TOMMY ADOPTADO e ANNY EM FAT

Este fórum é dedicado a animais cujos apelos de adopção tiveram um desfecho feliz.
Katzenmama
Membro Júnior
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quarta dez 01, 2010 11:11 pm

Boa noite, tenho notícias dos meninos: o Sigmund voltou para casa há dois dias.:D :D :D Ontem fui buscar a Anny, que também esteve internada a soro no HVO durante dois dias.

Fiquei muito feliz, porque ela fez muita festa quando me viu, rolava na jaula do internamento, esfregava-se na grade e... :o MIAVA, sim a mudinha miava :o, pedindo-me para levá-la para casa. O vet disse confirmou que ela não é muda, e sim, rouca. Recebeu elogios à sua beleza e meiguice da mulher do vet. E é verdade que a Anny anda muito minha amiga, agora.

Ela havia começado com os tais vômitos com espuma na Segunda-Feira e não perdemos tempo. Não chegou a ter diarréia, nem ter febre, só os vómitos. Tinha sido vacinada também fazia uns dias.

Voltou para casa linda, activa, já sem o colar isabelino e com a incisão da OVH já quase cicatrizada, a brincar com o Xubert e implicar com o Sigmund, que não tem pachorra para ela. Temos em casa agora dois gatinhos de pêlo semi-longo com as pernocas da frente depiladas (para o soro) :) :) :)

O Sigmund está ainda MUITO abatido, leve como uma pluma - perdeu muito peso e, segundo o vet, muito sangue. Ainda não brinca. Tem o olhar triste, perdido, não sai de perto de nós. Parece menor do que era, mais novo. Está ainda a fazer antibióticos, Flagy e Fortiflora.

Aprendi que, quando se precisa optar entre estelizar ou vacinar primeiro, a vacinação é mais urgente. Bem, a opção não foi minha e sim, da vet da AZP, que me informou do risco. Disse-lhe que era leiga e não podia avaliar o risco, que decidisse ela. Já o vet de Oeiras diz que a esterilização não é uma urgência médica, pelo menos neste caso, e que se deve vacinar primeiro. Se eu tivesse sabido!

Portanto, os gatuchos salvaram-se, o que não teve mesmo salvação foi o meu subsídio de Natal. :x :x :x Quase 600 Euros nesta brincadeira, fora os medicamentos que fomos buscar à farmácia.

Maldita panleucopénia, sofreram os animais e nós também! :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: Até os meus colegas do trabalho já acompanhavam o dramalhão.

Agora é esperar que o Sigmund ganhe forças.

A Anny tem uma adoptante inspiradora de confiança à espera dela e deve ir para a casa nova esta semana. Não sem antes de eu tirar-lhe muitas fotografias.

A triagem foi feita por uma amiga que tem imensa esperiência a dar animais. Só estávamos à espera de completar os 15 dias do pós-operatório. Vamos levá-la à casa da adoptante, provavelmente no fim-de-semana.

Obrigada pelo vosso pensamento positivo.

Cumprimentos a todos,

Patricia B.
MariaChica
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quinta dez 02, 2010 6:43 am

Mas que boas notícias Patrícia.

Ainda bem que se salvaram os dois. Lamento pelo seu subsídio de Natal :(

Estou abismada com o facto de a Anny miar, desde pequenina que tentei vários tratamentos e não havia maneira de ela emitir um único som. O vet concluiu que ela era mudinha.

Muito obrigada por cuidar de tudo e por ser uma grande amiga destes meninos. Decididamente, não poderiam estar em melhores mãos.

Um grande abraço e muito obrigada.
Я ненавижу рыбой и ложных друзей животных. Ненавижу еще больше евангелистов ерунда.
leonildecarvalho
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quinta dez 02, 2010 12:11 pm

Katzenmama Escreveu: (...)

A Anny tem uma adoptante inspiradora de confiança à espera dela e deve ir para a casa nova esta semana. Não sem antes de eu tirar-lhe muitas fotografias.

A triagem foi feita por uma amiga que tem imensa esperiência a dar animais. Só estávamos à espera de completar os 15 dias do pós-operatório. Vamos levá-la à casa da adoptante, provavelmente no fim-de-semana.

Obrigada pelo vosso pensamento positivo.

Cumprimentos a todos,

Patricia B.

Boa tarde.

Contei até mil a ver se conseguia abster-me de responder neste tópico, mas como em primeiro lugar, para mim, estão os animais, sejam estes ou outros, aqui vai:

Se fossem meus, a avaliar toda a situação clínica e bem recente do macho, eu não separaria os dois, por agora!!! Os animais criam determinados rituais de vida, especialmente os felinos e uma separação do que lhes dá mais segurança/estabilidade; a companhia de um ao outro, é criar uma "porta aberta" para uma recaída no problema do macho...e não só!

É a minha opinião, como experiente com felinos e vale o crédito que lhe queira atribuir. Os gatinhos estão à sua responsabilidade, portanto fará o que melhor entender para eles!

Não sei se sabe mas a panleucopénia é altamente contagiosa e tanto o gato que já possuia anteriormente aos dois novos residentes, como a gatinha, devem fazer despiste da doença. Também, deve avisar a futura adoptante da gatinha sobre o macho ter padecido, recentemente, da doença...!

Desejos de felicidades,


Leonilde Carvalho
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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Katzenmama
Membro Júnior
Mensagens: 20
Registado: sexta nov 19, 2010 10:41 am

quinta dez 02, 2010 1:59 pm

Boa tarde, Leonilde,
É a minha opinião, como experiente com felinos e vale o crédito que lhe queira atribuir. Os gatinhos estão à sua responsabilidade, portanto fará o que melhor entender para eles!
Agradeço-lhe sinceramente a sua intervenção. Apresentou uma razão forte para mantê-los mais uns tempos juntos. Não teria chegado lá sozinha.

Apesar de ter adquirido logo dois livros sobre gatos/cuidados com gatos, nenhum livro ofereceu-me tanta informação quanto a que obtive folheando este fórum.

Achei que, separando-os, menos exposta ficaria ela a um possível contágio, uma vez que, como a Dolfa postou mais acima, os gatos infectados continuam a secretar o vírus na saliva, urina e nas fezes durante seis semanas. Não posso impedir que partilhem os mesmos caixotes de areia, embora separe-os para comer.

E se isolasse o gatucho dentro de casa, num cômodo à parte, o problema da rotina alterada colocar-se-ia à mesma. O vet não fez nenhuma recomendação a respeito. A Leonilde acha que o stress da separação seria mais prejudicial do que expô-la a um contacto com a urina e fezes dele?
tanto o gato que já possuia anteriormente aos dois novos residentes, como a gatinha, devem fazer despiste da doença.
Quando a Anny foi internada na Segunda, o vet perguntou-me se queria que se fizesse o teste da panleucopénia. Perguntei de volta se o resultado seria válido, uma vez que ela recebeu a vacina contra a panleucopénia na Sexta passada, e, como tal, teria anticorpos. Ele disse que iria pesquisar se o teste detectava anticorpos ou antígenos. O teste não se fez. Quanto ao meu primeiro gato, ele está vacinado, e o vet disse que o risco era insignificante. O teste ainda fará sentido no caso dele?

Não é a nossa intenção despachar a Anny de forma alguma, mas confesso que tenho lá em casa um marido ressentido com todos estes percalços e andanças, as despesas com as quais não contávamos, inclusive com uma gatinha com a qual ele não contava, e que já tem uma adoptante à espera. Tenho que pesar tudo, mas uma possível recaída do nosso gato, com as dores de cabeça e os custos que acarretaria, seria um pesadelo completo e constitui um argumento de peso.

A futura adoptante está/será informada de tudo a respeito da gatinha. Sabe que o mano esteve internado e irá receber o boletim sanitário com uma nota do vet sobre o internamento.

Novamente, obrigada pelo seu post.

Um abraço, Patricia
MariaChica
Membro Veterano
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quinta dez 02, 2010 2:42 pm

Patrícia,

acho que, mais do que qualquer forista, um veterinário pode aconselhá-la melhor sobre o que fazer. Por favor, se puder, exponha a situação ao seu veterinário. Os gatos não são todos iguais, por muita experiência que se tenha.

Mas, dado que a Anny vai mudar radicalmente de ambiente, eu concordo com a forista Leonilde que se deveria esperar mais um pouco. Se acha que não consegue ficar com ela esse tempo, eu vou aí buscá-la no próximo Sábado e levo-a aí depois do Natal.

Já lhe ligo.
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Katzenmama
Membro Júnior
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Registado: sexta nov 19, 2010 10:41 am

quinta dez 02, 2010 5:47 pm

Elsa,
acho que, mais do que qualquer forista, um veterinário pode aconselhá-la melhor sobre o que fazer. Por favor, se puder, exponha a situação ao seu veterinário.
Já havia planeado ir ao vet hoje, e questioná-lo a respeito de todas as minhas dúvidas. No entanto, nem sempre os vets emitem uma opinião cabal, na qual nos podemos apoiar. Veja o caso de se dever esterilizar ou vacinar primeiro, que expus anteriormente: dois veterinários, duas opiniões divergentes.

No entanto, estou perfeitamente aberta à possibilidade de tê-los juntos por mais uns tempos.
Se acha que não consegue ficar com ela esse tempo, eu vou aí buscá-la no próximo Sábado e levo-a aí depois do Natal.
Obrigada, mas não faz sentido nenhum! Primeiro, porque se a Elsa vier buscá-la, ficam os manos separados à mesma. Em segundo lugar, submetê-la a uma viagem de 850 km (para cima e para baixo) não me parece apropriado, se a intenção é manter as suas rotinas inalteradas. A Anny só falta desmontar a transportadora com patadas cada vez que se desloca ao veterinário. Detesta andar de carro, como a maioria dos gatos. Terceiro, uma vez que ela teve contacto com o mano, se ela se tiver infectado – ainda que não manifeste os sintomas clínicos – e houver um outbreak de panleucopénia lá em casa, o que fará a Elsa? Vai arriscar e ter que suportar os custos de internamento e os tratamentos para os seus outros animais?

Perdoe-me de antemão por ter um comentário mais desagradável num fórum público, mas sou humana e às vezes canso-me de ser educada:

Tenho assumido e arcado com as consequências das decisões menos felizes que a Elsa tomou a respeito de seus gatos. Em primeiro lugar, a decisão de não vaciná-los, indo de encontro às recomendações de comum senso, decisão cujo resultado se viu. A segunda, que deu origem a esta questão que discutimos agora, a de trazer a gata para Lisboa com a intenção de dá-la a uma pessoa irresponsável, apesar de alertada para a alta probabilidade de fracasso da adopção.

Por último, confesso que senti a falta de um email ou um telefonema seu a perguntar pela saúde dos gatuchos desde que comuniquei aqui que eles estavam doentes há oito dias atrás.

Desculpe-me por este desabafo malcriado. Dormi apenas três horas esta noite, mas não foi culpa dos gatos. Se calhar, agora a Elsa não me acha mais tão boa adoptante.

Cumprimentos,

Patricia
tiabela
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Localização: 5 cadelas

quinta dez 02, 2010 10:46 pm

Katzenmama Escreveu:Elsa,
acho que, mais do que qualquer forista, um veterinário pode aconselhá-la melhor sobre o que fazer. Por favor, se puder, exponha a situação ao seu veterinário.
Já havia planeado ir ao vet hoje, e questioná-lo a respeito de todas as minhas dúvidas. No entanto, nem sempre os vets emitem uma opinião cabal, na qual nos podemos apoiar. Veja o caso de se dever esterilizar ou vacinar primeiro, que expus anteriormente: dois veterinários, duas opiniões divergentes.

No entanto, estou perfeitamente aberta à possibilidade de tê-los juntos por mais uns tempos.
Se acha que não consegue ficar com ela esse tempo, eu vou aí buscá-la no próximo Sábado e levo-a aí depois do Natal.
Obrigada, mas não faz sentido nenhum! Primeiro, porque se a Elsa vier buscá-la, ficam os manos separados à mesma. Em segundo lugar, submetê-la a uma viagem de 850 km (para cima e para baixo) não me parece apropriado, se a intenção é manter as suas rotinas inalteradas. A Anny só falta desmontar a transportadora com patadas cada vez que se desloca ao veterinário. Detesta andar de carro, como a maioria dos gatos. Terceiro, uma vez que ela teve contacto com o mano, se ela se tiver infectado – ainda que não manifeste os sintomas clínicos – e houver um outbreak de panleucopénia lá em casa, o que fará a Elsa? Vai arriscar e ter que suportar os custos de internamento e os tratamentos para os seus outros animais?

Perdoe-me de antemão por ter um comentário mais desagradável num fórum público, mas sou humana e às vezes canso-me de ser educada:

Tenho assumido e arcado com as consequências das decisões menos felizes que a Elsa tomou a respeito de seus gatos. Em primeiro lugar, a decisão de não vaciná-los, indo de encontro às recomendações de comum senso, decisão cujo resultado se viu. A segunda, que deu origem a esta questão que discutimos agora, a de trazer a gata para Lisboa com a intenção de dá-la a uma pessoa irresponsável, apesar de alertada para a alta probabilidade de fracasso da adopção.

Por último, confesso que senti a falta de um email ou um telefonema seu a perguntar pela saúde dos gatuchos desde que comuniquei aqui que eles estavam doentes há oito dias atrás.

Desculpe-me por este desabafo malcriado. Dormi apenas três horas esta noite, mas não foi culpa dos gatos. Se calhar, agora a Elsa não me acha mais tão boa adoptante.Cumprimentos,

Patricia

Katzenmama

Acompanhei este tópico desde o início e tomara todos os animais que estão para adopção terem donos tão responsáveis e dedicados como a Patrícia
MFPJ
Membro Veterano
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Registado: domingo set 05, 2010 3:37 pm

quinta dez 02, 2010 10:48 pm

tiabela Escreveu:[

Katzenmama

Acompanhei este tópico desde o início e tomara todos os animais que estão para adopção terem donos tão responsáveis e dedicados como a Patrícia
x2
zitapets

sexta dez 03, 2010 11:40 am

O tópico foi bloqueado a pedido da autora visto a situação estar resolvida: "O macho está adoptado e a fêmea vai voltar para casa".

Melhores cumprimentos,
Bloqueado

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