
Pet Hoarders
Moderador: mcerqueira
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Parece que não me fiz entender lá atrás, na minha "generalização". Eu ilustro de outro modo: "quem quer vai, quem não quer manda". Referia-me, especificamente, às pessoas viciadas em "dar", que gostam de ver os seus nomes nas listas de donativos, que se sentem importantes e necessitam que reconheçam a sua generosidade. Penso que era a isto que se referia quem falou em viciados em dar, pelo menos foi assim que interpretei. E parece-me que é especialmente com estes que contam os viciados em pedir. Os que praticam o bem com a caridade alheia. Olha, pois, com o dinheiro dos outros, também eu...
"quem é pobre não tem vícios". Criadores, criadeiros e caçadores não são pet hoarders, porque não acumulam animais até ao ponto de não conseguirem pagar as contas e dependerem de outros para sobreviver. Não obstante, muitos deles não se privam de hábitos supérfluos e geralmente até acumulam, além de animais, outras dependências. Caçadores são viciados na caça, em troféus, criadeiros, no lucro fácil e no chico-espertismo, criadores, na preservação e melhoramento de raças. Com maior ou menor grau de patologia, mas é de considerar grave quando não se consegue (ainda que se queira) ter uma vida "normal".
porque é que existe mendicidade? porque os mendigos manipulam a compaixão dos outros em seu próprio proveito. Expõem as chagas, os membros amputados, a cegueira, os filhos pequeninos, o cãozinho triste que segura o balde ou que for, em troca de piedade. Que se traduz em esmola.
o "net hoarder", que é o conceito "novo" que aqui se tentou explicar inicialmente, faz o mesmo, mas de outras formas. E não é para si, é para os animais. Alguns têm mais condições para os acolher do que outros que efectivamente os acolhem, mas não podem, porque os filhos são alérgicos, porque o marido não deixa, porque os animais que já tem não o permitem. Mas querem ajudar, seja como for. Problema? Também não têm dinheiro suficiente. Já nem vou mencionar as burlas, os animais "inventados" e usados para "sacar" dinheiro às almas sensíveis, mais ou menos viciadas em dar. Porque há mesmo quem dê o que tem e o que não tem.
As pessoas não procuram um psiquiatra ou um psicólogo para saberem que estão doentes, isso já sabem, ou porque o sentem ou porque muita gente lhes diz. As pessoas procuram especialistas na mente humana para se tratarem, ou para se curarem. É preciso notar que poucas patologias trazem felicidade, ou não seriam patologias (pathos = sofrimento). Que não é preciso ser médico para perceber que a pessoa não está bem, e até identificar a doença, é óbvio, da mesma forma que ninguém precisa de ir ao médico para saber que, se está com febre, dores de cabeça e secreções nasais, tem um resfriado. Quer dizer, eu acho que ninguém procura um profissional de saúde só para saber o que tem, obrigadinha, boa tarde.
E termino mais uma longa dissertação com um "truquezinho": o gato que está com diarreia é o que tem a 3ª pálpebra visível!
"quem é pobre não tem vícios". Criadores, criadeiros e caçadores não são pet hoarders, porque não acumulam animais até ao ponto de não conseguirem pagar as contas e dependerem de outros para sobreviver. Não obstante, muitos deles não se privam de hábitos supérfluos e geralmente até acumulam, além de animais, outras dependências. Caçadores são viciados na caça, em troféus, criadeiros, no lucro fácil e no chico-espertismo, criadores, na preservação e melhoramento de raças. Com maior ou menor grau de patologia, mas é de considerar grave quando não se consegue (ainda que se queira) ter uma vida "normal".
porque é que existe mendicidade? porque os mendigos manipulam a compaixão dos outros em seu próprio proveito. Expõem as chagas, os membros amputados, a cegueira, os filhos pequeninos, o cãozinho triste que segura o balde ou que for, em troca de piedade. Que se traduz em esmola.
o "net hoarder", que é o conceito "novo" que aqui se tentou explicar inicialmente, faz o mesmo, mas de outras formas. E não é para si, é para os animais. Alguns têm mais condições para os acolher do que outros que efectivamente os acolhem, mas não podem, porque os filhos são alérgicos, porque o marido não deixa, porque os animais que já tem não o permitem. Mas querem ajudar, seja como for. Problema? Também não têm dinheiro suficiente. Já nem vou mencionar as burlas, os animais "inventados" e usados para "sacar" dinheiro às almas sensíveis, mais ou menos viciadas em dar. Porque há mesmo quem dê o que tem e o que não tem.
As pessoas não procuram um psiquiatra ou um psicólogo para saberem que estão doentes, isso já sabem, ou porque o sentem ou porque muita gente lhes diz. As pessoas procuram especialistas na mente humana para se tratarem, ou para se curarem. É preciso notar que poucas patologias trazem felicidade, ou não seriam patologias (pathos = sofrimento). Que não é preciso ser médico para perceber que a pessoa não está bem, e até identificar a doença, é óbvio, da mesma forma que ninguém precisa de ir ao médico para saber que, se está com febre, dores de cabeça e secreções nasais, tem um resfriado. Quer dizer, eu acho que ninguém procura um profissional de saúde só para saber o que tem, obrigadinha, boa tarde.
E termino mais uma longa dissertação com um "truquezinho": o gato que está com diarreia é o que tem a 3ª pálpebra visível!

Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
O "net hoarder" não existe, é um preciosismo ridículo inventado por quem quer destacar-se pela originalidade. O que é outra forma de hoarding, mas não cabe aqui discuti-la.
O que acontece é que aqueles que há uns anos atrás tinham de andar a bater de porta em porta para receberem as tais ajudas passaram a fazê-lo muito mais comodamente, basta terem um computador e uma cadeira para se sentarem em frente do monitor. Além disso, a Net fornece-lhes uma muito maior amplidão para a ajuda. Durante muito tempo tinham apenas os sites e fóruns, agora alargaram o seu raio de acção às redes sociais. Amanhã, sabe-se lá o que surgirá, mas o conceito mantém-se sempre igual: divulgar o mais possível a sua necessidade para obter o máximo de ajuda/contributo possível.
O máximo que se pode dizer deste comportamento é que é uma nova forma de mendicidade, sofisticada e moderna. O mendigo medieval que exibia chagas e desgraças, e mais para os nossos dias criancinhas esfomeadas e cachorrinhos com cestos na boca, já não existe, a comparação já não colhe.
O que acontece é que aqueles que há uns anos atrás tinham de andar a bater de porta em porta para receberem as tais ajudas passaram a fazê-lo muito mais comodamente, basta terem um computador e uma cadeira para se sentarem em frente do monitor. Além disso, a Net fornece-lhes uma muito maior amplidão para a ajuda. Durante muito tempo tinham apenas os sites e fóruns, agora alargaram o seu raio de acção às redes sociais. Amanhã, sabe-se lá o que surgirá, mas o conceito mantém-se sempre igual: divulgar o mais possível a sua necessidade para obter o máximo de ajuda/contributo possível.
O máximo que se pode dizer deste comportamento é que é uma nova forma de mendicidade, sofisticada e moderna. O mendigo medieval que exibia chagas e desgraças, e mais para os nossos dias criancinhas esfomeadas e cachorrinhos com cestos na boca, já não existe, a comparação já não colhe.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

Chamarrita, essa da terceira pálpebra...
Das poucas diarreias que os meus gatos tiveram nunca ficaram com a 3a pálpebra visivel, aliás, tirando uma pneumonia que a minha gata apanhou, nunca vi a 3a pálpebra aos outros 2.
Das poucas diarreias que os meus gatos tiveram nunca ficaram com a 3a pálpebra visivel, aliás, tirando uma pneumonia que a minha gata apanhou, nunca vi a 3a pálpebra aos outros 2.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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ó pá, quem não gosta de se destacar e marcar a diferença? Há maneiras e maneiras de o fazer, e nem todas colhem repúdio. Eu gostei da "novidade do conceito"! Até porque pode existir com ou sem pedinchice. Até compreendo que se façam pedidos em certas circunstâncias excepcionais, quer se tratem de animais com dono ou animais de ninguém. Aceito perfeitamente a ideia de "troca", como as rifas, leilões, vender bens ou serviços, a favor deste ou daquele animal, desta ou daquela associação.
Mas juro que me passo quando quando alguém saca do belo cigarrinho e pede um saco de areia. Ou quando alguém faz peditório para desparasitar um animal de rua, mas compra um arranhador novo ou uma caminha xpto para os "seus". Não me cabe, não compreendo e não aceito. Se há dinehiro para "luxos", tem de haver para o resto, santa paciência. E o pior é quando alguém se nega numa situação em que quem pede acha q o outro é obrigado a ajudar. Como se ter dinheiro tivesse alguma coisa a ver com a presença ou ausência de coração, ser má ou boa pessoa, enfim...
"Sweet dreams are made of this.
Who am i to disagree?
I traveled the world and the seven seas.
Everybody's looking for something.
Some of them want to use you...
Some of them want to get used by you...
Some of them want to abuse you...
Some of them want to be abused..."
Mas juro que me passo quando quando alguém saca do belo cigarrinho e pede um saco de areia. Ou quando alguém faz peditório para desparasitar um animal de rua, mas compra um arranhador novo ou uma caminha xpto para os "seus". Não me cabe, não compreendo e não aceito. Se há dinehiro para "luxos", tem de haver para o resto, santa paciência. E o pior é quando alguém se nega numa situação em que quem pede acha q o outro é obrigado a ajudar. Como se ter dinheiro tivesse alguma coisa a ver com a presença ou ausência de coração, ser má ou boa pessoa, enfim...
"Sweet dreams are made of this.
Who am i to disagree?
I traveled the world and the seven seas.
Everybody's looking for something.
Some of them want to use you...
Some of them want to get used by you...
Some of them want to abuse you...
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Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
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Ainda bem, LuMaria. O aparecimento da terceira pálpebra indica que há alguma gravidade: desidratação, febre... se a 3ª pálpebra não aparece, não é caso de preocupação. Mas como explicou a MarianaMar, o comportamento altera-se, conhecendo os animais não é difícil perceber quando algum não está bem, mesmo antes de aparecerem sintomas visíveis. Além do mais, a maioria de nós consegue intuir, mesmo em animais peritos no "disfarce", como os gatos (mas nem todos...). E uma pessoa com "muitos" habitua-se a perceber pequenas alterações.LuMaria Escreveu:Chamarrita, essa da terceira pálpebra...
Das poucas diarreias que os meus gatos tiveram nunca ficaram com a 3a pálpebra visivel, aliás, tirando uma pneumonia que a minha gata apanhou, nunca vi a 3a pálpebra aos outros 2.
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Nem sempre Chamarrita. Tenho amigas que também têm gatos e já não é a 1ª vez que por exemplo uma diz que um dos gatitos fez diarreia mas que não sabe qual foi.Chamarrita Escreveu:Ainda bem, LuMaria. O aparecimento da terceira pálpebra indica que há alguma gravidade: desidratação, febre... se a 3ª pálpebra não aparece, não é caso de preocupação. Mas como explicou a MarianaMar, o comportamento altera-se, conhecendo os animais não é difícil perceber quando algum não está bem, mesmo antes de aparecerem sintomas visíveis. Além do mais, a maioria de nós consegue intuir, mesmo em animais peritos no "disfarce", como os gatos (mas nem todos...). E uma pessoa com "muitos" habitua-se a perceber pequenas alterações.LuMaria Escreveu:Chamarrita, essa da terceira pálpebra...
Das poucas diarreias que os meus gatos tiveram nunca ficaram com a 3a pálpebra visivel, aliás, tirando uma pneumonia que a minha gata apanhou, nunca vi a 3a pálpebra aos outros 2.

Quando são muitos, a não ser obviamente que a postura salte à vista, é difícil uma pessoa aperceber-se de qual não está bem.
Mas qual conceito? E qual novidade? Coleccionadores de Net? Mas quantas Internets existem? Coleccionar, tudo se pode coleccionar, desde obras de arte até selos ou palmadinhas nas costas, mas não é disso que aqui se trata.Chamarrita Escreveu:ó pá, quem não gosta de se destacar e marcar a diferença? Há maneiras e maneiras de o fazer, e nem todas colhem repúdio. Eu gostei da "novidade do conceito"!
Do que aqui se trata é de uma coisa muito séria e que traz muito sofrimento: a acumulação excessiva de animais por pessoas que estão doentes e precisam de ajuda para elas e para os seus animais. Nada mais do que isso. As vaidades pessoais não são para aqui chamadas, e as virtudes pessoais também não.
O que se pode fazer para ajudar as pessoas que sofrem dessa anomalia do comportamento - e, acima de tudo, o que se pode fazer para ajudar os animais seus alvos? Criticar e perseguir, ou aceder aos seus pedidos sem os pôr em questão nem avaliar a actuação, não são as maneiras certas, está provado.
Então o que fazer?
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LuluB Escreveu:Não sei...Chamarrita Escreveu: O que se pode fazer para ajudar as pessoas que sofrem dessa anomalia do comportamento - e, acima de tudo, o que se pode fazer para ajudar os animais seus alvos? Criticar e perseguir, ou aceder aos seus pedidos sem os pôr em questão nem avaliar a actuação, não são as maneiras certas, está provado.
Então o que fazer?talvez algo no "meio". Criticar e perseguir faz com q a pessoa se afaste mais e crie "concha", o que é pior para os animais. aceder sem questionar é condescender, é falta de respeito, é praticamente ser cúmplice. É complicado. Já tentei ajudar uma pessoa nessa situação, com o auxílio de um veterinário, chegou a compreender q tinha de dar muitos gatos mas... mais do q depressa encontrou uma "cúmplice" que lhe amparou o jogo e rapidamente tudo voltou ao mesmo. Optei por me afastar, para não ser arrastada. Não sei mesmo...
Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
É caso para preocupação sim. Se eu não tratar lá vem a 3a pálpebra. E não há necessidade de deixar chegar aí.Chamarrita Escreveu:Ainda bem, LuMaria. O aparecimento da terceira pálpebra indica que há alguma gravidade: desidratação, febre... se a 3ª pálpebra não aparece, não é caso de preocupação.LuMaria Escreveu:Chamarrita, essa da terceira pálpebra...
Das poucas diarreias que os meus gatos tiveram nunca ficaram com a 3a pálpebra visivel, aliás, tirando uma pneumonia que a minha gata apanhou, nunca vi a 3a pálpebra aos outros 2.
Mas é como disse atrás, o critério de bem cuidar, varia de pessoa para pessoa.
Tive também a oportunidade de aprender mais uma compulsão, o síndrome do complexo multibanco.
Você que está aí a ler, sofre de complexo multibanco? Quer comprar rifas? Pagar um hotel? Recebe mails com histórias de fazer chorar as pedras da calçada, a pedir-lhe um euro ou dois? Quer comparticipar num tratamento veterinário? Não. Não seja compulsivo. Resista. Vá comprar uns sapatos. Invista em si, que é bem melhor que passar por compulsivo das palmadinhas nas costas e benemérito de asinhas de papel.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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