Cão comunitário - Cartaz para divulgação do conceito

Pedidos de ajuda, de animais, entre outros devem ser feitos neste fórum. Aqui reflecte-se também sobre a adopção, o abandono e possíveis contributos para lutar contra este flagelo.

Moderador: mcerqueira

nicasxi
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domingo mai 08, 2011 11:50 pm

Eu volto a perguntar , mesmo porque me faz confusão:
E o resto da comunidade que não está pelos ajustes de ter ali o cão " comunitário" como fica?
Como é que se vai criar uma figura legislativa para esta situação? Se metade ( numa prespectiva muuuuuuito optimista) da população de uma rua gosta de animais e tem a direito a tê-los e cuidar deles, como se vai obrigar a outra metade que não gosta ou não os quer, a suportar o tal cão de todos? Uma metade vai impingir á outra aquilo que essa outra não quer? Onde fica então o tal chavão " a minha liberdade acaba onde começa a dos outros" ?
Outro exemplo prático:
Uma das minhas tias mora nos Olivais, em Lisboa. Num bairro onde os prédios têm jardins á frente e têm entradas abertas.
Volta e meia também por lá aparecem cães de todos. Todos lhes dão comer. Uns ração, outros restos que são depositados na entrada do prédio da minha tia. Debaixo da janela do rés do chão põem umas caixas de cartão para o cãozinho se abrigar.A porcaria ninguem a apanha. Às vezes calha que o tal cão de todos é daqueles que gosta de vocalizar durante a noite inteira.
Esta minha tia já tem uma idade consideravel e mora no outro rés do chão. É justo ter de suportar, volta e meia, com o tal cão de todos , mas que não é dela?
Dedico esta assinatura a quem lhe "acentar" a carapuça :
"Quem nasce lagartixa, nunca chega a jacaré, por muito que se inche .... " By , um amigo muito querido ...



"Dogs are better than human beings because they know but do not tell."
— Emily Dickinson

À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
... e já agora tambem das courgettes da LuMaria!;)
moslie
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domingo mai 08, 2011 11:58 pm

Eu estava a referir-me à exigência legal dos cães estarem registados e chipados sendo que isso implica a responsabilização de alguém. O conceito de cão comunitário implica que alguém (um grupo de pessoas) se responsabiliza pela guarda do animal. Diz o texto da proposta.
Se um animal é mantido na via pública por alguém, tem de haver uma garantia de que de facto esse alguém não se desmarca da situação e pela lei a responsabilidade por um animal é assumida com o seu registo.
Presumo que iria então haver então um registo de comunitários.

Dai a pergunta: sabendo que o animal permanece na rua à solta, assumiria essa responsabilidade do seu nome num registo de animal comunitário?
moslie
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segunda mai 09, 2011 12:04 am

nicasxi é melhor não dar exemplos, porque isso é contar histórias...

A mim faz-me confusão como é que se apresenta a ideia à rua: um inquérito porta a porta? Ou 2 ou 3 decidem, tratam de tudo e apresentam o facto consumado?

E quem concorda inscreve-se para pagar as despesas? E se alguém muda de ideias? Ou muda de rua?

E quando há doenças, acidentes, etc, faz-se um peditório? E como é que as pessoas sabem que aquilo é tudo certinho?

E quantos comunitários pode uma rua ter?

Não vão faltar espertos a mudar de casa e a deixar o cão para trás. Fica comunitário e a rua que tome conta dele.
LuMaria
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segunda mai 09, 2011 7:24 am

Eu ainda não percebi. São aquela comissão de vizinhos que vigia a prática de bons costumes?
Porquê tanta questão se:
a moslie vê coisas terrificas com comunitários, que faz para as resolver ao invés de queixas?

A nicas quase tem de andar à bolachada com um cão. Que fazes para resolver a situação?

Ou são vitimas de agressão silenciosas?
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
Netherwing
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segunda mai 09, 2011 12:10 pm

moslie Escreveu:Eu estava a referir-me à exigência legal dos cães estarem registados e chipados sendo que isso implica a responsabilização de alguém. O conceito de cão comunitário implica que alguém (um grupo de pessoas) se responsabiliza pela guarda do animal. Diz o texto da proposta., tem de haver uma garantia de que de facto esse alguém não se desmarca da situação e pela lei a responsabilidade por um animal é assumida com o seu registo.
Presumo que iria então haver então um registo de comunitários.

Dai a pergunta: sabendo que o animal permanece na rua à solta, assumiria essa responsabilidade do seu nome num registo de animal comunitário?
não é o caso... :)
mas independentemente desse factor penso que não teria qualquer problema em registá-los se fosse uma imposição legal... seria quase indiferente.


o valor dos chips é irrisorio a dividir por meia duzia.
quem tem cão e filhos deve ter seguro... era questão de os incluir no ja existente.

não vejo drama nenhum nisso.
mas não vai ser necessario chegar aí eles não duram até a burocracia terminar, nem dependem dela para nada.
An&nbsp;ye harm none, do what ye will
LuMaria
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segunda mai 09, 2011 1:34 pm

Cão comunitário é aquele que pelas suas caracteristicas doceis e calmas se fixa num lugar. É um animal simpático que se dá com toda a gente. É um animal pacato que procura um lugar seguro. É um animal que através do tempo vai conquistando os moradores pela sua docilidade e bom comportamento. Este animal, passa a ser cuidado por vários moradores e deixado em paz, por aqueles que até nem querem, mas percebem que o animal não é um estorvo para ninguém.

Um cão comunitário é um cão que conquistou o seu lugar pela simpatia e bom comportamento.

Um animal agressivo, territorial, causador de disturbios nunca será um cão comunitário. Mais tarde ou mais cedo alguém se vai chatear e lá se vai o canito para onde calhar.

Há cães super pacatos? Oh se há. Há cães muitissimo pacatos e boa onda. O doglover melhor que ninguém deveria saber isso.
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Netherwing
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segunda mai 09, 2011 1:42 pm

LuMaria Escreveu:Cão comunitário é aquele que pelas suas caracteristicas doceis e calmas se fixa num lugar. É um animal simpático que se dá com toda a gente. É um animal pacato que procura um lugar seguro. É um animal que através do tempo vai conquistando os moradores pela sua docilidade e bom comportamento. Este animal, passa a ser cuidado por vários moradores e deixado em paz, por aqueles que até nem querem, mas percebem que o animal não é um estorvo para ninguém.

Um cão comunitário é um cão que conquistou o seu lugar pela simpatia e bom comportamento.

Um animal agressivo, territorial, causador de disturbios nunca será um cão comunitário. Mais tarde ou mais cedo alguém se vai chatear e lá se vai o canito para onde calhar.

Há cães super pacatos? Oh se há. Há cães muitissimo pacatos e boa onda. O doglover melhor que ninguém deveria saber isso.
post perfeito.
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LuluB
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segunda mai 09, 2011 1:56 pm

Apesar de já ter decidido nada mais ter a dizer aqui, sempre deixo mais estes cinco tostões, de reforço aos posts da LuMaria e da Netherwing:

Segundo a minha experiência e participação, normalmente os cães agressivos não se fixam num dado local para além de alguns dias ou, quando muito, semanas. Eles próprios tendem a procurar outras paragens, não só devido à sua própria instabilidade como também ao repúdio das pessoas que com eles contactam.

Além disso, as microcomunidades que tomam conta, protegem e cuidam de um cão que aparece na sua zona não são acéfalas nem doidas que só pensam em proteger um cão a todo o custo e contra todos os ventos e marés.

Ou seja: o cão é tão manso e carente que merece ser protegido? Sim, protege-se. O cão é agressivo e não passível de manter um bom convívio com as pessoas em geral e, por inerência, com as crianças e outros cães de casa? Não se protege. Ele próprio tomará a iniciativa de partir para outras paragens em que se sinta mais aceite.

Tudo o resto é palha de vivência urbana e preconceito.
<p>Ol&aacute;, eu sou a Bronkas de outros f&oacute;runs e aqui j&aacute; fui a LucNun. :mrgreen:</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><strong>Cada vez me conven&ccedil;o mais que h&aacute; pessoas que t&ecirc;m o intestino ligado &agrave; testa.</strong> - "By" algu&eacute;m que tem ambas as coisas no seu devido lugar. :mrgreen:</p>
tiabela
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segunda mai 09, 2011 2:19 pm

LuMaria Escreveu:Cão comunitário é aquele que pelas suas caracteristicas doceis e calmas se fixa num lugar. É um animal simpático que se dá com toda a gente. É um animal pacato que procura um lugar seguro. É um animal que através do tempo vai conquistando os moradores pela sua docilidade e bom comportamento. Este animal, passa a ser cuidado por vários moradores e deixado em paz, por aqueles que até nem querem, mas percebem que o animal não é um estorvo para ninguém.

Um cão comunitário é um cão que conquistou o seu lugar pela simpatia e bom comportamento.

Um animal agressivo, territorial, causador de disturbios nunca será um cão comunitário. Mais tarde ou mais cedo alguém se vai chatear e lá se vai o canito para onde calhar.

Há cães super pacatos? Oh se há. Há cães muitissimo pacatos e boa onda. O doglover melhor que ninguém deveria saber isso.
Claro que há cães super simpáticos e calmos que merecem ter a sua oportunidade. O que penso que aqui está em causa é caso tudo isto seja legalizado, o que deverá constar perante as situações questionadas pellas foristas.

pelo que tenho visto, os cães que a LuMaia falou, o Riscas que a LuluB falou, foram animais, que felizmente, nunca precisaram de ficar em casa de alguém, por doença e nunca causaram nenhum estrago de maior, e ainda bem

O que se pretende aqui saber é, caso isso venha a acontecer aos cães comunitários como acham que as situações deverão ser resolvidas

Trata-se de a lei precaver todas as situações que poderão surgir desta situação
nicasxi
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segunda mai 09, 2011 2:22 pm

A minha questão não é essa. A minha questão é tão somente: Como ficam as pessoas moradoras nesse bairro , que não gostam de cães, que não os querem aí?
O cão pode ser o mais dócil do mundo mas se houver uma, e uma só, pessoa que não goste de animais e não o queira na sua rua, fazem o quê? Obrigam a pessoa a suportar o cão de todos? Como fazem?
Quanto ao Deserto, Lu, o que faço é meter o meu cão no carro e escondê-lo o mais possivel. Normalmente a minha Ni vai comigo a agarrar o César e a empurrar-lhe a cabeça para baixo para ele não ver o Deserto nem o Deserto a ele.Ou seja: acabo por ir com o cão passear para lá de trás do sol posto, quando tinha por aqui tanto espaço ... Sinceramente ? Não gosto desta situação que me foi imposta por vontades alheias!Daí compreender que num bairro qualquer que possa existir um cão de todos vai sempre haver alguem que vai sair prejudicado e não vai ser respeitado na sua vontade.
Dedico esta assinatura a quem lhe "acentar" a carapuça :
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tiabela
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segunda mai 09, 2011 2:25 pm

nicasxi Escreveu:A minha questão não é essa. A minha questão é tão somente: Como ficam as pessoas moradoras nesse bairro , que não gostam de cães, que não os querem aí?
O cão pode ser o mais dócil do mundo mas se houver uma, e uma só, pessoa que não goste de animais e não o queira na sua rua, fazem o quê? Obrigam a pessoa a suportar o cão de todos? Como fazem?
Quanto ao Deserto, Lu, o que faço é meter o meu cão no carro e escondê-lo o mais possivel. Normalmente a minha Ni vai comigo a agarrar o César e a empurrar-lhe a cabeça para baixo para ele não ver o Deserto nem o Deserto a ele.Ou seja: acabo por ir com o cão passear para lá de trás do sol posto, quando tinha por aqui tanto espaço ... Sinceramente ? Não gosto desta situação que me foi imposta por vontades alheias!Daí compreender que num bairro qualquer que possa existir um cão de todos vai sempre haver alguem que vai sair prejudicado e não vai ser respeitado na sua vontade.
A sério??? Francamente, pois , mas lá está temos que respeitar
LuluB
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Registado: segunda set 28, 2009 2:53 pm

segunda mai 09, 2011 3:17 pm

Nicas, continuamos a patinhar na maionese... Essa questão diz respeito às relações de vizinhança, e nestas cada qual procede conforme sabe e pode. Não há uma resposta padrão.
<p>Ol&aacute;, eu sou a Bronkas de outros f&oacute;runs e aqui j&aacute; fui a LucNun. :mrgreen:</p>
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colette
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segunda mai 09, 2011 3:20 pm

Tanto talento desperdiçado a complicar uma situação que não tem complicação alguma. Intolerância pura. De lamentar, é que não seja canalizada para outras situações, algumas delas, sim, de grande gravidade.
Sempre houve cães comunitários que, normalmente, são animais doceis e ternos. Não estamos a falar de tigres da Sibéria esfomeados e cheios de fúria predadora. Estamos a falar de cães (ou de gatos).
A tia ou a sogra que não gosta de cães, não gosta mesmo, sejam eles comunitários ou não. De facto, não deve gostar de nada nem de ninguem, excepto de chatear os outros.
Mas, no fundo, no fundo, até acho bem que não existam cães ou gatos comunitários, porque quem acaba por sofrer a intolerância e as sevícias dos que não gostam são eles. As vítimas do costume.
<p>Au d&eacute;but, Dieu cr&eacute;a l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
Terugkeren
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segunda mai 09, 2011 3:29 pm

Há muitos donos que também dizem que o cão deles é o mais simpático e paxá do mundo, e quando acontece alguma coisa também dizem que não percebem como é que aquilo aconteceu porque nada o fazia prever. Animais são animais, imprevisíveis, e a Lei actual existe não é só para chatear os donos e os cães amantes da liberdade e avessos a coleiras e trelas. Se faz sentido, e faz todo, que um cão não ande solto na via pública, não compreendo porque é que os “cães comunitários” estão acima daquilo que os demais animais são.
Eu gostava mesmo de perceber melhor este “conceito”, porque me parece que é muito vago para se poder defender assim em abstrato. Esperar pelo senso comum das pessoas, no sentido de que vão apenas implementá-lo em determinadas condições, lamento mas não acredito nele. Aliás, a maioria das pessoas que hoje em dia dá apoio a alguns “cães comunitários”, salvo raras excepções, revela tudo menos bom senso na sua conduta e atitudes. Por isso espero bem que se isto for para a frente seja algo devidamente regulamentado e sobretudo que quem se responsabiliza assuma essa responsabilidade em pleno. Já é suficientemente mau andarem cães soltos na rua por negligência, para agora isso vir a ser considerado aceite e legal pelo Estado. Suspeito que, mais do que legalizar algo que já existe, o número de “cães comunitários” vai aumentar muito com isto. Alguns cães que hoje em dia são cães com dono, rapidamente vão passar a comunitários para poderem passar o dia inteiro soltos na rua. Além de que se em casa se pode limitar o número a 3, assim sempre se podem ter mais uns quantos.
Netherwing
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segunda mai 09, 2011 3:49 pm

Terugkeren Escreveu:Há muitos donos que também dizem que o cão deles é o mais simpático e paxá do mundo, e quando acontece alguma coisa também dizem que não percebem como é que aquilo aconteceu porque nada o fazia prever. Animais são animais, imprevisíveis, e a Lei actual existe não é só para chatear os donos e os cães amantes da liberdade e avessos a coleiras e trelas. Se faz sentido, e faz todo, que um cão não ande solto na via pública, não compreendo porque é que os “cães comunitários” estão acima daquilo que os demais animais são.
Eu gostava mesmo de perceber melhor este “conceito”, porque me parece que é muito vago para se poder defender assim em abstrato. Esperar pelo senso comum das pessoas, no sentido de que vão apenas implementá-lo em determinadas condições, lamento mas não acredito nele. Aliás, a maioria das pessoas que hoje em dia dá apoio a alguns “cães comunitários”, salvo raras excepções, revela tudo menos bom senso na sua conduta e atitudes. Por isso espero bem que se isto for para a frente seja algo devidamente regulamentado e sobretudo que quem se responsabiliza assuma essa responsabilidade em pleno. Já é suficientemente mau andarem cães soltos na rua por negligência, para agora isso vir a ser considerado aceite e legal pelo Estado. Suspeito que, mais do que legalizar algo que já existe, o número de “cães comunitários” vai aumentar muito com isto. Alguns cães que hoje em dia são cães com dono, rapidamente vão passar a comunitários para poderem passar o dia inteiro soltos na rua. Além de que se em casa se pode limitar o número a 3, assim sempre se podem ter mais uns quantos.
mas aqui reside o erro Terugkeren, quem defende o conceito, defende baseado numa experiencia concreta e positiva... não academicamente, no abstrato.... mas porque vive ou viveu essa experiencia.

o restante não comento.... não imagino nem consigo conceber donos a deixar os animais "arejar" o dia inteiro na rua só porque sim.... é um conceito demasiado elástico para mim.

o tecnicismo legal... pois então... dá panos para mangas e vem aí o Verão... é tempo perdido.
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