

A pequena Gui foi deixada à porta do canil, pele e osso, com uma perna ferida, em carne viva e já a gangrenar.
Foi imediatamente internada e iniciou o processo de combater a subnutrição e a infecção na pata, para poder ser operada.
Terá que ficar sem a sua perna esquerda. É impossível recuperar o que já está morto.
Mas, completamente adaptada, a Gui já anda nas suas três patitas, como se aquela já nem existisse.
E esta cadelinha parte o coração a qualquer um. Não só pelo seu estado e pelo que deve ter sofrido, mas também porque é um ser muito dócil, meigo, calmo e pacífico, que procura constantemente a companhia de quem lhe dê carinho. Fiel como não seria de esperar.
E é de mimo, protecção e uma casa que a Gui precisa, pois foi hoje mesmo operada para amputar a perninha.
E agora vem o grande problema, pois ela não pode regressar ao canil, nem pode ficar eternamente internada. Daqui a 8 dias terá alta e é imprescindível que exista uma família temporária disposta a acolhê-la.
A acolher uma cadela de tamanho pequeno, que é um doce e que apenas precisa que a tratem com o respeito que merece.
Contactos:
Natália Correia 915133063 / 964530419
Sofia Gonçalves 963698413
Susana Correia 938462700
[email protected]
www.apca.org.pt
Vou agora mostrar-vos as fotos da Gui, desde o dia em que chegou ao canil, até ontem, já depois da cirurgia.
Aviso desde já que as fotos são um pouco fortes para os mais sensíveis.

No dia em que foi deixada à porta do canil.




Um dia antes da cirurgia.



Nos braços de uma das veterinárias da clínica, que a acarinham e muito.

Já depois da operação.



Esta é a Gui.
Uma cadelinha amorosa, muito dócil, e que teve um passado que nos custa só de imaginar.
Onde e como será que esteve fechada/presa, de forma a ter ficado tão atrofiada?
Como é que passou tanta fome?
Como é que ficou sem uma pata até cicatrizar e com uma perna ferida até apodrecer.
Onde esteve e de onde veio?
E quem é que a deixou ali neste estado?
Como é possível conceber tamanha bestialidade.
