

Vai ficar a viver numa casa grande, com uma mãe e uma tia humanas, e tem um corredor muuuito comprido para fazer muitas correrias... logo que esteja menos tímido.

Vamos ver quanto tempo demora a ambientar-se. Se for como a mana Hortelã, são dois dias.
Vou contar a história da adopção do Gengi, que é triste mas bonita ao mesmo tempo.
Faz hoje oito dias, era feriado, e telefona-me uma amiga a saber se eu tinha algum gato em condições de ser dador de sangue. Disse que sim e dirigi-me a um hospital veterinário aqui de Lisboa com o meu Andrea. E conheci lá a dona do gatinho a quem a transfusão se destinava. Era o Átila e estava com uma anemia grave.
O Átila, num primeiro momento, reagiu bem à transfusão, mas passados dois dias teve de levar outra. Apesar de tudo ter sido tentado, a luta não foi bem sucedida e, infelizmente, teve de ser eutanasiado. E a dona, que já não pode passar sem um gatinho na sua vida, ligou-me anteontem a dizer que queria adoptar o Gengi, se ainda estivesse disponível.
Hoje o Gengi foi para o seu novo lar, a dona ficou encantada com ele e muito contente, e eu também. E quem sabe se o Átila não está algures a ver isto tudo e a desejar que outro gatinho possa fazer a sua dona feliz e desfrutar da felicidade de que ele, por algum tempo de qualidade, desfrutou também.