Petição por uma nova gestão no canil de Lisboa

[Tassebem]

«Canil/gatil Lisboa – Cumprimento da sentença do tribunal

Julho 18, 2011 por campanhaesterilizacaoanimais

Em referência ao cumprimento da alínea o) da sentença do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, foi afixado no vidro da frente da portaria, no canil/gatil, e publicado na rubrica dos “avisos, editais e éditos” do site da CML (mas não no item “entrega de animais com dono” http://lisboalimpa.cm-lisboa.pt/index.php?id=1136) o seguinte aviso, assinado pelo vereador Sá Fernandes:

“Tem a CML acolhido no seu Canil/Gatil animais entregues pelos seus detentores nas seguintes situações: animais em situação de doença terminal, com ou sem atestado do seu médico veterinário assistente, para efeitos de eutanásia humanitária; animais encontrados a vaguear no espaço público, sem detentor conhecido, e por esses mesmos munícipes entregues no Canil/Gatil; animais entregues pelos seus detentores que, por razão atendível, não podem continuar a mantê-los ao seu cuidado.

Ao contrário do que tem sido habitual o Município de Lisboa está impedido de receber animais de companhia entregues pelos seus detentores.

Assim apelamos aos detentores de animais que não os possam manter consigo, que não os abandonem no espaço público. Sugerimos, como sempre tem sido feito, o contacto com associações de protecção aos animais para que estas os possam receber e acolher devidamente.”

Sobre o teor deste aviso, esclarece-se o seguinte:

O número de animais entregues “em mão” no canil/gatil de Lisboa aumentou exponencialmente entre 2002 e 2009 (mais 59%), para o que contribuíram, certamente, inexactas informações de que os animais entregues eram encaminhados para adopção quando, maioritariamente, morrem por abate ou doença, numa proporção que foi em 2009 de 7 em 10.
Quando um animal é entregue por alguém, basta que esse alguém apresente o BI para que o animal seja de imediato aceite e, se pagar 11,45 euros, o animal será logo eutanasiado, esteja ou não doente.
No canil/gatil não é exigida prova de que a pessoa que entrega o animal seja, de facto, o seu legítimo proprietário, uma vez que não é pedido registo actualizado da Junta de Freguesia.
Quem conhece as condições de alojamento dos animais no canil/gatil de Lisboa só pode regozijar-se pelo facto de “ao contrário do que tem sido habitual o Município de Lisboa está impedido de receber animais de companhia entregues pelos seus detentores”.»

in http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/

[tiabela]

Finalmente

[Tassebem]

Há também notícia de que os cães do canil 1 estão finalmente a ser passeados, por voluntários.

[tiabela]

Voluntários de onde?

[Babaorum]

Assim apelamos aos detentores de animais que não os possam manter consigo, que não os abandonem no espaço público.

É óbvio que quem está à frente da coisa conhece a realidade da alternativa à entrega voluntária no CRO, ao contrário dos idealistas dos "óclinhos" cor de rosa

[Tassebem]

Não sei, mas parece que finalmente o canil abriu as portas ao voluntariado. Segundo um post da cockinhas lá para trás neste tópico, estava a ser preparado um projecto de voluntariado, como informou uma deputada municipal (que penso ser uma deputada com quem reunimos, como reunimos com todos os grupos, antes de a Assembleia Municipal fazer uma série de recomendações ao executivo, não cumpridas, e que tomou o assunto a peito, tendo ido na altura visitar e fotografar o canil e que ficou muito sensibilizada. Lembra-se? A Tiabela estava lá connosco.)

[tiabela]

Assim apelamos aos detentores de animais que não os possam manter consigo, que não os abandonem no espaço público.

É óbvio que quem está à frente da coisa conhece a realidade da alternativa à entrega voluntária no CRO, ao contrário dos idealistas dos "óclinhos" cor de rosa

Claro que vai continuar a haver abandonos.

Mas tem que se começar por algum lado.

O Babaorum conhece as condições do canil de Lisboa? è um campo de concentração para animais

[tiabela]

Assim apelamos aos detentores de animais que não os possam manter consigo, que não os abandonem no espaço público.

É óbvio que quem está à frente da coisa conhece a realidade da alternativa à entrega voluntária no CRO, ao contrário dos idealistas dos "óclinhos" cor de rosa

Claro que vai continuar a haver abandonos.

Mas tem que se começar por algum lado.

O Babaorum conhece as condições do canil de Lisboa? è um campo de concentração para animais

Mas está claro que há opiniões para tudo. O que são condições impensáveis para uns, para outros são condições aceitáveis

[Babaorum]

Assim apelamos aos detentores de animais que não os possam manter consigo, que não os abandonem no espaço público.

É óbvio que quem está à frente da coisa conhece a realidade da alternativa à entrega voluntária no CRO, ao contrário dos idealistas dos "óclinhos" cor de rosa

Claro que vai continuar a haver abandonos.

Mas tem que se começar por algum lado.

Claro que tem, só que acabar com abandonos não passa por tornar os CRO (e parece que as pessoas, que gostam de parecer doutas em português e vomitar palavras caras, ainda não conseguiram encontrar no dicionário o significado de Centro de Recolha Oficial) em hotéis de 5 estrelas onde se acumulam ad eternum animais que ninguém quer

[Arguidaa]

Babaorum ... você deve ser uma pessoa que está "muito mal com a vida" pois os seus posts, pautam sempre pela agressividade. Caramba ... chega a ser "revoltante" a forma como sistematicamente se dirige aos demais foristas.

[Tassebem]

Babaorum, se e quando quiser discutir o assunto com alguma seriedade, eu respondo-lhe.

[Arguidaa]

Babaorum, se e quando quiser discutir o assunto com alguma seriedade, eu respondo-lhe.

Tassebem, acha que esta forista está interessada em discutir ALGUM assunto com seriedade???

Se assim fosse, não usaria o tom "arrogante, prepotente e malcriado" como que somos "brindados" constantemente.

[Babaorum]

Para vocês as respostas que não lhes agradam são "arrogantes" e "prepotentes" O problema não está nos CRO (que parece continuarem a não perceber que se destinam fundamentalmente a recolher os animais abandonados na via pública), está bem a montante, e é aí que se tem que actuar. Quando se actuar sobre a raiz do problema e se estancar a fonte, os 20 ou 30 lugares ou whatever que o canil de Lisboa tem para ter os cães em condições hão-de chegar e sobrar. Entretanto, lamento, mas acho que o meu dinheiro é mais bem empregue em outros serviços que não a alimentar cães sem hipótese de adopção durante anos e anos

[Arguidaa]

Para vocês as respostas que não lhes agradam são "arrogantes" e "prepotentes" O problema não está nos CRO (que parece continuarem a não perceber que se destinam fundamentalmente a recolher os animais abandonados na via pública), está bem a montante, e é aí que se tem que actuar. Quando se actuar sobre a raiz do problema e se estancar a fonte, os 20 ou 30 lugares ou whatever que o canil de Lisboa tem para ter os cães em condições hão-de chegar e sobrar. Entretanto, lamento, mas acho que o meu dinheiro é mais bem empregue em outros serviços que não a alimentar cães sem hipótese de adopção durante anos e anos

Não tem nada a ver com o facto das respostas agradarem ou não. Tem mesmo a ver com a forma como diz as coisas.

[Tassebem]

Para vocês as respostas que não lhes agradam são "arrogantes" e "prepotentes" O problema não está nos CRO (que parece continuarem a não perceber que se destinam fundamentalmente a recolher os animais abandonados na via pública), está bem a montante, e é aí que se tem que actuar. Quando se actuar sobre a raiz do problema e se estancar a fonte, os 20 ou 30 lugares ou whatever que o canil de Lisboa tem para ter os cães em condições hão-de chegar e sobrar. Entretanto, lamento, mas acho que o meu dinheiro é mais bem empregue em outros serviços que não a alimentar cães sem hipótese de adopção durante anos e anos

Acaba de responder a si própria.

E os canis ou, na sua designação eufemística, CRO, também têm um problema, sim, enquanto não cumprirem uma lei que data de há dez anos, para além de várias directivas da DGV.

De resto, aplique o seu dinheiro onde muito bem entender, nomeadamente em impostos para sustentar equipamentos verdadeiramente anacrónicos e indignos, sem com isso se indignar.