Pet Hoarders

Pedidos de ajuda, de animais, entre outros devem ser feitos neste fórum. Aqui reflecte-se também sobre a adopção, o abandono e possíveis contributos para lutar contra este flagelo.

Moderador: mcerqueira

Arguidaa
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quinta jul 14, 2011 12:36 am

"... Mas uma catástrofe... um incêndio, um sismo, horrorizam-me, ..."

É uma das coisas de que também tenho pavor só de pensar. No meu caso felizmente são só dois mas penso com frequência se por acaso algo acontecesse se eu conseguiria "agarrar". :cry: :cry:

Ainda me assusta mais no caso dos meus pais, pois são pessoas de idade e 3 canitos. :cry:

Penso sempre se eles fogem com o medo e se depois os conseguiríamos encontrar. :cry: Só de pensar nisto até fico mal-disposta.

Nunca penso se eu ou os meus pais nos conseguiríamos safar ... penso sempre nos animais. :wink: Enfim ... paranóias. :wink: :wink:
Chamarrita
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quinta jul 14, 2011 12:54 am

eu acho que desejo que eles fugissem, mesmo que não tornasse a vê-los... para mim seria pior morrerem por eu não ter conseguido salvá-los.

Mas, cruzes, credo, lagarto, lagarto, lagarto, longe vá o agoiro!
Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
Arguidaa
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quinta jul 14, 2011 1:03 am

Chamarrita Escreveu:eu acho que desejo que eles fugissem, mesmo que não tornasse a vê-los... para mim seria pior morrerem por eu não ter conseguido salvá-los.

Mas, cruzes, credo, lagarto, lagarto, lagarto, longe vá o agoiro!
Pois ... já nem sei o que seria melhor. :cry: Só de pensar que poderia nunca mais os ver. Não saber como é que estavam... Nem pensar nisso é bom mas claro que entre morrerem por não os conseguir salvar ou fugirem ... mais "valia" a 2ª hipótese. :cry:
Chamarrita
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quinta jul 14, 2011 1:07 am

shiu, num se fala mais nisso... :wink:
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marianamar
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quinta jul 14, 2011 2:43 am

Curiosidade dentro do tema incêndio:

Quando era pequena tinha medo do escuro e dormia sempre com a luz acesa. Comecei a ter o mesmo pesadelo todas as noites: o candeeiro pegava fogo à casa e era preciso escolher uma coisa - só uma - para salvar. As cadelas dormiam fora de portas, estavam safas. A dúvida terrível era sempre entre um adorado cão de peluche (ainda aqui ao meu lado) e... o aquário do meu peixe Mithril! Mas pensando bem agora, o peixe não estaria bem a salvo, dentro da água? :lol:

Os pesadelos desapareceram quando se passou a desligar a luz.
marianamar
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quinta jul 14, 2011 3:08 am

Terugkeren3 Escreveu:Mas pela minha parte acho que isso é incorrecto, porque mais do que verificar se os animais estão bem tratados há que verificar as motivações que levam a pessoa a querer tantos animais, resultam de algo obsessivo e comulsivo, ou não? Mal comparado é como pensarmos que existem pessoas que consomem drogas e praticam crimes diversos para sustentar o vicio. Mas existem outras pessoas que consomem drogas, mas porque têm grande poder económico, não precisam de enverdar pela marginalidade. Em ambos os casos sao pessoas com toxicodependência, mas apenas num dos casos se geram os comportamentos mariginais que associamos ao consumo das drogas.
Terugkeren, gostava de comentar esta questão.
A comparação da necessidade de ter animais com a necessidade de droga é perfeita. Não é mal comparado, de maneira nenhuma.

Não me considero uma animal hoarder de maneira nenhuma - a minha necessidade não é a de ter muitos animais, mas apenas de ter animais. E não acho que tenha bichos demais, tenho quantos quero e posso ter. Mas essa necessidade de ter bichos existe, como a falta de uma droga.

Há seis anos encontrava-me no clímax de uma depressão terrível, que vinha crescendo em mim desde criança. A medicação é uma porcaria, quem estiver a ler isto e se sentir deprimido, por favor, não aceitem medicação. Não ajuda a resolver nada, só adia o problema, mói, rumina, suga toda e qualquer vontade de viver. Nesse momento desisti de médicos e tratamentos. Agarrei-me com força ao que me dava vontade de ficar por cá: o meu namorado, a minha arte e a minha cadela.

Passados três anos estou a terminar a universidade e sinto-me deprimir de novo. Além de que as residências não aceitam animais e me sentia a "ressacar de bichos". Descubro por acaso a ratazana doméstica e parece-me boa ideia, um animal mais transportável mas inteligente e dócil. Arranjo as minhas primeiras duas ratazanas - o Botão e o adorável Fivela - e desde então... nunca mais me senti doente.

Quando a família critica a minha preferência e gastos com tais bichos, tenho resposta certa: ficam mais baratos que o Xanax :P

Os animais são como uma droga na medida em que estimulam as áreas do nosso cérebro responsáveis pelo prazer! Quando o psiquiatra me recomendava que comesse chocolate e banana porque estimulam a produção de feniletilamina, bem que podia ter receitado logo uma boa dose de animais!

Moderadamente não são a doença... são a cura ;)
Mesmo que as motivações não sejam as melhores, é preciso considerar os resultados - para as pessoas e para os animais.
Chamarrita
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quinta jul 14, 2011 4:51 am

Também tu, mariana, usas drogas legais mas mal aceites socialmente... :lol: Tenho de falar aos meus pais nas ratazanas (e cobras!), talvez passem a aceitar melhor os gatos... :twisted:

Os "números" são algo que incomoda muita gente. Vivemos no Reino da Quantidade de Guénon (mais outro livro... :P), mas também no relativismo que a genialidade de Einstein nos mostrou. O que é demais para uns é de menos para outros, tendo também em atenção o tempo e o espaço em que a "acção" acontece. Se me tivessem dito, há 5 anos atrás, que eu estaria a viver numa moradia no campo, rodeada de verde, com 33 gatos e 6 cães, sorriria, com ar sonhador e abanaria a cabeça. Que loucura! :lol: sempre quis viver assim, numa casinha de "duendes da floresta", rodeada de animais. Nunca pensei em números. Tenho dificuldades em "quantificar" a minha vida. Mas, apesar de adorar ter uma "família numerosa", não concebo que o número de animais aumente através da sua reprodução. Na casa dos outros não mando, mas aqui ninguém se reproduz, e eu dou o exemplo! Alegria que não entra aqui em casa é a da maternidade. :twisted:

Isto, num meio pequeno, dá que falar. "Coitada... não tem homem, não tem filhos, vive para os gatos..." mas enfim, como sou das artes, até se compreende a excentricidade. Mas até as situações mais desvantajosas podem ser revertidas. Noto que os vizinhos começam a olhar para os gatos e cães com outros olhos. Antes, duas ou 3 vezes por ano, ninguém dormia com as gritarias e ladrações dos cios e os gatos e cães soltos eram uma séria ameaça às capoeiras. Gatos juntos? só engalfinhados em lutas e actividade sexual... 3 meses depois começavam a espreitar os gatitos, magérrimos, barrigudos de lombrigas, cegos pelas remelas das corizas. Entretanto, cheguei eu, com o meu "séquito" e... afinal as coisas não são bem assim. Os gatos andam em grupos, brincam juntos, esperam a "dona" à porta de casa, seguem-na em rebanho nos passeios pelo pinhal, preferem caçar ração no prato. Não há "pulguedo", e alguns até já fizeram amigos humanos entre os vizinhos. Os garotos gostam de vir até aqui brincar com os gatinhos e levam verdadeiras "lavagens ao cérebro" - não posso esquecer-me do meu papel de formadora, mesmo fora da escola e do âmbito da faixa etária a que lecciono. Devagarinho, as "lições" vão entrando...

Um "excêntrico" só é aceite se trouxer benefícios à comunidade onde vive, e vou fazendo por isso, sem hostilizar ninguém, tentando ser exemplar. E isto é o que sucede quando os animais são a cura e não a doença, assim para resumir. :)
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LuMaria
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quinta jul 14, 2011 8:31 am

Chamarrita Escreveu:Os "números" são algo que incomoda muita gente. Vivemos no Reino da Quantidade de Guénon (mais outro livro... ), mas também no relativismo que a genialidade de Einstein nos mostrou. O que é demais para uns é de menos para outros, tendo também em atenção o tempo e o espaço em que a "acção" acontece.
Os Nºs não têm importância desde que proporcionados todos os cuidados e supridas todas as necessidades inerentes à espécie. E é aqui que os Nºs são contra. Tudo que é em nº exagerado perde qualidade. Eu não posso proporcionar a mesma atenção a 30, que proporciono a 4. Eu não posso prestar os mesmos cuidados a 30, que presto a 4. Mas até os cuidados necessários são relativos porque cada um tem a sua própria noção de bem cuidar pelo que é discutir o sexo dos anjos.

Mas não podemos deixar que a nossa "droga" da felicidade, prejudique vidas que não pediram, não escolheram levar aquela vida. Ou então levam, porque se adaptam. Porque uma coisa é certa, em qualquer espécie, seja ela qual for, até humana, quando o Nº de individúos é demasiado, a vida é stressante e torna-se um constante jogo de posições. Não posso deixar que a minha "droga" seja fonte de mau estar para ninguém. E aí, tenho de ter a noção que o Nº se tornou demasiado grande para todos. E é aqui que vai nascendo o pet-hoarder, ele não tem capacidade de ver que o Nº é insustentável, que já ninguém é feliz, a não ser ele.
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
colette
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quinta jul 14, 2011 9:02 am

...
Última edição por colette em sábado jul 16, 2011 8:38 am, editado 1 vez no total.
<p>Au d&eacute;but, Dieu cr&eacute;a l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
Arguidaa
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quinta jul 14, 2011 9:40 am

LuMaria Escreveu:
Chamarrita Escreveu:Os "números" são algo que incomoda muita gente. Vivemos no Reino da Quantidade de Guénon (mais outro livro... ), mas também no relativismo que a genialidade de Einstein nos mostrou. O que é demais para uns é de menos para outros, tendo também em atenção o tempo e o espaço em que a "acção" acontece.
Os Nºs não têm importância desde que proporcionados todos os cuidados e supridas todas as necessidades inerentes à espécie. E é aqui que os Nºs são contra. Tudo que é em nº exagerado perde qualidade. Eu não posso proporcionar a mesma atenção a 30, que proporciono a 4. Eu não posso prestar os mesmos cuidados a 30, que presto a 4. Mas até os cuidados necessários são relativos porque cada um tem a sua própria noção de bem cuidar pelo que é discutir o sexo dos anjos.

Mas não podemos deixar que a nossa "droga" da felicidade, prejudique vidas que não pediram, não escolheram levar aquela vida. Ou então levam, porque se adaptam. Porque uma coisa é certa, em qualquer espécie, seja ela qual for, até humana, quando o Nº de individúos é demasiado, a vida é stressante e torna-se um constante jogo de posições. Não posso deixar que a minha "droga" seja fonte de mau estar para ninguém. E aí, tenho de ter a noção que o Nº se tornou demasiado grande para todos. E é aqui que vai nascendo o pet-hoarder, ele não tem capacidade de ver que o Nº é insustentável, que já ninguém é feliz, a não ser ele.
X2. Totalmente de acordo.
nicosa
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quinta jul 14, 2011 10:02 am

LuMaria Escreveu:
Mas não podemos deixar que a nossa "droga" da felicidade, prejudique vidas que não pediram, não escolheram levar aquela vida. Ou então levam, porque se adaptam. Porque uma coisa é certa, em qualquer espécie, seja ela qual for, até humana, quando o Nº de individúos é demasiado, a vida é stressante e torna-se um constante jogo de posições. Não posso deixar que a minha "droga" seja fonte de mau estar para ninguém. E aí, tenho de ter a noção que o Nº se tornou demasiado grande para todos. E é aqui que vai nascendo o pet-hoarder, ele não tem capacidade de ver que o Nº é insustentável, que já ninguém é feliz, a não ser ele.
Completamente de acordo. Penso que neste aspecto estamos todos de acordo.
Se estas opções forem feitas conscientemente e dentro dos nossos próprios limites, como é o caso da Chamarrita e da Colette, concorde-se ou não com elas, é igual. Se elas são felizes a seu modo, quem somos nós para sequer termos a veleidade ou nos darmos ao disfrute de apontar o dedo?
O pior é quando se fazem estas opções em função dos outros e do que deles virá. Aí começa a nascer o " net hoarder" ( nem sei se esta palavra existe ou sequer tem alguma coisa a ver ). O tal que embora não tenha consigo em sua casa os animais que recolhe os começa a " empilhar" em hoteis e vai sempre "salvando" e empilhando. Até chegar a um ponto que não consegue cumprir com os compromissos e vem para estes sites pedir ajuda. Se alguem lhe tentar fazer ver o caminho onde está a entrar ... é aquilo que se sabe. Eu encontro algumas semelhanças entre este " hoarder" e o outro.
Sofia
Chamarrita
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quinta jul 14, 2011 10:05 am

LuMaria Escreveu: Os Nºs não têm importância desde que proporcionados todos os cuidados e supridas todas as necessidades inerentes à espécie. E é aqui que os Nºs são contra. Tudo que é em nº exagerado perde qualidade. (...) Porque uma coisa é certa, em qualquer espécie, seja ela qual for, até humana, quando o Nº de individúos é demasiado, a vida é stressante e torna-se um constante jogo de posições. Não posso deixar que a minha "droga" seja fonte de mau estar para ninguém.
E a própria Natureza age, eliminando os indivíduos que estão a mais (ou tentando eliminá-los). Aqui surgem os surtos epidémicos, as mutações de vírus antes inofensivos, etc., que encontram no constante "stress" verdadeiras autoestradas (sem portagens...) para se propagarem.

Mas não só temos de proporcionar os cuidados e suprir as necessidades da espécie, como também temos de estender estes actos aos indivíduos, pois todos têm as suas idiossincrasias. Isto requer atenção e disponibilidade constantes, e poucas coisas se podem fazer em "linhas de montagem". Uma casa com múltiplos animais funciona mais como um "orfanato" do que como um "lar de família" e disto não há como fugir, por maior que seja o coração.

Talvez tenhamos de distinguir entre pet hoarders e homeless pet hoarders. :)
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Lucci
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quinta jul 14, 2011 10:06 am

è com prazer que sigo este tópico! e posso dizer que nunca ( não sei muito bem porque) havia pensado nest questão dos animais, sua quantidade e seus beneficios.

Não me enquandro como pet horder, mas de certo que uma animal lover sou e com mto gosto!!!

A minha história é muito simples, fui criada numa quinta cheia de animais, não propriamente domésticos, vacas, cavalos, cães e gatos que eram de todos e de ninguém, ovelhas, etc etc.
A minha adoração por gatos vem desde pequena, e a minha primeira gata uma laranjinha , adulta, prenha, cheia de pulgas e abandonada foi o primeiro animal que tive semi domesticado, e em casa dos meus pais.
Chegamos a ter 4 gatos 3 cães , e as galinhas lá no quintal!

os gatos foram desaparecendo ( não havia dinheiro para esterilizações) e ficaram os cães,mais tarde qdo já eu ganhava algum, adoptei um gato, castrei, vacinei, mas os meus vizinhos deram-se ao trabalho de entrar dentro do meu pátio vedado, para envenenar o gato porque não gostavam de gatos!

Chegamos a um ponto de não ter animais porque os cães ja eram velhotes e haviam morrido, um dia dei por mim a chamar o cão que já tinha morrido há uns dois meses, e a minha mãe achou que eu estva maluca, mal vi a minha mãe e me aperecbi do que estava a fazer chorei baba e ranho porque senti q algo não estva bem, e voilá adptamos 2 cães e um gato, a seguir veio o Óscar o papagaio, dps o Tico a chinchila, o o Kiko o Agaponis, dps o Flecha o meu gato de eleição, vivia feliz, no meio da trabalheira!

Casei, mudei de casa, para um apartamento, e começei a deprimir, chegava a casa e estava sozinha,não tinha mais a minha manada a correr na minha direcção, o trabalho, a correria, levaram-me ás urgências , não tinha nada, " tome lá isto que a vai acalmar" diziam eles, entretanto vi num site o Gui e a Kika, conversei com o marido, chorei desalmadamente, porque sentia falta dos meus animais e sentia que me fazia falta ter pelo menos um gatinho! Ok trouxe dois, porque a conta era mais certa :P
Com o trabalho intenso os problemas, a m**** da vida, lá fui eu parar ás urgências, diagnóstico depressão , carradas de anti depressivos, calmantes e sei lá mais o quê, dei por mim a bater no fundo apenas com 27 anos, não queria sair, não queria nada, nem comer, só estra sozinha no escuro. Um dia cheguei a casa abro a porta e vejo dois malucos a correr tipo touros, em que um se atira logo par o meu colo ( 5 kg de gato) dá me um grande turra e uma lambidela, senti me nascer outra vez, sorri como já não sorria há já algum tempo e vi que tinha ali uma hipotese de ultrapassar tudo, e assim foi e tem sido dia após dia.

Não sou pet hoarder, só tenho 2, mas teria mtos mais se assim pudesse, mas mesmo assim com 27 anos ainda no sabado fui chamada em plenos pulmões de MALUCA porque fui ao Vet com 2 gatos e ainda por cima os levava em caixinhas( transportadoras) e espantem-se lá os gatos iam no carro com o cinto de segurança!!!!! Não sou Pet hoarder mas Já sou MALUQUINHA!!!
Chamarrita
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quinta jul 14, 2011 10:10 am

Levar gatos ao vet? e sem ser num saco ou em caixa de papelão?? doida de todo... :twisted: :lol:
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Chamarrita
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quinta jul 14, 2011 10:22 am

Lucci Escreveu:
dei por mim a bater no fundo apenas com 27 anos, não queria sair, não queria nada, nem comer, só estar sozinha no escuro.
E sabe que mais? É uma sorte, bater no fundo: primeiro, porque nos permite o recolhimento necessário para PARAR e conseguirmos resolver as coisas dentro de nós; depois, porque podemos bater com os pés e tomar impulso para voltar à tona e sair do buraco para a luz do dia. :) E claro... encontrar lombinhos a arquear e caudas a abanar, felizes por nos terem de volta e sem fazerem perguntas incómodas nem cobranças tolas! 8) [/b]
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