Ainda a propósito da situação do Milky inicialmente não poder ficar comigo, devido às alergias e dificuldades respiratórias da Joana, gostaria só de deixar o meu testemunho. Pode ser que sirva de exemplo para alguém.
Lembro-me de ter dito à vitorina que ia tentar "aguentá-lo" em casa até arranjarmos um dono para ele. A minha mãe não podia ficar com ele por ter 6 gatinhos e o Milky ser Felv+.
O Milky na minha casa implicou muitas alterações, muitas mesmo! A Joana começou a tomar anti-histamínico e ainda lhe fiz aerossóis uns tempos quando estava mais atacada da tosse

Entretanto tive de comprar um aspirador a água com filtro heppa. A casa passou a ser aspirada todos os dias. O quarto da Joana começou a ser passado a pente fino com panos húmidos...
Entretanto, fui diminuindo gradualmente a dose do anti-histamínico. Há 1 mês que não toma nada, não tosse, não tem faltas de ar.
Continuo a aspirar a casa, mas já é só dia sim dia não. O quarto dela já é só limpo semanalmente. Estou convencida que o próprio Milky serviu de vacina.
Gostava de pensar que mais pessoas que se vejam na situação de ter pessoas alérgicas na família (principalmente ao pêlo dos gatos, existe alergia à saliva também), não desistam à primeira. É possível reverter a situação... ou pelo menos tentar! Nem toda a gente tem possibilidades de comprar um aspirador XPTO (o meu ainda está a ser pago às prestações). Há também casos em que não há volta a dar e o animal tem mesmo que sair

Mas para mim era impensável, deixar ir o Milky sem tentar.
A minha própria filha chorava... tentava esconder a tosse, abafafa-a nas almofadas para eu não ouvir. Agarrava-se ao Milky e dizia: "ele não pode sair daqui mamã!". O que é certo é que acabou mesmo por ficar!!!