Atitude em relação a pedidos de donativos, etc.

Pedidos de ajuda, de animais, entre outros devem ser feitos neste fórum. Aqui reflecte-se também sobre a adopção, o abandono e possíveis contributos para lutar contra este flagelo.

Moderador: mcerqueira

Chamarrita
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sábado nov 14, 2009 8:17 pm

os estropiados nunca fazem parte da lista dos "outros dez"? nunca se deve ajudar este, mas sempre o outro que não vemos? bom... eu não vejo dessa forma.
Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
PauloC1
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sábado nov 14, 2009 8:34 pm

Chamarrita Escreveu:os estropiados nunca fazem parte da lista dos "outros dez"? nunca se deve ajudar este, mas sempre o outro que não vemos? bom... eu não vejo dessa forma.
Foi isso o que reteve do que escrevi? :roll:
Bem...eu retiro-me porque não vale a pena repetir-me mais. Já disse o que tinha a dizer.
Chamarrita
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sábado nov 14, 2009 8:41 pm

foi o que não compreendi, senão não faria as perguntas... pareceu-me incoerente e fiquei com dúvidas. Ó gente susceptível... :lol:
Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
Gypsfulvus
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domingo nov 15, 2009 12:45 am

Concordo com o que o Paulo diz excepto numa coisa.Com a mantalidade existente, uma entidade como a RSPCA em Portugal nunca iria longe e se fosse longe acabaria por fazer mais mal que bem.

As pessoas doidas são demasiadas para que as sãs consigam fazer o bem no meio de tanta parvoice e fogueiras de vaidades.
PauloC1 Escreveu:
Tomaramos nós ter por aqui uma RSPCA, mas infelizmente o que temos é uma serie de 'capelinhas', cada uma com o seu prior a querer ditar as suas regras. E fora isso temos ainda os descontentes que querem fundar a sua própria igreja porque acham que não se sentem bem em nenhuma das capelinhas que existem.
Bom....eu já disse uma vez que devo ter muita sorte, porque não ando aos pontapés a cães estropiados em cada esquina. Ao contrário, a julgar pela rapidez com que abrem peditórios, parece-me que há gente que se cruza com animais destes todos os dias, várias vezes por dia!!
Eu só gostava de ter acesso, e por mera curiosidade, a saber qual o valor gasto em ajuda a animais a partir dos peditórios feitos aqui, e quantos animais foram ajudados. Depois com base nestes valores seria imteressante saber quantos animais ajudaria a RSPCA com o mesmo montante.
Há quem sinta a consciência mais aliviada se souber que está a ajudar o tal estropiado, não obstante com esses recursos se puderem ajudar os tais 10 cães. Têm a cosnciência aliviada, simplesmente porque os outros 10 não os vêm! O problema é que eles até existem.
Tassebem
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domingo nov 15, 2009 3:58 am

Mas há quem se dedique a ajudar maioritária e/ou exclusivamente animais doentes, velhos ou estropiados? Ou, pelo contrário, haverá quem ajude os animais com que se depara, independentemente de serem saudáveis ou doentes, novos ou velhos, escorreitos ou estropiados?

E se alguém desenvolve actividade como voluntário numa associação, por exemplo, não será natural que se veja mais a braços com os animais doentes, velhos ou estropiados? Os saudáveis, novos e escorreitos estão menos sujeitos a que os donos os abandonem na rua ou os entreguem a canis porque já não estão dispostos a ter os problemas e as despesas que decorrem da sua condição.

Há uma coisa (e se fosse só uma...) que vejo com desgosto na mentalidade vigente nestes últimos tempos e que é reveladora do egocentrismo dominante. Qualquer coisa que não seja feita em prol de nós próprios mas em prol de outrem (ou de um animal) não é vista como um acto solidário, justificado e meritório em si, mas tão-só como uma forma de nos sentirmos bem connosco próprios e de obtermos a aprovação e o aplauso dos outros. Ou seja, tudo o que se faz é essencialmente em função do próprio. Não concordo em absoluto com esta visão. Claro que, se eu faço uma coisa que considero bem feita, fico de bem comigo, mas essa não é a razão principal para a fazer. Reduzir isto ao aliviar da consciência de cada um é cinismo, a meu ver.

Relativamente ao âmbito do tópico: dei-lhe este título porque foi a primeira questão que surgiu em termos gerais no tópico dos "mistérios dos cães de Viseu" e que estava a desviá-lo do seu tema substancial. Já também tinha sido colocada a questão dos ajudadores independentes versus associações. O "etc." queria abarcar as outras questões de ordem geral que aquele tópico suscitou, até porque não dava espaço para escrever mais no título... De qualquer modo, este, como os outros tópicos, será aquilo que todos nós dele fizermos.

Outras coisas haveria a dizer mas, dado o adiantado da hora, fica para outra vez.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Gypsfulvus
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domingo nov 15, 2009 9:12 am

Isso é falso. O que se passa é que infelizmente neste fórum tem-se visto o seguinte. Sistemáticamente quando há desacordo entre duas pessoas uma delas acto contínuo ataca a outra a perguntar "mas afinal o que é que você fez pelos animais ?" ou ainda "eu não mereço isso pois farto-me de ajudar animais".

Eu pessoalmente tenho sido atacado n vezes com esse tipo de respostas, tudo que digo é desvalorizado por pessoas que se tentam elevar acima dos outros dizendo " eu fiz isto e aquilo, etc, etc, você não fez nada"

O próprio pauloc neste ou no tópico que deu origem a este ser criado leva com essa boca parva" mas você anda a falar, o que efz pelos animais?"

Já dizia a minha avó, quem faz o bem se se gaba disso perde todo o valor.

E infelizmente é o que se passa aqui. Ao contrário do que você refere, as coisas não são vistas por terceiros como uma forma de se sentir bem. São os próprios que se gabam e usam a solidariedade que dizem que fazem para se guindar à custa dos outros e para terem mais razão nos argumentos nas discuss~eos da arca.

Isso não é ser solidário, é usar os animais.
Tassebem Escreveu: Qualquer coisa que não seja feita em prol de nós próprios mas em prol de outrem (ou de um animal) não é vista como um acto solidário, justificado e meritório em si, mas tão-só como uma forma de nos sentirmos bem connosco próprios e de obtermos a aprovação e o aplauso dos outros. Ou seja, tudo o que se faz é essencialmente em função do próprio. Não concordo em absoluto com esta visão. Claro que, se eu faço uma coisa que considero bem feita, fico de bem comigo, mas essa não é a razão principal para a fazer. Reduzir isto ao aliviar da consciência de cada um é cinismo, a meu ver. .
Miboki
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domingo nov 15, 2009 4:55 pm

Como este tópico engloba muitos assuntos , vou dar a minha opinião resumida a cada assunto.

Antes de mais, ainda não percebi porque é em vez de falar "o tal animal precisa de ajuda" falam só dos cães, é claro que os cães precisam de ajuda mas infelizmente não só os cães andam nas ruas abandonados, também abandonam gatos, cavalos e já andam a abandonar répteis e sabe se lá que mais espécies animal. Desculpem o aparte.

O que me choca nalguns apelos de pedidos de donativos, é que como recentemente temos assistido, parece que é proibido uma pessoa fazer perguntas ou reparos; parece que só podemos contribuir e nem podemos perguntar para onde vai o donativo. Se uma pessoa quer demonstrar que o apelo é verdadeiro e credível deveria dar todas as informações e mais algumas.

Sobre as associações , acho que deveriam ter uma gestão mais racional . Infelizmente nas associações tem (ou deveria) que se pensar com a cabeça e não com o coração; por exemplo se tem espaço para 100 animais porque é tem 140?

Eu sei que estes temas sobre os animais , e o uso ou não da eutanásia, porque é que se ajuda um animal doente ou não. são temas delicados pois cada qual tem os seus critérios.
Nenhuma vida vale mais que outra, e todos os animais deviam ser ajudados e ter um lar, mas a realidade é que são tantos que tem que se fazer escolhas.
Chamarrita
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domingo nov 15, 2009 5:14 pm

Miboki Escreveu:parece que é proibido uma pessoa fazer perguntas ou reparos; parece que só podemos contribuir e nem podemos perguntar para onde vai o donativo. Se uma pessoa quer demonstrar que o apelo é verdadeiro e credível deveria dar todas as informações e mais algumas.
concordo inteiramente. Não apenas existe coacção ("se não contribui, o animal vai para a rua/é adormecido/vai para o canil", etc), que é muito feia, sobretudo quando estamos a depender da boa vontade dos outros, como ainda se sentem ofendidos quando se questiona e se dão sugestões. Por exemplo, as associações deviam estar mais atentas ao preço dos medicamentos nas clínicas veterinárias. Em vez de serem pagos 3 euros por cada comprimido, se for também de uso humano e for comparticipado, podem pedir a receita a um médico e comprar tudo na farmácia. O veterinário certamente não se importará de indicar os medicamentos necessários e não conheço nenhum médico que me tenha recusado este pedido. É uma questão de agilidade de gestão, só que quem trabalha em associações usualmente tem outras prioridades e opções. Geralmente é alguém envolvido noutras actividades que também trata da tesouraria. No desempenho de várias funções, alguma acaba por ser mais negligenciada... mas no caso das finanças, tão importantes para todos nós, angariadores e contribuidores, há que ser um pouco mais cuidadoso. Feitas as contas, alguns cêntimos poupados daqui e dali perfazem muitos euros. :)
Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
Gypsfulvus
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domingo nov 15, 2009 5:59 pm

Miboki Escreveu:

Sobre as associações , acho que deveriam ter uma gestão mais racional . Infelizmente nas associações tem (ou deveria) que se pensar com a cabeça e não com o coração; por exemplo se tem espaço para 100 animais porque é tem 140?
Isso seria interessante, mas olhe, há uns anos questionei a razão de uma associação com dividas de 13.000 euros a veterinários decidir gastar 1700 euros de donativos a operar um cão idoso e cego e agressivo. O animal até hoje não foii adoptado e esse dinheiro poderia ter aliviado as finanças e só a aumentou...sem mencionar que tendo sido usado de forma correcta para esterilizar umas 20 cadelas ou uns 50 gatos...ou para tratar uns 100 animais...

A resposta ? Pseudo membros dessa associação a insultar online todos os intervenientes e em privado a ameaçar espancar quem colocou a qu~estão.
Chamarrita
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domingo nov 15, 2009 6:41 pm

bem, Gypsfulvus... para além de já ter percebido que as dificuldades no domínio social abundam por aqui (talvez porque nos entendemos melhor com os animais), muitas vezes sinto agressividade na forma como questiona. Claro que isso é um problema meu, e possivelmente sou eu que estou "à defesa". O que talvez suceda é que, do modo como coloca as questões, muita gente sente que é a sua pessoa que está a ser posta em causa e a mensagem perde-se. Nem sequer reparam na questão colocada. Quando nos sentimos questionados, ofendidos, humilhados - é muito fácil senti-lo neste meio, nem a lei está do nosso lado - permanentemente, tentamos estar sempre protegidos da agressão; e o receio permanente de sermos atingidos leva a uma espécie de cegueira, que não nos permite distinguir entre o que é perigoso e o que não é. O Gypsfulvus muitas vezes também não se limita ao cerne das questões, fica nervoso, está cansado e sem paciência e faz "pagar o justo pelo pecador". Do outro lado, acontece exactamente a mesma coisa! :roll: Daí até a "estalar o verniz" é um instante. O nosso comportamento em sociedade, neste fórum e também fora dele, ainda é muito semelhante ao dos animais que protegemos. :lol:

De qualquer modo, não defendo que se deva responder a agressão com agressão, e muito menos a provocação com aniquilação. Não é preciso vencer sempre, nem para vencer é preciso derrubar o outro. Nem sequer é suposto haver competição entre as pessoas. Não aqui. Competir em prol da protecção aos animais, sim, de forma construtiva todos ficam a ganhar. Desta forma, todos perdem.

Depende exclusivamente de nós aceitar entrar numa discussão azeda. Tal como para dançar, são precisos dois. :)
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Pequebrado
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domingo nov 15, 2009 6:58 pm

Taro Escreveu:Sobre a questão citada pela Claudia sobre o ser ou não ser adoptável.

Não posso deixar de comentar o tal cão completamente cego que estava em lista de abate num canil e de uma treinadora, que sem tempo para qualquer avaliação comportamental ou de saúde, apostou nele com garra e coração e com dedicação e determinação... venceu!

Consta que este cão cego, super bem adoptado, até joga à bola com o dono que o adora.

E a Safira não é assim um caso tão raríssimo..há muitos, apenas não divulgados pelas pessoas responsáveis.
Desculpem o off-topic mas não resisto.
Taro, tirei estas fotos no dia do animal deste ano, ao pé do Padrão dos Descobrimentos, porque reconheci a menina de 4 patas.
A mesma que quando foi resgatada deu entrada no canil da associação onde sou voluntária
Quero acrescentar que no dia que ela entrou teve de ir ao colo, não tinha forças sequer para andar, estava pele e osso, não via nada, completamente alheada de tudo e de todos, deitada longos períodos sem se conseguir mexer, não comia nem bebia: era uma viva-morta...
As lágrimas corriam pela nossa impotência.
Tirem as vossas conclusões

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<p><strong>Ajude A Ajudar </strong><a href="http://ospeludosdamelinha.blogspot.com/ ... ot.com/</a> </p>
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Taro
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domingo nov 15, 2009 7:10 pm

Olha a Maria, mais uma "não adoptável", felizmente super bem adoptada, só precisou de um grande coração e uma enorma força de vontade, profissionalismo e dedicação. Venceram ambas, são inseparáveis! :wink:
Pequebrado
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domingo nov 15, 2009 7:24 pm

Taro Escreveu:Olha a Maria, mais uma "não adoptável", felizmente super bem adoptada, só precisou de um grande coração e uma enorma força de vontade, profissionalismo e dedicação. Venceram ambas, são inseparáveis! :wink:
Via a passar e reconhecia-a logo :D
não resisti a tirar as fotos para mostrar ao pessoal do canil :D
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Claudiaest
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domingo nov 15, 2009 10:09 pm

Sim a Maria, uma cadela com uma história impressionável que acabou de ter cachorrinhos fantástico não???

Haja paciência!
<p>"mostra-me o teu c&atilde;o, dir-te-ei quem &eacute;s" </p>
<p>Claudia Estanislau </p>
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Gypsfulvus
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domingo nov 15, 2009 10:13 pm

Chamarrita Escreveu: . O Gypsfulvus muitas vezes também não se limita ao cerne das questões, fica nervoso, está cansado e sem paciência e faz "pagar o justo pelo pecador". Do outro lado, acontece exactamente a mesma coisa! :roll: :)
Não, as pergunta são colcodas em tom neutro da mesma forma que na realidade. Quando eu pergunto "mas não pode pagar você as conta do seu animal ?" é uma questão colocada em tom de voz civilizado, o mesmo tom que uso para dizer "bom dia" ou "quero uma bica se faz favor". A resposta é dada sem tom mas com palavra agressivas " e o que é que você tem a ver com isso ?" ou " não é da tua conta". O que já é sim, agressivo.

Basta ver em outro tópico que po me referir a uma pessoa por "você" a pessoa passa a acudsar-me de mal educado.Isso para mim já é demência
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