Campanha de esterilização arranca em freguesias de Lisboa
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"Grupo de Lisboa pede ao Presidente da CML que apoie uma 'Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa'
Agosto 20, 2013
Este é o texto do e-mail que seguiu hoje:
Exmo. Sr. Presidente da CML, Sr. Dr. António Costa,
Temos o prazer de trazer ao conhecimento de V.Exª, a proposta de lançamento da “Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa” que apresentámos à CML, na pessoa do Director do canil/gatil Sr. Dr. Luís Veríssimo e à Srª Bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários, Profª Laurentina Pedroso.
O objectivo desta Campanha é o controlo, através da esterilização, da população de gatos silvestres das colónias de Lisboa, De facto, como a própria CML reconhece na apresentação do Programa CER (Captura-Esterilização-Recolocação), implementado no canil/gatil, mas em nível notoriamente insuficiente, “a captura de animais e a sua occisão não são a maneira mais eficaz de lidar com o excesso de gatos vadios, pois não tem qualquer efeito na origem do problema: o excesso de produção de animais…”
Esta campanha, envolvendo os recursos do Canil/gatil de Lisboa e da sociedade civil ( associações de animais, voluntários individuais, clínicas veterinárias, laboratórios, etc,) permitirá começar a resolver um problema que é insolúvel no quadro da acção isolada da CML – estamos a falar de uma população que, no conjunto da cidade, se estima que ultrapasse os 40 000 animais - sendo que os lisboetas amigos dos animais não suportam a forma como são capturados os gatos e as condições em que são mantidos em cativeiro, até ao abate.
Uma proposta com o mesmo objectivo, e no seguimento da aprovação pela AML da suspensão da captura dos gatos em 9 de Fevereiro de 2010, já tinha sido apresentada em Junho do mesmo ano, em reunião com o Vereador Dr. Sá Fernandes e a Drª Luisa Costa Gomes, não tendo, no entanto, obtido qualquer resposta apesar de nos ter sido prometido que a mesma nos chegaria, no prazo de uma semana, como é suposto ser feito, e a lei, que regula as relações entre a Administração e os Cidadãos, impõe.
A alteração da política para o canil/gatil anunciada por V. Exª em Junho p.p., foi recebida pelos milhares de Lisboetas, que ao longo dos anos têm insistido junto de V. Exª para tomar em mãos a solução dos graves e permanentes atentados ao bem estar e saúde dos animais cometidos no canil/gatil,(que a aceitação da providência cautelar pelo Tribunal veio comprovar de forma inequívoca) com regozijo mas também com uma expectativa contida.
Consideram , geralmente, como muito positiva a constituição de um Grupo de Trabalho com a finalidade de identificar boas práticas para o canil/gatil e de auscultar as entidades da cidade ligadas à causa animal cujos contributos não podem ser desprezados.
No entanto, a consistência desta politica dependerá do que for feito a montante do canil/gatil, junto dos animais da cidade e dos seus detentores, de forma a evitar a entrada descontrolada de animais que arrasará todas as intenções expressas por V. Exª de transformar o canil/gatil numa Casa do Animal de Lisboa e dar assim o exemplo ao país que se exige de uma capital.
Com efeito, para que Lisboa possa vir a anunciar que se tornou um município onde não se fazem abates de animais é necessário implementar medidas com efectiva eficácia que limitem a entrada de animais no canil/gatil às situações de emergência.
Esperamos que V. Exª acolha positivamente esta proposta e que dê orientações concretas aos responsáveis pelo canil/gatil para que iniciem rapidamente um processo negocial com vista à sua concretização.
Esta proposta implica esforços acrescidos para os defensores da causa animal de Lisboa que os enfrentarão com o ânimo e perseverança de quem quer contribuir decisivamente para o bem estar dos animais da cidade.
Com os melhores cumprimentos,"
in http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/
Agosto 20, 2013
Este é o texto do e-mail que seguiu hoje:
Exmo. Sr. Presidente da CML, Sr. Dr. António Costa,
Temos o prazer de trazer ao conhecimento de V.Exª, a proposta de lançamento da “Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa” que apresentámos à CML, na pessoa do Director do canil/gatil Sr. Dr. Luís Veríssimo e à Srª Bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários, Profª Laurentina Pedroso.
O objectivo desta Campanha é o controlo, através da esterilização, da população de gatos silvestres das colónias de Lisboa, De facto, como a própria CML reconhece na apresentação do Programa CER (Captura-Esterilização-Recolocação), implementado no canil/gatil, mas em nível notoriamente insuficiente, “a captura de animais e a sua occisão não são a maneira mais eficaz de lidar com o excesso de gatos vadios, pois não tem qualquer efeito na origem do problema: o excesso de produção de animais…”
Esta campanha, envolvendo os recursos do Canil/gatil de Lisboa e da sociedade civil ( associações de animais, voluntários individuais, clínicas veterinárias, laboratórios, etc,) permitirá começar a resolver um problema que é insolúvel no quadro da acção isolada da CML – estamos a falar de uma população que, no conjunto da cidade, se estima que ultrapasse os 40 000 animais - sendo que os lisboetas amigos dos animais não suportam a forma como são capturados os gatos e as condições em que são mantidos em cativeiro, até ao abate.
Uma proposta com o mesmo objectivo, e no seguimento da aprovação pela AML da suspensão da captura dos gatos em 9 de Fevereiro de 2010, já tinha sido apresentada em Junho do mesmo ano, em reunião com o Vereador Dr. Sá Fernandes e a Drª Luisa Costa Gomes, não tendo, no entanto, obtido qualquer resposta apesar de nos ter sido prometido que a mesma nos chegaria, no prazo de uma semana, como é suposto ser feito, e a lei, que regula as relações entre a Administração e os Cidadãos, impõe.
A alteração da política para o canil/gatil anunciada por V. Exª em Junho p.p., foi recebida pelos milhares de Lisboetas, que ao longo dos anos têm insistido junto de V. Exª para tomar em mãos a solução dos graves e permanentes atentados ao bem estar e saúde dos animais cometidos no canil/gatil,(que a aceitação da providência cautelar pelo Tribunal veio comprovar de forma inequívoca) com regozijo mas também com uma expectativa contida.
Consideram , geralmente, como muito positiva a constituição de um Grupo de Trabalho com a finalidade de identificar boas práticas para o canil/gatil e de auscultar as entidades da cidade ligadas à causa animal cujos contributos não podem ser desprezados.
No entanto, a consistência desta politica dependerá do que for feito a montante do canil/gatil, junto dos animais da cidade e dos seus detentores, de forma a evitar a entrada descontrolada de animais que arrasará todas as intenções expressas por V. Exª de transformar o canil/gatil numa Casa do Animal de Lisboa e dar assim o exemplo ao país que se exige de uma capital.
Com efeito, para que Lisboa possa vir a anunciar que se tornou um município onde não se fazem abates de animais é necessário implementar medidas com efectiva eficácia que limitem a entrada de animais no canil/gatil às situações de emergência.
Esperamos que V. Exª acolha positivamente esta proposta e que dê orientações concretas aos responsáveis pelo canil/gatil para que iniciem rapidamente um processo negocial com vista à sua concretização.
Esta proposta implica esforços acrescidos para os defensores da causa animal de Lisboa que os enfrentarão com o ânimo e perseverança de quem quer contribuir decisivamente para o bem estar dos animais da cidade.
Com os melhores cumprimentos,"
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«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Fernando Seara visita o canil/gatil municipal de Lisboa:
http://www.sentirlisboa.org/medias/noti ... cipal.html
http://www.sentirlisboa.org/medias/noti ... cipal.html
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Mais outro a fazer-se aos votos dos amigos e defensores dos animais, que em Lisboa já pesam.
<p>Olá, eu sou a... Floripes3 que já foi 2. :mrgreen:</p>
<p>''Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado'' - Elie Wiesel</p>
<p> "Nas costas dos outros vemos espelhadas as nossas." - Dito popular</p>
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Nem sei ainda em quem votar....todos prometem e na hora H nada...
"He is your friend, your partner, your defender, your dog. You are his life, his love, his leader. He will be yours, faithful and true, to the last beat of his heart. You owe it to him to be worthy of such devotion."
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Uma coisa é certa: não voto em quem tem estado no poder e nada fez até à véspera das eleições. Não gosto de quem toma os outros descaradamente por parvos.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Tassebem Escreveu:Uma coisa é certa: não voto em quem tem estado no poder e nada fez até à véspera das eleições. Não gosto de quem toma os outros descaradamente por parvos.
Muito bem





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"AÇORES – UMA NOVA POLÍTICA PARA COM OS ANIMAIS DE COMPANHIA NOS AÇORES
Agosto 26, 2013
No passado dia 21 de Agosto, a Comissão Permanente dos Assuntos Sociais da ALRA -Assembleia Legislativa Regional dos Açores emitiu um parecer ( http://base.alra.pt:82/Peticao_Abaixo/Xpare4123.pdf) no âmbito da apreciação da petição “Por uma nova política para com os animais de companhia”.
Esta petição, que deu entrada na ALRA a 24 de Dezembro de 2012, recebeu o apoio da maioria das associações e dos grupos informais de proteção dos animais dos Açores, tendo sido subscrita por 1258 (mil duzentos e cinquenta e oito) cidadãos.
Com a petição, os signatários pretendiam que a Região Autónoma dos Açores tomasse medidas legislativas no sentido da promoção, por um lado, da esterilização dos animais errantes, como método eficaz do controlo das populações, e, por outro lado, do incentivo à adopção responsável e que fosse respeitada a memória de Alice Moderno, pioneira da protecção dos animais nos Açores, transformando o actual Hospital Veterinário Alice Moderno, em São Miguel, em hospital público, onde os animais temporariamente a cargo de associações de protecção ou de detentores com dificuldade ou incapacidade económica pudessem ter acesso a tratamentos a preços simbólicos.
O parecer emitido pela Comissão da ALRA referida acima (em anexo) poderá ter sido o primeiro passo para a implementação nos Açores de uma política que trate os animais com dignidade."
in http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/
Agosto 26, 2013
No passado dia 21 de Agosto, a Comissão Permanente dos Assuntos Sociais da ALRA -Assembleia Legislativa Regional dos Açores emitiu um parecer ( http://base.alra.pt:82/Peticao_Abaixo/Xpare4123.pdf) no âmbito da apreciação da petição “Por uma nova política para com os animais de companhia”.
Esta petição, que deu entrada na ALRA a 24 de Dezembro de 2012, recebeu o apoio da maioria das associações e dos grupos informais de proteção dos animais dos Açores, tendo sido subscrita por 1258 (mil duzentos e cinquenta e oito) cidadãos.
Com a petição, os signatários pretendiam que a Região Autónoma dos Açores tomasse medidas legislativas no sentido da promoção, por um lado, da esterilização dos animais errantes, como método eficaz do controlo das populações, e, por outro lado, do incentivo à adopção responsável e que fosse respeitada a memória de Alice Moderno, pioneira da protecção dos animais nos Açores, transformando o actual Hospital Veterinário Alice Moderno, em São Miguel, em hospital público, onde os animais temporariamente a cargo de associações de protecção ou de detentores com dificuldade ou incapacidade económica pudessem ter acesso a tratamentos a preços simbólicos.
O parecer emitido pela Comissão da ALRA referida acima (em anexo) poderá ter sido o primeiro passo para a implementação nos Açores de uma política que trate os animais com dignidade."
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«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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"Lisboa – Terça-feira, dia 3 de Setembro, intervenção da Campanha na Assembleia Municipal
Agosto 29, 2013
Na próxima sessão da AML ( Forum Roma) vai intervir um elemento do Grupo de Lisboa para pedir o apoio da Assembleia à proposta de ” Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa”.
Quem quiser apoiar esta diligência é muito bem vindo . A sessão inicia-se às 15h."
in http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/
Agosto 29, 2013
Na próxima sessão da AML ( Forum Roma) vai intervir um elemento do Grupo de Lisboa para pedir o apoio da Assembleia à proposta de ” Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa”.
Quem quiser apoiar esta diligência é muito bem vindo . A sessão inicia-se às 15h."
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e bem precisam. foi lá que eu aprendi o que era ser animal em portugal. antes, julgava que estava tudo numa niceTassebem Escreveu:"AÇORES – UMA NOVA POLÍTICA PARA COM OS ANIMAIS DE COMPANHIA NOS AÇORES
Agosto 26, 2013
No passado dia 21 de Agosto, a Comissão Permanente dos Assuntos Sociais da ALRA -Assembleia Legislativa Regional dos Açores emitiu um parecer ( http://base.alra.pt:82/Peticao_Abaixo/Xpare4123.pdf) no âmbito da apreciação da petição “Por uma nova política para com os animais de companhia”.
Esta petição, que deu entrada na ALRA a 24 de Dezembro de 2012, recebeu o apoio da maioria das associações e dos grupos informais de proteção dos animais dos Açores, tendo sido subscrita por 1258 (mil duzentos e cinquenta e oito) cidadãos.
Com a petição, os signatários pretendiam que a Região Autónoma dos Açores tomasse medidas legislativas no sentido da promoção, por um lado, da esterilização dos animais errantes, como método eficaz do controlo das populações, e, por outro lado, do incentivo à adopção responsável e que fosse respeitada a memória de Alice Moderno, pioneira da protecção dos animais nos Açores, transformando o actual Hospital Veterinário Alice Moderno, em São Miguel, em hospital público, onde os animais temporariamente a cargo de associações de protecção ou de detentores com dificuldade ou incapacidade económica pudessem ter acesso a tratamentos a preços simbólicos.
O parecer emitido pela Comissão da ALRA referida acima (em anexo) poderá ter sido o primeiro passo para a implementação nos Açores de uma política que trate os animais com dignidade."
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A Câmara é PS, antes disso quando o Santana Lopes lá esteve a porcaria era a mesma.Por isso PS, PSD..não.Comunistas e Bloco caviar é a mesma coisa...não há em quem votarLFGomes Escreveu:Nem sei ainda em quem votar....todos prometem e na hora H nada...
Pior que votar mal é não votar.JackTheRott Escreveu:A Câmara é PS, antes disso quando o Santana Lopes lá esteve a porcaria era a mesma.Por isso PS, PSD..não.Comunistas e Bloco caviar é a mesma coisa...não há em quem votarLFGomes Escreveu:Nem sei ainda em quem votar....todos prometem e na hora H nada...
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Entre aspas...JackTheRott Escreveu:Patroa ?leonildecarvalho Escreveu:É caso para dizer: Então a "nova patroa"... tem agora a primeira oportunidade de pôr á prova os seus dotes...Tassebem Escreveu: (...) Era inicialmente e continua a ser, pelo que vi hoje.vamos lá a ver?!
Leo
É que a ironia entre aspas, é só para quem a quer entender



Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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Quando os partidarismos estão no centro do humanismo, "tamos mal", muito mal!
Leo
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<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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"AML, 3 de Setembro – Intervenção da representante do Grupo de Lisboa
Setembro 4, 2013
Exma. Senhora Presidente, Exmos. Senhores Deputados Municipais, Exmos. Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia,
Faço parte do Grupo de Lisboa da Campanha de Esterilização de Animais Abandonados, e já não é a primeira vez que nos dirigimos a esta Assembleia. Sempre o fizemos num espírito colaborativo, empenhados que estamos em melhorar as condições em que vivem os animais da nossa cidade, em especial os errantes, os abandonados e os que pertencem a munícipes carenciados.
Quando, em 9 de Fevereiro de 2010 – já lá vão mais de três anos –, esta Assembleia aprovou a suspensão de capturas de gatos ( Resolução 12/AML/2010), apresentámos, tal como nos tínhamos comprometido, à Câmara Municipal de Lisboa, na pessoa do vereador competente, dr. Sá Fernandes, e da então responsável pelo canil/gatil, dra. Luísa Costa Gomes, uma proposta de campanha de esterilização de gatos silvestres, como forma humana e consentânea com os nossos dias de controlar a sobrepopulação destes animais.
Propúnhamo-nos apoiar a Câmara Municipal de Lisboa numa acção massiva de esterilização e implementação do programa CER (Captura, Esterilização e Recolocação), preconizado pela própria câmara como a maneira mais eficaz de controlar o excesso populacional de gatos.
Entendendo que, sem apoio, a Câmara Municipal não dispunha nem dispõe de meios suficientes para levar a cabo uma iniciativa desta envergadura, a proposta deste grupo de cidadãos previa – e prevê – a articulação de diversos organismos com a sociedade civil (associações de animais, voluntários individuais, clínicas veterinárias, empresas farmacêuticas, faculdades de medicina veterinária, etc.) para cadastrar e esterilizar as colónias existentes.
Não só o vereador Sá Fernandes não acatou a recomendação da Assembleia Municipal de Lisboa, como nunca sequer respondeu à nossa proposta.
No entanto, para que a alteração da política para o canil/gatil e para os animais de Lisboa em geral, anunciada pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa em Junho último, seja consistente e signifique, de facto, uma mudança no comportamento da autarquia, tem necessariamente de assentar na esterilização.
Lembramos que, até à providência cautelar interposta pelo Grupo de Lisboa da Campanha de Esterilização para pôr cobro às ilegalidades que se verificavam no canil/gatil, este capturava cerca de 1000 gatos por ano – que seriam, na sua esmagadora maioria, abatidos, uma vez que 70 por cento do total de cães e gatos que entravam no canil/gatil morriam, quer por doença quer por abate.
A providência cautelar limita, desde Julho de 2011, e até à conclusão das obras, que só agora recomeçaram (embora tenham sido apontadas pelos lisboetas como a primeira das prioridades no Orçamento Participativo de 2009), as capturas ao estritamente necessário, e proíbe a entrega de animais pelos donos. Mas, apesar das restrições impostas, entre 1 de abril de 2012 e 31 de maio de 2103, entraram no canil/gatil 958 gatos, o que significa que não houve qualquer alteração significativa. De notar ainda que o último relatório da CML é omisso quanto aos dados oficiais relativamente ao número de animais recolhidos.
A registar-se um aumento descontrolado dos animais que entram no canil/gatil, isso levará, inevitavelmente, à aplicação de soluções que não são compatíveis com a mudança de paradigma anunciada pelo senhor presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Ademais, com a recente e inesperada demissão da Provedora Municipal dos Animais de Lisboa, escassos dois meses após a sua tomada de posse, tornaram-se públicas e patentes as graves insuficiências de que continua a padecer o canil/gatil municipal. Nomeadamente, e a título de exemplo, as áreas de quarentena ou não são adequadas, como é o caso dos cães, ou nem sequer existem, como é o caso dos gatos, continuando hoje a morrer no canil/gatil (ou em casa dos adoptantes, contaminando outros) animais saudáveis que lá contraem doenças fatais.
Para obviar a esta situação, que já era do seu conhecimento, intentou o Grupo de Lisboa da Campanha de Esterilização, que represento, uma acção por incumprimento da providência cautelar, contra a Câmara Municipal de Lisboa, que está a correr os seus trâmites.
Para que Lisboa possa vir a anunciar que se tornou um município onde não se fazem abates e trata os animais mais desprotegidos humana e condignamente, é necessário implementar medidas, com real eficácia, que limitem a entrada de animais no canil/gatil às situações de emergência.
A esterilização de animais como método de controlo das populações é a única forma de, gradualmente, vir a resolver o problema, estando demonstrado que não existe qualquer outra solução – nem tão pouco a adopção para alguns, pois os gatos silvestres, na generalidade, não têm hábitos de convívio com humanos.
Por isso, não desistimos, e vimos apelar a esta Assembleia para que dê o seu apoio ao lançamento da Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa que oportunamente enviámos aos diversos grupos partidários nela representados.
Lisboa, 3 de setembro de 2013"
in http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/
Setembro 4, 2013
Exma. Senhora Presidente, Exmos. Senhores Deputados Municipais, Exmos. Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia,
Faço parte do Grupo de Lisboa da Campanha de Esterilização de Animais Abandonados, e já não é a primeira vez que nos dirigimos a esta Assembleia. Sempre o fizemos num espírito colaborativo, empenhados que estamos em melhorar as condições em que vivem os animais da nossa cidade, em especial os errantes, os abandonados e os que pertencem a munícipes carenciados.
Quando, em 9 de Fevereiro de 2010 – já lá vão mais de três anos –, esta Assembleia aprovou a suspensão de capturas de gatos ( Resolução 12/AML/2010), apresentámos, tal como nos tínhamos comprometido, à Câmara Municipal de Lisboa, na pessoa do vereador competente, dr. Sá Fernandes, e da então responsável pelo canil/gatil, dra. Luísa Costa Gomes, uma proposta de campanha de esterilização de gatos silvestres, como forma humana e consentânea com os nossos dias de controlar a sobrepopulação destes animais.
Propúnhamo-nos apoiar a Câmara Municipal de Lisboa numa acção massiva de esterilização e implementação do programa CER (Captura, Esterilização e Recolocação), preconizado pela própria câmara como a maneira mais eficaz de controlar o excesso populacional de gatos.
Entendendo que, sem apoio, a Câmara Municipal não dispunha nem dispõe de meios suficientes para levar a cabo uma iniciativa desta envergadura, a proposta deste grupo de cidadãos previa – e prevê – a articulação de diversos organismos com a sociedade civil (associações de animais, voluntários individuais, clínicas veterinárias, empresas farmacêuticas, faculdades de medicina veterinária, etc.) para cadastrar e esterilizar as colónias existentes.
Não só o vereador Sá Fernandes não acatou a recomendação da Assembleia Municipal de Lisboa, como nunca sequer respondeu à nossa proposta.
No entanto, para que a alteração da política para o canil/gatil e para os animais de Lisboa em geral, anunciada pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa em Junho último, seja consistente e signifique, de facto, uma mudança no comportamento da autarquia, tem necessariamente de assentar na esterilização.
Lembramos que, até à providência cautelar interposta pelo Grupo de Lisboa da Campanha de Esterilização para pôr cobro às ilegalidades que se verificavam no canil/gatil, este capturava cerca de 1000 gatos por ano – que seriam, na sua esmagadora maioria, abatidos, uma vez que 70 por cento do total de cães e gatos que entravam no canil/gatil morriam, quer por doença quer por abate.
A providência cautelar limita, desde Julho de 2011, e até à conclusão das obras, que só agora recomeçaram (embora tenham sido apontadas pelos lisboetas como a primeira das prioridades no Orçamento Participativo de 2009), as capturas ao estritamente necessário, e proíbe a entrega de animais pelos donos. Mas, apesar das restrições impostas, entre 1 de abril de 2012 e 31 de maio de 2103, entraram no canil/gatil 958 gatos, o que significa que não houve qualquer alteração significativa. De notar ainda que o último relatório da CML é omisso quanto aos dados oficiais relativamente ao número de animais recolhidos.
A registar-se um aumento descontrolado dos animais que entram no canil/gatil, isso levará, inevitavelmente, à aplicação de soluções que não são compatíveis com a mudança de paradigma anunciada pelo senhor presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Ademais, com a recente e inesperada demissão da Provedora Municipal dos Animais de Lisboa, escassos dois meses após a sua tomada de posse, tornaram-se públicas e patentes as graves insuficiências de que continua a padecer o canil/gatil municipal. Nomeadamente, e a título de exemplo, as áreas de quarentena ou não são adequadas, como é o caso dos cães, ou nem sequer existem, como é o caso dos gatos, continuando hoje a morrer no canil/gatil (ou em casa dos adoptantes, contaminando outros) animais saudáveis que lá contraem doenças fatais.
Para obviar a esta situação, que já era do seu conhecimento, intentou o Grupo de Lisboa da Campanha de Esterilização, que represento, uma acção por incumprimento da providência cautelar, contra a Câmara Municipal de Lisboa, que está a correr os seus trâmites.
Para que Lisboa possa vir a anunciar que se tornou um município onde não se fazem abates e trata os animais mais desprotegidos humana e condignamente, é necessário implementar medidas, com real eficácia, que limitem a entrada de animais no canil/gatil às situações de emergência.
A esterilização de animais como método de controlo das populações é a única forma de, gradualmente, vir a resolver o problema, estando demonstrado que não existe qualquer outra solução – nem tão pouco a adopção para alguns, pois os gatos silvestres, na generalidade, não têm hábitos de convívio com humanos.
Por isso, não desistimos, e vimos apelar a esta Assembleia para que dê o seu apoio ao lançamento da Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa que oportunamente enviámos aos diversos grupos partidários nela representados.
Lisboa, 3 de setembro de 2013"
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«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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"AML, 3 de Setembro 2013 – Propostas aprovadas
Setembro 5, 2013
A Moção apresentada pelo BE
Votada ponto por ponto e aprovada por maioria com seguinte votação:
Ponto 1: favor (BE, CDS, PEV, PCP, PSD, PS e MPT) Abstenção (independentes) e voto contra PPM;
Ponto 2: Favor (BE, PEV, PCP, PSD, CDS, MPT, Contra (PS, PPM) e Abstenção (independentes)
Recomendação
Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa
Considerando que:
1. É óbvia a necessidade de desenvolver planos de esterilização como forma de controlo de população dos animais domésticos, em alternativa ao abate de animais; porque é ineficaz;
2. O abate não resolve nenhuma das origens do problema: o abandono de animais, a falta de esterilização de animais que acabam por ter ninhadas em casa dos donos ou na rua, a venda impulsiva de animais nas lojas de animais, ou a falta de adopção;
3. Porque é uma obrigação moral. Retirar aos animais aquilo que lhes é mais valioso, a sua vida, sem que isso seja de facto inevitável para os humanos, é moralmente reprovável e não pode continuar. A banalização da morte dos animais para resolver assuntos que não estão resolvidos por desinteresse e inoperância mostra, especialmente aos mais novos, que temos uma sociedade atrasada, que não sabe sequer respeitar os animais que nos acompanham nas nossas vidas;
4. Porque é queimar dinheiro. De acordo com um estudo realizado pela Universidade do Porto, cada canídeo médio abatido custa ao Município cerca de 60 euros: custos de recolha, alimentação, eutanásia e incineração. Já a esterilização de um canídeo, que evita o nascimento de muitos mais, custa cerca de 15 euros. No caso dos gatos, a poupança é ainda maior;
5. A Campanha de Esterilização de Animais Abandonados apresentou a esta Assembleia uma proposta de “Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa” já endereçada ao executivo camarário e para a qual pede o apoio da Assembleia;
6. Apesar do programa de esterilização de gatos da CML, o Programa CER – Captura-Esterilização-Recolocação- este não funcionou da melhor forma, não conseguindo conter a reprodução dos gatos na cidade pelo que o envolvimento da sociedade civil, associações de protecção animal, voluntários, clinicas veterinárias etc., é essencial para retirar o município da era medieval em que escolheu estar;
7. O controlo das colónias de gatos tem, segundo se escreve na apresentação do Programa CER, a vantagem de estabilizar o número de animais e melhorar a sua qualidade de vida, eliminar os comportamentos incomodativos associados ao acasalamento, para além de combater os roedores e apresentar um menor custo do que a captura-abate.
O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda propõe à Assembleia Municipal de Lisboa, reunida no dia 03 de Setembro de 2013, delibere recomendar à CML que:
1. Inicie a “Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa”, consultando os proponentes, outras associações e grupos ligados à protecção dos animais domésticos em Lisboa, e outras entidades que entenda relevantes ao projecto;
2. No âmbito da Resolução da Assembleia da República n.º 69/2011, de 4 de Abril, aprovada por unanimidade, institua o conceito de "cão ou gato comunitário" que garanta a protecção dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção, alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunidade local de moradores.
O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda
José Casimiro
Lisboa, 03 de Setembro de 2013
A Recomendação apresentada pelo PSD (aprovada por maioria, aguardamos os resultados concretos)
Apoio Municipal ao programa de controlo da população de Gatos Silvestres na cidade
Considerando que o número crescente de cães e de gatos excede a capacidade da nossa sociedade de cuidar deles. Em consequência, muitos não têm lares para abrigá-los passando a partilhar a cidade como seu habitat. Esta convivência não controlada com a comunidade cria a situações que origina a morte precoce de muitos dos animais vítimas de acidentes, ou eutanasiados, sujeitos maus-tratos ou doenças;
Considerando que as fêmeas produzem normalmente duas ninhadas por ano. O tamanho da ninhada atinge em média 8 indivíduos, que se tornam independentes ao fim de 6 meses, pelo que em condições ideais, podem produzir-se partos em cada oito semanas;
Considerando que a prática simples de esterilizar um animal de companhia, de modo que ele/ela não possam reproduzir, faz uma grande diferença no sentido de reduzir o número de animais abandonados, evitando-se o sofrimento e a morte de muitos deles. A esterilização de fêmeas e machos traz inúmeras vantagens para o animal e para a comunidade;
Considerando que se estima que um controlo deste tipo deve realizar-se duas vezes por ano para manter a população controlada, sabendo-se que nos gatos silvestres, a taxa de renovação é muito mais alta que nos gatos que recebem alimento;
Considerando que, em relação à sobrepopulação de gatos silvestres não existe qualquer outra solução, irá ser lançada em breve uma “Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa” desenvolvida pelos voluntários Grupo de Lisboa da Campanha de Esterilização;
.
Que a Câmara Municipal não tem capacidade instalada para, no quadro da ação isolada, um programa de grande escala de controlo de população de animais vadios na cidade seguindo os preceitos técnicos corretos, tal como reconheceu na apresentação do programa municipal CER (Captura-Esterilização-Recolocação).
A Assembleia Municipal de Lisboa reunida em Sessão Ordinária, em 03 de Setembro de 2013, delibera recomendar à Câmara Municipal de Lisboa que:
- A Câmara Municipal de Lisboa promova um protocolo de colaboração com o Grupo de Lisboa da Campanha de Esterilização ou outras entidades ou organizações de cidadãos no âmbito da Proteção Animal, fornecendo o apoio logístico necessário à “Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa”.
Lisboa, 02 de Setembro de 2013
Pl’ a Bancada Municipal do PSD
Maria José Pinheiro Cruz
Deputado Municipal”
in http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/
Setembro 5, 2013
A Moção apresentada pelo BE
Votada ponto por ponto e aprovada por maioria com seguinte votação:
Ponto 1: favor (BE, CDS, PEV, PCP, PSD, PS e MPT) Abstenção (independentes) e voto contra PPM;
Ponto 2: Favor (BE, PEV, PCP, PSD, CDS, MPT, Contra (PS, PPM) e Abstenção (independentes)
Recomendação
Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa
Considerando que:
1. É óbvia a necessidade de desenvolver planos de esterilização como forma de controlo de população dos animais domésticos, em alternativa ao abate de animais; porque é ineficaz;
2. O abate não resolve nenhuma das origens do problema: o abandono de animais, a falta de esterilização de animais que acabam por ter ninhadas em casa dos donos ou na rua, a venda impulsiva de animais nas lojas de animais, ou a falta de adopção;
3. Porque é uma obrigação moral. Retirar aos animais aquilo que lhes é mais valioso, a sua vida, sem que isso seja de facto inevitável para os humanos, é moralmente reprovável e não pode continuar. A banalização da morte dos animais para resolver assuntos que não estão resolvidos por desinteresse e inoperância mostra, especialmente aos mais novos, que temos uma sociedade atrasada, que não sabe sequer respeitar os animais que nos acompanham nas nossas vidas;
4. Porque é queimar dinheiro. De acordo com um estudo realizado pela Universidade do Porto, cada canídeo médio abatido custa ao Município cerca de 60 euros: custos de recolha, alimentação, eutanásia e incineração. Já a esterilização de um canídeo, que evita o nascimento de muitos mais, custa cerca de 15 euros. No caso dos gatos, a poupança é ainda maior;
5. A Campanha de Esterilização de Animais Abandonados apresentou a esta Assembleia uma proposta de “Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa” já endereçada ao executivo camarário e para a qual pede o apoio da Assembleia;
6. Apesar do programa de esterilização de gatos da CML, o Programa CER – Captura-Esterilização-Recolocação- este não funcionou da melhor forma, não conseguindo conter a reprodução dos gatos na cidade pelo que o envolvimento da sociedade civil, associações de protecção animal, voluntários, clinicas veterinárias etc., é essencial para retirar o município da era medieval em que escolheu estar;
7. O controlo das colónias de gatos tem, segundo se escreve na apresentação do Programa CER, a vantagem de estabilizar o número de animais e melhorar a sua qualidade de vida, eliminar os comportamentos incomodativos associados ao acasalamento, para além de combater os roedores e apresentar um menor custo do que a captura-abate.
O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda propõe à Assembleia Municipal de Lisboa, reunida no dia 03 de Setembro de 2013, delibere recomendar à CML que:
1. Inicie a “Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa”, consultando os proponentes, outras associações e grupos ligados à protecção dos animais domésticos em Lisboa, e outras entidades que entenda relevantes ao projecto;
2. No âmbito da Resolução da Assembleia da República n.º 69/2011, de 4 de Abril, aprovada por unanimidade, institua o conceito de "cão ou gato comunitário" que garanta a protecção dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção, alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunidade local de moradores.
O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda
José Casimiro
Lisboa, 03 de Setembro de 2013
A Recomendação apresentada pelo PSD (aprovada por maioria, aguardamos os resultados concretos)
Apoio Municipal ao programa de controlo da população de Gatos Silvestres na cidade
Considerando que o número crescente de cães e de gatos excede a capacidade da nossa sociedade de cuidar deles. Em consequência, muitos não têm lares para abrigá-los passando a partilhar a cidade como seu habitat. Esta convivência não controlada com a comunidade cria a situações que origina a morte precoce de muitos dos animais vítimas de acidentes, ou eutanasiados, sujeitos maus-tratos ou doenças;
Considerando que as fêmeas produzem normalmente duas ninhadas por ano. O tamanho da ninhada atinge em média 8 indivíduos, que se tornam independentes ao fim de 6 meses, pelo que em condições ideais, podem produzir-se partos em cada oito semanas;
Considerando que a prática simples de esterilizar um animal de companhia, de modo que ele/ela não possam reproduzir, faz uma grande diferença no sentido de reduzir o número de animais abandonados, evitando-se o sofrimento e a morte de muitos deles. A esterilização de fêmeas e machos traz inúmeras vantagens para o animal e para a comunidade;
Considerando que se estima que um controlo deste tipo deve realizar-se duas vezes por ano para manter a população controlada, sabendo-se que nos gatos silvestres, a taxa de renovação é muito mais alta que nos gatos que recebem alimento;
Considerando que, em relação à sobrepopulação de gatos silvestres não existe qualquer outra solução, irá ser lançada em breve uma “Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa” desenvolvida pelos voluntários Grupo de Lisboa da Campanha de Esterilização;
.
Que a Câmara Municipal não tem capacidade instalada para, no quadro da ação isolada, um programa de grande escala de controlo de população de animais vadios na cidade seguindo os preceitos técnicos corretos, tal como reconheceu na apresentação do programa municipal CER (Captura-Esterilização-Recolocação).
A Assembleia Municipal de Lisboa reunida em Sessão Ordinária, em 03 de Setembro de 2013, delibera recomendar à Câmara Municipal de Lisboa que:
- A Câmara Municipal de Lisboa promova um protocolo de colaboração com o Grupo de Lisboa da Campanha de Esterilização ou outras entidades ou organizações de cidadãos no âmbito da Proteção Animal, fornecendo o apoio logístico necessário à “Campanha de Esterilização dos Gatos Silvestres de Lisboa”.
Lisboa, 02 de Setembro de 2013
Pl’ a Bancada Municipal do PSD
Maria José Pinheiro Cruz
Deputado Municipal”
in http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke