Certissimo.perapado Escreveu:Despercebido? Não me parece...
Como pode ser comentado quando despacham animais para adopção sem vacinar, sem desparasitar, sem uma consulta médica - para já não falar na falta de esterilizações/castrações... ? Quantos animais são acompanhados depois de "dados"? Depois, admiram-se com as devoluções - se é que ainda se dão ao trabalho de os devolver e não abandonar...
Se não há condições para lhes dar uma vida digna "salvam-nos" para quê?
Não há donos decentes para todos e isto toda a gente sabe!
Admiro é quem pega num animal em sofrimento físico/psíquico e o leva a um vet para ser adormecido condignamente.
Diário do Salvamento de um cão
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<p><strong>Adopte um animal do canil, terá um amigo para toda a vida.</strong></p>
<p>Antes de adoptar pondere se tem condições para o fazer.</p>
<p><a href="http://www.espacito4patas.com">www.espacito4patas.com</a></p>
<p><a href="http://espacito4patas.com/forum/index.p ... d"></a></p>
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<p><a href="http://espacito4patas.com/forum/index.p ... d"></a></p>
Perapado ... eu quando falava em "despercebido" estava exactamente a referir-me ao que escreveu. Este tópico EXCELENTE teve o condão de tocar em "muitas feridas" pois o que escreveu infelizmente é o que se passa na maior parte dos casos.perapado Escreveu:Despercebido? Não me parece...
Como pode ser comentado quando despacham animais para adopção sem vacinar, sem desparasitar, sem uma consulta médica - para já não falar na falta de esterilizações/castrações... ? Quantos animais são acompanhados depois de "dados"? Depois, admiram-se com as devoluções - se é que ainda se dão ao trabalho de os devolver e não abandonar...
Se não há condições para lhes dar uma vida digna "salvam-nos" para quê?
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Eu sou voluntária numa associação que recebe crÃticas por promover adopções responsáveis. Mais vezes do que querÃamos saem pessoas da nossa beira a barafustar porque dizem que não queremos dar animais, quando é exigido num termo escrito que o dono preste os cuidados mÃnimos como vet e alimentação, bem como um lar com as condições mÃnimas para que o bem estar do animal se proporcione, tendo em conta porte e temperamento. No caso dos RPP's (e cruzados) só saem 100% legalizados e com uma visita prévia aos futuros donos.
Explicamos ás pessoas que somos voluntários, que não somos remunerados e somos até mal vistos por certas entidades, de nada adianta. Exigem-nos celeridade e organização, esquecendo que temos um emprego, uma famÃlia e os nossos próprios animais para cuidar diariamente. Não querem saber, muitas vezes falamos com elas com a clara noção de que não nos estão a ouvir, e querem saber porque é que o veterinário abate, porque é que os animais são abatidos, porque não esterilizamos todos, e quando explicamos e conseguimos eventualmente falar da legislação e abandonos, ou do facto de termos zero apoio estadual, já não estamos a ser ouvidos.
Acontece também, e mais vezes do que querÃamos, pessoas que enganam, aldrabam, assinam o termo e oferecem o cão á vizinha, etc etc. Legalmente não podemos fazer nada, como sabem o animal continua a ser um objecto aos olhos da lei, e a lei anda tão devagar que memso com um termo assinado um processo com um animal pode arrastar-se até ser arquivado, e o animal morrer no processo. Já ouvi mais que uma vez «ah e o cãozinho era da rua?? Deixe estar isso, vai gastar dinheiro para nada»!
Nada disto nos faz baixar os braços, afinal temos muitas histórias com final feliz para contar, no entanto quem pensa que as coisas deviam ser assim e assado, de forma tão taxativa num paÃs como Portugal não pode estar dentro da realidade que é o tratamento que os animais aqui recebem legislativa e socialmente.
Por isso mais uma vez para mim o problema continuam a não ser as pessoas que que «têm o coração nas mãos», mas verdadeiramente quem atira o cão pela janela numa auto-estrada, quem o deixa no canil porque «não combina com os cortinados», quem o compra para oferecer ao filho que afinal não gosta assim muito de cães e quem acha que o bobi pode ir dar umas voltas e gerar umas 4 ou 5 ninhadas no processo.
Enquanto a malta não tomar consciência que um animal não é um brinquedo e que temos deveres para com eles que eles poderão não nos retribuir da forma que querÃamos porque são animais e devem ser tratados como tal (não se esperando nem mais nem menos deles), as pessoas que tentam, bem ou mal mantê-los vivos serão apenas uma parte do problema. E uma parte não muito significativa, infelizmente.
Enquanto for legal abandonar um animal num canil, onde a única consequência é o pagamento de uma taxa de abate que vai enriquecer os bolsos de uma empresa privada, que podemos esperar da sociedade em termos de responsabilização e aprendizagem sobre o que é verdadeiramente ter e cuidar de um animal de companhia??
Editei para retirar o último parágrafo que não tem a relevância pretendida neste assunto.
Explicamos ás pessoas que somos voluntários, que não somos remunerados e somos até mal vistos por certas entidades, de nada adianta. Exigem-nos celeridade e organização, esquecendo que temos um emprego, uma famÃlia e os nossos próprios animais para cuidar diariamente. Não querem saber, muitas vezes falamos com elas com a clara noção de que não nos estão a ouvir, e querem saber porque é que o veterinário abate, porque é que os animais são abatidos, porque não esterilizamos todos, e quando explicamos e conseguimos eventualmente falar da legislação e abandonos, ou do facto de termos zero apoio estadual, já não estamos a ser ouvidos.
Acontece também, e mais vezes do que querÃamos, pessoas que enganam, aldrabam, assinam o termo e oferecem o cão á vizinha, etc etc. Legalmente não podemos fazer nada, como sabem o animal continua a ser um objecto aos olhos da lei, e a lei anda tão devagar que memso com um termo assinado um processo com um animal pode arrastar-se até ser arquivado, e o animal morrer no processo. Já ouvi mais que uma vez «ah e o cãozinho era da rua?? Deixe estar isso, vai gastar dinheiro para nada»!
Nada disto nos faz baixar os braços, afinal temos muitas histórias com final feliz para contar, no entanto quem pensa que as coisas deviam ser assim e assado, de forma tão taxativa num paÃs como Portugal não pode estar dentro da realidade que é o tratamento que os animais aqui recebem legislativa e socialmente.
Por isso mais uma vez para mim o problema continuam a não ser as pessoas que que «têm o coração nas mãos», mas verdadeiramente quem atira o cão pela janela numa auto-estrada, quem o deixa no canil porque «não combina com os cortinados», quem o compra para oferecer ao filho que afinal não gosta assim muito de cães e quem acha que o bobi pode ir dar umas voltas e gerar umas 4 ou 5 ninhadas no processo.
Enquanto a malta não tomar consciência que um animal não é um brinquedo e que temos deveres para com eles que eles poderão não nos retribuir da forma que querÃamos porque são animais e devem ser tratados como tal (não se esperando nem mais nem menos deles), as pessoas que tentam, bem ou mal mantê-los vivos serão apenas uma parte do problema. E uma parte não muito significativa, infelizmente.
Enquanto for legal abandonar um animal num canil, onde a única consequência é o pagamento de uma taxa de abate que vai enriquecer os bolsos de uma empresa privada, que podemos esperar da sociedade em termos de responsabilização e aprendizagem sobre o que é verdadeiramente ter e cuidar de um animal de companhia??
Editei para retirar o último parágrafo que não tem a relevância pretendida neste assunto.
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Eu compreendo a Charlie, e até concordo que a origem do flagelo está ‘a montante’. Enquanto não se actuar directamente do lado das causas dos abandonos, da reprodução indiscriminada e da responsabilização dos donos, o flagelo só vai continuar a aumentar e nunca será verdadeiramente resolvido.Charlie2 Escreveu:Por isso mais uma vez para mim o problema continuam a não ser as pessoas que que «têm o coração nas mãos», mas verdadeiramente quem atira o cão pela janela numa auto-estrada, quem o deixa no canil porque «não combina com os cortinados», quem o compra para oferecer ao filho que afinal não gosta assim muito de cães e quem acha que o bobi pode ir dar umas voltas e gerar umas 4 ou 5 ninhadas no processo.
Enquanto a malta não tomar consciência que um animal não é um brinquedo e que temos deveres para com eles que eles poderão não nos retribuir da forma que querÃamos porque são animais e devem ser tratados como tal (não se esperando nem mais nem menos deles), as pessoas que tentam, bem ou mal mantê-los vivos serão apenas uma parte do problema. E uma parte não muito significativa, infelizmente.
Enquanto for legal abandonar um animal num canil, onde a única consequência é o pagamento de uma taxa de abate que vai enriquecer os bolsos de uma empresa privada, que podemos esperar da sociedade em termos de responsabilização e aprendizagem sobre o que é verdadeiramente ter e cuidar de um animal de companhia??
Editei para retirar o último parágrafo que não tem a relevância pretendida neste assunto.
A questão é que, independentemente da actuação ou não sobre as causas, existe já uma realidade a juzante com a qual tem de se lidar NESTE MOMENTO de forma racional e objectiva. Por isso, mesmo que num passe de mágica se conseguissem resolver de repente todos os problemas relacionados com a causa deste flagelo, teríamos de lidar JÀ com um número elevado de animais para os quais objectivamente não existem potenciais adoptantes. É uma realidade que existem animais a mais para a quantidade de lares disponíveis para eles, e a pergunta que se coloca é o que fazer com este número excessivo de animais que já existem? Amontoá-los indefinidamente em pseudo hotéis e canis de associações a rebentar pelas costuras e com problemas cada vez maiores? Gastar o que se tem e o que não se tem a tentar mantê-los, e a tratá-los das inúmeras mazelas com que a vida os marcou?
Mesmo com passes de mágicas, o problema existe e não há como ignorá-lo. Mas infelizmente a coisa é ainda pior, porque os passes de mágica não existem, e como se vai continuar a não fazer nada sobre as causa a montante, o número de problemas a juzante só tende a aumentar!! É com esta realidade que se lida, e é com isto em mente que esta mensagem da LuMaria deve ser lida e muito bem interiorizada.
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Bom topico e uma verdade a que muita gente fecha os olhos.
PassarilReal Escreveu:Eu compreendo a Charlie, e até concordo que a origem do flagelo está ‘a montante’. Enquanto não se actuar directamente do lado das causas dos abandonos, da reprodução indiscriminada e da responsabilização dos donos, o flagelo só vai continuar a aumentar e nunca será verdadeiramente resolvido.Charlie2 Escreveu:Por isso mais uma vez para mim o problema continuam a não ser as pessoas que que «têm o coração nas mãos», mas verdadeiramente quem atira o cão pela janela numa auto-estrada, quem o deixa no canil porque «não combina com os cortinados», quem o compra para oferecer ao filho que afinal não gosta assim muito de cães e quem acha que o bobi pode ir dar umas voltas e gerar umas 4 ou 5 ninhadas no processo.
Enquanto a malta não tomar consciência que um animal não é um brinquedo e que temos deveres para com eles que eles poderão não nos retribuir da forma que querÃamos porque são animais e devem ser tratados como tal (não se esperando nem mais nem menos deles), as pessoas que tentam, bem ou mal mantê-los vivos serão apenas uma parte do problema. E uma parte não muito significativa, infelizmente.
Enquanto for legal abandonar um animal num canil, onde a única consequência é o pagamento de uma taxa de abate que vai enriquecer os bolsos de uma empresa privada, que podemos esperar da sociedade em termos de responsabilização e aprendizagem sobre o que é verdadeiramente ter e cuidar de um animal de companhia??
Editei para retirar o último parágrafo que não tem a relevância pretendida neste assunto.
A questão é que, independentemente da actuação ou não sobre as causas, existe já uma realidade a juzante com a qual tem de se lidar NESTE MOMENTO de forma racional e objectiva. Por isso, mesmo que num passe de mágica se conseguissem resolver de repente todos os problemas relacionados com a causa deste flagelo, teríamos de lidar JÀ com um número elevado de animais para os quais objectivamente não existem potenciais adoptantes. É uma realidade que existem animais a mais para a quantidade de lares disponíveis para eles, e a pergunta que se coloca é o que fazer com este número excessivo de animais que já existem? Amontoá-los indefinidamente em pseudo hotéis e canis de associações a rebentar pelas costuras e com problemas cada vez maiores? Gastar o que se tem e o que não se tem a tentar mantê-los, e a tratá-los das inúmeras mazelas com que a vida os marcou?
Mesmo com passes de mágicas, o problema existe e não há como ignorá-lo. Mas infelizmente a coisa é ainda pior, porque os passes de mágica não existem, e como se vai continuar a não fazer nada sobre as causa a montante, o número de problemas a juzante só tende a aumentar!! É com esta realidade que se lida, e é com isto em mente que esta mensagem da LuMaria deve ser lida e muito bem interiorizada.
Excelente post, PassarilReal

estamos de acordo, no entanto eu acho que o que aqui é descrito, que realmente é importante e não deve passar despercebido, é infelizmente uma consequência, e não uma causa. Concordo a 100% consigo e sou contra o «armazenamento» ad eternum de animais, sejam de que espécie forem. No entanto, verifica-se que nos países onde a legislação se faz cumprir em relação aos animais, as taxas de abandono são mínimas, e as de «armazenamento» praticamente nulas.PassarilReal Escreveu:Eu compreendo a Charlie, e até concordo que a origem do flagelo está ‘a montante’. Enquanto não se actuar directamente do lado das causas dos abandonos, da reprodução indiscriminada e da responsabilização dos donos, o flagelo só vai continuar a aumentar e nunca será verdadeiramente resolvido.Charlie2 Escreveu:Por isso mais uma vez para mim o problema continuam a não ser as pessoas que que «têm o coração nas mãos», mas verdadeiramente quem atira o cão pela janela numa auto-estrada, quem o deixa no canil porque «não combina com os cortinados», quem o compra para oferecer ao filho que afinal não gosta assim muito de cães e quem acha que o bobi pode ir dar umas voltas e gerar umas 4 ou 5 ninhadas no processo.
Enquanto a malta não tomar consciência que um animal não é um brinquedo e que temos deveres para com eles que eles poderão não nos retribuir da forma que querÃamos porque são animais e devem ser tratados como tal (não se esperando nem mais nem menos deles), as pessoas que tentam, bem ou mal mantê-los vivos serão apenas uma parte do problema. E uma parte não muito significativa, infelizmente.
Enquanto for legal abandonar um animal num canil, onde a única consequência é o pagamento de uma taxa de abate que vai enriquecer os bolsos de uma empresa privada, que podemos esperar da sociedade em termos de responsabilização e aprendizagem sobre o que é verdadeiramente ter e cuidar de um animal de companhia??
Editei para retirar o último parágrafo que não tem a relevância pretendida neste assunto.
A questão é que, independentemente da actuação ou não sobre as causas, existe já uma realidade a juzante com a qual tem de se lidar NESTE MOMENTO de forma racional e objectiva. Por isso, mesmo que num passe de mágica se conseguissem resolver de repente todos os problemas relacionados com a causa deste flagelo, teríamos de lidar JÀ com um número elevado de animais para os quais objectivamente não existem potenciais adoptantes. É uma realidade que existem animais a mais para a quantidade de lares disponíveis para eles, e a pergunta que se coloca é o que fazer com este número excessivo de animais que já existem? Amontoá-los indefinidamente em pseudo hotéis e canis de associações a rebentar pelas costuras e com problemas cada vez maiores? Gastar o que se tem e o que não se tem a tentar mantê-los, e a tratá-los das inúmeras mazelas com que a vida os marcou?
Mesmo com passes de mágicas, o problema existe e não há como ignorá-lo. Mas infelizmente a coisa é ainda pior, porque os passes de mágica não existem, e como se vai continuar a não fazer nada sobre as causa a montante, o número de problemas a juzante só tende a aumentar!! É com esta realidade que se lida, e é com isto em mente que esta mensagem da LuMaria deve ser lida e muito bem interiorizada.
Sim, é um facto que animais «armazenados» não são solução, mas é um facto irrefutável, na minha opinião, que o problema maior é o animal ser visto como um objecto de refugo, de consumo, um acessório de moda, uma raça, ou o tapar de uma grande frustração ou solidão.
Enquanto ele não for visto na sociedade portuguesa como um ser vivo que deve ser tratado como tal, com todas as características que lhe são inerentes, então esta consequência não terá fim. E enquanto se passar algo tão vergonhoso como famílias de acolhimento que cobram pelos seus serviços (para além da comida e despesas veterinárias) e hotéis ilegais que enriquecem e proliferam com os ditos «armazenamentos», enquanto todas estas pessoas tiverem a lata de considerar-se amigas dos animais, então eles não precisarão, na realidade de mais inimigos.
Um animal abandonado não é um animal errante, o erro foi nosso. era um trocadilho que um amigo meu fazia com a palavra, mas que não deixa de ser uma verdade.
Sim, tem de haver uma solução para os animais sem potenciais adoptantes ( e ela não é boa nem bonita), mas também tem de haver uma responsabilização pesada dos que são os verdadeiros culpados pela morte de um número incontável de animais, e o armazenamento de outros tantos, diariamente, em Portugal, porque enquanto isso não acontecer, e se se der o tal passe de mágica, caminharemos então para os abates em massa, e uma (ainda) maior desresponsabilização da população detentora de animais de companhia.
«None are more hopelessly enslaved than those who falsely believe they are free»
Não é intenção analisar as causas. A intenção é alertar para o facto de que há coisas bem piores que a morte. Uma delas, encafuar animais sabe-se lá onde e como.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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LuMaria Escreveu:Não é intenção analisar as causas. A intenção é alertar para o facto de que há coisas bem piores que a morte. Uma delas, encafuar animais sabe-se lá onde e como.[/quote]
E fazer disso " autocolante" para pôr ao peito. Achar que isso , só por si, basta, para passar a ser a melhor pessoa do mundo. E com isso colocar-se numa redoma e fechar os ouvidos ...
Dedico esta assinatura a quem lhe "acentar" a carapuça :
"Quem nasce lagartixa, nunca chega a jacaré, por muito que se inche .... " By , um amigo muito querido ...
"Dogs are better than human beings because they know but do not tell."
— Emily Dickinson
À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
... e já agora tambem das courgettes da LuMaria!;)
"Quem nasce lagartixa, nunca chega a jacaré, por muito que se inche .... " By , um amigo muito querido ...
"Dogs are better than human beings because they know but do not tell."
— Emily Dickinson
À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
... e já agora tambem das courgettes da LuMaria!;)
mas isso já o fazem os donos negligentes.... Quantos e quantos animais não vão parar num oito (entenda-se com patas partidas, fracturas na espinha, subnutridos, deprimidos, com o pêlo enrolado dentro dos ouvidos ou sem pêlo nenhum, etc) ao canil porque viveram a vida toda enfiados numa caixa? é que a esmagadora maioria nem espaço para a dar a volta e visitas ao fim-de-semana tinha. Aliás muitos nem comida e água uma vez por semana...LuMaria Escreveu:Não é intenção analisar as causas. A intenção é alertar para o facto de que há coisas bem piores que a morte. Uma delas, encafuar animais sabe-se lá onde e como.
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Não creio.Arguida Escreveu:Perapado ... eu quando falava em "despercebido" estava exactamente a referir-me ao que escreveu. Este tópico EXCELENTE teve o condão de tocar em "muitas feridas" pois o que escreveu infelizmente é o que se passa na maior parte dos casos.perapado Escreveu:Despercebido? Não me parece...
Como pode ser comentado quando despacham animais para adopção sem vacinar, sem desparasitar, sem uma consulta médica - para já não falar na falta de esterilizações/castrações... ? Quantos animais são acompanhados depois de "dados"? Depois, admiram-se com as devoluções - se é que ainda se dão ao trabalho de os devolver e não abandonar...
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"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo
Será que nem o objectivo do tópico consegue perceber?Charlie2 Escreveu:mas isso já o fazem os donos negligentes.... Quantos e quantos animais não vão parar num oito (entenda-se com patas partidas, fracturas na espinha, subnutridos, deprimidos, com o pêlo enrolado dentro dos ouvidos ou sem pêlo nenhum, etc) ao canil porque viveram a vida toda enfiados numa caixa? é que a esmagadora maioria nem espaço para a dar a volta e visitas ao fim-de-semana tinha. Aliás muitos nem comida e água uma vez por semana...LuMaria Escreveu:Não é intenção analisar as causas. A intenção é alertar para o facto de que há coisas bem piores que a morte. Uma delas, encafuar animais sabe-se lá onde e como.
Realmente assim é impossivel

<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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Eu percebo o objectivo do tópico e concordo que um animal não pode ficar a vida inteira encafuado numa box. Mas a maior parte dos animais que vão parar aos canis e são resgatados, são vitimas de abandono e negligência dos donos, daí se se houver leis rigidas e se forem cumpridas e aplicadas, este flagelo deixa de existirLuMaria Escreveu:Será que nem o objectivo do tópico consegue perceber?Charlie2 Escreveu:mas isso já o fazem os donos negligentes.... Quantos e quantos animais não vão parar num oito (entenda-se com patas partidas, fracturas na espinha, subnutridos, deprimidos, com o pêlo enrolado dentro dos ouvidos ou sem pêlo nenhum, etc) ao canil porque viveram a vida toda enfiados numa caixa? é que a esmagadora maioria nem espaço para a dar a volta e visitas ao fim-de-semana tinha. Aliás muitos nem comida e água uma vez por semana...LuMaria Escreveu:Não é intenção analisar as causas. A intenção é alertar para o facto de que há coisas bem piores que a morte. Uma delas, encafuar animais sabe-se lá onde e como.
Realmente assim é impossivel
Então a culpa de meter animais em boxes forever and ever é de quem os abandona? Ok. A culpa mora sempre ao lado.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
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Não foi isso que eu disse.LuMaria Escreveu:Então a culpa de meter animais em boxes forever and ever é de quem os abandona? Ok. A culpa mora sempre ao lado.
O que eu disse, é que não haveria necessidade de resgate de animais se não houvesse abandonos.
O facto de as pessoas os resgatarem e a adopção ser demorada, isso já é outra questão e claro que percebo que existem animais de mais dificil adopção que outros. Também existem boxes e boxes, mas no entanto concordo que uma box para a vida também não é solução, de qualquer das formas eu não teria coragem de abater um animal saudável, por ser dificil a sua adopção.