Acha que vão pagar... ainda por cima sendo um cachorro... sem problemas? Claro que não, depois quando ficar com problemas logo vão e mesmo assim em vez de pagar deixam na rua.Tassebem Escreveu:Nas esterilizações, nas adopções e na responsabilização dos donos, sim; quando isso estivesse em velocidade de cruzeiro e sobrasse dinheiro, então as câmaras poderiam gastar dinheiro dos contribuintes a financiar aulas para cachorros. Até lá, deveriam ser os donos a pagá-las, podendo contar com a ajuda das entidades privadas que entendessem colaborar.
Há pouco fiquei com a impressão de que estava a falar do canil. Não sabe, portanto, como os animais cuja captura promove são abatidos no canil. Mas dá-me a ideia de que, se soubesse, também não se importaria muito, a julgar pelo modo como fala dos seres humanos. Fique lá com o seu conceito sui generis de eutanásia (ainda por cima, um enfermeiro), que deve servir para lhe sossegar a consciência.
Espere ai, como é que falo de seres humanos? Eu quero apenas dizer que o mundo funciona assim, e que achar que se consegue inventar maneiras para não haver eutanasia é irrealista tendo em conta o mundo em que se vive. Os meus utentes são sempre humanamente cuidados, o feedback do meu trabalho é muito positivo, tando dos utentes como dos familiares.
As eutanasias que são feitas no canil intermunicipal, nunca assisti a nenhuma, mas nem preciso, basta ver a conta dos materiais usados para saber se fazem conforme recomendado.
Em relação à situação referida pela tiabela, é muito triste e completamente diferente daquilo que falava, isso foi incompetência e realmente desumano... nem deveria acontecer aqui nem na china. O que falo são de situações, que também as há, de escolher em quem ligar o ventilador... existindo 2 ventiladores e três pessoas a necessitar deles, em quem ligar? Quem vive e quem morre? Isso tem de ser decidido, a ordem de chegada não é muitas vezes a forma mais justa.
Mas isto são outros assuntos, que só referi para perspectivar a necesidade da eutanasia fazer parte da solução, para mim não é tabu.