Cão comunitário - Cartaz para divulgação do conceito

[tiabela]

Aqui está uma história dum animal que tinha dono e passou a cão comunitário

http://eusoucomotu.blogspot.com/2011/05 ... hamam.html

Se o animal adoecer vai para casa de quem? No caso deste de ninguém

[PERAPADO2]

É melhor ignorar, não se fazer nada; deixar tudo como está. Ou antes, mandem-
-se todos, os que não têm dono, para os canis e abatam-se! Acaba-se logo o problema

[VascoV2]

É melhor ignorar, não se fazer nada; deixar tudo como está. Ou antes, mandem-
-se todos, os que não têm dono, para os canis e abatam-se! Acaba-se logo o problema

Não...faz-se uma coisa mais difícil..em vez de se andar a pedir dinheiro aos outros para meter os cães em hotel, ou andar a brincar à comunidade unida, o que é rarissimo e quando há ***, cagam todos no cão..é encontrar donos para eles, esterilizar...mas isso é demasiado.

[nicasxi]

Supondo uma rua onde morem 50 familias. 25 /30, mesmo 40 ou 49 dessas familias decidem " adoptar" um cão comunitário. Onde fica a vontade e o direito à sã vivência das restantes familias , moradoras nessa rua e que não querem o cão aí?

[moslie]

mas quais 25 ou 30?
Se encontrar meia dúzia já é muito. Tem de se explicar que vai haver custos e o nome no papel a responsabilizar alguém.

[LuMaria]

O que vale é que a vida real é bem diferente dos debates meio bacocos na arca.

Moslie, essa história dos comunitários a lançar-se à porta do prédio... para ficar perfeita devia meter sangue e crianças. Isso é que era um dramalhão à altura.

[LuluB]

É com a maior das honras que só uso um nick. Mas a verdade é que apenas eu e a lulu falámos de experiências na 1a pessoa. A dela a 2 passos da minha. Separadas por uma linha de comboio. Conheço pessoalmente os animais de que ela falou.

Não sei se a LuMaria chegou a conhecer o Riscas, o cão comunitário... da PSP da Damaia!

O Riscas também apareceu por ali, sem dono nem destino. Encrençou-se pela polícia e não desarredava da porta da esquadra, que na altura ficava porta com porta com a Junta de Freguesia. Acompanhava, com ar importante, todos os polícias que saíssem em trabalho e era frequente vê-lo sentado à porta dos prédios. Já sabíamos: a polícia tinha ido ali tratar de qualquer coisa.

Nos intervalos, o Riscas dava uma voltinha por toda a Damaia de Baixo, sempre com o ar importante de um cão da polícia. Não havia ninguém que não conhecesse o Riscas.

Um dia tive de ir à Junta tratar de um assunto qualquer e deparei com uma bela casota rodeada por uma cerca de arame: era a casa do Riscas. Que, aliás, ele nunca utilizava, gostava mais de dormir no tapete de entrada. Mais tarde, a esquadra mudou-se para a Damaia de Cima, mas levaram o Riscas junto com a mobília.

O Riscas viveu assim durante mais de uma década, eu já o conheci nos seus últimos anos de vida. Quando era preciso veterinário, não ia ao da câmara, ia a um privado, pago entre todos os guardas. No seu último ano, apareceu-lhe um tumor nos ossos e acabou por ser adormecido.

Foi um cão feliz que nunca fez mal a ninguém e era estimado por todos.

[LuMaria]

Não lulu. O Riscas não conheci.

[doglover80]

É com a maior das honras que só uso um nick. Mas a verdade é que apenas eu e a lulu falámos de experiências na 1a pessoa. A dela a 2 passos da minha. Separadas por uma linha de comboio. Conheço pessoalmente os animais de que ela falou.

Não sei se a LuMaria chegou a conhecer o Riscas, o cão comunitário... da PSP da Damaia!

O Riscas também apareceu por ali, sem dono nem destino. Encrençou-se pela polícia e não desarredava da porta da esquadra, que na altura ficava porta com porta com a Junta de Freguesia. Acompanhava, com ar importante, todos os polícias que saíssem em trabalho e era frequente vê-lo sentado à porta dos prédios. Já sabíamos: a polícia tinha ido ali tratar de qualquer coisa.

Nos intervalos, o Riscas dava uma voltinha por toda a Damaia de Baixo, sempre com o ar importante de um cão da polícia. Não havia ninguém que não conhecesse o Riscas.

Um dia tive de ir à Junta tratar de um assunto qualquer e deparei com uma bela casota rodeada por uma cerca de arame: era a casa do Riscas. Que, aliás, ele nunca utilizava, gostava mais de dormir no tapete de entrada. Mais tarde, a esquadra mudou-se para a Damaia de Cima, mas levaram o Riscas junto com a mobília.

O Riscas viveu assim durante mais de uma década, eu já o conheci nos seus últimos anos de vida. Quando era preciso veterinário, não ia ao da câmara, ia a um privado, pago entre todos os guardas. No seu último ano, apareceu-lhe um tumor nos ossos e acabou por ser adormecido.

Foi um cão feliz que nunca fez mal a ninguém e era estimado por todos.[/quote

Já que fui acusado de ser desonesto, com toda a honestidade digo o seguinte, se houver um cão na minha rua, comunitário, com problemas de comportamento (agressividade), vai para o canil ser eutanasiado, e eu vou certificar-me disso.

E depois desta história lembro... afinal são os treinadores positivos que confundem cães com pessoas e tal... mas parece que afinal há mais gente a querer ver num cão aquilo que ele não é.

[LuMaria]

doglover, por aqui, cães agressivos, só mesmo com dono.
Dos vadios, nada a apontar. Até agora. Se aparecer algum, obviamente não será bem recebido.

[LuluB]

E depois desta história lembro... afinal são os treinadores positivos que confundem cães com pessoas e tal... mas parece que afinal há mais gente a querer ver num cão aquilo que ele não é.

Suponho que essa é para mim, apesar da citação mal feita. Não perca tempo comigo, Doglover, pois não embarco em discussões estéreis.

Só tendo conhecido o Riscas pode avaliar o que contei. E costumo ser rigorosa nos meus relatos.

Para todos: passem bem. Já dei todos os cinco tostões que tinha a dar para este assunto.

[Terugkeren]

Confesso que desisti à quarta páginade repetições sucessivas dos mesmos conceitos sem que fosse dada resposta à questão fundamental da moslie. Peço desculpa se entretanto responderam, mas insisto:
Porque é que todos os problemas que servem de argumentação para justificar que os cães com dono sejam obrigados a andar com trela ou açaimo, não se aplica a 'cães comunitários?
Situação hipotetica mas perfeitamente possivel: Um cão comunitário, SOLTO, provoca um despiste de uma mota e a consequente morte do respectivo condutor...quem se responsabiliza?
Saliento que ao contrário de um cão com dono, em que para além dos muitos casos de negligência existem acidentes, fugas, e outras situações que podem ocorrer e ser atenuantes da responsabilidade dos donos, os cães comunitários estão assumidamente SOLTOS, e pior, se esta Lei for aprovada, com a conivência do ESTADO! Claro está, o derradeiro responsável num caso destes e aquele que iria acabar por ser chamado a chegar-se à frente num caso destes. Ou seja, mais uma vez seriamos TODOS NÒS e não os 3 ou 4 da comunidade a PAGAR! (se bem que uma vida não se paga).
Eu acho o conceito perfeitamente absurdo e um contrasenso face à legislação em vigor...e não só.

[Netherwing]

com ou sem legislação, sempre existirão animais de ninguem a ser alimentados e cuidados por alguem.

ou por um grupo de "alguéns"

ainda bem que assim é... eu faço-o e ninguem me fará mudar de ideias...
são doceis e cansados... comem e dormem, a vida foi-lhes sempre madrasta e não têm força, energia nem vontade de ir para a rua( que por sinal é bem movimentada) fazer slalom com os carros que passam.

todos gostam deles, são dois.

uns alimentam, outros desparasitam, outros dão banho.
tem casotas frias e pouco conforto... algum carinho, e meia duzia de pessoas que não os acha invisiveis.

podia ser melhor? seguramente.
podia ser pior? seguramente.

pode continuar a ser desta forma?? dado que são velhos, enormes e sem chance de adopção?

seguramente!!

[moslie]

Os da rua onde vivi também um deles era velho e a certa altura deu-lhes para andar na estrada. O que vale é que não corriam.
Um animal é sempre imprevisivel. Vai-se lá saber porque é que começaram a ir para o outro lado?

E tenho muita pena de desiludir mas mesmo sem sangue e crianças, a cena da porta deu-se mesmo. O cão do lado de dentro era um labrador enorme.
Ele e os outros não se podiam ver, os da rua não podiam com cão nenhum, iam atrás das pessoas com cães, a ladrar.

Netherwing se lhe pedissem a si e aos outros cuidadores que assumissem legalmente a responsabilidade desses animais que estão na rua, fariam isso?
Ficariam responsáveis por tudo o que os animais fizessem, estando na rua todo o dia?

Entre os cuidados que tomam, alguém limpa o que eles sujam?

[Netherwing]

Netherwing se lhe pedissem a si e aos outros cuidadores que assumissem legalmente a responsabilidade desses animais que estão na rua, fariam isso?
Ficariam responsáveis por tudo o que os animais fizessem, estando na rua todo o dia?

Entre os cuidados que tomam, alguém limpa o que eles sujam?

a questão da limpeza de dejectos não se coloca porque estão num terreno enorme, lá tem as casotas, lá se coloca a alimentaçao, etc.

de facto, como já disse não estão na rua... mas à margem duma estrada com muito movimento. fogem dos carros e não manifestam vontade nenhuma de ir para o meio da rua.... estão velhos e cansados, penso...

defina responsabilidade legal p.f. e tentarei responder ...

se for a responsabilidade de alimentar, dar cuidados de saude ( vet ), pagar despesas como desparasitações internas e externas, etc... então essa responsabilidade está assumida.

se for a responsabilidade perante a hipotese remota, improvavel e quase academica de eles provocarem algum tipo de dano fisico, em pessoas ou bens.... então devo ser fiel à verdade e admitir que ninguem os reconheceria como seus...

nem deveria faze-lo porque não o são!!!

são animais sem dono alimentados por donos de animais! não sei se me faço entender!

espero ter sido elucidativa.

P.S: episodios e fatalidades vão sempre ocorrer, temo mais os animais que andam por aí ao volante do que qualquer cão vadio que se me atravesse na frente. sem ironia... de verdade.

enquanto os cães vadios não andarem a "arrastar carroças" de ressacas de sabe-se lá o quê ao volante de Z4's... nada me intimida.

eu não os deixo morrer à fome. assim de simples.