Astor- um RoughCollie jogado fora-Até sempre meu anjo...

[daisy96]

Ficarás sempre na nosso lembrança como o ser divino e supremo não só por fora mas essencialmente por dentro , resta-nos o consolo de saber que foste muito amado e retribuias isso com o teu jeitinho meigo e carinhoso, temos muito orgulho de pudermos ter feito parte da tua vida vai em Paz meu Anjo

[antigona]

Obrigada reex, daisy e HES.

Foram duas perdas muito dificeis para todos nós...duas perdas de seres pelos quais lutámos o mais que pudemos e seres que lutaram e se agarraram à vida! Com eles muito aprendemos, com a sua dignidade,coragem, força de viver e alegria. A eles devemos muito!

E nesta hora de dor, buscamos forças para continuar...porque esta luta não pára e eles precisam de nós e da nossa força...

A todos o nosso muito obrigada pelo apoio sentido... que o Astor e a Clarinha olhe por todos nós e por todos os nossos patudos...

[rafasm]

Antigona só quem ama todos os animais sabe o tamanho imenso da dor que sentimos ao perder algum...

vamos passando ao longo das nossas vidas por estes abanões muito fortes e por vezes pensamos:desisto... mas o carinho que o nosso coração tem para lhes dar é demais e aí vamos á luta de novo, por eles e por aqueles "humanos feios"nunca se pode cruzar os braços:haja quem defenda amigos lindos que sem falar tudo nos transmitem,tudo nos dão e pouco pedem para eles...nunca poderemos desistir

este ano por aqui tem sido preto,feio mesmo pois em menos de 5 meses perdi 3 seres doces,maravilhosos,insubstituiveis e que me teem feito chorar muito:deixaram um vazio nunca preenchido mas resta a consolação de saber que os nossos meninos de casa estão protegidos e são felizes enquanto estão deste lado ,porem outros amiguinhos andam em sofrimento quase toda a sua passagem por aqui e se não fossem corações grandes como o seu e muitos outros esses sofredores caiam para o lado e agonizavam sem um mimo,uma ajuda, uma caminha boa

quem dera que um dia existisse um mundo feliz para todos os amigos 4 patinhas...

o melhor do mundo para todos os amigos sem lar e em especial por aqui a todos os seus protegidos,sei que o seu coração é imenso...não se arrependa eles tudo merecem

[sofiaabreulopes]

[TinaC]

[antigona]

Nem tenho palavras para exprimir o meu agrdecimento pelas vossa palavras sentidas...

Posso dizer que toda a equipa das Patas Errantes muito agradece a solidariedade neste momento triste...

Obrigada rafa, pelas suas palavras... que a dor de perdê-los nos alimente a coragem de prosseguir e fazer sempre mais e melhor por eles e apenas por eles...para que cada um que salvamos e mudamos o seu mau destino, siga feliz e cheio de dignidade uma nova vida junto de uma nova família!


Tina.... muito obrigada pelo cartaz...está lindissímo!Obrigada! Onde quer que eles estejam , olharão certamente por todos nós!

Abraço

[tlopes]

O tópico está bloqueado a pedido da autora.

Melhores cumprimentos,

[mjoaocunha]

Descansem em paz lindos meninos

[clarota]

Há qualquer coisa mal, o tópico devia estar bloqueado!

[dolfa]

Ainda bem que ainda consigo escrever aqui, pois só agora vi que o Astor tinha morrido

Não vou acrescentar mais nada porque já foi tudo dito, acrescento apenas uma coisa, e ela vai direitinha á Associação Patas Errantes, sobretudo á Antigona que é a pessoa mais visivel aqui na Arca:
Vocês como Associação são fabulosos, a todos os niveis.
A Antigona dá gosto ler os seus posts, é duma sensibilidade...além de ser uma das pessoas mais correctas que tive o prazer de ler.

É uma satisfação saber que todos estes canitos aqui se fazem felizes e também morrem felizes.

É caso para dizer: Existe aqui um RSCPA (ainda vou confirmar se tá bem escrito) e ele chama-se PATAS ERRANTES.

Lamento muito a morte do Astor, o unico consolo é saber mas saber mesmo que os seus ultimos 6 meses foram, talvez unicos e dos melhores que ele deve ter passado, sobretudo com o carinho destas Pessoas e da sua amiguinha Clara.

[antigona]

Não há memorial e não é justo para aqueles que procuram uma casa, o tópico do Astor estar nas adopções, por isso pedi que o bloqueassem tal como o da Clarinha.

mjoão e Dolfa, obrigada também pelas palavras. está a fazer uma semana que os perdemos, mas sabemos que no trabalho com animais tanto temos de ter força para os salvar, como para os perder...

Perdemos a Clara e o Astor, mas demos-lhe tudo o que podíamos enquanto estiveram connosco. A certeza que recuperaram a dignidade e que nos deixaram de forma digna faz esta perda custar menos.

Sei que muitas pessoas pensam porque razão apostamos nestes animais, principalmente no caso da Clara, uma cadelinha sénior...

Quando nos deparamos com casos destes, a avaliação clinica é fundamental e deve ser imediata. A partir do momento em que o corpo clinico nos diz: sim tem cura, vamos ignorar estes seres e fazer prevalecer a vontade dos donos? Não! Não pudemos!Têm tratamento, então tratam-se! Depois de esatrem connosco não lhes pudemos virar as costas também. Temos de lhes devolver o bem - estar e a dignidade!

Em ambos os casos o conseguimos. E não pensem que agimos com o coração. Não, salvá-los implica usar mais a racionalidade que as emoções! As emoções existem para amá-los e recuperá-los, trabalhá-los também, mas acima de tudo, temos de decidir tratá-los com a máxima racionalidade e bom- senso que temos.

A Clara e o Astor são cães maravilhosos e caminharão sempre ao nosso lado, iluminando-nos para que esta racionalidade nunca nos falte! Porque o amor por eles é decidir o melhor para eles!

Dolfa, muito lhe agradeço as palavras, que muito me sensibilizaram também, mas apenas trabalhamos por e para eles, com eles aprendemos sem os humanizar, apenas os tentamos compreender e fazer deles seres felizes, que quando adoptados, façam também felizes as suas familias.

Não somos milagreiros e não pudemos salvar o mundo, preferimos fazer muito por poucos cães, que pouco por muitos.

Para que aos nossos meninos nunca nada falte damos o nosso melhor, numa constante aprendizagem. Não fazemos peditórios, mas trabalhamos nos bazares e agora no mercado em Cascais para angariar o dinheiro necessário para dar aos nossos acolhidos e errantes recolocados o melhor que pudemos. Temos o sistema de apadrinhamento dos nossos cães para quem com eles se solidarizar.

Esta é a maneira de trabalhar da Patas Errantes!è com ela que me identifico e na qual tenho muito orgulho em pertencer! Sei que amam e respeitam os cães, sei que ali os animais estão felizes e saudáveis. Sei que ali os animais gostam uns dos outros. Sei que ali não há pressa em dá-los e felzimente, pouquissímas devoluções de animais. Sei que somos criteriosos na escolha das familias, não por preciosismo, mas porque cada cão é um cão e deve ser encontrada a familia à medida desse cão E encontra-se, mesmo que demore tempo.

Tenho orgulho em pertencer a esta equipa e acima de tudo, tenho muito orgulho em ver cães abandonados seguirem felizes uma nova vida , mas até serem adoptados, terem uma vida igualmente digna e feliz junto de nós!

[aisd]

Excelente intervenção, antigona.

Apesar deste tópico já estar bloqueado, permita-me que o puxe por causa desta su intervenção que todos deviam ler.

[imarcelo]

Lamento muito Antigona pelos meninos

Sei que o vosso trabalho é meritório e os animais são bem tratados acarinhados, e tudo isto graças ao empenho de uma equipa fantástica e voltada apenas para o fim a que se destina.

Parabéns pelo esforço!

[antigona]

Agradeço as palavras aisd e imarcelo!

Por eles e apenas por eles trabalhamos!

[biglady]

só agora vi,ontem ligaram-me por causa da minha collie e lembrei-me dele.
doi muito muito,eu sei...
força!!!!

E que acontece aos errantes que não foram especialmente amados por ninguém? Atravessam eles a Ponte do Arco-Íris?

Contrariamente à maioria dos dias na Ponte do Arco-Íris, aquele dia entardeceu frio e cinzento, húmido como um pântano, e o mais banal que se pode imaginar. Os que tinham acabado de chegar não sabiam que pensar, pois nunca tinham vivido um dia como aquele. Mas os animais que haviam esperado pelos seus amados donos sabiam exactamente o que se estava a passar e começaram a reunir-se no caminho que conduzia à Ponte do Arco-Íris para observarem.

Passado pouco tempo, viram um animal velho, de cabeça baixa e arrastando a cauda. Os outros animais que estavam ali há mais tempo já sabiam qual era a sua história por terem visto aquilo acontecer muitas e muitas vezes.

O velhinho aproximou-se devagar, manifestamente em grande sofrimento moral, mas sem indícios de ferimentos.
Contrariamente aos outros animais que aguardavam junto à Ponte do Arco-Íris,
este não tinha recuperado a saúde nem as forças. À medida que se aproximava da Ponte, observava todos os que o observavam.
Sabia que não estava no sítio certo e que, quanto mais depressa pudesse atravessar, mais feliz seria. Mas, quando se aproximou da Ponte, foi-lhe barrado o caminho por um Anjo que, pedindo-lhe desculpas, lhe disse que não podia passar. Apenas os animais acompanhados pela família podiam atravessar a Ponte do Arco-Íris.

Sem saber para onde ir, o animal regressou aos campos aquém da Ponte e viu um grupo de outros animais como ele, igualmente velhos e doentes. Não estavam a brincar, estavam apenas deitados na relva, fixando desesperadamente o caminho que conduzia à Ponte do Arco-Íris.
Então, juntou-se a eles, à espera,
de olhos fixos no caminho.

Um dos animais que chegara recentemente à Ponte do Arco-Íris não percebia
aquilo a que estava a assistir e pediu a outro que lá vivia já há algum tempo que lhe explicasse o que se passava.

"Sabes? O pobre animal vivia num refúgio. Entrou para o refúgio tal como o vês, velho, com o pêlo baço e os olhos enevoados. Nunca conseguiu sair do refúgio e deixou a existência terrestre tendo apenas como reconforto o amor de um voluntário.
Como não teve família que o amasse,
não tem ninguém para atravessar com ele a Ponte do Arco-Íris."

O primeiro reflectiu nestas palavras
durante um minuto e perguntou:


"E que vai acontecer agora?"


Quando ia ouvir a resposta,
as nuvens afastaram-se subitamente e a escuridão levantou-se.

Alguém se aproximava da Ponte. Então, todo um grupo de animais mais velhos foi subitamente banhado por uma luz dourada, ficando jovens e saudáveis de novo,
tal como o tinham sido no apogeu da vida.

"Observa", disse o segundo animal.

Um segundo grupo de animais entre aqueles que esperavam abeirou-se do caminho e inclinou-se à medida que a pessoa se aproximava. Esta acariciou cada cabeça curvada e fez a cada um festinhas por detrás das orelhas. Os animais restabelecidos puseram-se em fila e seguiram-na em direcção à Ponte do Arco-Íris, que atravessaram juntos.

"Que aconteceu?"

"Era o voluntário de um refúgio. Os animais que viste inclinados em sinal de respeito foram os que encontraram novos lares devido ao trabalho desse voluntário. Atravessarão a Ponte quando as suas novas famílias chegarem. Os que viste recuperados são aqueles que nunca encontraram família. Quando chega um voluntário, é-lhe permitido fazer um último acto de salvamento.

É-lhe permitido atravessar
a Ponte do Arco-Íris com os pobres animais para os quais não pôde encontrar
família na terra."

"Acho que gosto dos voluntários",
disse o primeiro.

"Deus também", foi a resposta.

A Story of the Rainbow Bridge