URGENTE! Marley, Labrador (5 meses) PRECISA de FAT!

Este fórum é dedicado a animais cujos apelos de adopção tiveram um desfecho feliz.
nadea
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domingo jul 20, 2008 1:45 pm

Foi isso mesmo que eu achei Taro.. e pensei também nessa hipótese.. se o Dr. não o deixaria lá ficar até ao próximo sábado.. eram só mesmo mais uns diazinhos.. e poderia ser até que alguém que fosse para esses lados pudesse levar o Marley entretanto.. há muitas pessoas a irem de férias neste momento.. há que ter esperança.. e a luzinha ao fundo do túnel para este menino parece que já se vê :) e Ana, a Sra parece-me sufecientemente de confiança para até te vir a deixar ires lá ver o menino de vez enquando.. sei que é um pouco longe.. mas com força de vontade tudo se consegue!! força!! :wink:
AnaSofiaPets
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domingo jul 20, 2008 3:41 pm

Conseguir boleia era óptimo

Vou ver no site deboleia

Se alguém me puder ajudar a pesquizar, agradecia muito
AnaSofiaPets
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domingo jul 20, 2008 4:38 pm

O doutor ligou-me agora mesmo :(

O Marley tem mesmo que sair amanhã

Ele diz que o Marley passa a noite a ganir e que já teve problemas com os vizinhos

Tenho mesmo que o tirar de lá na segunda-feira de manhã

Outro problema: não tenho boleia :?

Ninguém sabe de uma clínica que o possa internar até sábado, ou então boleia para Lousã para amanhã?
nadea
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domingo jul 20, 2008 4:48 pm

Gostava de ajudar Ana, mas nao conheço nenhuma perto que tenha a possibilidade de internamento. Tenho andando de volta das boleias e nao encontro nenhuma para esses lados.. ai aiiii uma forcinha para o Marley vá lá!!
Taro
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domingo jul 20, 2008 4:58 pm

pauladoro Escreveu:No entanto, fiquei sem perceber se o Marley tem parvovirose ou não :roll: até porque o tratamento que recebeu parece-me a mim muito simples... isto porque os meninos que tive com parvovirose ficaram internados, com um tratamento à base de injecções, sendo umas das doenças com um dos tratamentos mais caros (a conta no veterinário ascendeu aos 500 euros só para terem uma ideia), após o qual o único que sobreviveu ficou a tomar medicação para esta mesma doença durante um determinado tempo. Foi posto posteriormente de quarentena apos ter terminado todo o tratamento por forma a não haver risco de contágio a outros animais.
Para ser franca também fiquei com dúvidas pois a Parvovirose não é mesmo para brincar, a incidência de mortalidade é alta, o tratamento é muito prolongado e intensivo, e por aí fora.
Vocês têm mesmo a certeza que é parvovirose? Pergunto isto pois se não for, a situação poderia ser bem menos complicada.

A ser só vejo alternativa em colocá-lo em hospital vet ou clínica
AnaSofiaPets
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domingo jul 20, 2008 9:22 pm

Já tenho quem fique com o Marley, durante esta semana :D
Uma rapariga de Lisboa que o vai buscar amanhã

Gostava que alguém me desse boleia, mas enfim, se não houver boleia vou fazer os possíveis para ir sozinha :wink:
Taro
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domingo jul 20, 2008 10:38 pm

Bendita FAT !
nadea
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segunda jul 21, 2008 12:56 am

Ainda bem Ana!! fico mesmo muito feliz por ele.. acabaste por decidir que ele há de ficar depois com aquela senhora da Lousã foi?? o importante é que se consiga que ele arranje uma casinha mesmo rapidinho onde possa ser muito feliz!! Se já tivesse totalmente de férias ajudava-te e leváva mo lá amanha.. desculpa. Se precisares de ajuda no sentido de te dar dicas do sitio ou que transportes apanhares diz que tento ajudar como poder.. força Marleyzinho!! está quase..
carlotaa
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segunda jul 21, 2008 10:01 am

Upa meu anjo!
antigona
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segunda jul 21, 2008 10:50 am

PARVOVIROSE

No fim do ano de 1978, uma nova doença viral de cães, caracterizada por diarréia hemorrágica severa e vômitos, foi reconhecida.

A doença causada por um parvovírus manifesta-se de duas formas, que são a forma entérica e a forma miocárdica. A forma entérica é mais freqüentemente reconhecida, por mostrar sinais evidentes. A forma miocárdica é geralmente diagnosticada no post-mortem, pois a maioria dos animais morre subitamente sem mostrar sinais clínicos.

Onde a doença se originou e por que ela apareceu subitamente e quase que espontaneamente em várias partes do mundo ao mesmo tempo não é sabido. Tem sido sugerido que, devido à semelhança antigênica com o vírus da panleucopenia felina, o vírus da parvovirose canina seja um mutante de uma linhagem de campo do vírus felino.

Patogênese

As fezes contaminadas são a fonte primária de infecção da parvovirose canina. Após a exposição oral, o vírus se localiza e infecta os linfonodos regionais da faringe e tonsilas (amígdalas). A partir desse evento o vírus ganha a corrente circulatória (fase de viremia) e invade vários tecidos, incluindo o timo, o baço, os linfonodos, a medula óssea, os pulmões, o miocárdio e finalmente o jejuno distal e o íleo, onde ele continua a se replicar. A replicação causa a necrose das criptas do epitélio do intestino delgado, com eventual destruição das vilosidades. O vírus também pode causar lesões em outros órgãos que invade, contribuindo para múltiplos sintomas como linfopenia (medula óssea), miocardite (coração) e sinais respiratórios (faringe).

O parvovírus tem sido isolado de conteúdo intestinal e fezes de cães afetados. O mesmo vírus causa as duas formas da doença. O vírus somente se multiplica em tecidos em rápido crescimento.

Até cerca de quatro semanas de idade, o crescimento do epitélio intestinal é muito lento, se comparado com o tecido do coração, mas à medida que o cão envelhece (acima de 5 semanas de idade) a infecção se estabelece no intestino, levando à enterite.

Como mencionamos acima, alterações no músculo cardíaco em infecções subclínicas podem predispor ao aparecimento de doenças cardíacas quando o animal tiver mais idade.

Forma Entérica

A doença normalmente se apresenta como um episódio gastroentérico severo, altamente contagioso e às vezes hemorrágico em filhotes (com mais de 3 semanas de idade). Os animais afetados apresentam inicialmente vômitos profusos para depois desenvolver uma diarréia severa. Em muitos casos, os animais afetados podem se desidratar rapidamente e morrer 24 ou 48 horas após o aparecimento dos sintomas.

Os sinais clínicos geralmente aparecem de 2 a 4 dias após a exposição inicial (infecção). No começo do curso da doença (de 1 a 3 dias após a infecção), ocorre uma profunda viremia antes do aparecimento da gastroenterite, e a temperatura do animal pode estar bem alta. É durante a fase virêmica que uma profunda leucopenia, especialmente linfopenia, pode ser observada.

A leucopenia se transforma rapidamente em leucocitose devido a infecção secundária por bactérias, à medida que os sinais clínicos se tornam mais evidentes. Durante a fase clínica da doença (do 4º ao 10º dia após a infecção), grandes quantidades de vírus são eliminadas nas fezes. A fase de eliminação do vírus não é muito longa e dura de 10 a 14 dias.

Animais com eliminação crônica não têm sido encontrados. A medida que a doença evolui, a temperatura geralmente volta ao normal, antes de se tornar subnormal, quando então o animal morre por choque. Durante a fase de recuperação, os sinais clínicos regridem rapidamente dentro de 5 a 10 dias depois de seu aparecimento. É possível que cães recuperados possam apresentar a forma miocárdica em uma idade mais avançada, devido às lesões iniciais causadas no músculo cardíaco. No exame histopatológico dessa enfermidade, encontramos alterações muito semelhantes àquelas encontradas na panleucopenia felina. O exame post-mortem revela lesões no trato gastrointestinal que são morfologicamente idênticas àquelas vistas na panleucopenia felina.

Forma Miocárdica

A doença se apresenta como uma miocardite em filhotes afetados (de 3 a 8 semanas) e raramente em cães adultos. Cães que se recuperam de forma entérica podem ser afetados mais tarde, durante a vida, pela forma miocárdica. Isso também pode ocorrer em cães que apresentaram uma doença subclínica. Em casos típicos, filhotes aparentemente sadios morrem subitamente ou minutos após um período de angústia. Os filhotes aparentemente sucumbem de edema pulmonar, atribuído a falha cardíaca. Nos cães que são afetados mas não sucumbem imediatamente, nota-se ao exame radiográfico uma cardiomegalia. Os sinais clínicos são devidos a ataque do miocárdio pelo vírus e subseqüente degeneração e inflamação do músculo cardíaco. É possível que a miocardite em filhotes resulte de infecção neonatal ou intrauterina do feto.

Diagnóstico

As alterações hispatológicas em cães infectados, apesar de serem características, só podem ser usadas para confirmação post-mortem. O exame ao microscópio eletrônico de extratos fecais é diagnosticamente confiável. O exame de imunofluorescência direta em esfregaços de intestino e o isolamento do vírus também têm sido empregados. A sorologia, empregando os métodos de inibição da hemoaglutinação (HI) e soroneutralização (SN) podem ser usados mas, por si só, não são conclusivos, pois os títulos de HI e SN podem ser elevados pela vacinação em adição à exposição natural. Somente a detecção do vírus nas fezes e/ou a demonstração de anticorpos IgM no soro confirmam positivamente a infecção aguda.

Inativação do Vírus

O parvovírus é muito resistente às intempéries do meio ambiente. Uma vez que o local esteja contaminado, fica muito difícil eliminar o vírus. Acredita-se que o vírus possa sobreviver por mais de seis meses em condições normais de temperatura e umidade no meio ambiente. A maneira mais eficiente de desinfecção é o uso de formalina a 1% ou de hipoclorito de sódio a 5,25% diluído na proporção de 1:30 em água. Deve-se minimizar o contato do animal susceptível com cães afetados e suas fezes.

Profilaxia da Parvovirose Canina

A única maneira para se controlar a parvovirose canina é por meio de um programa de imunização eficiente. As vacinas não devem proteger somente o indivíduo, mas também a população, evitando a eliminação de vírus quando o animal sofre uma exposição ao vírus de campo. Desde que seja provável que o parvovirus canino continue a circular na população indefinidamente, a imunização contra a parvovirose deve ser incluída no programa rotineiro de vacinação.

Antes de comentarmos o esquema de vacinação, devemos ressaltar o papel dos anticorpos maternos na proteção dos filhotes e sua influência sobre a vacinação. Os níveis de anticorpos maternos (adquiridos pelo colostro) nos filhotes variam de acordo com os níveis de anticorpos encontrados na cadela. Quanto mais alto for o título de anticorpos da cadela, mais altos serão os títulos encontrados nos filhotes e, portanto, mais duradoura será a imunidade passiva. No entanto, como o nível da cadela pode ser variável, a duração da imunidade passiva também será variável. Têm se encontrado filhotes que com 6 semanas de idade já não apresentam títulos detectáveis, e filhotes que mantiveram títulos até a 18ª semana de idade. Se o animal for vacinado e ainda apresentar títulos de anticorpos, esses vão inutilizar a vacina. Assim, para se ter a certeza de uma eficiente imunização em filhotes, deve-se dar a primeira dose entre 6 e 8 semanas de idade, a segunda entre 10 e 12 semanas e a terceira entre 16 e 18 semanas de idade. A revacinação deve ser anual. Para assegurar uma boa imunidade aos filhotes, deve-se vacinar as cadelas antes da cobertura. Não se deve vacinar cadelas prenhes, apesar de não existirem evidências de interferência sobre o desenvolvimento normal do feto.

AnaSofiaPets
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segunda jul 21, 2008 11:48 pm

Obrigada Vânia


Estou mesmo chateada, mesmo chateada!

A rapariga que ia ficar o Marley esta semana, teve um imprevisto e só fica até quarta! Mas que sorte...

Só espero que seja mesmo adoptado no sábado, e bem adoptado!

Com o Simba passa-se o mesmo, tinha FAT no Porto, e agora mesmo acabaram de dizer que já não podem! O Simba acaba por ter que voltar para o canil :(

Mas quando é que estes meninos têm descanso? :cry:

Já recebi a conta do tratamento do Marley, são 120 euros.

Agradeço muito a quem puder contribuir, eu vou juntar a minha parte.
carlotaa
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terça jul 22, 2008 8:57 am

:cry: É sinal que não eram os donos indicados para os nossos meninos!

Pensamento positivo...eles vão ser muito bem entregues!
FABIANAA
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terça jul 22, 2008 9:46 am

bom dia pessoal estive a ler o topico a ana tem um coração enorme maior que o mundo ele é lindo e merece-se ser muito feliz e ana so de ele se ver que é pessoa que o estime muito ele não merece sofrer mais eles são muitos intelegentes ele ficara grato por a ana ter salvo ele :cry: o bebe lindo tu mereces tudo de bom pra ti não mereces sofrer mais por favor alguem que o salve um doninho com um coração igual ou ainda maior que a ana para ele ter um carinho muitooooooooooooo grande muitos parabens para a ana em especial por ter salvo a vida deste menino lindo e as outras pessoas que ajudarem em tudo em que puderem vaõ dado noticias desse menino :wink: :D :)
Lequinhas
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quarta jul 23, 2008 6:03 pm

Não quero ser desmancha prazeres, mas acho que não leram bem o que é a parvovirose. De certeza que é isso que o cão tem/teve? Atenção que têm que informar quem vai ficar com o cão ou esteve em contacto com ele e que tenha outros animais do grande risco de contágio. Até mesmo a Ana que tem outro cão tem que se desinfectar muito bem e as roupas também! As viaturas onde o animal foi transportado, isso tudo. Atenção à gravidade da doença.
Fico mesmo muito contente que essa doçura tenha resistido e lutado pela vida, mas o ideal mesmo era ele ficar isolado por mais uns tempos até estar totalmente curado.

Boa sorte :wink:
nadea
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sexta jul 25, 2008 9:51 pm

Marleyzinho já estás melhorzito?? como correu com as possiveis FAT's?? já merece um cantinho este bébézao.. força pequenino!! :wink:
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