Pronto, então agora, depois de uma omeleta e de ter estado a limpar os meninos das ervinhas que tinham agarradas ao pêlo e de lhes dar o desparasitante interno, cá vão as notícias.
Hoje nem éramos para ir tentar apanhar os bebés, porque um dos elementos tinha um compromisso, mas depois as coisas lá acabaram por se proporcionar.
E conseguimos, com um camaroeiro e o mais possível de surpresa, apanhar os três bebés restantes (da outra tricolor e do outro pretinho, nem rasto

): um amarelinho, uma tricolor e um pretinho. Se do primeiro e do segundo é, em princípio, fácil adivinhar o sexo, em relação ao bebé pretinho não me pronuncio

.
Quem ficou felicíssima foi a Cuore, que fez o papel de uma anfitriã perfeita. Entrava e saía na transportadora onde estavam os irmãos e o primo, como quem diz "Venham daí, não tenham medo que isto aqui é fixe". Como eles não saíam, lá tive eu de os tirar.
O pretinho, o mais saído da casca, alinhou na brincadeira com a Cuore, que andava de ladecos a provocá-lo. E vai de qual de baixo, qual de cima. Só visto.
Agora estive a tirar-lhes a maior das palhinhas que tinham metidas no pêlo e a dar-lhes o desparasitante interno. O pretinho é, para já, sem dúvida o mais dado dos três. Depois meti-os todos na caminha e a Cuore encarregou-se, qual mãe de família, de fazer o
grooming dos manos, lambendo-os afanosamente.

É uma fora-de-série, esta Cuore, faz-me lembrar muito a Aida. No meio das lambidelas, claro, ia afinfando o pretinho.

Este, apesar de muito vivaço, é o que tem os olhinhos em pior estado, e não sei se estará constipadito.
Bem, mas dirão vocês, tanta "cumbersa" e fotos que é bom, nada!
Mas vão ter de esperar ainda mais um bocadinho, que com a sessão fotográfica de hoje de manhã com a Cuore, que também ainda não passei para aqui, e agora esta última com a pirralhice reunida, a bateria acabou. Já está a carregar e, se conseguir, ainda cá ponho algumas fotos antes de ir à deita.
Obrigada a todas pelo interesse nos garotos!
P. S.: Ah, ainda tentámos apanhar pelo menos uma das mamãs com a armadilha que tínhamos, mas quem caiu nela foi um macho preto, possivelmente pai dos pretinhos, que já fui deixar na clínica para castrar. É um gatarrão, mas tão escalavrado das lutas, coitadinho, com umas cicatrizes antigas e outras que se vê que são recentes. Enfim, é a bela vida dos animais de rua...

«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke