VyVy & Co.

[colette]

Não me espanto, nem ligo grande importância, na verdade. Limito-me a constatar o facto.
E, posto isto, vou para a rua com ela, que já está ali de orelhame arrebitado - como sempre.

[Floripes3]

Quando eu vim para este Mundo...



... em 16 de Outubro de 1997



Eu não atinava em nada
















Hoje faço 15 anos...








... e a verdade é que não melhorei nada



Mesmo assim...



Parabéns, Dominó!

Descansa em paz, querido Dominó, o boxer d'água.

Tiveste 16 anos de uma vida boa e plena, recomenda agora a tua dona e o teu dono ao Senhor do Céu dos Cães, para que lhes abra os portões de par em par quando se juntarem a ti e a todos os daí de casa que partiram antes.

RIP Dominó.

[sofiaabreulopes]

RIP Dominó, e um enorme bj Colette

[lidialima]

RIP Dominó, tiveste uma vida feliz e uma dona 5*. Força Colette

[Pirata02]

ooooooooooooooohhhhhhhhhhhhhhhh.....
lamento imenso....
força Collete.

[Arguida2]

Lamento muito querida Colette. Um beijinho muito grande.

RIP querido Dominó e lá no "céu dos canitos" olha pela tua Família de 2 e 4 patas.

[colette]

Floripes, só agora vi esta sua bela homenagem ao Dominó.
Obrigada Floripes, e também os meus agradecimentos a todas as pessoas que se manifestaram.
De facto, ele nunca atinou em nada, nem mesmo estando prestes a completar 16 anos, portanto no ocaso da sua vida, e essa falta de tino antecipou a sua morte.
Não obstante terem sido bastantes (e inesquecíveis, embora perdoados) os desgostos e mágoas que ele nos causou ao longo da primeira metade da sua vida - ou talvez por isso mesmo - sentimo-nos imensa e particularmente tristes com a sua partida.

[marianamar]

http://www.anda.jor.br/19/11/2013/fotog ... e-terminal

[colette]

Foi no dia 25 de Março de 2006 que tirei a Timbo da rua e a acolhi em minha casa. A Timbo, que aparentava ter cerca de 9 anos e já era grisalha, tinha sido abandonada, dias antes, na Parada do Cemitério do Alto de São João, em Lisboa, onde alguns sem-abrigo, que ali pernoitavam. lhe forneciam uma precária protecção, já que na maior parte do tempo estavam pouco sóbrios. Partilhavam com ela as magras buchas de que dispunham. A Timbo estava estimada, tosquiada e (conforme vim a descobrir mais tarde) esterilizada. Como tinha, justamente, acabado de ler o “Timbuktu”, de Paul Auster e lhe achei vagas parecenças com o cão da capa do livro, assim a nomeei, mas encurtando o nome para Timbo. Na altura, escrevi e dediquei-lhe os versos de pé quebrado que se seguem:


É facto real e incontroverso
(e vou ver se o consigo pôr em verso)
Que após 9 ou 10 anos de convivência
Os meus ex-donos com enorme displicência
Se desfizeram de mim
Como de coisa ruim
E me abandonaram num jardim
E ali fiquei muito tempo, à espera
Que o arrependimento,
Esse bom sentimento
Lhes chegasse à consciência
E me viessem buscar
Vã esperança, vã esperança
E, aos poucos, fui perdendo a confiança
Na condição humana
E assim foram passando
Os dias da semana,
Com os sem abrigo partilhando
As magras refeições, o parco pão
A relva e o asfalto por colchão
Mas eis que, um dia, numa tarde fosca
Surge alguém com uns da minha espécie
E que , de forma desajeitada e tosca,
A mão me estende e o coração
Acompanhei-a. Chegados a casa
Observou-me. Disse sem mágoa:
És preta e estás a meio caminho
Entre o Poodle e o Cão de Água
Mas os olhos de um castanho profundo
Rodeados de pêlo já tão branco
E que já viram a maldade deste Mundo
São leais, dão-te um olhar franco
E pela expressão meiga e inteligente
Logo se vê quanto és sapiente
E as barbas de aspecto tão patusco
Apimentam-te, dão-te um ar bastante cusco
E uma vez que tenho pecha literata
Que não sou modesta nem timorata
E uma vez que és uma Waterpoo
Passas a chamar-te TIMBUKTU

A vida da minha Timbo chegou ao fim na madrugada de 1 de Julho. O cancro, esse flagelo que não poupa ninguém, velhos, novos, crianças de tenra idade e, também, os animais, veio atrás dela, e apanhou-a, invadindo-lhe o corpo. Primeiro, de mansinho, em passos furtivos e insidiosos; depois, de repente, ganhou fôlego e velocidade, atacou-a com violência e desferiu-lhe o golpe fatal.

Obrigada Timbo, fiel Amiga, por estes 8 anos de leal convivência, em que nos acompanhaste e em que connosco partilhaste os bons e os (por vezes, muito) maus momentos., Foste um anjo de quatro patas, os teus olhos expressivos eram o espelho de uma alma canina sem mácula, "sans peur et sans reproche.”. Descansa em paz e que a terra te seja leve.

[Floripes3]

Descansa em paz, doce Timbo.

Acabaram-se as dores, e lá no céu dos cãezinhos, seja ele onde for, já encontraste os teus companheiros que partiram antes. Dá-lhes uma lambedelas afectuosas em meu nome, não te esqueças de lhes dizer que fui eu quem mandou.

E corre, corre muito, e brinca muito com todos eles. Um dia talvez lá nos encontremos, se me deixarem entrar.

[voca]

R.I.P. ..

[zebrazul]

Mais uma estrelinha no céu...
Força para os donos...
Linda Timbo fica em paz

[sofiaabreulopes]

RIP Timbo, viveste estes últimos anos numa Família, agora que estás no Céu dos Cães, onde vou tentar "meter uma cunha" para entrar, olha por aqueles que te amaram na Terra e que cá deixaste. Se Vires a Morita, a Estrelinha, a Tucha Maria, o Bobby, a Jóia, e mais outros tantos que se cruzaram no meu caminho, diz-lhes que um dia eu lá irei ter! - A Cunha vai ter de ser das boas!!

Bjs Colette!

[lidialima]

R.I.P Timbo