VyVy & Co.
Meu caro Ernesto,
Ispero que 'tejas bem de ssaúde assim como todos os teus aí em caza.
Vou deixar-me de falascrevêr em estrangeiro de fora, sim, purque me dá muinto trabalho e a minha bipata está sempre a resmungar, pois é ela quem dedilha as tequelas do competidor, disculpa, do complicador, e não precebe muito beim a minha lêtra. É cas minhas unhas já não tocam guiitarrra nenhuma, cuanto mais dactilografare, ou digitare, ou là u quèquesiuza...
Tem esta por fim isclaresser-te de que não á imbomdêros na Çibèria, nãssenhora, iço è coiza là das Afrikas. E plo caminho que lebamos, em bereve terêmos tambéim imbondêros no All Garve, a fazer concurrencia ós midronheiros e a aquélas árvens que dão umas vajens douces e que não malembro agora o nome. E tambéim ao golfo, aquele jôgo muita idiota em que andam 1 data de çenhôres beim vestidos e milhor calssados a espancare bólas bebés ós boraquinhus par'as meterem em boracos com bandeirolas. E como andare muito lhes faz male ós calus, metemsse nuns carrinhos muinto pipas cos carregão a êles e ós seus takos. Disem questes tacos custam cada 1 o ordenado de 1 ano de uma senhôra da limpeza, mas cuanto a içço, não sei nada, pois vivo à custa da minha bipata que dis que m'adora muinto.
Agóra boumimbóra, que tenho o franguinho com arrôz já frio.
Inté mais ler.
Rita Kabrita
Ispero que 'tejas bem de ssaúde assim como todos os teus aí em caza.
Vou deixar-me de falascrevêr em estrangeiro de fora, sim, purque me dá muinto trabalho e a minha bipata está sempre a resmungar, pois é ela quem dedilha as tequelas do competidor, disculpa, do complicador, e não precebe muito beim a minha lêtra. É cas minhas unhas já não tocam guiitarrra nenhuma, cuanto mais dactilografare, ou digitare, ou là u quèquesiuza...
Tem esta por fim isclaresser-te de que não á imbomdêros na Çibèria, nãssenhora, iço è coiza là das Afrikas. E plo caminho que lebamos, em bereve terêmos tambéim imbondêros no All Garve, a fazer concurrencia ós midronheiros e a aquélas árvens que dão umas vajens douces e que não malembro agora o nome. E tambéim ao golfo, aquele jôgo muita idiota em que andam 1 data de çenhôres beim vestidos e milhor calssados a espancare bólas bebés ós boraquinhus par'as meterem em boracos com bandeirolas. E como andare muito lhes faz male ós calus, metemsse nuns carrinhos muinto pipas cos carregão a êles e ós seus takos. Disem questes tacos custam cada 1 o ordenado de 1 ano de uma senhôra da limpeza, mas cuanto a içço, não sei nada, pois vivo à custa da minha bipata que dis que m'adora muinto.
Agóra boumimbóra, que tenho o franguinho com arrôz já frio.
Inté mais ler.
Rita Kabrita
<p>Olá, eu sou a... Floripes.
</p>
<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>

<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
Estimada Rita Key,
Vives à custa da tua Bipata? E achas bem? Já não bastam os parasitas que por aí andam, piores do que sanguessugas, e que não só pagamos com língua de palmo, como até gostamos?
Vê lá mazé se começas a dar o corpo ao manifesto e a fazer algo em prol (e não em prole, que este país não é para cachorros e ademais já tens idade para ter juízo) da já mencionada Bipata. Olha, nem que seja escrever um livro sobre ti mesma. Cá a minha (Bipata) diz que se lhe desse para tal, escrevia um calhamaço em 50 volumes, de pôr Enciclopédia Britânica pálida de inveja e de raiva. Mas, para já, está mais dedicada a outras lides.
Diz-me lá, foste ontem ao PD com a tua Bipata? E trouxeste muitas coisas (in)úteis e (des)necessárias por metade do preço ou ficaste-te pelo franguinho para a tua ceia?
Fico ansioso por notícias, que isto hoje, por aqui, anda muito monótono à cause de la pluie.
Moi qui t'adore mas não troppo, para não desperdiçar afecto, já que tenho aqui muitos por quem o distribuir, e não está em promoção, porque não é coisa que se abandalhe,
Ernesto Pee (de perna alçada para onde calhe)
Vives à custa da tua Bipata? E achas bem? Já não bastam os parasitas que por aí andam, piores do que sanguessugas, e que não só pagamos com língua de palmo, como até gostamos?
Vê lá mazé se começas a dar o corpo ao manifesto e a fazer algo em prol (e não em prole, que este país não é para cachorros e ademais já tens idade para ter juízo) da já mencionada Bipata. Olha, nem que seja escrever um livro sobre ti mesma. Cá a minha (Bipata) diz que se lhe desse para tal, escrevia um calhamaço em 50 volumes, de pôr Enciclopédia Britânica pálida de inveja e de raiva. Mas, para já, está mais dedicada a outras lides.
Diz-me lá, foste ontem ao PD com a tua Bipata? E trouxeste muitas coisas (in)úteis e (des)necessárias por metade do preço ou ficaste-te pelo franguinho para a tua ceia?
Fico ansioso por notícias, que isto hoje, por aqui, anda muito monótono à cause de la pluie.
Moi qui t'adore mas não troppo, para não desperdiçar afecto, já que tenho aqui muitos por quem o distribuir, e não está em promoção, porque não é coisa que se abandalhe,
Ernesto Pee (de perna alçada para onde calhe)
<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
Mê caro Arnesto,
Istimo que tejas bem, que por cá nada há a registrar, nem xuva nem axaques.
Iscrevo sò pra te dezer que nao senhôr, nao foumos ás pormussões dos cem aérios do PD purque por agóra, cá por caza é sò sem aérios. E a minha Bipata tamém diz qu'o PD ká da terra está tao carèka com'a minha cauda e a carteira dela. Seria difissil encãotrar cem aérios de cumida, a nao ser muçes Alça, moulho de tumáte e umas cascas de amêjoa.
Tamém nao fomos á maniff do 1 de Máio e tivemos pêna, mas no PD nao inqueluiam bilhêtes d'auto carro nos aérios, pois o k êles queriam e purjetáram lá pelas Ólandas e Pulónias por aonde andam a fazer a (di)gestão entre essas mercearias e os nossos aérios era mêsmo que nao fossemos ó primerodemaio, ouvi na radio.
I pronto, nao tenho mais que konte. Aki tamém xove e faz sol nos interválos de xover. Inda beim que nao nos deu nenhum turnado como na lagôa da albufeira senao estavamos de caldo enturnado.
Passa beim, caro Arnesto, e vê lá para onde alssas a páta. Comprimentos à malta aí de kaza, menos à descaráda da Vyvy.
Tua
Rita K.
Istimo que tejas bem, que por cá nada há a registrar, nem xuva nem axaques.
Iscrevo sò pra te dezer que nao senhôr, nao foumos ás pormussões dos cem aérios do PD purque por agóra, cá por caza é sò sem aérios. E a minha Bipata tamém diz qu'o PD ká da terra está tao carèka com'a minha cauda e a carteira dela. Seria difissil encãotrar cem aérios de cumida, a nao ser muçes Alça, moulho de tumáte e umas cascas de amêjoa.
Tamém nao fomos á maniff do 1 de Máio e tivemos pêna, mas no PD nao inqueluiam bilhêtes d'auto carro nos aérios, pois o k êles queriam e purjetáram lá pelas Ólandas e Pulónias por aonde andam a fazer a (di)gestão entre essas mercearias e os nossos aérios era mêsmo que nao fossemos ó primerodemaio, ouvi na radio.
I pronto, nao tenho mais que konte. Aki tamém xove e faz sol nos interválos de xover. Inda beim que nao nos deu nenhum turnado como na lagôa da albufeira senao estavamos de caldo enturnado.
Passa beim, caro Arnesto, e vê lá para onde alssas a páta. Comprimentos à malta aí de kaza, menos à descaráda da Vyvy.
Tua
Rita K.
<p>Olá, eu sou a... Floripes.
</p>
<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>

<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
Meu caro Ernesto, mê ganda baldas, quand'é que me arrespondes?
Já ouvi por'í uns zunzuns que metiam limões, mas se calhar falavam era de um Limoeiro: será?
E 'inda tens orelhas, rabo e tintinzes? Estou priócupada que não dá nutíssicias, vê lá se te despaxas.
Tua de sempre
Rita K.
Já ouvi por'í uns zunzuns que metiam limões, mas se calhar falavam era de um Limoeiro: será?
E 'inda tens orelhas, rabo e tintinzes? Estou priócupada que não dá nutíssicias, vê lá se te despaxas.
Tua de sempre
Rita K.
<p>Olá, eu sou a... Floripes.
</p>
<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>

<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
Crida Ritokas K.
Tás boa? Tu nem queiras assaber o que puraqui se tem paçádo. A Vovó hoje xeira a peiche podre que trezanda. Nem çe póde estáre ao pé dela. I num é çó ela. A VyVy, a Daisy, a Toininha, o Velhadas Dominó (êce táva xeio de hóriços, mas a Vovózinha já lhos tirou) inté fediam. E não há limõeses que lhe iliminem o cheirete.
Eu não xeiro mále, pruque fui munto bonzinho e num me meti em quavalarias haltas.
Mas péra haí que já te conto c'a história é açaz compeliquada e tem que çer esqrita qom todos os héffes e hérres.
A Vovó diz que çó lhe çaem é duques.
Os duques tamém xeiram a peiche podre?
Chochinhos repeniquados e inté já.
Ernesto (A Importância de Se Chamar)
Tás boa? Tu nem queiras assaber o que puraqui se tem paçádo. A Vovó hoje xeira a peiche podre que trezanda. Nem çe póde estáre ao pé dela. I num é çó ela. A VyVy, a Daisy, a Toininha, o Velhadas Dominó (êce táva xeio de hóriços, mas a Vovózinha já lhos tirou) inté fediam. E não há limõeses que lhe iliminem o cheirete.
Eu não xeiro mále, pruque fui munto bonzinho e num me meti em quavalarias haltas.
Mas péra haí que já te conto c'a história é açaz compeliquada e tem que çer esqrita qom todos os héffes e hérres.
A Vovó diz que çó lhe çaem é duques.
Os duques tamém xeiram a peiche podre?
Chochinhos repeniquados e inté já.
Ernesto (A Importância de Se Chamar)
<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
A vida campestre, pode parecer muito bucólica, romântica e tranquila mas nem tudo o que parece é e, no que aos cães se refere, o campo oculta inúmeros perigos. Pelo menos nesta zona.
Comecei mal o dia. A Doris teve um ataque epiléptico durante as primeiras horas da madrugada e urinou-se. Fui obrigada a mudar a roupa da cama (ela dorme comigo exactamente para que eu dê por isso, caso ela tenha algum ataque) e a que tinha vestida, o que confirma o velho ditado que quem dorme com crianças – embora ela seja bem velha – acorda mijadinho. Escusado será dizer que já não preguei olho.
Faz hoje um mês que o Sansão morreu.
Por norma, não falo muito da morte dos meus cães. Do meu ponto de vista, a morte, tal como o nascimento, são coisas íntimas. Só um aparte para dar um exemplo: por muito moderno que seja e por muitas loas que se teçam à volta do assunto, eu nunca teria consentido que o meu marido assistisse, mesmo na sua qualidade de pai, a um parto meu. Acharia tal coisa uma intromissão na minha intimidade, uma devassa, por assim dizer, de um momento que só a mim diz respeito. A parteira e o médico não contam. São apenas profissionais.
Além do mais e para ser muito franca, detesto pieguices e não exponho, em demasia, os meus sentimentos, muito menos, virtualmente, e num qualquer fórum ou rede social internéticos.
Mas sem dúvida que o coração me cai aos pés com muita frequência e que é muito provável que, um dia destes, caia em definitivo.
O passamento do Sansão foi estúpido, inglório e indigno de um cão que transbordava dignidade.
Morreu com um objecto metálico alojado entre o estômago e o intestino, objecto que engoliu em altura incerta, no terreno aqui atrás da casa, já que ele praticamente não saía, presumivelmente cerca de três semanas antes de morrer ,e que demorou a ser detectado. Entre gastrites, úlceras e outras maleitas que lhe poderiam afectar o estômago, fomos todos induzidos em erro – eu e os veterinários - porque não nos passou pela cabeça que um animal, já com quase 13 anos, ingerisse tal coisa e , de facto, não era hábito dele apanhar porcarias do chão; cremos, portanto, que o referido objecto tinha agarrado algo de muito apelativo – peles de coelho, ou mesmo um coelho morto, por exemplo – e que estivesse relacionado com armadilhas ilegais. O objecto foi-lhe retirado através de cirurgia, mas ele estava fraco, o coração débil, a anestesia foi longa devido à endoscopia prévia que teve que fazer e, no dia seguinte, morreu. Sem que eu estivesse ao pé dele, que foi o que mais me custou.
……………….
Uma senhora aqui da vizinhança, que possui uma quinta, tinha uma cadelinha com 8 meses de idade, filha de uma outra, abandonada, e que ela acolheu. Esta última estava grávida, a senhora deixou-a ter os cachorros, em devido tempo deu-os para adopção, mas ficou com uma cadelinha. Para evitar mais “acidentes” já as tinha esterilizado e eram ambas lindamente tratadas, o que é raro por aqui.
Ontem, o meu marido ao passear três das nossa cadelas, passou pela vivenda da senhora e encontrou-a inconsolável, a chorar baba e ranho, porque a pequenina tinha morrido afogada num poço destapado, já fora da propriedade dela. Foi alertada pela cadela mãe, que lhe apareceu ao pé, em notória aflição. Era de noite, e a senhora e o marido, ambos com alguma idade, lá foram campos fora, de lanternas acesas, para darem com o triste espectáculo da cadelinha afogada.
……
Hoje cedo, o meu marido saiu para ir a Torres Vedras.
Depois de ele ter saído, fui tomar banho e arranjar-me para sair com a Vivi e a Liza. Antes disso, verifiquei as portas todas, tranquei a da cozinha, ambas as portas de saída, e a da despensa onde guardo as rações. Considerei que não valia a pena trancar a porta das traseiras, dado que não me ia demorar no duche e também porque a porta intermédia para a divisão que dava acesso à rua e ao terreno das traseiras estava fortemente escorada.
Já arranjada, aparece o carteiro que me bate à porta com uma carta registada. Destranquei a porta e saí com o maior dos cuidados por uma nesga, evitando que algum fugisse.
Estava a assinar o papelucho, olho para o lado, e oh!! grande espanto!!! Junto de mim estavam a Bárbara e a Timbuktu. Pensei que devia estar doida, com alucinações, uma vez que tinha a certeza que nenhuma tinha saído comigo. Meti-as para dentro, e sem me aperceber de mais nada, abri a carta registada para ver o que era. Mas senti que qualquer coisa não estava bem e fui ao pátio. E lá estava: a porta para as traseiras aberta, a escora da outra porta deitada abaixo, e o caminho para a liberdade escancarado e sem peias.
Fui a correr, cacei a pequena Alzira que já vinha de volta pela escada acima, chamei a Daisy que estava praticamente invisível no meio da erva altíssima, mas que obedeceu com prontidão, fechei tudo e fui à porta da frente, onde apanhei a Antónia que tb já vinha a caminho de casa.
Comecei a contar cães: faltava a inefável Vyvy, como era de esperar.
Mas, de repente, começo a contar melhor e aí é que o tal coração me cai aos pés: o Dominó não estava em casa. Fui, de novo, às traseiras, mas nem sinal do velho. Chamei, chamei e apercebi-me da inutilidade do chamamento: o Dominó está surdo. Agarrei numa trela, fui porta fora, dei a volta pela casa do lado e vou dar com o Dominó no fundo de uma pequena ravina, já desorientado e de costas para mim. Comecei a descer a ribanceira em risco de partir uma perna, mas a meio caminho ele virou-se, viu-me, veio na minha direcção, mas não conseguia subir o declive. Deitou-se, estafado. Meio de gatas, consegui enfiar-lhe a trela, de nylon, mas que tinha estrangulador acoplado e, a pouco e pouco , fui-o puxando. Quando já estava cá em cima, olho para o lado e estava a Vyvy, porquíssima, pegajosa, com os olhos estranhamente congestionados, um medonho cheiro a peixe podre. Peguei-lhe ao colo e com ela debaixo do braço e o outro pela trela, regressámos a penates. A Daisy e a Antónia, por sua vez, com o pêlo todo nhanhado, tresandavam igualmente a peixe podre. Passei um belo fim de manhã e uma boa parte da tarde a limpar cães nojentos, repugnantemente odoríferos, e a tirar, à tesourada, ouriços ao Dominó que, ainda por cima, opunha resistência, já que não gosta que lhe mexam nas patas, tendo sido precisos dois para lhe conseguir extrair todo o campo que trazia agarrado, mais as carraças e os carrapatos de brinde.
Não me perguntem no que é que elas se esfregaram. Não tenho a menor ideia, mas de certeza que não era nada de bom. E esperemos que não traga consequências sérias.
Bom fim de semana. Não é, de todo, impossível que na próxima semana haja mais. Dado o talento da VyVy para a abertura de portas é mais do que provável que um destes dias comece a dar à volta à chave.
Comecei mal o dia. A Doris teve um ataque epiléptico durante as primeiras horas da madrugada e urinou-se. Fui obrigada a mudar a roupa da cama (ela dorme comigo exactamente para que eu dê por isso, caso ela tenha algum ataque) e a que tinha vestida, o que confirma o velho ditado que quem dorme com crianças – embora ela seja bem velha – acorda mijadinho. Escusado será dizer que já não preguei olho.
Faz hoje um mês que o Sansão morreu.
Por norma, não falo muito da morte dos meus cães. Do meu ponto de vista, a morte, tal como o nascimento, são coisas íntimas. Só um aparte para dar um exemplo: por muito moderno que seja e por muitas loas que se teçam à volta do assunto, eu nunca teria consentido que o meu marido assistisse, mesmo na sua qualidade de pai, a um parto meu. Acharia tal coisa uma intromissão na minha intimidade, uma devassa, por assim dizer, de um momento que só a mim diz respeito. A parteira e o médico não contam. São apenas profissionais.
Além do mais e para ser muito franca, detesto pieguices e não exponho, em demasia, os meus sentimentos, muito menos, virtualmente, e num qualquer fórum ou rede social internéticos.
Mas sem dúvida que o coração me cai aos pés com muita frequência e que é muito provável que, um dia destes, caia em definitivo.
O passamento do Sansão foi estúpido, inglório e indigno de um cão que transbordava dignidade.
Morreu com um objecto metálico alojado entre o estômago e o intestino, objecto que engoliu em altura incerta, no terreno aqui atrás da casa, já que ele praticamente não saía, presumivelmente cerca de três semanas antes de morrer ,e que demorou a ser detectado. Entre gastrites, úlceras e outras maleitas que lhe poderiam afectar o estômago, fomos todos induzidos em erro – eu e os veterinários - porque não nos passou pela cabeça que um animal, já com quase 13 anos, ingerisse tal coisa e , de facto, não era hábito dele apanhar porcarias do chão; cremos, portanto, que o referido objecto tinha agarrado algo de muito apelativo – peles de coelho, ou mesmo um coelho morto, por exemplo – e que estivesse relacionado com armadilhas ilegais. O objecto foi-lhe retirado através de cirurgia, mas ele estava fraco, o coração débil, a anestesia foi longa devido à endoscopia prévia que teve que fazer e, no dia seguinte, morreu. Sem que eu estivesse ao pé dele, que foi o que mais me custou.
……………….
Uma senhora aqui da vizinhança, que possui uma quinta, tinha uma cadelinha com 8 meses de idade, filha de uma outra, abandonada, e que ela acolheu. Esta última estava grávida, a senhora deixou-a ter os cachorros, em devido tempo deu-os para adopção, mas ficou com uma cadelinha. Para evitar mais “acidentes” já as tinha esterilizado e eram ambas lindamente tratadas, o que é raro por aqui.
Ontem, o meu marido ao passear três das nossa cadelas, passou pela vivenda da senhora e encontrou-a inconsolável, a chorar baba e ranho, porque a pequenina tinha morrido afogada num poço destapado, já fora da propriedade dela. Foi alertada pela cadela mãe, que lhe apareceu ao pé, em notória aflição. Era de noite, e a senhora e o marido, ambos com alguma idade, lá foram campos fora, de lanternas acesas, para darem com o triste espectáculo da cadelinha afogada.
……
Hoje cedo, o meu marido saiu para ir a Torres Vedras.
Depois de ele ter saído, fui tomar banho e arranjar-me para sair com a Vivi e a Liza. Antes disso, verifiquei as portas todas, tranquei a da cozinha, ambas as portas de saída, e a da despensa onde guardo as rações. Considerei que não valia a pena trancar a porta das traseiras, dado que não me ia demorar no duche e também porque a porta intermédia para a divisão que dava acesso à rua e ao terreno das traseiras estava fortemente escorada.
Já arranjada, aparece o carteiro que me bate à porta com uma carta registada. Destranquei a porta e saí com o maior dos cuidados por uma nesga, evitando que algum fugisse.
Estava a assinar o papelucho, olho para o lado, e oh!! grande espanto!!! Junto de mim estavam a Bárbara e a Timbuktu. Pensei que devia estar doida, com alucinações, uma vez que tinha a certeza que nenhuma tinha saído comigo. Meti-as para dentro, e sem me aperceber de mais nada, abri a carta registada para ver o que era. Mas senti que qualquer coisa não estava bem e fui ao pátio. E lá estava: a porta para as traseiras aberta, a escora da outra porta deitada abaixo, e o caminho para a liberdade escancarado e sem peias.
Fui a correr, cacei a pequena Alzira que já vinha de volta pela escada acima, chamei a Daisy que estava praticamente invisível no meio da erva altíssima, mas que obedeceu com prontidão, fechei tudo e fui à porta da frente, onde apanhei a Antónia que tb já vinha a caminho de casa.
Comecei a contar cães: faltava a inefável Vyvy, como era de esperar.
Mas, de repente, começo a contar melhor e aí é que o tal coração me cai aos pés: o Dominó não estava em casa. Fui, de novo, às traseiras, mas nem sinal do velho. Chamei, chamei e apercebi-me da inutilidade do chamamento: o Dominó está surdo. Agarrei numa trela, fui porta fora, dei a volta pela casa do lado e vou dar com o Dominó no fundo de uma pequena ravina, já desorientado e de costas para mim. Comecei a descer a ribanceira em risco de partir uma perna, mas a meio caminho ele virou-se, viu-me, veio na minha direcção, mas não conseguia subir o declive. Deitou-se, estafado. Meio de gatas, consegui enfiar-lhe a trela, de nylon, mas que tinha estrangulador acoplado e, a pouco e pouco , fui-o puxando. Quando já estava cá em cima, olho para o lado e estava a Vyvy, porquíssima, pegajosa, com os olhos estranhamente congestionados, um medonho cheiro a peixe podre. Peguei-lhe ao colo e com ela debaixo do braço e o outro pela trela, regressámos a penates. A Daisy e a Antónia, por sua vez, com o pêlo todo nhanhado, tresandavam igualmente a peixe podre. Passei um belo fim de manhã e uma boa parte da tarde a limpar cães nojentos, repugnantemente odoríferos, e a tirar, à tesourada, ouriços ao Dominó que, ainda por cima, opunha resistência, já que não gosta que lhe mexam nas patas, tendo sido precisos dois para lhe conseguir extrair todo o campo que trazia agarrado, mais as carraças e os carrapatos de brinde.
Não me perguntem no que é que elas se esfregaram. Não tenho a menor ideia, mas de certeza que não era nada de bom. E esperemos que não traga consequências sérias.
Bom fim de semana. Não é, de todo, impossível que na próxima semana haja mais. Dado o talento da VyVy para a abertura de portas é mais do que provável que um destes dias comece a dar à volta à chave.
<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 11414
- Registado: quarta mar 29, 2006 8:19 pm
- Localização: Micas Maria, Tobias Manuel, Lolita, *Ratatui* *Tucha Maria*
Colette, acabei de ficar sem folego a ler a sua odisseia
nem sei o que diga - raios de cães inteligentes que você tem! acho que qq dia até aprendem a girar as chaves

nem sei o que diga - raios de cães inteligentes que você tem! acho que qq dia até aprendem a girar as chaves

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">The little creature said, “Dear Lord,</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">There’s not one name left for me.”</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">The Father smiled and softly said,</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">“I’ve left you ’til the end.</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">I’ve turned my own name back to front,</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">And called you Dog, my friend!”</p>
<p> </p>
<p><a href="http://chamaram-mesafira.blogspot.com/" ... om/</a></p>
<p><a href="http://www.patavermelha.com/">http://ww ... /</a>
</p>
<p> </p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">There’s not one name left for me.”</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">The Father smiled and softly said,</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">“I’ve left you ’til the end.</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">I’ve turned my own name back to front,</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">And called you Dog, my friend!”</p>
<p> </p>
<p><a href="http://chamaram-mesafira.blogspot.com/" ... om/</a></p>
<p><a href="http://www.patavermelha.com/">http://ww ... /</a>
</p>
<p> </p>



<p>Olá, eu sou a... Floripes.
</p>
<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>

<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 3632
- Registado: segunda abr 13, 2009 2:14 am
Mas que desventuras!...
Lamento pelo Sansão...
Lamento pelo Sansão...
Desventuras?
Tirando a parte do Sansão, coitado, nem por isso. É mais uma grande seca.
Bem, vou à minha caminhada, de hora e meia, por essas estradas fora com a VyVy e a Liza e o acompanhante Simão. O que até pode parecer muito agradável com o vento a bater-nos na cara, o céu azul, etecetera e tal, como naquele hino, um tanto fascista, da minha infância:
Descobrindo sendas futuras
Desbravando novos carreiros
Sol e Céu e a brisa das alturas
São os nossos bons companheiros
Lá,lá, lá...
E seria agradável, não fora o facto de a VyVy pensar que eu sou o Ben-Hur na quadriga, e que ela é um cavalo puro-sangue que faz questão de desempenhar o seu papel com excelência.
Ave Caesar morituri te salutant
Tirando a parte do Sansão, coitado, nem por isso. É mais uma grande seca.
Bem, vou à minha caminhada, de hora e meia, por essas estradas fora com a VyVy e a Liza e o acompanhante Simão. O que até pode parecer muito agradável com o vento a bater-nos na cara, o céu azul, etecetera e tal, como naquele hino, um tanto fascista, da minha infância:
Descobrindo sendas futuras
Desbravando novos carreiros
Sol e Céu e a brisa das alturas
São os nossos bons companheiros
Lá,lá, lá...
E seria agradável, não fora o facto de a VyVy pensar que eu sou o Ben-Hur na quadriga, e que ela é um cavalo puro-sangue que faz questão de desempenhar o seu papel com excelência.
Ave Caesar morituri te salutant
<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
Colette, li as duas "aventuras" e, só de as ler fiquei cansada.
Essa miúda realmente é o diabo em figura de gente mas, tem tanto de estróina como de gira.
Eu sei que para quem está de fora pode parecer engraçado mas, não leve a mal, farto-me de rir com as estroinices dela ... porque estou deste lado. Se estivesse no seu lugar, acho que lhe torcia o pipo.
Será dos ares de Braga? É que a Xiquinha também é completamente passada dos carretos.
Uma beijoca grande para si e para a restante Família e ... coragem.




Essa miúda realmente é o diabo em figura de gente mas, tem tanto de estróina como de gira.


Eu sei que para quem está de fora pode parecer engraçado mas, não leve a mal, farto-me de rir com as estroinices dela ... porque estou deste lado. Se estivesse no seu lugar, acho que lhe torcia o pipo.



Será dos ares de Braga? É que a Xiquinha também é completamente passada dos carretos.



Uma beijoca grande para si e para a restante Família e ... coragem.



Ria-se, ria-se, Senhora D. Arguida.
Coragem é coisa que não me falta. O que me falta é paciência.
Se visse o que o Dominó vomitou ontem, uma coisa inclassificável , inqualificável e inidentificável, que comeu lá atrás, apetecia-lhe era chorar. Só me lembrava do Sansão.
Isto de andar de portas trancadas na nossa própria casa, é uma grande chatice. É que ela não perdoa nem 5 minutos.
Ainda hoje, pela fresca, saí da cozinha por dois minutos e fechei a porta só no trinco porque tinha que lá voltar para continuar as minhas tarefas. Ainda nem tinha voltado costas, já ela estava a abrir a porta, saltou para cima da mesa onde estava a comida dos gatos que, coitados, nem são senhores de comerem descansados. A mesa, que é articulada, daquelas de campismo, esbarrondou-se toda e veio tudo abaixo, a comida de lata, a ração, mais o abrigo que lá estava, com a gata Flor, toda a parafernália. Durante a noite tenho que fechar a porta da despensa à chave. Se, por acaso, não o faço, é certo e sabido que, no dia seguinte, há sacos de ração rotos e ração espalhada pelo chão todo. Uma noite destas levantei-me cerca da 1 da manhã para pôr a Doris a fazer xixi, já a porta estava aberta, o caixote do aspirador que estava em frente dos sacos da ração para os proteger afastado e virado ao contrário e os sacos (que já estavam remendados com fita-cola) cheios de buracos de novo.
Coragem é coisa que não me falta. O que me falta é paciência.
Se visse o que o Dominó vomitou ontem, uma coisa inclassificável , inqualificável e inidentificável, que comeu lá atrás, apetecia-lhe era chorar. Só me lembrava do Sansão.
Isto de andar de portas trancadas na nossa própria casa, é uma grande chatice. É que ela não perdoa nem 5 minutos.
Ainda hoje, pela fresca, saí da cozinha por dois minutos e fechei a porta só no trinco porque tinha que lá voltar para continuar as minhas tarefas. Ainda nem tinha voltado costas, já ela estava a abrir a porta, saltou para cima da mesa onde estava a comida dos gatos que, coitados, nem são senhores de comerem descansados. A mesa, que é articulada, daquelas de campismo, esbarrondou-se toda e veio tudo abaixo, a comida de lata, a ração, mais o abrigo que lá estava, com a gata Flor, toda a parafernália. Durante a noite tenho que fechar a porta da despensa à chave. Se, por acaso, não o faço, é certo e sabido que, no dia seguinte, há sacos de ração rotos e ração espalhada pelo chão todo. Uma noite destas levantei-me cerca da 1 da manhã para pôr a Doris a fazer xixi, já a porta estava aberta, o caixote do aspirador que estava em frente dos sacos da ração para os proteger afastado e virado ao contrário e os sacos (que já estavam remendados com fita-cola) cheios de buracos de novo.
<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
Crida Rita Key,
Qeres ire cumigo ao róqueinrio pró próssimo fimdesemana vêre o Brusse Ispringuestin mais a Vivocas e a Vovozinha?
Vá lá, dix que çim, dix que çim.
Munto teu,
Ernesto Pi
Qeres ire cumigo ao róqueinrio pró próssimo fimdesemana vêre o Brusse Ispringuestin mais a Vivocas e a Vovozinha?
Vá lá, dix que çim, dix que çim.
Munto teu,
Ernesto Pi
<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
Caro Ernesto,
Sim.
Tua,
Rita K.
Sim.
Tua,
Rita K.
<p>Olá, eu sou a... Floripes.
</p>
<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>

<p> </p>
<p><strong>É muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabeça erguida.</strong> - "By" Sasquatch, acrescento de vírgulas meu.</p>
Bóraaí, Ritocas.
Já fui pôr uns piercings, uns pins, uns "pionaises" , uns broches (aka pregadeiras ou alfinetes e não o que estão a pensar), ou lá que é, nas orelhas, embora nos tempos do Bruce não se usasse nada disso. Mas eu quero andar sempre à maneira, à moda e nos trinques.
E tu, Rita, também podes pôr. Assim como a Vovó. Andam por lá uns e umas da idade dela que não deixam os créditos por mãos alheias. Devem deixar é os débitos, porque a Vovó diz que não compreende onde é que está a crise, ao ver centenas de milhares de pessoas, das quais para aí 60% estã acima da faixa etária dos 50, a portarem-se como teenagers inconscientes. Deve ser para esquecerem as agruras da vida.
Espero-te na 6ª. feira à noite, ao nascer da Lua, à esquina da leitaria.
Além dos broches, traz uma rosa grenat na coleira (são lindas, as rosas grenat) para eu te reconhecer.
Chochos no bico e não te atrases,
Ernesto
PS - A Vivi também vai ataviada. Leva uma argola no nariz, como as vacas. E um chocalho daqueles grandes no pescoço para sabermos sempre onde ela está, dado que não é de confiança e ainda se pode baldar com o Bruce.
Já fui pôr uns piercings, uns pins, uns "pionaises" , uns broches (aka pregadeiras ou alfinetes e não o que estão a pensar), ou lá que é, nas orelhas, embora nos tempos do Bruce não se usasse nada disso. Mas eu quero andar sempre à maneira, à moda e nos trinques.
E tu, Rita, também podes pôr. Assim como a Vovó. Andam por lá uns e umas da idade dela que não deixam os créditos por mãos alheias. Devem deixar é os débitos, porque a Vovó diz que não compreende onde é que está a crise, ao ver centenas de milhares de pessoas, das quais para aí 60% estã acima da faixa etária dos 50, a portarem-se como teenagers inconscientes. Deve ser para esquecerem as agruras da vida.
Espero-te na 6ª. feira à noite, ao nascer da Lua, à esquina da leitaria.
Além dos broches, traz uma rosa grenat na coleira (são lindas, as rosas grenat) para eu te reconhecer.
Chochos no bico e não te atrases,
Ernesto
PS - A Vivi também vai ataviada. Leva uma argola no nariz, como as vacas. E um chocalho daqueles grandes no pescoço para sabermos sempre onde ela está, dado que não é de confiança e ainda se pode baldar com o Bruce.
<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>