Quero divulgar
Enviado: quinta fev 08, 2007 4:28 pm
Boa tarde
Há cerca de 1 mês e meio, quase 2, iniciei um processo de adopção de uma cadela, cruzada de Perdigueiro (pensava-se ser de Pointer) que estava numa FAT.
Fomos ve-la antes do Natal e foi amor à primeira vista. Movemos tudo ao nosso alcance para a sua adopção, tendo-nos colocado a disposição da Associação que a tinha recolhido, para que fosse ver o local onde a iriamos pôr.
Após quase 2 semanas de "conversações", durante as quais me disseram que só entregariam a cadela esterlizada, situação que compreendemos e aceitamos, a cachorra foi operada dia 4 de Janeiro.
Nunca consegui que me dissessem em que veterinário ela estava a ser operada, na altura queria ligar para saber como tinha corrido, nem a FAT sabia onde era. Durante esses dias (cerca de 3/4 dias) a senhora da Associação nunca me atendeu o telefone, na altura achei que teria outros compromissos e por isso não o faria. Hoje não sei se terá sido coincidência....
Bom, após 3 dias de operação fomos busca-la à FAT e levamo-la connosco ainda um pouco abatida e combalida devido à intervenção.
Foi uma adptação fácil, dado que ela é uma menina muito carente e dócil e nós temos muito carinho para lhe dar.
Tudo teria sido perfeito se a recuperação dela não tivesse e estivesse a ser tão dificil.
Não sabemos, porque ninguém nos disse, se ela estava grávida na altura da esterlização, mas o certo é que no pós operatório fez uma grande infecção nos cordões mamários, tinha leite e sangue , foi um horror. Andou a tomar antibiótico mais de 1 mês. A costura levou quase 3 semanas a fechar e depois disso já abriu uma vez, estando ainda de penso para que cicatrize.
Depois de tudo o que esta menina sofreu, abandono, maus tratos...merecia ter sofrido menos por causa de uma simples operação.
A veterinária onde a temos levado disse-nos que o material usado na operação não deve ter sido o de melhores condições, coisa que é comum acontecer quando se fazem esterlizações por conta das Associações.
Quero que este meu "testemunho" seja tomado como um desabafo, pois mais nada posso fazer...
Quero também dar-vos conta do seguinte: já perdi conta às vezes que fui com a cadelita ao vet na minha hora de almoço ou mesmo ao fim de semana, a fim de tratar de um problema que nunca devia ter existido, isto para não falar nos mais de 300 euros que já gastamos com ela, só em idas ao vet e medicamentos.
Por acaso e felizmente, podemos suportar esta despesa, mas e se não pudessemos? ou se ela tivesse sido entregue a alguém sem posses para isto? O mais certo era ter sido "devolvida".... e isso é triste!
Sabemos hoje, e após mais uns euros gastos em análises, que ela é portadora de uma bactéria da carraça e que isso interfere na "produção" de glóbulos vermelhos o que atrasa qualquer cicatrização. Mas se esta situação em nada deve à Associação, já a esterlização.....
Agora gostaria de perguntar, a quem me souber responder, se não teria eu de ter ficado com um documento da Associação a dizer que a tinha adoptado. É que ninguém me deu nada e até o chip que tem, está em nome da Associação. Deveria ter sido assim? Na altura preenchi um documento da Associação, mas ficou em posse deles, comigo não tenho nada que prove ter adoptado este animal e isso assusta-me!
Peço desculpa pelo testamento, mas mesmo não falando em nomes (não que me importe muito) queria que fosse tomada em atenção que por vezes vale mais darem as cadelas para adopção sem serem esterlizadas e os novos donos fazerem-no em melhores condições.
Sei que muitas Associações lutam diariamente para dar um prato de comida aos seus animais, mas deveriam ter também muito cuidado com os veterinários que escolhem para os tratar.
Um abraço e desculpem qualquer coisinha....
Há cerca de 1 mês e meio, quase 2, iniciei um processo de adopção de uma cadela, cruzada de Perdigueiro (pensava-se ser de Pointer) que estava numa FAT.
Fomos ve-la antes do Natal e foi amor à primeira vista. Movemos tudo ao nosso alcance para a sua adopção, tendo-nos colocado a disposição da Associação que a tinha recolhido, para que fosse ver o local onde a iriamos pôr.
Após quase 2 semanas de "conversações", durante as quais me disseram que só entregariam a cadela esterlizada, situação que compreendemos e aceitamos, a cachorra foi operada dia 4 de Janeiro.
Nunca consegui que me dissessem em que veterinário ela estava a ser operada, na altura queria ligar para saber como tinha corrido, nem a FAT sabia onde era. Durante esses dias (cerca de 3/4 dias) a senhora da Associação nunca me atendeu o telefone, na altura achei que teria outros compromissos e por isso não o faria. Hoje não sei se terá sido coincidência....
Bom, após 3 dias de operação fomos busca-la à FAT e levamo-la connosco ainda um pouco abatida e combalida devido à intervenção.
Foi uma adptação fácil, dado que ela é uma menina muito carente e dócil e nós temos muito carinho para lhe dar.
Tudo teria sido perfeito se a recuperação dela não tivesse e estivesse a ser tão dificil.
Não sabemos, porque ninguém nos disse, se ela estava grávida na altura da esterlização, mas o certo é que no pós operatório fez uma grande infecção nos cordões mamários, tinha leite e sangue , foi um horror. Andou a tomar antibiótico mais de 1 mês. A costura levou quase 3 semanas a fechar e depois disso já abriu uma vez, estando ainda de penso para que cicatrize.
Depois de tudo o que esta menina sofreu, abandono, maus tratos...merecia ter sofrido menos por causa de uma simples operação.
A veterinária onde a temos levado disse-nos que o material usado na operação não deve ter sido o de melhores condições, coisa que é comum acontecer quando se fazem esterlizações por conta das Associações.
Quero que este meu "testemunho" seja tomado como um desabafo, pois mais nada posso fazer...
Quero também dar-vos conta do seguinte: já perdi conta às vezes que fui com a cadelita ao vet na minha hora de almoço ou mesmo ao fim de semana, a fim de tratar de um problema que nunca devia ter existido, isto para não falar nos mais de 300 euros que já gastamos com ela, só em idas ao vet e medicamentos.
Por acaso e felizmente, podemos suportar esta despesa, mas e se não pudessemos? ou se ela tivesse sido entregue a alguém sem posses para isto? O mais certo era ter sido "devolvida".... e isso é triste!
Sabemos hoje, e após mais uns euros gastos em análises, que ela é portadora de uma bactéria da carraça e que isso interfere na "produção" de glóbulos vermelhos o que atrasa qualquer cicatrização. Mas se esta situação em nada deve à Associação, já a esterlização.....
Agora gostaria de perguntar, a quem me souber responder, se não teria eu de ter ficado com um documento da Associação a dizer que a tinha adoptado. É que ninguém me deu nada e até o chip que tem, está em nome da Associação. Deveria ter sido assim? Na altura preenchi um documento da Associação, mas ficou em posse deles, comigo não tenho nada que prove ter adoptado este animal e isso assusta-me!
Peço desculpa pelo testamento, mas mesmo não falando em nomes (não que me importe muito) queria que fosse tomada em atenção que por vezes vale mais darem as cadelas para adopção sem serem esterlizadas e os novos donos fazerem-no em melhores condições.
Sei que muitas Associações lutam diariamente para dar um prato de comida aos seus animais, mas deveriam ter também muito cuidado com os veterinários que escolhem para os tratar.
Um abraço e desculpem qualquer coisinha....