Campanha de esterilização arranca em freguesias de Lisboa

[MattHopkins]

Francamente, queixar-se do alinhamento do telejornal da SIC numa carta para a Câmara de Oeiras é o mesmo que ir para a mercearia queixar-se que foi mal atendido no talho.

Na verdade aproceitou-se para meter veneno, nem foi uma queixa, uma queixa é imparcial e não mete farpas...

[MattHopkins]

repetido

[Arguida]

Já cá faltava ... Esqueceu-se do "Desocupadas".

[MattHopkins]

http://www.youtube.com/watch?v=5XVFeiEw ... r_embedded

Umas 40 pessoas num parque de estacionamento...
http://www.youtube.com/watch?v=5XVFeiEw ... r_embedded
O tal criador de pastores alemães que é tratado de uma forma, enfim, a meu ver incorrecto em mais um de n comunicados, se calhar pode angariar mais gente para uma visita às instalações.

Muito comunicado...pouca gente.

[Arguida]

Já reparou que ninguém o está a ler/ouvir???

[Pequebrado]

Tass, ainda não saiu a decisão da Juíza sobre a Providência Cautelar?

[Tassebem]

aguentámos mesmo ver a promoção do negócio de um comerciante de cães pastor alemão (possivelmente amigo de alguém da linha editorial da SIC)

Por estas e por outras, é que depois têm o antagonismo de pessoas que podiam ser aliados.

Estas pessoas têm uma idéia elevada de si mesmas.
´Notem-se o uso do termo "aguentámos" e da pouca vergonha de insinuarem que por um criador de cães aparecer na TV é porque seria "amigo de alguém da sic".

Poder-se-ia usando o mesmo nível dizer que aqui na arca lá temos que "aguentar" com os manifestos sem fim em tópicos de pessoas "que têm uma impressão elevada de si mesmas e de que as suas ideias têm primazia sobre as dos outros e ficam ofendidas quando vêm que a vida real não é assim".

Esse parágrafo Terug, que citou, mostra uma atitude lamentável .Mas enfim era de esperar.

Poder-se-ia? Esse é o nível que tem vindo a usar desde sempre, e não precisou de seguir alegados «maus exemplos» para o demonstrar.

En passant, é «vêem» do verbo ver, e não «vêm», que é do verbo «vir».

Não tem que agradecer, sempre às ordens.

[Tassebem]

Tass, ainda não saiu a decisão da Juíza sobre a Providência Cautelar?

Nada ainda, Peq.

[Tassebem]

E uma acção promovida pelo Grupo de Oeiras para amanhã, dia 2:

«Dia 2 de Junho, entre as 14h e as 17h.

Enviaremos e-mails para o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras

[[email protected]; [email protected]]
…
para o Vereador Ricardo Barros [[email protected]]

c/ conhecimento (CC:) para: [[email protected]].

No Assunto deverão escrever: O VOSSO NOME (para que os filtros de SPAM não actuem, assim o assunto é sempre diferente.

No corpo de texto deverão escrever:
Eu PROTESTO contra as condições e práticas no canil de Oeiras (quem quiser poderá escrever mais qq coisa a seguir, mas bastará isto)

A ideia é enviar o maior número de emails possível, é um protesto online, queremos que enviem com conhecimento para:
[[email protected]]
desta forma saberemos quantos e-mails eles receberam nesse dia a propósito deste protesto (para evitar aldrabices)

Divulguem MUITO este PROTESTO nos vossos murais e através de email. Podem também convidar os vossos amigos através do botão que encontram do lado esquerdo desta página por baixo da fotografia de perfil do evento. Quanto mais emails receberem maior será o impacto.»


Isto calculo que seja a divulgação do evento no Facebook:

http://www.facebook.com/note.php?create ... 3512715367

[Terugkeren]

Estava a perguntar quem é que, das entidades citadas por si, poderiam estar a ser antagonizadas e que, de outra forma, seriam aliados: o «comerciante de cães pastor alemão» ou «alguém da linha editorial da SIC».

Não me parece que encontrem apoiante em nenhum de “ambos os dois”. Da Sic, dizendo que o noticiário deles é algo que tem de se ‘aguentar’ se se quer ver o que interessa, e que as reportagens são escolhidas em função de amizades, são coisa que certamente não os deixarão muito contentes. Além, é claro, de dizerem muito sobre a racionalidade das pessoas e a ‘cabeça’ com que fazem as coisas.
Não apenas entre criadores mas também entre todas as pessoas que não vêem a cinofilia e a criação de cães como um”Comercio”, mas sim como algo que se faz por paixão, também não acredito que esta postura seja muito mobilizadora.

[Tassebem]

Se a SIC praticar os altos critérios jornalísticos da objectividade e da imparcialidade, não será por ter sido alvo de críticas que deixará de dar divulgação a esta situação.

Quanto aos «criadores», blá blá, até «paixão», também não será por isso que deixarão de ser aliados desta causa -- que os há, mas são honrosas excepções

De resto, se o criador a que se alude na carta aberta do grupo de Oeiras é o mesmo de um tópico aqui ao lado, realmente o termo «franchising» nada tem a ver com a linguagem comercial, mas sim com a da paixão…

[MattHopkins]

Eu acho curiosa esta teoria.

" posso dizer mal da SIC e eles se usarem critérios de imparcialidade esquecem que dizemos mal deles"

"digo mal do criador x e insinuo que ele é amigo dos directores da SIC para ter tempo de antena mas ele não pode levar a mal"

È dôr de cotovelo da grande por não terem da comunicação social a importância que eles julgam que devem ter.Nada mais. E uma tristeza que ao se queixarem de não ter a divulgação que desejam aproveitam para maldizer quer a comunicação social quer pessoas entrevistadas pela mesma.

[Terugkeren]

Tasse,
Mas você não está mesmo a perceber o que eu estou a escrever, ou está só a rebater porque sim.
É que eu até posso concordar que os média são tendenciosos e que só passam reportagens que acham que dão audiência ou que são de determinados interesses, mas se quero mobilizá-los para a minha causa, não vou escrever isso num ‘Carta Aberta’!! Se não tenho calma, bom senso e racionalidade para entender isso, então não posso dirigir este tipo de acção. É tão simples quanto isso!

Há que escolher muito bem as nossas bandeiras, quando a intenção é mobilizar as pessoas por determinada causa. Se alguém disser “Defendam os Animais”, eu ainda olho com interesse, mas se alguém disser “Defendam os animais, não comam carne”, eu passo logo ao largo. Se alguém disser, que se deve “promover a esterilização e promover o bem estar dos animais nos canis”, tem a minha atenção, mas se alguém acrescentar á frase “Acabe-se de imediato com a eutanásia/abate de animais”, fico logo desmobilizado porque é só mais um protesto lírico e sem viabilidade prática.
Pela minha parte, e outros haverá, mesmo que defendam o mais defensável dos ideais sou incapaz de me colocar ao lado de uma manifestação que a coberto de uma “bandeira” arrasta mais umas quantas com as quais discordo totalmente e às quais não me junto nem por nada.

[Arguida]

Tasse,
Mas você não está mesmo a perceber o que eu estou a escrever, ou está só a rebater porque sim.
É que eu até posso concordar que os média são tendenciosos e que só passam reportagens que acham que dão audiência ou que são de determinados interesses, mas se quero mobilizá-los para a minha causa, não vou escrever isso num ‘Carta Aberta’!! Se não tenho calma, bom senso e racionalidade para entender isso, então não posso dirigir este tipo de acção. É tão simples quanto isso!

Há que escolher muito bem as nossas bandeiras, quando a intenção é mobilizar as pessoas por determinada causa. Se alguém disser “Defendam os Animais”, eu ainda olho com interesse, mas se alguém disser “Defendam os animais, não comam carne”, eu passo logo ao largo. Se alguém disser, que se deve “promover a esterilização e promover o bem estar dos animais nos canis”, tem a minha atenção, mas se alguém acrescentar á frase “Acabe-se de imediato com a eutanásia/abate de animais”, fico logo desmobilizado porque é só mais um protesto lírico e sem viabilidade prática.
Pela minha parte, e outros haverá, mesmo que defendam o mais defensável dos ideais sou incapaz de me colocar ao lado de uma manifestação que a coberto de uma “bandeira” arrasta mais umas quantas com as quais discordo totalmente e às quais não me junto nem por nada.

X2 Explicado duma forma clara, ponderada e com correcção.

[Tassebem]

Terug, compreendo e estou de acordo no essencial.

Mas espero que compreenda também o sentimento de revolta e a indignação de pessoas que, vendo uma situação como, no caso, a do canil de Oeiras, reuniram várias vezes com as entidades responsáveis – e nada foi feito para alterar essa situação –, recorreram ao protesto público, viram os cartazes de divulgação retirados, etc., viram que é enviada uma equipa de reportagem ao local e que a reportagem não passa!

Note o que diz a carta aberta do grupo de Oeiras: «Uma equipa, composta por um cameraman e uma jornalista da SIC, estiveram no local do PROTESTO mais de uma hora, captaram uma infinidade de imagens, entrevistaram várias pessoas e informaram que a peça, passaria nesse mesmo dia, 14 de Maio, no Jornal das 8.»

Essas pessoas estão a fazer o que podem e como sabem, como deve imaginar com sacrifício e com um grande dispêndio emocional, e custa-lhes, obviamente. Ser-lhes-ia muito mais fácil olharem para o lado e ficarem quietas.


Quanto à segunda parte do seu post, eu tenho uma atitude um pouco diferente. Se concordar com a maioria das bandeiras, mobilizo-me. Se formos ficar à espera de um movimento, qualquer que ele seja, com o qual concordemos a 100% para nos juntarmos a ele, nunca vamos juntar-nos a nenhum. E, por vezes, essa parece-me a tal «boa» desculpa para não se fazer nada.


O que a CEAA pretende, a nível nacional, e tem como pilares é o seguinte:

1. Os canis municipais devem esterilizar obrigatoriamente todos os animais que dão em adopção.
2. As Câmaras devem celebrar protocolos com as associações de defesa animal que actuam no concelho para a esterilização dos animais abandonados que estas recolhem,
3. As Câmaras devem proporcionar aos munícipes com recursos limitados a esterilização gratuita dos animais que possuem.


Além disso, pugna pela melhoria das condições dos canis municipais, para que possam albergar condignamente os animais que lá vão parar.

Haverá alguém que goste de animais e que possa dizer que estes não são objectivos legítimos e realizáveis?

E se um dia, pela via da consciencialização das autoridades e da população (que também defendemos) e pela via da esterilização, deixar de haver necessidade de abates nos canis municipais, diga-me, quem é que não fica satisfeito com isso?

É por isso que um pouco mais de construtividade e menos de destrutividade seriam bem-vindos (e para se ser construtivo também há que ter cuidado na forma como se fazem as críticas).