domingo jan 24, 2010 12:48 pm
Ontem fui visitar o Juquinha. Estou de tal maneira apaixonada por este cão que até parece que as emoções me bloqueiam: quero falar dele como deve ser e não consigo...
Lá estava ele na sua vivenda. A felicidade ao ver-nos foi enorme. Quando entrámos, houve a costumeira sessão de corrida de um lado para o outro. Quando acabou de extravasar a alegria que sentia por estarmos ali, deitou-se uma série de vezes de barriga para o ar, com as patinhas dianteiras dobradas, a cabecinha de lado e os olhinhos fechados, a saborear as festinhas... Não liga a ossos nem a biscoitos nem a brinquedos, só quer mesmo é companhia e mimos.
Depois, tal como da outra vez, foi passear para o meio das meninas que andavam à solta, primeiro com trela e depois sem, por se portar tão bem. Nunca se afasta demasiado e vem quando o chamamos.
A seguir o Juca foi para a sua casinha, para se poderem soltar outros machos, e ali ficou na companhia da "avó" enquanto eu ia visitar outros meninos. Diz a minha mãe que chorava cada vez que me via passar perto da casa e eu não entrava... Depois lá estive mais um grande bocado com ele. A paixão é recíproca.
Está lindo, gordinho, com o pêlo muito bonito e sedoso. E as feridinhas no focinho estão sequinhas, quase a sarar. Se tudo correr conforme planeado, vai ser castrado e chipado em breve.
Para terminar a visita, que foi de horas, o Juquinha e a sua destravada companheira Xiquinha receberam no seu chalé uma nova residente: a doce e meiga Estrelita. Pareceu-nos que se davam bem e lá ficaram entretidos uns com os outros -- o que foi bom, porque a hora da despedida é sempre triste para nós e para eles.
Quando cheguei a casa estava tão cansada que nem conseguia pensar... Tirando a tristeza que sempre fica nos dias a seguir à visita, pelos que visitamos e pelos outros, para mim e para a minha mãe foi um dia muito bem passado, para o que contribuiu a tão agradável companhia da Tiabela e da Arguida. E resta a consolação de ver que o Juca, tal como os outros, está tão bem instalado e tratado. Ali só faltam os donos...
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke