Cão comunitário - Cartaz para divulgação do conceito

Pedidos de ajuda, de animais, entre outros devem ser feitos neste fórum. Aqui reflecte-se também sobre a adopção, o abandono e possíveis contributos para lutar contra este flagelo.

Moderador: mcerqueira

VascoV2
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sábado mai 07, 2011 8:01 am

o conceito de "cão comunitário" neste país é mais de "cão que anda lá pela rua e ninguém se responsabiliza"...
FAzia melhor em arranjar um dono, mas esses donos comunitários querem mais a forma simples de aliviar complexos de culpa...
moslie Escreveu:De quem é a responsabilidade se o animal provocar danos? Quem paga?

Sendo um animal que está à solta na via públcia está a infringir a lei e o que pode acontecer é os animais com dono serem soltos porque afinal se aquele pode estar, os outros que até tem dono também podem ser soltos.

O que acontece quando as pessoas mudam de local de residência (como já vi acontecer e depois os comunitários tramaram-se..)?

As pessoas vão andar pela rua a limpar o que o cão fez?

Não me parece uma ideia muito praticável nem sequer aconselhável.

Já vi de perto uma história dessas, os animais eram agressivos e territoriais, criaram problemas com os animais com dono, um dia o grupo de pessoas que os alimentava mudou-se e a situação ficou pior. Os cães iam aos contentores, faziam porcaria, morderam pessoas e por fim começaram a andar na estrada, sujeitos a atropelamento.Um dia desapareceram.

Tinham coleira e tudo mas nunca vi ninguém ir limpar a porcaria que faziam.
<strong>As verdadeiras conquistas, as &uacute;nicas de que nunca nos arrependemos, s&atilde;o aquelas que fazemos contra a ignor&acirc;ncia </strong>
moslie
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sábado mai 07, 2011 9:33 am

Ainda não me explicaram como se contorna a questão da proibição de um animal permanecer à solta na via pública.
Ou os cães com dono não podem e estes podem? Ou o animal fica preso?
É que todos os eventuais problemas que se colocam com animais com dono, penso que não desaparecem pelo facto de ser um comunitário.

Isto é uma maneira das pessoas satisfazerem o seu desejo de proteger um animal sem o levarem para casa. Ou seja, é o habitual jeitinho de desenrascanso à portuguesa. É de todos, não é de ninguém.

E não me digam que os animais comunitários são inexplicávelmente bem comportados, sem problemas, perfeitos.
São animais errantes que ficaram num dado local porque os alimentam. São tão passíveis de provocar problemas como qualquer outro cão à solta na via pública.

Tive oportunidade de ver ao vivo por isso não enfeitem uma realidade que é só isto: um cão sem dono, alimentado e tratado por várias pessoas mas que de facto continua sem dono e na rua. E é licito meter um abrigo para um cão na via pública?
Se as pessoas querem proteger um animal, levem-no para suas casas.
E nas féria como é?

Estou mesmo a ver, a vizinhança tão unida...
paulograve
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sábado mai 07, 2011 10:20 am

A moslie deve pensar que toda a gente tira férias, chega-se aquele dia e vai tudo para o Algarve. Acho que não é bem assim.
E que toda a gente pode simplesmente levar um cão para dentro de casa.

A solução claro, é mandar o bicho para o canil e ser abatido, uma vez que ninguém o quer, deixa de fazer porcaria, de arranjar problemas e de existir, simples.
Sim, existem questões que são complicadas, mas o que temos presentemente em prática são centros de recolha e abate.
<p><strong>&nbsp; "A grandeza de uma na&ccedil;&atilde;o e o seu progresso moral podem ser avaliados pelo modo como os seus animais s&atilde;o tratados." -Mahatma Gandhi </strong></p>
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Tassebem
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sábado mai 07, 2011 12:08 pm

Moslie, imagino que essa questão seja contornada abrindo excepções na lei para os casos que se enquadrem neste conceito. E haverá cães comunitários que não andam na via pública, que estão afectos a fábricas ou oficinas desactivadas.

É perfeitamente legítimo (eu diria até que é um dever ético) protegermos todos os animais, os que são nossos e os que não são. As pessoas podem não poder levar o animal para casa, por diversíssimos motivos. O animal pode não ser feliz numa casa. O animal pode até viver algum tempo como animal comunitário e depois arranjar dono, como nos casos referidos pela LuMaria.

A diferença é entre um animal viver sendo alimentado e cuidado por pessoas identificadas, que por ele são responsáveis, e esse animal ir para um canil, onde é abatido ou vive meses ou anos acorrentado ou, na melhor das hipóteses, numa box, à espera de um dono que muito dificilmente aparecerá.

E não, não se trata de qualquer situação à portuguesa. Numa breve pesquisa, encontrei logo um decreto de 2004 que regula o conceito no Rio de Janeiro, por exemplo. Trata-se sim de regulamentar situações que já existem na prática. E, como disse também a LuMaria, já é possível até que as pessoas se responsabilizem oficialmente por um animal comunitário.

Eu acho que já chega de transformar imediatamente em atitudes negativas comportamentos que são louváveis em termos de humanidade e responsabilidade.

Mas sei que, para alguns, é difícil abrir a mentalidade, progredir e deixar que os outros progridam.

E, no entanto, progride-se, vencendo as dificuldades, analisando-as e superando-as, e vencendo também os que teimam em querer fazer parte do retrocesso. Sempre foi assim e sempre assim será, está felizmente nos genes da maior parte das pessoas.

Os casos que aqui foram referidos, lamento desiludi-la, Moslie, mas são de animais bem comportados e que não levantam problemas. Se passassem a vida a arranjar problemas com outros cães (esses sim, que têm donos que deviam cumprir a lei, e não cumprem) ou a morder as pessoas, já teriam ido para o canil, como é óbvio. E como são protegidos por várias pessoas, o problema das férias ou de alguém não poder fazer a sua parte habitual não se coloca. De resto, pelo menos no caso da maior parte das pessoas que protegem o Pantufa, o cão daqui da zona, são pessoas que nem vão de férias, imagine. São pessoas muito modestas que não poderiam suportar sozinhas um animal, mas assim, como os encargos são divididos, já podem.

Não tenho culpa de que a realidade que a rodeia seja sempre catastrófica, a julgar pelas suas intervenções – e pergunto-me até se é poderá sê-lo, ou se será dos seus olhos.

Como diz a LuluB e muito bem, quem arranja os problemas são as pessoas, não são os animais.
&laquo;Ningu&eacute;m cometeu maior erro do que aquele que nada fez, s&oacute; porque podia fazer muito pouco.&raquo; Edmund Burke
doglover80
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sábado mai 07, 2011 12:39 pm

Tassebem Escreveu:Moslie, imagino que essa questão seja contornada abrindo excepções na lei para os casos que se enquadrem neste conceito. E haverá cães comunitários que não andam na via pública, que estão afectos a fábricas ou oficinas desactivadas.

É perfeitamente legítimo (eu diria até que é um dever ético) protegermos todos os animais, os que são nossos e os que não são. As pessoas podem não poder levar o animal para casa, por diversíssimos motivos. O animal pode não ser feliz numa casa. O animal pode até viver algum tempo como animal comunitário e depois arranjar dono, como nos casos referidos pela LuMaria.

A diferença é entre um animal viver sendo alimentado e cuidado por pessoas identificadas, que por ele são responsáveis, e esse animal ir para um canil, onde é abatido ou vive meses ou anos acorrentado ou, na melhor das hipóteses, numa box, à espera de um dono que muito dificilmente aparecerá.

E não, não se trata de qualquer situação à portuguesa. Numa breve pesquisa, encontrei logo um decreto de 2004 que regula o conceito no Rio de Janeiro, por exemplo. Trata-se sim de regulamentar situações que já existem na prática. E, como disse também a LuMaria, já é possível até que as pessoas se responsabilizem oficialmente por um animal comunitário.

Eu acho que já chega de transformar imediatamente em atitudes negativas comportamentos que são louváveis em termos de humanidade e responsabilidade.

Mas sei que, para alguns, é difícil abrir a mentalidade, progredir e deixar que os outros progridam.

E, no entanto, progride-se, vencendo as dificuldades, analisando-as e superando-as, e vencendo também os que teimam em querer fazer parte do retrocesso. Sempre foi assim e sempre assim será, está felizmente nos genes da maior parte das pessoas.

Os casos que aqui foram referidos, lamento desiludi-la, Moslie, mas são de animais bem comportados e que não levantam problemas. Se passassem a vida a arranjar problemas com outros cães (esses sim, que têm donos que deviam cumprir a lei, e não cumprem) ou a morder as pessoas, já teriam ido para o canil, como é óbvio. E como são protegidos por várias pessoas, o problema das férias ou de alguém não poder fazer a sua parte habitual não se coloca. De resto, pelo menos no caso da maior parte das pessoas que protegem o Pantufa, o cão daqui da zona, são pessoas que nem vão de férias, imagine. São pessoas muito modestas que não poderiam suportar sozinhas um animal, mas assim, como os encargos são divididos, já podem.

Não tenho culpa de que a realidade que a rodeia seja sempre catastrófica, a julgar pelas suas intervenções – e pergunto-me até se é poderá sê-lo, ou se será dos seus olhos.

Como diz a LuluB e muito bem, quem arranja os problemas são as pessoas, não são os animais.
Lamento mas discordo totalmente do conceito e acho que é uma solução de paises incapazes de educar a sua população a ser donos responsáveis. É um remédio, não é uma solução.

O cão é um animal doméstico, deve estar no domicilio, e deve ser educado para isso. Quem faz parte de uma associação de protecção de animais faz mal em defender isto a meu ver, se protege animais, protege também os selvagens e os domésticos não podem ser um risco para os outros.

Sou defensor de animais, mas sou também defensor de ruas sem cães nem gatos à solta, sou defensor de cães e gatos esterilizados obrigatoriamente... se procurar as soluções dos países do norte da europa vai ver que não passam por cães comunitários, passam por criar a ideia bem forte que um cão é um membro da familia para o que der e vier... quem não quer assim não tem.

Eu também sou defensor da preservação do habitat de outras espécies que não podem ter um cão comunitário a ir aos locais de nidificação extingui-los... desculpe não me faz sentido esta ideia, se ela se limita-se a cães em casas de repouso, lares, escolas, fabricas, etc., mas que não lhes fosse permitido sair de lá a não ser à trela ou acompanhados por alguém, tudo bem, mas assim não.
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VascoV2
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sábado mai 07, 2011 12:48 pm

doglover80 Escreveu:[Lamento mas discordo totalmente do conceito e acho que é uma solução de paises incapazes de educar a sua população a ser donos responsáveis.(...) É um remédio, não é uma solução. comunitários, passam por criar a ideia bem forte que um cão é um membro da familia para o que der e vier... quem não quer assim não tem.

.
precisamente, com raras excepções essas pessoas beneméritas acham giro o cão, uns dão comida, mas se houver problemas fogem com o rabo á seringa...quantos cães "que todos na rua ajudam" quando acontece algo...deixam de ser de todos...alias é almada sei de vários caes comunitários nessa situação..são-no até serem atropelados, ficarem doentes e depois a comunidade...desaparece.
os cães devem ter direito a ter casa...ter n pessoas a ajudar mas nenhuma poder adoptar são as desculpas do costume
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LuMaria
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sábado mai 07, 2011 12:57 pm

Mais uma vez, não é essa a experiência que tenho com animais comunitários. Relembrar que o objectivo final é a adopção do animal.
As pessoas não são todas uma cambada de irresponsáveis mal educadas. Há o inverso também.
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
Tassebem
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sábado mai 07, 2011 12:57 pm

Doglover80, estou de acordo consigo em que a solução passa pela educação das pessoas e pela esterilização, e bato-me por isso, mas, enquanto isso não é uma realidade, tem de se procurar fazer alguma coisa para enfrentarmos a realidade que temos.

E essa realidade é que existem animais que são cuidados pela comunidade e que são pacíficos e que não levantam problemas – e, em muitos casos, estão em espaços confinados.

Para além disso, são alimentados, pelo que não têm necessidade de extinguir outras espécies.

As colónias urbanas de gatos, por exemplo, desde que controladas (através da esterilização) vão-se mantendo em números aceitáveis e contribuem para a salubridade das cidades, são mesmo essenciais nesse aspecto. Não põem em perigo a segurança nem a saúde de ninguém. Há cidades, como sabe, em que são extremamente protegidas e constituem até uma imagem de marca.
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LuMaria
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sábado mai 07, 2011 12:57 pm

Mais uma vez, não é essa a experiência que tenho com animais comunitários. Relembrar que o objectivo final é a adopção do animal.
As pessoas não são todas uma cambada de irresponsáveis mal educadas. Há o inverso também.
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
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moslie
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sábado mai 07, 2011 1:04 pm

Em Agosto há uma debandada geral! Basta dizer que há lojas que fecham!
Ou vão me dizer que a boa vontade é tanta que as pessoas escalam as férias de modo a ficar alguém a cuidar do cão da rua ? É que se me disserem parto-me a rir porque é uma grande treta!

Um animal dentro de um terreno industrial tem de ter dono.
Porque se a indústria fechou, em breve o terreno é desafectado. E depois? O bicho vai para onde?

Uma coisa é gostarmos de animais e ficarmos sentidos com o seu abandono, outra é por causa disso aceitar animais errantes nas ruas.

Um cão ou tem dono ou não tem. Ou tem casa ou não tem. Não inventem nomes.

E já agora, esta solução tão pitoresca, não foi adoptada em países desenvolvidos...porque será? Será porque lá as pessoas levam muito a sério a responsabilidade, as indemnizações, os seguros?
Já agora, estes cães, alguma seguradora os segura?...sabendo que andam na rua á solta e que não pertencem a ninguém? Ou ninguém pensa nisso e seja o que Deus quiser, o cão coitado nunca deu problemas, quem dá problemas são as pessoas?

Devemos por ex. aceitar animais errantes em zonas protegidas como a Arrábida?
Desde que tratados, esterilizados, etc?
Tassebem
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sábado mai 07, 2011 1:04 pm

Volto a citar o ponto 8 da Resolução da AR, que me parece não ter sido ainda lida por alguns (sublinhados meus):

«8 — Promova a realização de programas RED (recolha, esterilização e devolução) em colónias de animais de rua estabilizadas e institua o conceito de «cão ou gato comunitário» que garanta a protecção legal dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção, alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunidade local de moradores.»

E aproveito para responder a uma pergunta do PauloGrave, lá atrás: não, a lei ainda não existe. Daí a necessidade de divulgarmos o conceito e exigirmos que seja regulamentado.

Esta resolução foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República. Agora há que responsabilizar quem a tomou, para passarmos das palavras aos actos.
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VascoV2
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sábado mai 07, 2011 1:25 pm

LuMaria Escreveu:Mais uma vez, não é essa a experiência que tenho com animais comunitários. Relembrar que o objectivo final é a adopção do animal.
As pessoas não são todas uma cambada de irresponsáveis mal educadas. Há o inverso também.
Não, mas a maioria das pessas que se mete nisso é irresponsável com honrosas excepções..e dos muitos casos que vi somente 3 ou 4 tinham como objectivo a adopção...os outros ficavam todos de boca aberta quando lhes eram proposto procurar um dono...

Esta jogada dos cães comunitários é tão má como a do ir buscar animais a canis, meter em hoteis e depois pedir dinheiro para os ditos hoteis...
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LuMaria
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sábado mai 07, 2011 1:53 pm

Não é essa a experiência que tenho. Recordo-me de o Vasco referir algumas vezes, um grupo de senhoras que faz um bom trabalho com animais de rua. Pelo que parto do principio, que há muitos bons exemplos. Não são todos maus. Logo é possivel fazer e fazer bem.
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LuMaria
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sábado mai 07, 2011 1:55 pm

moslie, eu não vou de férias em Agosto. Tal como eu, muito mais gente.
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
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sábado mai 07, 2011 2:02 pm

Tassebem Escreveu:Volto a citar o ponto 8 da Resolução da AR, que me parece não ter sido ainda lida por alguns (sublinhados meus):

«8 — Promova a realização de programas RED (recolha, esterilização e devolução) em colónias de animais de rua estabilizadas e institua o conceito de «cão ou gato comunitário» que garanta a protecção legal dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção, alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunidade local de moradores.»

E aproveito para responder a uma pergunta do PauloGrave, lá atrás: não, a lei ainda não existe. Daí a necessidade de divulgarmos o conceito e exigirmos que seja regulamentado.

Esta resolução foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República. Agora há que responsabilizar quem a tomou, para passarmos das palavras aos actos.
Acho que os politicos tinham mais era que se entreter a criar uma lei de protecção dos animais como deve de ser antes de gastar tempo a regulamentar isto, vai ser giro ter um rafeiro perigoso comunitário à solta na rua e um rott potencialmente perigoso ençaimado e à trela na rua... acho uma situação muito racional e justa... não vos parece?!

Por favor, a lei precisa de ser aplicada e melhorada... mas inventar mais ainda acho demais.
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