Arca de Noé

BENNY

Olá a todos...
Sou o Benny...
Imaginem quando tudo corre mal... pode sempre correr
pior...
Fui abandonado pelos meus donos... abriram a porta do
carro e deixaram-me sair, confiante de que todos me
acompanhariam... mas não... ao que parece, queriam
prosseguir viagem... e eu não fazia parte da
bagagem...

Na estrada, e porque uma desgraça nunca vem só, o pior
aconteceu... fui atropelado...
Como não há 2 sem 3... a minha vida cruzou-se logo de
seguida com o canil municipal de Lisboa onde me
enrrolaram a minha patinha, mas estou muito inchado e
com dores. É um sítio escuro e triste.

Sou muito meigo, tenho uma estrutura forte e sou um
excelente amigo...
Se tiveres a estrelinha que pode mudar o rumo da minha
vida, contacta
Susana - 96 5039102
Mafalda - 96 7961732



CUCA

EM FAT

Mãe pura, pai rafeiro. É muitas vezes esta a receita do abandono e o
passaporte para o mundo de um canil municipal. A história do Cuca não foi
excepção a esta quase regra e o seu destino quase que terminava naquele
sítio escuro, sem qualquer esperança de vida.
Felizmente teve a sorte de, em conjunto com o seu irmão, ser um dos escolhidos
para uma campanha de adopção. O irmão foi adoptado e no final do dia faltava
determinar o futuro do Cuca. Regressar para o canil ou ir para uma FAT
(Família de Acolhimento Temporário). Olhando para os seus olhos a hipótese
não podia ter sido outra para a alma caridosa que resolveu acolhê-lo.
Infelizmente o local onde ele se encontra já tem a seu cargo imensos animais e
não lhe consegue dar toda a atenção e carinho que ele necessita.
Precisamos agora de encontrar um dono que queira tomar conta do Cuca para o
resto da sua ainda bem longa vida.
Tem 5 mesinhos, é cruzado de cocker e tem muita alegria de viver.

Se estiverem interessados em adoptar o Cuca, contactem-nos

Contactos:
96 796 17 32
91 848 43 61

Data do Apelo: 6 Junho 2006



FAROL

Sou mais uma vítima da crise do país. Os meus donos viviam numa vivenda e por motivos financeiros tiveram de vender a casa e mudar-se para um apartamento.
É claro que a minha estrutura de corpo deixou de se enquadrar na nova mobília e fui depositado num canil municipal, assim sem mais nem menos, sem sequer uma tentativa de me encontrar um novo local. Apenas um curto, frio e cruel adeus.
Sinto-me revoltado, angustiado, deprimido, agrilhoado fisicamente mas acima de tudo psicologicamente. Onde estou não há futuro, apenas um presente incerto na incerteza de sobreviver a mais um dia.

Salvem-me por favor, preciso de um espacinho na vossa casa mas acima de tudo no vosso coração.

Liguem para as minhas protectoras e perguntem pelo Farol.


Data do Apelo: 26 Junho 2006

Local: Lisboa

Contactos:
96 796 17 32
96 358 20 33



SCUBA

Já não está no canil

Sou o Scuba, um cãozinho peludinho e ainda jovem. Estou num canil municipal e ontem tive a minha oportunidade de sair. Fui a uma campanha de adopção mas ninguém se apaixonou por mim. Sou super meigo e carente, mas já sofri muito na minha curta vidinha. Se alguém faz um movimento mais brusco, encolho-me logo e fecho os olhos, com receio de que mais uma vez os humanos me decepcionem e que em vez de vez de festinhas leve uma carga de tareia como tantas vezes já aconteceu.
Na minha perspectiva canina, a vida até agora não tem sido nada justa, mas ainda tenho uma réstiazinha de esperança que o dono ideal ande à minha procura e que faça com que a vida finalmente valha a pena.
Só preciso de um cantinho na vida de alguém, tenho tanto amor para dar e receber. As minhas protectoras que o digam, passei o dia a dar-lhes marradinhas e a pedir festinhas… Mas como não fui adoptado, tive de regressar para o canil no final do dia, o que foi muito cruel. Depois de festinhas lá fui eu outra vez para aquele ambiente que de agradável não tem absolutamente nada.
Por isso, por favor, se houver por aí um coraçãozinho a precisar de amor e carinho, podem contar comigo.

Data do Apelo: 26 Junho 2006

Local: Lisboa

Contactos:
96 796 17 32
96 358 20 33



MEL

Nada faria prever a reviravolta que a minha vida ia dar. Vivia feliz e amada na companhia da minha dona, vivíamos uma para a outra e não precisávamos de mais ninguém.
Mas infelizmente ela adoeceu e eu assisti a tudo, ao início dos tremores, às quedas, à falta de apetite, presenciei a forma como foi emagrecendo e fiquei a seu lado quando chegou o momento final. Ela sempre tinha estado ao meu lado e eu estive lá quando ela precisou de mim. Nunca percebi bem o seu medo, pensava eu que era medo da morte, mas não. Depois de tudo acontecer, compreendi finalmente que o seu verdadeiro medo era em relação ao meu futuro. Ela já sabia o tipo de familiares que tinha e não conseguiu arranjar a tempo um novo lar para mim.
Assim, além da dor de perder a minha dona querida, ainda perdi a minha casa, a minha caminha e a minha liberdade. Os seus familiares entregaram-me num canil municipal.
Neste momento encontro-me agrilhoada a uma parede e estou a desistir de viver.
Fui levada a uma campanha de adopção, mas talvez devido a ser Verão ou talvez devido ao meu olhar apático e triste, ninguém me quis levar. Pelo menos apanhei um pouco de sol, mas no final do dia tive de regressar. Eu sei que a minha dona queria que eu lutasse, mas neste momento já me faltam as forças.
As minhas amigas chamaram-me Mel. Sou muito meiga, tenho cerca de 3 anos e posso ser esterilizada gratuitamente.

Data do Apelo: 26 Junho 2006

Local: Lisboa

Contactos:
96 796 17 32
96 358 20 33



CHOCOLATE

Em Fat

Quando eu era pequenino parecia mesmo um cachorrinho labrador chocolate puro. Aos olhos dos meus donos era o cachorrinho perfeito. No entanto, eu cresci e eles começaram a perceber que afinal tinham sido enganados. Quando perceberam que eu era um mero cruzamento, deixei de servir. Já não era o cãozinho em quem eles tinham orgulho passear, pelo contrário fecharam-me e nunca mais me mostraram a ninguém. Puseram-me de parte e a rejeição final foi entregarem-me num canil municipal, onde os dias se passam num grande stress e desespero. O que aquelas cabeças não conseguem entender é que eu fui o mais enganado de todos. Sonhei com uma vida boa, com o carinho e amizade dos meus donos e em troca recebi um chão frio de cimento e uma corrente ao pescoço, já para não falar da questão principal, o facto de um canil municipal não ser propriamente um hotel, onde os animais ficam enquanto alguém pague a conta…
Portanto, neste momento, encontramo-nos numa corrida contra o tempo. Se me quiserem adoptar, por favor apressem-se. Mas desta vez não há enganos por favor. Eu sou aquilo que estão a ver. Tenho mais ou menos 1 ano e meio e uma grande vontade de viver. Salvem-me!

Data do Apelo: 26 Junho 2006

Local: Lisboa

Contactos:
96 796 17 32
96 358 20 33



Bebés

Já não estão no canil

Esta linda ninhada foi mais uma vez o resultado de uma gravidez indesejada. Como
sempre os machos foram todos dados e sobraram estas lindas e queridas meninas.
Continuo a não conseguir compreender o ser humano que se descarta das suas
responsabilidades como se por entregar estes seres indefesos no canil o
problema desaparecesse por magia.
Elas não merecem isto, não merecem estar sujeitas a uma jaula, sem passear,
sem atenção nem carinhos, numa fase tão importante na vida de um animal.
Vão ser de porte médio/grande e precisam desesperadamente de um dono. Ainda
não estão no canil há muito tempo e precisam de sair de lá antes que
adoeçam e o pior aconteça.

Data do Apelo: 26 Junho 2006

Local: Lisboa

Contactos:
96 796 17 32
96 358 20 33



Lisa

ADOPTADA

O Verão já chegou. Com ele as férias e os consequentes abandonos.
Há humanos que não nasceram para terem um animal. Os meus donos são um desses
casos e infelizmente só descobriram essa incapacidade tarde demais.
Não tenho nem um ano e a minha vida já dava uma novela de fraca qualidade.
Viram-me na rua, bebézinha, claro que me acharam muita piada. Um cachorro é
fácil de criar, disseram eles, vamos levá-la. Amargurei tantas vezes estas
palavras. Mais valia ter fugido logo ali. Talvez tivesse sido atropelada, quem
sabe, mas pelo menos teria tido a minha oportunidade de vida em liberdade. Mas
a minha ingenuidade ainda me fez abanar o rabinho, toda contente por alguém
gostar de mim. Gostar, outro conceito que me magoa. Quem gosta não faz sofrer.
Hoje sei que os meus donos nunca gostaram de mim. Fui apenas mais um adereço
nas suas vidas ocas e sem sentido.
Como todos sabem, os cachorros não ficam cachorros toda a vida e dentro da
normalidade, fui crescendo. Com o passar do tempo, as coisas foram-se
alterando. Bastava eu bocejar para me baterem, bastava eu mexer-me e já estava
a apanhar tareias. Comida? Restos, quando havia.
A vida ia correndo, infeliz, até que surje o problema que nunca antes tinha
cruzado aquelas cabeças humanas: as férias. O que fazer comigo? Levar-me
estava fora de questão, pois se nem no dia a dia era um membro da família,
muito menos o seria para umas férias.
Por isso, resolveram dar-me férias, mas estas definitivas, num canil municipal.
Aqui, choro dia e noite. O ladrar desesperado dos meus companheiros de
infortúnio, leva-me quase à loucura. Ouço histórias que não quero ouvir,
vejo coisas que não quero ver. Sei que não vou resistir muito tempo.
Fui a uma campanha de adopção, mas ninguém me quis levar.
Enfrento agora uma luta contra o tempo. Se me quiserem adoptar apressem-se.

96 358 20 33
96 796 17 32

Local: Lisboa

Data do Apelo: 09 Julho 2006

O Scuba e a Mel já não estão no canil.

Por favor ajudem a divulgar os restantes meninos...

O Scuba e a Mel já não estão no canil.

Por favor ajudem a divulgar os restantes meninos...