Chamarrita Escreveu:Tassebem Escreveu:Gente, a sério, estou a ficar emmimmesmada com a evolução deste tópico...
Podemos pensar em ver como se vai resolver o problema dos outros gatos que se encontram também no local, mas todas nós queremos o melhor para todos, não é verdade?
Eu também... mas sobretudo estou surpreendida com a atitude da Leonilde, ou melhor, da forma como a interpreto. Não conheço apenas uma versão do caso (cada um relata como vê e como sente). Talvez seja um enorme mal entendido, mas não consigo deixar de me interrogar como é possível ignorar o(s) outro(s) gatos, que não apenas correm o risco de serem levados pelo canil, serem molestados, terem frio, sede e fome, tal como o Santana, e ainda terem a agravante de estarem inteiros, com as consequentes lutas, FIV e outras maleitas e REPRODUÇÃO. Ainda sendo um grupo significativo de gatos, segundo a outra versão, ser-me-ia mais fácil aceitar. Mas se a Leonilde diz que é só um... caramba... custa assim tanto aceitar ajuda para esse?
Tassebem Escreveu:(...)vê um dono em toda a gente que passa...
Não vê nada. Quem vê somos nós. O Santana está feliz e contente, gozando a liberdade e os cuidados que têm com ele. Se não se sentisse bem, não permaneceria 3 anos meigo e saudável. Ele não sente as necessidades que as pessoas acham que ele tem. Um gato a ver um dono em quem passa? mas que gato faz isso? Ele cumprimenta as pessoas porque as aprecia, porque lhe fazem festas, porque lhe prestam atenção. Os vossos gatos não fazem isso com desconhecidos na vossa casa? Pois então, o Santana está na "sua" casa. Só que agora, pelos vistos, há um intruso a cantar de galo que o quer expulsar e reclamar o local para si. Faz desacatos, chama a atenção das pessoas e lá se foi o sossego. Portanto, tirar o tal gato dali e libertá-lo noutro lugar, já destintinzado, poderia ser uma parte da solução. Enquanto se espera pela FAT/ FAD que a Leonilde deseja para o Santana...
Chamarrita, com o muito respeito que tenho por si, repito ou explico-me melhor: não nos dispersemos. Este tópico foi aberto pela Leonilde para o Santana. Concentremo-nos aqui em arranjar solução para ele.
Quanto aos outros gatos, como disse antes, nada nos impede de tentar ajudá-los, mas não misturando as coisas, não levantando ondas que podem piorar a situação de todos os gatos que lá vivem, não arranjando quezílias desnecessárias.
Sinceramente, vou dizê-lo novamente, a minha opinião é esta: eu também preferiria um adoptante ou uma FAT sem ser nas condições oferecidas, por muito boa vontade que exista da parte da mesma. Às vezes, procurando resolver as coisas com maior rapidez, apenas as pioramos. Vamos que o Santana desaparecia à procura do sítio onde estava antes. Como é que a Leo se sentiria? Estou apenas a tentar colocar-me no lugar dela.
Chamarrita, diz que o Santana está feliz e contente. Aqui é que tenho de discordar completamente consigo. Como pode estar feliz e contente um animal que não tem alimento nem abrigo certo e que, como ele, já soube o que é ter uma casa? O Santana faz-me lembrar muito o meu Tássebem. Tinha à volta de seis meses quando veio para minha casa e é o gato mais incrível que conheço. Vivia na rua, ao pé de uma empresa, ia ter com toda a gente a pedir mimos e tentava entrar para todos os carros e subir para todas as motas. Era (e é) um gato extremamente sociável, meigo e brincalhão que certamente já tinha tido uma casa e desejava ardentemente voltar a tê-la. Não me diga que ele era feliz onde estava, embora o alimentassem. Hoje já teria morrido atropelado há muito tempo, ou de fome (porque quem o alimentava já lá não está) ou de doença (por causa da bronquite crónica com que veio).
Então, vamos todas tentar arranjar um dono à maneira para o Santana?
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke