Obrigada a todos pela força, como de costume.
Não foi o Pudim (coelho), foi o Jamaica, o porquinho.Adotei-o com quase 3 anos, e fez 5 em Maio.
Mas sim, espero que esteja com o Cuscalhito, o Zeus, o Tótó e todos os outros.
Quando um animal parte, na nossa casa, é sempre complicado.Eles já são crescidos, mas sofrem na mesma.
Nessa manhã, fiz tudo sózinha.Normalmente os meus animais morrem-me nas mãos. É muito doloroso, mas por outro lado sinto que é o mínimo que lhes devo, não morrerem sózinhos.
E quando vi o Jamaica tão debilitado (saltando os detalhes), tive que o levar.
Ainda tive a esperança infantil de que o pudesse trazer de volta.
Mas para casa apenas voltei com a transportadora vazia...
Ao regressar a casa os meus filhos deparam-se assim com a notícia.
E já que recordo esse dia... eu estava descontroladamente inconsolável mesmo.
Pôs-se-me uma enxaqueca das valentes, e tive mesmo que me ir deitar.
Os meus cães foram logo comigo, candelabro de um lado, candelabro de outro.
Quanto mais aflita me viam, mais em cima de mim se punham!Eu desesperada com a dor, não tolerava luz ou som, eles pulavam para cima da cama e para o chão.O chinelar daquelas patinhas no soalho que é música para os meus ouvidos, mais pareciam marteladas na minha cabeça!
Tive que (pela primeira vez

) os expulsar do quarto!
Qual quê? O Max não saía da porta a...chorar!!!E arranhava!
Aliás, desde esse dia não posso ir nem à casa de banho e fechar a porta
Bem, cheguei a pensar que tinha chegado a minha hora de bater a bota.Sempre ouvi dizer que os cães pressentem estas coisas, e eles estavam completamente loucos!
E por falar em loucura, a minha Anny também me deixou num belo embaraço há dias.
Estava a falar com um casal ao portão, que tinham duas crianças de 10 e 6 anos.
Os miúdos entraram e cada um agarrou-se a um cão.Deitaram-se no chão e começaram a lambuzar-se nos cães.
Entretanto os pais começam a chamar para ir embora, e os garotos não largavam os respetivos cães.
Ao fim de várias tentativas, o pai já mostrava sinais de alguma impaciência, e eu só tive tempo de dizer em jeito de brincadeira:"Não maltratem as crianças, que os cães atiram-se!"
Nisto, o sr baixa-se e estica a mão para agarrar no braço do miúdo pequeno que estava agarrado à minha princesa.
Só ouvi um sonoro nhác! acompanhado de uma espécie de ronc!
Se o homem não tivesse encolhido o braço tão depressa, não sei o que teria acontecido!
Não sei se consegui descrever bem a cena, porque eu mesma não teria acreditado se não visse.
Até fiquei embaraçada, porque é claro que disse aquilo a brincar!A Anny jamais seria capaz de morder
Mas o homem foi convencido de que os meus cães eram umas feras.
O que me fez recordar que, quando chegou à nossa casa, a Anny demonstrava ter alguma aversão a crianças pequenas.
E agora prontificava-se a defender uma que tinha acabado de conhecer, do próprio pai!!
Está tudo doido cá em casa!
Quanto ao Max, não me quero pronunciar, sem antes postar a prova em forma de foto.
A minha máquina fotográfica está tão lastimavel que agora a bateria só trabalha na hora em que é carregada.
Logo que possivel verão de que falo
