Sao as excepcoes de que falo...e nao sao animais comunitariosLuMaria Escreveu:Não é essa a experiência que tenho. Recordo-me de o Vasco referir algumas vezes, um grupo de senhoras que faz um bom trabalho com animais de rua. Pelo que parto do principio, que há muitos bons exemplos. Não são todos maus. Logo é possivel fazer e fazer bem.
Cão comunitário - Cartaz para divulgação do conceito
Moderador: mcerqueira
<strong>As verdadeiras conquistas, as únicas de que nunca nos arrependemos, são aquelas que fazemos contra a ignorância </strong>
Sim, não são os animais que arranjam problemas; são as pessoas. Uma vet que conheço, captura e esteriliza, à sua custa, uma colónia de gatos que existe junto à sua clínica. Já não têm conta as denúncias e a própria polícia - que é obrigada a intervir - até deu razão à vet, que faz um trabalho que compete ao vet municipal. Normalmente arranja donos para os animais, mas já apareceram nos recipientes de água, onde os animais bebem, ben-u-rons e aspirinas.
Pessoalmente não me preocupa nada que os cães andem soltos. Cães com dono ou sem dono. Nunca nenhum cão de rua me fez mal, ao contrário de cães com dono.
Se houvesse na minha zona, cães comunitários, não teria qualquer pejo em os proteger. E mesmo que não os protegesse, jamais implicaria com quem o fizesse. Felizmente não gosto só dos meus.
Pessoalmente não me preocupa nada que os cães andem soltos. Cães com dono ou sem dono. Nunca nenhum cão de rua me fez mal, ao contrário de cães com dono.
Se houvesse na minha zona, cães comunitários, não teria qualquer pejo em os proteger. E mesmo que não os protegesse, jamais implicaria com quem o fizesse. Felizmente não gosto só dos meus.
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A mim é-me indeferente, não seria protectora dum cão comunitário e desde que ele não me incomodasse quando eu fosse com as minhas cadelas à rua, por mim estava tudo bem.
Entendo as duas partes, mas temo, infelizmente, que a realidade esteja mais perto do que a moslie diz.
Aliás nós vemos pelos hotéis, as madrinhas muitas vezes faltam aos compromissos e são valores mais pequenos, e além disso nem os vão visitar ao hotel.
Entendo as duas partes, mas temo, infelizmente, que a realidade esteja mais perto do que a moslie diz.
Aliás nós vemos pelos hotéis, as madrinhas muitas vezes faltam aos compromissos e são valores mais pequenos, e além disso nem os vão visitar ao hotel.
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São coisas diferentes. O que costuma ser pedido às madrinhas é dinheiro. Fica depois ao critério e às possibilidades de cada um envolver-se mais ou menos no acompanhamento do animal.tiabela Escreveu:A mim é-me indeferente, não seria protectora dum cão comunitário e desde que ele não me incomodasse quando eu fosse com as minhas cadelas à rua, por mim estava tudo bem.
Entendo as duas partes, mas temo, infelizmente, que a realidade esteja mais perto do que a moslie diz.
Aliás nós vemos pelos hotéis, as madrinhas muitas vezes faltam aos compromissos e são valores mais pequenos, e além disso nem os vão visitar ao hotel.
Depois, deduzo que a ideia é que as pessoas que cuidam do animal comunitário fiquem legalmente responsáveis por ele em todos os aspectos: cuidá-lo, alimentá-lo, tratá-lo, etc. Isso já acontece, por exemplo, com as colónias de gatos CER aqui em Lisboa, em que a câmara pede o nome de um responsável e trata com ele.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Isso é o que muitas vezes convém às pessoas, mas ser madrinha não é só isso, para mim é muito mais. A não ser que a distância seja impedimento.Tassebem Escreveu:São coisas diferentes. O que costuma ser pedido às madrinhas é dinheiro. Fica depois ao critério e às possibilidades de cada um envolver.se mais ou menos no acompanhamento do animal.tiabela Escreveu:A mim é-me indeferente, não seria protectora dum cão comunitário e desde que ele não me incomodasse quando eu fosse com as minhas cadelas à rua, por mim estava tudo bem.
Entendo as duas partes, mas temo, infelizmente, que a realidade esteja mais perto do que a moslie diz.
Aliás nós vemos pelos hotéis, as madrinhas muitas vezes faltam aos compromissos e são valores mais pequenos, e além disso nem os vão visitar ao hotel.
Depois, deduzo que a ideia é que as pessoas que cuidam do animal comunitário fiquem legalmente responsáveis por ele em todos os aspectos: cuidá-lo, alimentá-lo, tratá-lo, etc. Isso já acontece, por exemplo, com as colónias de gatos CER aqui em Lisboa, em que a câmara pede o nome de um responsável e trata com ele.
Não queira comparar gatos com cães. Além de haver muitas colónias de gatos, eles raramente se vêm durante o dia e geralmente não se chegam às pessoas. Na minha rua existe uma colonia de gatos e´até já falei do programa de esterilização e a responsável por esta colónia não se encontra receptiva.
Há um cão de uma garagem, que anda sempre na rua, o cão está careca não sei se por causa da alergia à pulga. se sarna, está coxo duma das pernas traseiras, já falei com o dono, ele diz que o cão está é velho.
Na minha rua o conceito de cão comunitário não funcionava. Há uns tempos apareceu um cãozinho abandonado, já havia muita gente a querer chamar o canil, felizmente foi adoptado e foi para uma quinta na Ericeira.
São situações muito complicadas
PERAPADO2 Escreveu:Nem quem os resgatou dos canis vão, quanto mais... E, enquanto se vai pagando... já não é mau.
Substituí uma madrinha que falhou, a um canito que está num hotel. Isto é, desembolsei/desembolso, a importância que alguém deixou de dar. Não assisti nem ao resgate nem segui o historial do animal. Não vou ao hotel como ía? Não, não vou e não vou mencionar aqui os motivos, que são meus!
Adoptei recentemente, outro? Sim, é verdade; mais um sob a minha responsabilidade total e eu escolho os que quero!

(isto é dedicado a quem interessar

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Não estava a falar de si, perapado, mas se precisou de se justificar, tudo bem.PERAPADO2 Escreveu:PERAPADO2 Escreveu:Nem quem os resgatou dos canis vão, quanto mais... E, enquanto se vai pagando... já não é mau.
Substituí uma madrinha que falhou, a um canito que está num hotel. Isto é, desembolsei/desembolso, a importância que alguém deixou de dar. Não assisti nem ao resgate nem segui o historial do animal. Não vou ao hotel como ía? Não, não vou e não vou mencionar aqui os motivos, que são meus!
Adoptei recentemente, outro? Sim, é verdade; mais um sob a minha responsabilidade total e eu escolho os que quero!
(isto é dedicado a quem interessar)
Editei para corrigir um erro ortogtáfico

Última edição por tiabela em sábado mai 07, 2011 8:48 pm, editado 2 vezes no total.
Pois é essa a questão: dar dinheiro é fácil. Quando não se quer ou não se pode, deixa-se de dar e acabou.
Mas dar dinheiro e ainda envolver um compromisso legal? Isso então acho muito dificil as pessoas se envolverem e compreendo, tendo em conta que é uma animal que não é nosso e que não controlamos.
Eu pessoalmente não entraria nunca numa coisa dessas. Os cães ou são meus ou não são. Nunca tive animais à solta na rua, nunca faltei com nada legalmente exigido aos animais mas são controlados por mim, na minha casa.
E só depende de mim. Uma rua é de todos. Não é só de quem gosta muito de bichos mas não pode ou não quer ter em casa então bora lá e arranjo um na rua e tudo bem mas fica na rua. Isso é uma treta, desculpem lá!
E depois acontece como vi imensas vezes, os tais comunitários a ladrarem e a criarem problemas aos cães com dono! E muita sorte tiveram porque havia muita gente com cães, tiveram sempre pena de chamar o canil!
E quando as pessoas mudam de rua, vão continuar com o vinculo ao cão?
Se eu não conhecesse Portugal ainda acreditava!
Penalizar a sério os abandonos, penalizar a sério a falta de chip, dar beneficios a quem esterilize os animais, não deixar sair dos canis cães sem esterilização, isso é que era avanço.
Agora, institucionalizar animais na rua....então agora que a crise vem aí, as pessoas já fogem às suas repsonsabilidades com os de casa, vão se meter numa coisa dessas?
Mas dar dinheiro e ainda envolver um compromisso legal? Isso então acho muito dificil as pessoas se envolverem e compreendo, tendo em conta que é uma animal que não é nosso e que não controlamos.
Eu pessoalmente não entraria nunca numa coisa dessas. Os cães ou são meus ou não são. Nunca tive animais à solta na rua, nunca faltei com nada legalmente exigido aos animais mas são controlados por mim, na minha casa.
E só depende de mim. Uma rua é de todos. Não é só de quem gosta muito de bichos mas não pode ou não quer ter em casa então bora lá e arranjo um na rua e tudo bem mas fica na rua. Isso é uma treta, desculpem lá!
E depois acontece como vi imensas vezes, os tais comunitários a ladrarem e a criarem problemas aos cães com dono! E muita sorte tiveram porque havia muita gente com cães, tiveram sempre pena de chamar o canil!
E quando as pessoas mudam de rua, vão continuar com o vinculo ao cão?
Se eu não conhecesse Portugal ainda acreditava!
Penalizar a sério os abandonos, penalizar a sério a falta de chip, dar beneficios a quem esterilize os animais, não deixar sair dos canis cães sem esterilização, isso é que era avanço.
Agora, institucionalizar animais na rua....então agora que a crise vem aí, as pessoas já fogem às suas repsonsabilidades com os de casa, vão se meter numa coisa dessas?
Há uma coisa que parecem não compreender, este conceito de animal comunitário, existe desde sempre. Nuns casos são optimos exemplos, noutros não, como em tudo.
Mas este procedimento, não é novidade nenhuma.
Mas este procedimento, não é novidade nenhuma.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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Ora aí está, mas daí a ser legal...LuMaria Escreveu:Há uma coisa que parecem não compreender, este conceito de animal comunitário, existe desde sempre. Nuns casos são optimos exemplos, noutros não, como em tudo.
Mas este procedimento, não é novidade nenhuma.
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Eu não era capaz ser uma das responsáveis dum cão comunitáio e sabê-lo em risco de ser atropelado, envenenado, etc. E no Inverno saber que o animal ficava à chuva e não o poder trazer para casa, pois não tenho espaço para ele
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Tiabela, o envolvimento das madrinhas depende do que lhes é pedido e do que elas querem e podem dar. Desde que toda a gente se entenda e cumpra com aquilo a que se comprometeu, corre sempre bem. Essa é a experiência que tenho até agora.tiabela Escreveu:Isso é o que muitas vezes convém às pessoas, mas ser madrinha não é só isso, para mim é muito mais. A não ser que a distância seja impedimento.Tassebem Escreveu:São coisas diferentes. O que costuma ser pedido às madrinhas é dinheiro. Fica depois ao critério e às possibilidades de cada um envolver.se mais ou menos no acompanhamento do animal.tiabela Escreveu:A mim é-me indeferente, não seria protectora dum cão comunitário e desde que ele não me incomodasse quando eu fosse com as minhas cadelas à rua, por mim estava tudo bem.
Entendo as duas partes, mas temo, infelizmente, que a realidade esteja mais perto do que a moslie diz.
Aliás nós vemos pelos hotéis, as madrinhas muitas vezes faltam aos compromissos e são valores mais pequenos, e além disso nem os vão visitar ao hotel.
Depois, deduzo que a ideia é que as pessoas que cuidam do animal comunitário fiquem legalmente responsáveis por ele em todos os aspectos: cuidá-lo, alimentá-lo, tratá-lo, etc. Isso já acontece, por exemplo, com as colónias de gatos CER aqui em Lisboa, em que a câmara pede o nome de um responsável e trata com ele.
Não queira comparar gatos com cães. Além de haver muitas colónias de gatos, eles raramente se vêm durante o dia e geralmente não se chegam às pessoas. Na minha rua existe uma colonia de gatos e´até já falei do programa de esterilização e a responsável por esta colónia não se encontra receptiva.
Há um cão de uma garagem, que anda sempre na rua, o cão está careca não sei se por causa da alergia à pulga. se sarna, está coxo duma das pernas traseiras, já falei com o dono, ele diz que o cão está é velho.
Na minha rua o conceito de cão comunitário não funcionava. Há uns tempos apareceu um cãozinho abandonado, já havia muita gente a querer chamar o canil, felizmente foi adoptado e foi para uma quinta na Ericeira.
São situações muito complicadas
Mas não vamos aqui aprofundar o tema madrinhas e animais em hotel a aguardar adopção. O tópico diz respeito a um tema diferente e peço que se atenham o mais possível a ele.
Eu não estava a comparar gatos com cães no sentido em que a Tiabela entendeu, mas sim neste: de acordo com o conceito, haverá pessoas que ficarão responsáveis legalmente pelos animais comunitários.
Quanto aos exemplos que referiu, são tristes. Do primeiro até já falámos pessoalmente. Quando esses gatos forem dezenas e chamarem o canil para os ir buscar... Essa senhora alimenta-os, tratará até eventualmente deles, mas não é nem responsável nem uma responsável legal pela colónia. O cão da garagem tem dono (que infelizmente é como é), não se enquadra no conceito. E o cãozito abandonado, apesar de quererem chamar o canil, foi adoptado, certamente porque alguém de boa vontade se mexeu. Mas atenção, nem todos as animais errantes ou e abandonados se enquadram no conceito, isso já está mais que explicado. É preciso que eles se tenham fixado num determinado local (ou já lá estejam, no caso de oficinas desactivadas, por exemplo), que não constituam um perigo e que haja um grupo de pessoas dispostas a assumi-los.
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Como já disse mais acima, eu não seria capaz de ser responsável dum animal comunitário.
Faz-me muita confusão os animais na rua, não pelo sentido de fazerem mal, ou das ruas sujas, não é por isso, mas é pelo mal que lhe possam fazer, os mimos que lhe faltam e o dormir na rua faz-me muita confusão.
Não está totalmente protegido
Faz-me muita confusão os animais na rua, não pelo sentido de fazerem mal, ou das ruas sujas, não é por isso, mas é pelo mal que lhe possam fazer, os mimos que lhe faltam e o dormir na rua faz-me muita confusão.
Não está totalmente protegido
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Poderá não estar (e até poderá estar) totalmente protegido. Em princípio, terá mimos, porque não? E deve ser-lhe proporcionado um abrigo, sim.
O óptimo é inimigo do bom, Tiabela.
O óptimo é inimigo do bom, Tiabela.
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