VyVy & Co.

Este fórum é dedicado a animais cujos apelos de adopção tiveram um desfecho feliz.
Floripes2
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sábado abr 28, 2012 10:20 pm

Meu caro Ernesto,

Ispero que 'tejas bem de ssaúde assim como todos os teus aí em caza.

Vou deixar-me de falascrevêr em estrangeiro de fora, sim, purque me dá muinto trabalho e a minha bipata está sempre a resmungar, pois é ela quem dedilha as tequelas do competidor, disculpa, do complicador, e não precebe muito beim a minha lêtra. É cas minhas unhas já não tocam guiitarrra nenhuma, cuanto mais dactilografare, ou digitare, ou là u quèquesiuza...

Tem esta por fim isclaresser-te de que não á imbomdêros na Çibèria, nãssenhora, iço è coiza là das Afrikas. E plo caminho que lebamos, em bereve terêmos tambéim imbondêros no All Garve, a fazer concurrencia ós midronheiros e a aquélas árvens que dão umas vajens douces e que não malembro agora o nome. E tambéim ao golfo, aquele jôgo muita idiota em que andam 1 data de çenhôres beim vestidos e milhor calssados a espancare bólas bebés ós boraquinhus par'as meterem em boracos com bandeirolas. E como andare muito lhes faz male ós calus, metemsse nuns carrinhos muinto pipas cos carregão a êles e ós seus takos. Disem questes tacos custam cada 1 o ordenado de 1 ano de uma senhôra da limpeza, mas cuanto a içço, não sei nada, pois vivo à custa da minha bipata que dis que m'adora muinto.

Agóra boumimbóra, que tenho o franguinho com arrôz já frio.

Inté mais ler.
Rita Kabrita
<p>Ol&aacute;, eu sou a... Floripes. :mrgreen:</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><strong>&Eacute; muito bom, mesmo na necessidade, manter a cabe&ccedil;a erguida.</strong> - "By" Sasquatch,&nbsp;acrescento de&nbsp;v&iacute;rgulas meu.</p>
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quarta mai 02, 2012 2:38 pm

Estimada Rita Key,
Vives à custa da tua Bipata? E achas bem? Já não bastam os parasitas que por aí andam, piores do que sanguessugas, e que não só pagamos com língua de palmo, como até gostamos?
Vê lá mazé se começas a dar o corpo ao manifesto e a fazer algo em prol (e não em prole, que este país não é para cachorros e ademais já tens idade para ter juízo) da já mencionada Bipata. Olha, nem que seja escrever um livro sobre ti mesma. Cá a minha (Bipata) diz que se lhe desse para tal, escrevia um calhamaço em 50 volumes, de pôr Enciclopédia Britânica pálida de inveja e de raiva. Mas, para já, está mais dedicada a outras lides.
Diz-me lá, foste ontem ao PD com a tua Bipata? E trouxeste muitas coisas (in)úteis e (des)necessárias por metade do preço ou ficaste-te pelo franguinho para a tua ceia?
Fico ansioso por notícias, que isto hoje, por aqui, anda muito monótono à cause de la pluie.
Moi qui t'adore mas não troppo, para não desperdiçar afecto, já que tenho aqui muitos por quem o distribuir, e não está em promoção, porque não é coisa que se abandalhe,
Ernesto Pee (de perna alçada para onde calhe)
<p>Au d&eacute;but, Dieu cr&eacute;a l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
Floripes2
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quarta mai 02, 2012 3:19 pm

Mê caro Arnesto,

Istimo que tejas bem, que por cá nada há a registrar, nem xuva nem axaques.

Iscrevo sò pra te dezer que nao senhôr, nao foumos ás pormussões dos cem aérios do PD purque por agóra, cá por caza é sò sem aérios. E a minha Bipata tamém diz qu'o PD ká da terra está tao carèka com'a minha cauda e a carteira dela. Seria difissil encãotrar cem aérios de cumida, a nao ser muçes Alça, moulho de tumáte e umas cascas de amêjoa.

Tamém nao fomos á maniff do 1 de Máio e tivemos pêna, mas no PD nao inqueluiam bilhêtes d'auto carro nos aérios, pois o k êles queriam e purjetáram lá pelas Ólandas e Pulónias por aonde andam a fazer a (di)gestão entre essas mercearias e os nossos aérios era mêsmo que nao fossemos ó primerodemaio, ouvi na radio.

I pronto, nao tenho mais que konte. Aki tamém xove e faz sol nos interválos de xover. Inda beim que nao nos deu nenhum turnado como na lagôa da albufeira senao estavamos de caldo enturnado.

Passa beim, caro Arnesto, e vê lá para onde alssas a páta. Comprimentos à malta aí de kaza, menos à descaráda da Vyvy.

Tua
Rita K.
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Floripes2
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quarta mai 16, 2012 8:33 pm

Meu caro Ernesto, mê ganda baldas, quand'é que me arrespondes?

Já ouvi por'í uns zunzuns que metiam limões, mas se calhar falavam era de um Limoeiro: será?

E 'inda tens orelhas, rabo e tintinzes? Estou priócupada que não dá nutíssicias, vê lá se te despaxas.

Tua de sempre

Rita K.
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sexta mai 18, 2012 3:52 pm

Crida Ritokas K.
Tás boa? Tu nem queiras assaber o que puraqui se tem paçádo. A Vovó hoje xeira a peiche podre que trezanda. Nem çe póde estáre ao pé dela. I num é çó ela. A VyVy, a Daisy, a Toininha, o Velhadas Dominó (êce táva xeio de hóriços, mas a Vovózinha já lhos tirou) inté fediam. E não há limõeses que lhe iliminem o cheirete.
Eu não xeiro mále, pruque fui munto bonzinho e num me meti em quavalarias haltas.
Mas péra haí que já te conto c'a história é açaz compeliquada e tem que çer esqrita qom todos os héffes e hérres.
A Vovó diz que çó lhe çaem é duques.
Os duques tamém xeiram a peiche podre?
Chochinhos repeniquados e inté já.
Ernesto (A Importância de Se Chamar)
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sexta mai 18, 2012 6:22 pm

A vida campestre, pode parecer muito bucólica, romântica e tranquila mas nem tudo o que parece é e, no que aos cães se refere, o campo oculta inúmeros perigos. Pelo menos nesta zona.
Comecei mal o dia. A Doris teve um ataque epiléptico durante as primeiras horas da madrugada e urinou-se. Fui obrigada a mudar a roupa da cama (ela dorme comigo exactamente para que eu dê por isso, caso ela tenha algum ataque) e a que tinha vestida, o que confirma o velho ditado que quem dorme com crianças – embora ela seja bem velha – acorda mijadinho. Escusado será dizer que já não preguei olho.

Faz hoje um mês que o Sansão morreu.
Por norma, não falo muito da morte dos meus cães. Do meu ponto de vista, a morte, tal como o nascimento, são coisas íntimas. Só um aparte para dar um exemplo: por muito moderno que seja e por muitas loas que se teçam à volta do assunto, eu nunca teria consentido que o meu marido assistisse, mesmo na sua qualidade de pai, a um parto meu. Acharia tal coisa uma intromissão na minha intimidade, uma devassa, por assim dizer, de um momento que só a mim diz respeito. A parteira e o médico não contam. São apenas profissionais.
Além do mais e para ser muito franca, detesto pieguices e não exponho, em demasia, os meus sentimentos, muito menos, virtualmente, e num qualquer fórum ou rede social internéticos.
Mas sem dúvida que o coração me cai aos pés com muita frequência e que é muito provável que, um dia destes, caia em definitivo.
O passamento do Sansão foi estúpido, inglório e indigno de um cão que transbordava dignidade.
Morreu com um objecto metálico alojado entre o estômago e o intestino, objecto que engoliu em altura incerta, no terreno aqui atrás da casa, já que ele praticamente não saía, presumivelmente cerca de três semanas antes de morrer ,e que demorou a ser detectado. Entre gastrites, úlceras e outras maleitas que lhe poderiam afectar o estômago, fomos todos induzidos em erro – eu e os veterinários - porque não nos passou pela cabeça que um animal, já com quase 13 anos, ingerisse tal coisa e , de facto, não era hábito dele apanhar porcarias do chão; cremos, portanto, que o referido objecto tinha agarrado algo de muito apelativo – peles de coelho, ou mesmo um coelho morto, por exemplo – e que estivesse relacionado com armadilhas ilegais. O objecto foi-lhe retirado através de cirurgia, mas ele estava fraco, o coração débil, a anestesia foi longa devido à endoscopia prévia que teve que fazer e, no dia seguinte, morreu. Sem que eu estivesse ao pé dele, que foi o que mais me custou.
……………….
Uma senhora aqui da vizinhança, que possui uma quinta, tinha uma cadelinha com 8 meses de idade, filha de uma outra, abandonada, e que ela acolheu. Esta última estava grávida, a senhora deixou-a ter os cachorros, em devido tempo deu-os para adopção, mas ficou com uma cadelinha. Para evitar mais “acidentes” já as tinha esterilizado e eram ambas lindamente tratadas, o que é raro por aqui.
Ontem, o meu marido ao passear três das nossa cadelas, passou pela vivenda da senhora e encontrou-a inconsolável, a chorar baba e ranho, porque a pequenina tinha morrido afogada num poço destapado, já fora da propriedade dela. Foi alertada pela cadela mãe, que lhe apareceu ao pé, em notória aflição. Era de noite, e a senhora e o marido, ambos com alguma idade, lá foram campos fora, de lanternas acesas, para darem com o triste espectáculo da cadelinha afogada.
……
Hoje cedo, o meu marido saiu para ir a Torres Vedras.
Depois de ele ter saído, fui tomar banho e arranjar-me para sair com a Vivi e a Liza. Antes disso, verifiquei as portas todas, tranquei a da cozinha, ambas as portas de saída, e a da despensa onde guardo as rações. Considerei que não valia a pena trancar a porta das traseiras, dado que não me ia demorar no duche e também porque a porta intermédia para a divisão que dava acesso à rua e ao terreno das traseiras estava fortemente escorada.
Já arranjada, aparece o carteiro que me bate à porta com uma carta registada. Destranquei a porta e saí com o maior dos cuidados por uma nesga, evitando que algum fugisse.
Estava a assinar o papelucho, olho para o lado, e oh!! grande espanto!!! Junto de mim estavam a Bárbara e a Timbuktu. Pensei que devia estar doida, com alucinações, uma vez que tinha a certeza que nenhuma tinha saído comigo. Meti-as para dentro, e sem me aperceber de mais nada, abri a carta registada para ver o que era. Mas senti que qualquer coisa não estava bem e fui ao pátio. E lá estava: a porta para as traseiras aberta, a escora da outra porta deitada abaixo, e o caminho para a liberdade escancarado e sem peias.
Fui a correr, cacei a pequena Alzira que já vinha de volta pela escada acima, chamei a Daisy que estava praticamente invisível no meio da erva altíssima, mas que obedeceu com prontidão, fechei tudo e fui à porta da frente, onde apanhei a Antónia que tb já vinha a caminho de casa.
Comecei a contar cães: faltava a inefável Vyvy, como era de esperar.
Mas, de repente, começo a contar melhor e aí é que o tal coração me cai aos pés: o Dominó não estava em casa. Fui, de novo, às traseiras, mas nem sinal do velho. Chamei, chamei e apercebi-me da inutilidade do chamamento: o Dominó está surdo. Agarrei numa trela, fui porta fora, dei a volta pela casa do lado e vou dar com o Dominó no fundo de uma pequena ravina, já desorientado e de costas para mim. Comecei a descer a ribanceira em risco de partir uma perna, mas a meio caminho ele virou-se, viu-me, veio na minha direcção, mas não conseguia subir o declive. Deitou-se, estafado. Meio de gatas, consegui enfiar-lhe a trela, de nylon, mas que tinha estrangulador acoplado e, a pouco e pouco , fui-o puxando. Quando já estava cá em cima, olho para o lado e estava a Vyvy, porquíssima, pegajosa, com os olhos estranhamente congestionados, um medonho cheiro a peixe podre. Peguei-lhe ao colo e com ela debaixo do braço e o outro pela trela, regressámos a penates. A Daisy e a Antónia, por sua vez, com o pêlo todo nhanhado, tresandavam igualmente a peixe podre. Passei um belo fim de manhã e uma boa parte da tarde a limpar cães nojentos, repugnantemente odoríferos, e a tirar, à tesourada, ouriços ao Dominó que, ainda por cima, opunha resistência, já que não gosta que lhe mexam nas patas, tendo sido precisos dois para lhe conseguir extrair todo o campo que trazia agarrado, mais as carraças e os carrapatos de brinde.
Não me perguntem no que é que elas se esfregaram. Não tenho a menor ideia, mas de certeza que não era nada de bom. E esperemos que não traga consequências sérias.
Bom fim de semana. Não é, de todo, impossível que na próxima semana haja mais. Dado o talento da VyVy para a abertura de portas é mais do que provável que um destes dias comece a dar à volta à chave.
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sofiaabreulopes
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sexta mai 18, 2012 6:32 pm

Colette, acabei de ficar sem folego a ler a sua odisseia :?
nem sei o que diga - raios de cães inteligentes que você tem! acho que qq dia até aprendem a girar as chaves :evil:
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">The little creature said, &ldquo;Dear Lord,</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">There&rsquo;s not one name left for me.&rdquo;</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">The Father smiled and softly said,</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">&ldquo;I&rsquo;ve left you &rsquo;til the end.</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">I&rsquo;ve turned my own name back to front,</p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">And called you Dog, my friend!&rdquo;</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><a href="http://chamaram-mesafira.blogspot.com/" ... om/</a></p>
<p><a href="http://www.patavermelha.com/">http://ww ... /</a>&nbsp;
</p>
<p>&nbsp;</p>
Floripes2
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sexta mai 18, 2012 8:41 pm

:o :? :(
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marianamar
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sábado mai 19, 2012 12:26 am

Mas que desventuras!...

Lamento pelo Sansão...
colette
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sábado mai 19, 2012 9:29 am

Desventuras?
Tirando a parte do Sansão, coitado, nem por isso. É mais uma grande seca.
Bem, vou à minha caminhada, de hora e meia, por essas estradas fora com a VyVy e a Liza e o acompanhante Simão. O que até pode parecer muito agradável com o vento a bater-nos na cara, o céu azul, etecetera e tal, como naquele hino, um tanto fascista, da minha infância:
Descobrindo sendas futuras
Desbravando novos carreiros
Sol e Céu e a brisa das alturas
São os nossos bons companheiros
Lá,lá, lá...

E seria agradável, não fora o facto de a VyVy pensar que eu sou o Ben-Hur na quadriga, e que ela é um cavalo puro-sangue que faz questão de desempenhar o seu papel com excelência.

Ave Caesar morituri te salutant
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Argguida
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domingo mai 20, 2012 2:22 pm

Colette, li as duas "aventuras" e, só de as ler fiquei cansada. :D :D :D

Essa miúda realmente é o diabo em figura de gente mas, tem tanto de estróina como de gira. :D :D

Eu sei que para quem está de fora pode parecer engraçado mas, não leve a mal, farto-me de rir com as estroinices dela ... porque estou deste lado. Se estivesse no seu lugar, acho que lhe torcia o pipo. :D :D :D

Será dos ares de Braga? É que a Xiquinha também é completamente passada dos carretos. :D :D :D

Uma beijoca grande para si e para a restante Família e ... coragem. :D :D :D
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domingo mai 20, 2012 5:12 pm

Ria-se, ria-se, Senhora D. Arguida.
Coragem é coisa que não me falta. O que me falta é paciência.
Se visse o que o Dominó vomitou ontem, uma coisa inclassificável , inqualificável e inidentificável, que comeu lá atrás, apetecia-lhe era chorar. Só me lembrava do Sansão.
Isto de andar de portas trancadas na nossa própria casa, é uma grande chatice. É que ela não perdoa nem 5 minutos.
Ainda hoje, pela fresca, saí da cozinha por dois minutos e fechei a porta só no trinco porque tinha que lá voltar para continuar as minhas tarefas. Ainda nem tinha voltado costas, já ela estava a abrir a porta, saltou para cima da mesa onde estava a comida dos gatos que, coitados, nem são senhores de comerem descansados. A mesa, que é articulada, daquelas de campismo, esbarrondou-se toda e veio tudo abaixo, a comida de lata, a ração, mais o abrigo que lá estava, com a gata Flor, toda a parafernália. Durante a noite tenho que fechar a porta da despensa à chave. Se, por acaso, não o faço, é certo e sabido que, no dia seguinte, há sacos de ração rotos e ração espalhada pelo chão todo. Uma noite destas levantei-me cerca da 1 da manhã para pôr a Doris a fazer xixi, já a porta estava aberta, o caixote do aspirador que estava em frente dos sacos da ração para os proteger afastado e virado ao contrário e os sacos (que já estavam remendados com fita-cola) cheios de buracos de novo.
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domingo mai 27, 2012 3:55 pm

Crida Rita Key,
Qeres ire cumigo ao róqueinrio pró próssimo fimdesemana vêre o Brusse Ispringuestin mais a Vivocas e a Vovozinha?
Vá lá, dix que çim, dix que çim.
Munto teu,
Ernesto Pi
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domingo mai 27, 2012 9:23 pm

Caro Ernesto,

Sim.

Tua,

Rita K.
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segunda mai 28, 2012 4:06 pm

Bóraaí, Ritocas.
Já fui pôr uns piercings, uns pins, uns "pionaises" , uns broches (aka pregadeiras ou alfinetes e não o que estão a pensar), ou lá que é, nas orelhas, embora nos tempos do Bruce não se usasse nada disso. Mas eu quero andar sempre à maneira, à moda e nos trinques.
E tu, Rita, também podes pôr. Assim como a Vovó. Andam por lá uns e umas da idade dela que não deixam os créditos por mãos alheias. Devem deixar é os débitos, porque a Vovó diz que não compreende onde é que está a crise, ao ver centenas de milhares de pessoas, das quais para aí 60% estã acima da faixa etária dos 50, a portarem-se como teenagers inconscientes. Deve ser para esquecerem as agruras da vida.
Espero-te na 6ª. feira à noite, ao nascer da Lua, à esquina da leitaria.
Além dos broches, traz uma rosa grenat na coleira (são lindas, as rosas grenat) para eu te reconhecer.
Chochos no bico e não te atrases,
Ernesto

PS - A Vivi também vai ataviada. Leva uma argola no nariz, como as vacas. E um chocalho daqueles grandes no pescoço para sabermos sempre onde ela está, dado que não é de confiança e ainda se pode baldar com o Bruce.
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