Cão comunitário - Cartaz para divulgação do conceito
Moderador: mcerqueira
Obrigada doglover pela explicação do que é uma má eutanásia e as suas consequências.
Como disse a perapado, que tenham a dignidade de uma morte sem sofrimento. Infelizmente, não será sempre assim.
Como disse a perapado, que tenham a dignidade de uma morte sem sofrimento. Infelizmente, não será sempre assim.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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Eu estou bem acordada, Terugkeren, conforme vários testemunhos aqui demonstram.Terugkeren Escreveu:Sinceramente…vocês vivem mesmo noutro planeta, ou pelo menos lêm a arca de Noé?Tassebem Escreveu:Terugkeren Escreveu: (...)
Invocam os defensores deste conceito que esta proposta apenas visa regulamentar algo que já existe, permitindo dar aos animais que já estão nesta situação uma melhor protecção legal, mas eu como já disse desconfio.Desconfio que isto vai abrir uma porta a mais um ‘depósito’ de animais errantes. Os hotéis, mesmo os ‘pseudo’, já estão cheios e o espaço e o dinheiro não esticam, por isso agora conta-se também com o espaço público. Faz-se uma ‘selecção’ e os mais problemáticos ficam entre paredes nos “hotéis” e os mais dóceis podem voltar á rua como ‘cães comunitários’. Um ou dois na Rua A, outro na rua B, outros 3 num armazém abandonado, e por aí vai. Não sei se sou eu que sou pessimista, mas é este o filme que estou a ver.
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Desculpe lá, ó Terugkeren, mas esta dá vontade de rir.
Mas é assim uma hipótese tão absurda e que lhe dê vontade de rir aquilo que eu acabei de dizer?
Quanto é que você aposta que se isso for para a frente, não vai apenas ‘regularizar’ os casos de cães comunitários que já existem como vai fomentar o aparecimento de muitos mais ‘cães comunitários’ novos? Quanto é que quer apostar que alguns dos cães em FAT ou pelo menos os que estão em ‘hoteis’ vão ser recolocados como ‘comunitários’ nos mais diversos sítios? Mas você não conhece o tipo de pessoas com quem lida no mundo da ‘ajuda animal’ ? Não lhe chegou para perceber, até por casos menos agradáveis, que em cada 10 que andam nesse ‘mundo’, 2 têm cabeça e os outros 8 são pessoas que não se sabem gerir sequer a elas próprias e à sua vida pessoal, quanto mais às situações dos cães que ‘salvam’ ?! Acorde Tassebem!!
Quanto ao Eutasil, como a Dinodane referiu muito bem, aquilo não é nenhum veneno para matar animais. Trata-se de um anestesiante que ADORMECE os animais. Em determinadas doses, a que chamam insuficientes para provocar eutanásia, limita-se a adormecer os animais e em doses mais altas ou overdose para além de adormecer acaba por provocar a paragem cardio respiratória e a consequente morte. Se acontecer ser dado numa dose “insuficiente”, o resultado disso é que os cães “ressuscitam” depois de “mortos”, como aconteceu recentemente com aquela Rottweiler nos Estados Unidos e que foi até noticia aqui na arca.
Eventualmente podem existir outros métodos de abate (chamam-lhe assim se preferirem) para os quais se pode sugerir que sejam anestesiados antes, mas no caso do Eutasil não parece fazer qualquer sentido.
E dá-me vontade de rir porque estou a imaginar aquelas pessoas «sem cabeça» a segredar ao ouvido de um cão, «Olha, tu vais para a rua A e deixas-te lá ficar, há lá pessoas boas que vão tomar conta de ti», e ao ouvido de um gato, «Tu, vais para a rua B e não sais de lá, OK? Estás garantido para o resto da vida».
É evidente que os animais que se tornam comunitários são animais que se fixam, por sua vontade, num determinado local, obviamente porque aí encontram acolhimento, e não porque ninguém os mande para lá.
Quanto ao que não lhe parece fazer qualquer sentido na administração do Eutasil, veja os posts acima.
Dito isto, quem é que anda a dormir (ou a ver muitos filmes), quem é?
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Está visto, por variadíssimos testemunhos, que o conceito não é utópico – mais, diz respeito a uma realidade existente (perdoe-se o pleonasmo, mas é que parece ser necessário, porque já aqui foi dito «n» vezes mas parece não ter sido ainda entendido).VascoV2 Escreveu:Este tópico é utópico e só pode ser sugerido por quem não vive numa comunidade portuguesa...será de alguém que vive num condominio fechado cor de rosa..ou num mundo de sonho.
1- Querem ajudar animais de fábricas e armazens... como toda a gente sabe menos as sras deste tópico, as fábricas e armazens no geral estão fora de comunidades habitacionais. Logo...absurdo.cães comunitarios sem comunidade...![]()
2- Querem ajudar animais protegidos e deram 3 exemplos. Ora eu tenho mais de 70 de exemplos de "cães comunitários", denunciados, envenenados, espancados por membros da "comunidade" em que se inserem.Mais ainda, de casos de animais que são abandonados em certa rua onde se sabe que existem pessoas que ajudam animais.
3- Um país exemplo dos cães comunitários é o Brasil...sim, há casos bons...mas pesquisem sobre cães a quem "tacam" fogo, maltratam ou levam para lutas de rinhas para servir de saco de pancada..
4-Já perdi o numero de vezes em que me falam do "há um cão aqui na rua a quem o pessoal dá comida e que está doente" mas ninguém se responsabiliza.
Quanto á parte pseudotécnica sobre fármacos ditada por pessoas sem competência tecnica para o fazer e insinuações sobre a forma como são feitas nos canis municipais..é pura maledicência e quadrilhice... e de lamentar
Quanto à inexistência de fábricas, armazéns, oficinas abandonadas, convido o VascoV2 a vir conhecer a cidade onde vivo, que é Lisboa.
Quanto aos pontos 2, 3 e 4, já se sabe, e nunca ninguém aqui o negou, que há casos que correm bem e outros que correm mal. Para dar só um exemplo, também há casos de cães até com dono que são roubados e utilizados para esse fim. Exactamente para prevenir que haja casos que corram mal é que se pretende sensibilizar a população, pedir uma maior responsabilização aos cuidadores e conferir uma protecção legal aos animais comunitários.
Quanto à «parte pseudotécnica», etc., quem vi manifestar-se quase doutorada em Pentobarbital sódico foi a Dinodane. Não sei se tem competência técnica para o fazer, mas não me consta que seja dona de casa ou desocupada. Mais, não entendo e rejeito que estas situações possam ser utilizadas no sentido pejorativo (desde que as pessoas desocupadas não o sejam por vontade própria, e infelizmente são-no, na maior parte dos casos).
As insinuações, maledicência, quadrilhice, blá blá, como também está mais que demonstrado, não o são. Se nalguns sítios as condições têm vindo a melhorar, sabemos que os animais não são tratados nem abatidos condignamente, de forma humana e pelos processos emanados da própria DGV numa boa parte dos canis portugueses.
De lamentar, portanto, é todo este seu post.
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Obrigada à Leonilde pelo seu testemunho, que veio reforçar outros já dados e que alguns teimam em ignorar.
Quanto à eutanásia e ao abate, obviamente, faço minhas as palavras das foristas anteriores, e agradeço ao Doglover os seus esclarecimentos e a forma isenta como os fez.
Quanto à eutanásia e ao abate, obviamente, faço minhas as palavras das foristas anteriores, e agradeço ao Doglover os seus esclarecimentos e a forma isenta como os fez.
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Não tenho muita experiência com eutanásias e as que assisti foi obviamente em animais doentes, mas a administração na veia com agulha não apresentou qualquer problema. É certo que a minha experiência foi com gato e cão de porte médio, ignoro se a dose para um cão grande já poderá complicar isso e se o animal estiver agitado poderá complicar sim, mas nos casos que assisti a aplicação de cateter teria sido desnecessária.doglover80 Escreveu: Na via endovenosa é que entra a tentativa de poupança de material, muitas vezes usam uma agulha... e é praticamente impossivel manter a pata do cão imóvel, o que leva facilmente ao rompimento da veia, os canis têm de comprar catéteres periféricos e fixá-los com adesivo antes de adimistrar a droga, para que isto não aconteça e se certifiquem que o animal é eutanasiado de forma completamente indolor, aqui o mecanismo é identico, o fármaco fica em circulação e vai até ao cérebro onde actua.
Possivelmente será uma questão de bom senso o uso de cateter ou não, pelo que será se calhar excessivo presumir que a falta de uso de cateters implica "má eutanásia".
No caso em que foi feita com injecção no coração (era um gatinho bebé), foi sedado primeiro e só depois dada a injecção no coração.
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Obrigado pela opinião aos meus posts, é de facto aquilo que tendo fazer na minha participação na arca, são opiniões, e como tal têm um lado, mas não são cegas, não deixo de ver o outro lado, mas respeito, mesmo em discussões mais acesas.Tassebem Escreveu:As insinuações, maledicência, quadrilhice, blá blá, como também está mais que demonstrado, não o são. Se nalguns sítios as condições têm vindo a melhorar, sabemos que os animais não são tratados nem abatidos condignamente, de forma humana e pelos processos emanados da própria DGV numa boa parte dos canis portugueses.
Em relação a isto que diz, pois voltamos ao mesmo, a minha posição é a de que, assumindo isto que diz, não se seguem os processos emanados da DGV, criados com uma base cientifica e humana, então a nossa postura, antes de admitir cães comunitário, de encher canis, adoptar cães sem avaliar os donos, gastar 1000 euros no tratamento de um cão, etc, podemos começar por exigir que a lei seja aplicada...
<p><strong><a href="http://www.bomcaopanheiro.blogspot.com">www.bomcaopanheiro.blogspot.com</a></strong> </p>
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É uma das coisas que eu tento fazer, ao meu pequeno alcance.doglover80 Escreveu:Obrigado pela opinião aos meus posts, é de facto aquilo que tendo fazer na minha participação na arca, são opiniões, e como tal têm um lado, mas não são cegas, não deixo de ver o outro lado, mas respeito, mesmo em discussões mais acesas.Tassebem Escreveu:As insinuações, maledicência, quadrilhice, blá blá, como também está mais que demonstrado, não o são. Se nalguns sítios as condições têm vindo a melhorar, sabemos que os animais não são tratados nem abatidos condignamente, de forma humana e pelos processos emanados da própria DGV numa boa parte dos canis portugueses.
Em relação a isto que diz, pois voltamos ao mesmo, a minha posição é a de que, assumindo isto que diz, não se seguem os processos emanados da DGV, criados com uma base cientifica e humana, então a nossa postura, antes de admitir cães comunitário, de encher canis, adoptar cães sem avaliar os donos, gastar 1000 euros no tratamento de um cão, etc, podemos começar por exigir que a lei seja aplicada...
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Repare que eu disse que se conclui que não foram tomadas todas as medidas possiveis para se certificarem que é indolor.Bingley Escreveu:Não tenho muita experiência com eutanásias e as que assisti foi obviamente em animais doentes, mas a administração na veia com agulha não apresentou qualquer problema. É certo que a minha experiência foi com gato e cão de porte médio, ignoro se a dose para um cão grande já poderá complicar isso e se o animal estiver agitado poderá complicar sim, mas nos casos que assisti a aplicação de cateter teria sido desnecessária.
Possivelmente será uma questão de bom senso o uso de cateter ou não, pelo que será se calhar excessivo presumir que a falta de uso de cateters implica "má eutanásia".
No caso em que foi feita com injecção no coração (era um gatinho bebé), foi sedado primeiro e só depois dada a injecção no coração.
Estou a ser técnico nesta afirmação, não sei se me faço entender... quando uma pessoa chega a uma urgência em qualquer sitio no mundo com dor pré-cordial (dor no peito), é um caso muito urgente, pode ser uma questão articular, pode ser ansiedade... mas pode ser um enfarte agudo do miocardio... e se não forem iniciados os procedimentos adequados morrer ou ficar com um grande déficite a nível caridaco e limitado nas actividades de vida daí para o futuro... portanto são tomadas todas as medidas necessárias para nos certificarmos que isso não acontece.
No que toca à eutanasia, sendo eu defensor da igualdade entre o animal homem e os demais, quero que não haja sofrimento desnecessário, que seria prevenivel... por isso o preço de um catéter não se compara com o sofrimento do animal... mais vale gastar o catéter... no seu caso correu bem.
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Certamente não por problema da tassebem mas da minha explicação, parece-me que não percebeu o filme! Obviamente que não é ninguém a dizer ao cão, “tu vais para a rua A que há lá gente muito boa e cuida de ti”! Quando o cão vai para o Sitio A ou B, há alguém que vai ‘dar o nome’ como seu ‘cuidador’….e dar nomes não é difícil, a julgar por relatos de pessoas que têm mais do que 3 cães em casa mas os que passam esse número estão registados em nome e moradas de amigos ou familiares.
Vamos supor que a Tassebem, embora eu não a enquadre no grupo das tais “8 pessoas” que referi antes, já tem 3 cães em sua casa, mais 5 que foi resgatar ao canil num ‘hotel’ e mais 3 numa FAT que conseguiu que lhos guardasse. Em termos práticos, todos estes cães estão à sua responsabilidade, embora legalmente só 3 o estejam. Com a publicação de uma Lei que permita a existência de cães comunitários de forma legal sendo que ninguém os vai recolher e levar para o canil, a Tassebem pode manter os cães todos ao seu cuidado, mas em vez de estarem 5 a pagar num hotel, podem estar numa rua recatada. Sendo do ponto de vista legal alguém da “comunidade”, que tanto pode ser a mesma tassebem como uma ou duas amigas que se disponham a dar o nome, que ficam a cuidar deles. Entendeu?
Outro aspecto são aqueles cães de ‘donos’ que os deixam mais tempo na via pública do que dentro de casa, e que para evitar chatices são bem capazes de passá-los a ‘cães da comunidade”, continuando a “responsabilizar-se por eles, mas assim os cães podem andar livremente todo o dia na rua e sem se preocuparem com recolha do canil!
Em suma, volto a repetir, não vejo aqui uma porta para diminuir o flagelo do número de animais soltos nas ruas, mas pelo contrário vejo aqui uma porta para o seu aumento.
Vamos supor que a Tassebem, embora eu não a enquadre no grupo das tais “8 pessoas” que referi antes, já tem 3 cães em sua casa, mais 5 que foi resgatar ao canil num ‘hotel’ e mais 3 numa FAT que conseguiu que lhos guardasse. Em termos práticos, todos estes cães estão à sua responsabilidade, embora legalmente só 3 o estejam. Com a publicação de uma Lei que permita a existência de cães comunitários de forma legal sendo que ninguém os vai recolher e levar para o canil, a Tassebem pode manter os cães todos ao seu cuidado, mas em vez de estarem 5 a pagar num hotel, podem estar numa rua recatada. Sendo do ponto de vista legal alguém da “comunidade”, que tanto pode ser a mesma tassebem como uma ou duas amigas que se disponham a dar o nome, que ficam a cuidar deles. Entendeu?
Outro aspecto são aqueles cães de ‘donos’ que os deixam mais tempo na via pública do que dentro de casa, e que para evitar chatices são bem capazes de passá-los a ‘cães da comunidade”, continuando a “responsabilizar-se por eles, mas assim os cães podem andar livremente todo o dia na rua e sem se preocuparem com recolha do canil!
Em suma, volto a repetir, não vejo aqui uma porta para diminuir o flagelo do número de animais soltos nas ruas, mas pelo contrário vejo aqui uma porta para o seu aumento.
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Volto a insistir, que moral tem um Estado ou qualquer autoridade de exigir a um dono responsável que mantenha obrigatoriamente o seu cão atrelado ou acompanhado e com açaimo , se existem “cães comunitários” que podem andar soltos sem trela, sema açaimo e sem supervisão? Que argumentos justificarão a ‘imunidade diplomática’ de um cão comunitário perante a Lei, e a Isenção de qualquer dos problemas normalmente invocados relativamente aos perigos de um cão andar solto na rua e que justificam a legislação e as penalizações actualmente em vigor!
Amigos, o meu conselho se isto for para a frente: passem todos os vossos cães a “comunitários”, responsabilizem-se as pessoas lá de casa, como membros da “comunidade”, pelos seus cuidados e até sejam bons samaritanos ao ponto de os deixarem estar em vossas casas. Depois, pelo menos lá na vossa rua, podem deixá-los andar á vontade porque desde que se portem bem, não há Lei que se vos aplique. A não ser é claro que sejam cães de raças potencialmente perigosas, porque esses presumo que não tenham sequer o direito de sonhar em ser cães comunitários por mais sociáveis e calmos que sejam.
Amigos, o meu conselho se isto for para a frente: passem todos os vossos cães a “comunitários”, responsabilizem-se as pessoas lá de casa, como membros da “comunidade”, pelos seus cuidados e até sejam bons samaritanos ao ponto de os deixarem estar em vossas casas. Depois, pelo menos lá na vossa rua, podem deixá-los andar á vontade porque desde que se portem bem, não há Lei que se vos aplique. A não ser é claro que sejam cães de raças potencialmente perigosas, porque esses presumo que não tenham sequer o direito de sonhar em ser cães comunitários por mais sociáveis e calmos que sejam.
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Terugkeren, como já disse antes, e mesmo que pudesse passar pela cabeça dessa Tassebem fazer isso, o problema da sua teoria é que os animais não se fixam onde nós queremos, independentemente das boas condições que o local possa oferecer.Terugkeren Escreveu:Certamente não por problema da tassebem mas da minha explicação, parece-me que não percebeu o filme! Obviamente que não é ninguém a dizer ao cão, “tu vais para a rua A que há lá gente muito boa e cuida de ti”! Quando o cão vai para o Sitio A ou B, há alguém que vai ‘dar o nome’ como seu ‘cuidador’….e dar nomes não é difícil, a julgar por relatos de pessoas que têm mais do que 3 cães em casa mas os que passam esse número estão registados em nome e moradas de amigos ou familiares.
Vamos supor que a Tassebem, embora eu não a enquadre no grupo das tais “8 pessoas” que referi antes, já tem 3 cães em sua casa, mais 5 que foi resgatar ao canil num ‘hotel’ e mais 3 numa FAT que conseguiu que lhos guardasse. Em termos práticos, todos estes cães estão à sua responsabilidade, embora legalmente só 3 o estejam. Com a publicação de uma Lei que permita a existência de cães comunitários de forma legal sendo que ninguém os vai recolher e levar para o canil, a Tassebem pode manter os cães todos ao seu cuidado, mas em vez de estarem 5 a pagar num hotel, podem estar numa rua recatada. Sendo do ponto de vista legal alguém da “comunidade”, que tanto pode ser a mesma tassebem como uma ou duas amigas que se disponham a dar o nome, que ficam a cuidar deles. Entendeu?
Outro aspecto são aqueles cães de ‘donos’ que os deixam mais tempo na via pública do que dentro de casa, e que para evitar chatices são bem capazes de passá-los a ‘cães da comunidade”, continuando a “responsabilizar-se por eles, mas assim os cães podem andar livremente todo o dia na rua e sem se preocuparem com recolha do canil!
Em suma, volto a repetir, não vejo aqui uma porta para diminuir o flagelo do número de animais soltos nas ruas, mas pelo contrário vejo aqui uma porta para o seu aumento.
E acha que as pessoas são parvas? Se os habitantes da tal rua pacata vissem uma pessoa largar lá cinco cães, acha que estavam pelos ajustes? E essa Tassebem saberia que, certinho certinho, o canil era chamado na hora.
Pela enésima vez, trata-se de regular situações de facto, que já existam ou venham a existir, de animais errantes ou perdidos ou abandonados que um dia apareceram numa determinada zona, que não incomodam e a quem a comunidade acaba por se afeiçoar.
Em relação aos animais que os donos deixam andar na rua, claro que não podem passar a comunitários precisamente porque a comunidade sabe que eles têm dono.
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Veremos o que se passará na realidade, neste planeta e neste rectângulo à Beira mar plantado.....depois falamos.Pela enésima vez, trata-se de regular situações de facto, que já existam ou venham a existir, de animais errantes ou perdidos ou abandonados que um dia apareceram numa determinada zona, que não incomodam e a quem a comunidade acaba por se afeiçoar.
Doglover, quais são os sinais clinicos de uma má eutanasia?
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
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Não sei se exitem sinais clinicos até porque a situação se prende apenas com a dor local e com o stress do animal durante os procedimentos.LuMaria Escreveu:Doglover, quais são os sinais clinicos de uma má eutanasia?
Mas repare, as provas, se é isso que pretende estão no sitio onde referi. Uma das medidas mais importantes para controlo das infecções hospitalares é a lavagem e desinfecção das mãos dos profissionais, a OMS recomenda a lavagem em 5 momentos da prestação de cuidados aos doentes... como é que saberiamos se os profissionais de saúde seguem as indicações?! Uma das recomendações da OMS é contabilizar a quantidade de sabão das mães e desinfectante usado nos serviços... controlando essa quantidade ficamos a saber se seguem os procedimentos...
Acho que o mesmo sistema pode ser usado na situação referida... já que não nos deixariam nunca ir lá ver, mas têm de apresentar contas todos os anos, uma vez que são dinheiros públicos.
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O ranger dos dentes, p.e. bem como espasmos. Infelizmente já assisti a uma má eutanásia em que notei perfeitamente que o animal sofreu a morrer. Foi ainda no tempo da "Maria caxuxa" e o eutasil foi injectado directamente no músculo cardíaco.LuMaria Escreveu:Doglover, quais são os sinais clinicos de uma má eutanasia?
Enfim... parece-me que o tema desta tópico se está a desviar, como sempre, infelizmente!
Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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