Quase desde sempre que dei animais para adopção e mais dedicada, nos últimos Anos, á doação de felinos. Posso dizer-lhe que o felino é um animal com um caracter forte mas ao mesmo tempo tremendamente fragil, psicologicamente, aquando de um "abandono", acarretando risco de depressão e, ou, alteração comportamental. O felino NÃO É UM CANÍDEO! Posto isto, muitas das vezes, a única solução passa por ter que tomar medicação por algum tempo até ajustar o seu comportamento ao novo "habitat".Argay Escreveu:Bom dia e boas festas
As minhas desculpas pela intrusão no tópico mas deixo algumas considerações em relação ao gato.
Esqueçam a terapeuta e não o encham de anti-depressivos. Esta opinião vale o que vale, mas acredito nela. É muito fino o gatinho andar na terapeuta mas é desnecessário.
O que o gato precisa é de uma dona idosa, só, que o faça sentir a vida anterior.
Se mesmo assim apresentar um comportamento, chamemos, imprevisivel, há que ponderar se a antiga dona ía mesmo para casa da filha ou já estava farta de ser agredida pelo gato.
Merece uma 2a oportunidade? Merece sim, sem a menor dúvida, mas tem que fazer por isso e até agora não fez. Até agora o gato só causou problemas a toda a gente.
Apelem a uma dona idosa sem animais e vigilância apertada porque, e sim sueska, há gatos que mordem e atacam, há bichanos do inferno.
Esta opinião é pessoal e intransmissivel, ficando a vosso cargo fazerem o que acharem melhor.
Boa sorte para todos.
Editei, porque este o gato 2 dias sem tomar os remédios?
Dei um gato laranja, enorme, lindo como o Sol, mas assim que se viu enjaulado numa Clínica para castração e tratamento a uma pata, tratamentos estes ainda antes de ser doado, virou "fera". Ora, eu sabia, pois lidava com ele diáriamente, que ele era um doce de gato e não estava a gostar daquela alteração... Pois é, como paga, numa das vezes que o visitei na Clínica e que nessa altura já andava dentro duma das salas, solto, levei como paga, uma enorme ferradela, pela qual andei a ser tratada mais de 2 meses. O gato tinha-se tornado "ocioso" e a piorar dia para dia. A ÚNICA forma dele regressar ao que era anteriormente, um doce de gato, foi mesmo ter ficado na a Dra Carla Guerra, internado, por 2 meses, a fazer tratamento á sua alteração comportamental. Atesto que esse gato acabou por ser adoptado e a adoptante ainda lhe continuou o tratamento por mais 1 Mês. A partir daí, regressou ao gato que se pretendia...!
Portanto, fazer um tratamento adequado, o menos invasivo possível, não é "encharcar um animal de anti-depressivos" e por vezes é a única safa do animal!
Leo