Pet Hoarders

Pedidos de ajuda, de animais, entre outros devem ser feitos neste fórum. Aqui reflecte-se também sobre a adopção, o abandono e possíveis contributos para lutar contra este flagelo.

Moderador: mcerqueira

Terugkeren3
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quinta jul 14, 2011 10:26 am

Os Nºs não têm importância desde que proporcionados todos os cuidados e supridas todas as necessidades inerentes à espécie. E é aqui que os Nºs são contra. Tudo que é em nº exagerado perde qualidade. Eu não posso proporcionar a mesma atenção a 30, que proporciono a 4. Eu não posso prestar os mesmos cuidados a 30, que presto a 4. Mas até os cuidados necessários são relativos porque cada um tem a sua própria noção de bem cuidar pelo que é discutir o sexo dos anjos.
Este excerto da mensagem da LuMaria diz tudo. O problema reside no facto da determinação do número excessivo de animais, que deveria ser algo objectivo ditado pelas necessidades dos animais, acaba por ser algo determinado subjectivamente por quem os tem. Ou seja, para alguma pessoas nunca se têm animais em excesso, e é difícil perceber que não lhes estão a proporcionar os cuidados que estes merecem e necessitam. E mesmo quando têm um pouco desta consciência, a perspectiva destes terem como alternativa é a rua , um canil/gatil em condições bem piores ou a morte, isso acaba por ‘desculpar’ o facto de não terem os animais nas ‘melhores condições’. Não deveria ser assim, mas neste aspecto falham mais uma vez as diversas autoridades, que não proporcionam alternativas em condições e muitas vezes são elas mesmas a terem os animais em condições que não os têm os piores Pet Hoarders. Quantos canis municipais portugueses fechariam de imediato e ficariam sem animais se tivessem uma vista da RSPCA?
Não obstante, existe um número objectivo máximo de animais (cães e gatos) permitido por Lei para termos em casa, podendo esse número ser aumentado em determinado tipo de propriedades e mediante uma licença das autoridades competentes. Se este número é pouco ou é muito…direi que nalguns casos 3 animais é pouco, noutros casos 1 animal é muito! Mas é por isso que as autoridades deveriam ser mais ativas, fiscalizar mais, e não só autorizar que algumas pessoas pudessem ter legalmente mais que 3 animais, se assim o pretendessem e tivessem condições OBJECTIVAS para tal, como proibir de os terem aqueles que não têm condições. Falham neste aspeto, como em tantos outros, as autoridades fiscalizadoras. E a legislação existe, não só para determinação do nº de animais, como das condições necessárias ao seu bem estar.


Opções de vida…sim, aceito, mas se essas opções não afectarem de forma negativa terceiros, neste caso os animais. E o problema reside exatamente no fato dessa avaliação não dever ser encarado apenas como uma questão de ‘opção’, algo da esfera pessoal de cada um, mas sim deverem ser alvo de avaliação por parte de alguém ou alguma entidade externa a esse sujeito, feita sob critérios objectivos e de racionalidade e tendo em conta os efeitos sobre a vida dos animais e não apenas sobre a vida da pessoa que os detém.
Última edição por Terugkeren3 em quinta jul 14, 2011 10:28 am, editado 1 vez no total.
<p>Ol&aacute;, eu sou o PauloC, a virar frangos na Arca desde 1999.</p>
LuMaria
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quinta jul 14, 2011 10:26 am

Chamarrita Escreveu:
LuMaria Escreveu: Os Nºs não têm importância desde que proporcionados todos os cuidados e supridas todas as necessidades inerentes à espécie. E é aqui que os Nºs são contra. Tudo que é em nº exagerado perde qualidade. (...) Porque uma coisa é certa, em qualquer espécie, seja ela qual for, até humana, quando o Nº de individúos é demasiado, a vida é stressante e torna-se um constante jogo de posições. Não posso deixar que a minha "droga" seja fonte de mau estar para ninguém.
E a própria Natureza age, eliminando os indivíduos que estão a mais (ou tentando eliminá-los). Aqui surgem os surtos epidémicos, as mutações de vírus antes inofensivos, etc., que encontram no constante "stress" verdadeiras autoestradas (sem portagens...) para se propagarem.

Mas não só temos de proporcionar os cuidados e suprir as necessidades da espécie, como também temos de estender estes actos aos indivíduos, pois todos têm as suas idiossincrasias. Isto requer atenção e disponibilidade constantes, e poucas coisas se podem fazer em "linhas de montagem". Uma casa com múltiplos animais funciona mais como um "orfanato" do que como um "lar de família" e disto não há como fugir, por maior que seja o coração.

Talvez tenhamos de distinguir entre pet hoarders e homeless pet hoarders. :)
Chamarrita, não pude deixar de verificar que uma frase comum a quem tem "muitos" animais é: Eu sou feliz assim. Eu faço o que gosto. E os animais? São? Ou os animais são a "pilula" da felicidade?

Acho tão triste a ideia de orfanatos humanos que me parece de todo inconcebivel passar essa ideia para "nações" tão diferentes da nossa.
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
marianamar
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quinta jul 14, 2011 10:29 am

nicosa Escreveu:
LuMaria Escreveu:
Mas não podemos deixar que a nossa "droga" da felicidade, prejudique vidas que não pediram, não escolheram levar aquela vida. Ou então levam, porque se adaptam. Porque uma coisa é certa, em qualquer espécie, seja ela qual for, até humana, quando o Nº de individúos é demasiado, a vida é stressante e torna-se um constante jogo de posições. Não posso deixar que a minha "droga" seja fonte de mau estar para ninguém. E aí, tenho de ter a noção que o Nº se tornou demasiado grande para todos. E é aqui que vai nascendo o pet-hoarder, ele não tem capacidade de ver que o Nº é insustentável, que já ninguém é feliz, a não ser ele.
Completamente de acordo. Penso que neste aspecto estamos todos de acordo.
Se estas opções forem feitas conscientemente e dentro dos nossos próprios limites, como é o caso da Chamarrita e da Colette, concorde-se ou não com elas, é igual. Se elas são felizes a seu modo, quem somos nós para sequer termos a veleidade ou nos darmos ao disfrute de apontar o dedo?
O pior é quando se fazem estas opções em função dos outros e do que deles virá. Aí começa a nascer o " net hoarder" ( nem sei se esta palavra existe ou sequer tem alguma coisa a ver ). O tal que embora não tenha consigo em sua casa os animais que recolhe os começa a " empilhar" em hoteis e vai sempre "salvando" e empilhando. Até chegar a um ponto que não consegue cumprir com os compromissos e vem para estes sites pedir ajuda. Se alguem lhe tentar fazer ver o caminho onde está a entrar ... é aquilo que se sabe. Eu encontro algumas semelhanças entre este " hoarder" e o outro.
X2 LuMaria e Nicas
Arguidaa
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quinta jul 14, 2011 10:31 am

marianamar Escreveu:
nicosa Escreveu:
LuMaria Escreveu:
Mas não podemos deixar que a nossa "droga" da felicidade, prejudique vidas que não pediram, não escolheram levar aquela vida. Ou então levam, porque se adaptam. Porque uma coisa é certa, em qualquer espécie, seja ela qual for, até humana, quando o Nº de individúos é demasiado, a vida é stressante e torna-se um constante jogo de posições. Não posso deixar que a minha "droga" seja fonte de mau estar para ninguém. E aí, tenho de ter a noção que o Nº se tornou demasiado grande para todos. E é aqui que vai nascendo o pet-hoarder, ele não tem capacidade de ver que o Nº é insustentável, que já ninguém é feliz, a não ser ele.
Completamente de acordo. Penso que neste aspecto estamos todos de acordo.
Se estas opções forem feitas conscientemente e dentro dos nossos próprios limites, como é o caso da Chamarrita e da Colette, concorde-se ou não com elas, é igual. Se elas são felizes a seu modo, quem somos nós para sequer termos a veleidade ou nos darmos ao disfrute de apontar o dedo?
O pior é quando se fazem estas opções em função dos outros e do que deles virá. Aí começa a nascer o " net hoarder" ( nem sei se esta palavra existe ou sequer tem alguma coisa a ver ). O tal que embora não tenha consigo em sua casa os animais que recolhe os começa a " empilhar" em hoteis e vai sempre "salvando" e empilhando. Até chegar a um ponto que não consegue cumprir com os compromissos e vem para estes sites pedir ajuda. Se alguem lhe tentar fazer ver o caminho onde está a entrar ... é aquilo que se sabe. Eu encontro algumas semelhanças entre este " hoarder" e o outro.
X2 LuMaria e Nicas
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Chamarrita
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quinta jul 14, 2011 11:23 am

a ideia dos orfanatos é realmente triste, embora aqui não sejam crianças sem família, mas animais órfãos de afecto, de cuidados. Que, como diz o Terugkeren, de outra forma estariam bem pior. E, se muitas vezes a alternativa funciona como desculpa, noutra é uma justificação legítima, porque os animais têm efectivamente uma nova oportunidade de encontrar a felicidade. Acho que nenhum "dono" que se preze vive contente se não vir os seus animais felizes. E faz parte, é essencial construir a felicidade.

Tenho para mim que ser feliz é ter as necessidades satisfeitas. É mais fácil contribuir para a felicidade de um animal do que de uma pessoa, porque as suas necessidades são menores, embora seja óbvio que, para os que são mais próximos das pessoas, ter comida e água, abrigo e cuidados de saúde é insuficiente. Ter animais implica conhecê-los e investir afectivamente, sem esperar retorno, gratidão, ou o que queiram chamar-lhe. E temos também de saber que tanto a felicidade como a infelicidade se manifestam de uma forma extremamente física. Um animal infeliz adoece e tem comportamentos "anormais". É preciso saber lê-los, e querer saber.

Voltando aos números... a lei devia ser mais objectiva e clara, mas é extremamente especista e antropocentrista, sem ter em conta o verdadeiro bem estar animal e humano. Por um lado, o estatuto jurídico dos animais é o de "coisas", "bens móveis"; depois tentam limitar o número de "bens móveis" que podemos ter, mas só relativamente a gatos e cães adultos - e são considerados adultos a partir de um ano de idade. Até ao ano, não há limites, nada me impede de ter em casa 25 cachorrinhos e 70 gatinhos. Para além disso, posso ainda ter em minha casa um número indeterminado de aves "de gaiola" e, apesar de estarem definidas as condições legais de alojamento, ninguém fiscaliza tal coisa. A brandura com que as questões relativas aos animais são tratadas "facilita" os comportamentos eticamente condenáveis (já que não existe uma real e efectiva punição). E se, em relação aos cães, muita coisa já mudou (embora haja ainda muito para mudar), com os gatos ainda persiste uma terrível ignorância e imensos vazios legais, a par de uma cultura que ainda encara estes animais como seres "do demo" e os tornam muito mais fácil e impunemente vítimas de maus tratos, pet-hoarding incluido. Como já dise antes na brincadeira, é muito fácil arrumá-los em estantes...
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quinta jul 14, 2011 11:36 am

Na parte que toca aos gatos a situação pode ser muitas vezes cruel. Oiço de várias pessoas, muitas até, que os gatos são muito frágeis, propensos a doenças e a problemas comportamentais, chamam as esquisitisses dos gatos. Mas se formos a ver o que é um gato, fácilmente se compreende. É um animal que não nasceu para estar enclausurado com dezenas de outros gatos. Sujeitos a um stress tremendo que lhes mina as defesas e até lhes dá vontade de morrer. Detesto ver gatos amontoados.

O gato é um animal fortissimo. Pouco dado a achaques. Resistente à dor e ao mau estar. Não é quezilento nem mariquinhas. Quando amontoado, mata-se a alma do gato. Aí, a permissão para a vagabundagem faz toda a diferença no Nº que se tem e no seu bem estar.
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
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quinta jul 14, 2011 11:58 am

LuMaria Escreveu:Na parte que toca aos gatos a situação pode ser muitas vezes cruel. Oiço de várias pessoas, muitas até, que os gatos são muito frágeis, propensos a doenças e a problemas comportamentais, chamam as esquisitisses dos gatos. Mas se formos a ver o que é um gato, fácilmente se compreende. É um animal que não nasceu para estar enclausurado com dezenas de outros gatos. Sujeitos a um stress tremendo que lhes mina as defesas e até lhes dá vontade de morrer. Detesto ver gatos amontoados.

O gato é um animal fortissimo. Pouco dado a achaques. Resistente à dor e ao mau estar. Não é quezilento nem mariquinhas. Quando amontoado, mata-se a alma do gato. Aí, a permissão para a vagabundagem faz toda a diferença no Nº que se tem e no seu bem estar.
dou-lhe toda a razão! Embora gatos castrados e bem alimentados tenham uma muito maior tolerância para com os outros da sua espécie e construam fortes laços de amizade, precisam muito do seu próprio espaço, do seu tempo de estarem sozinhos. E de portas abertas, mesmo que seja para não quererem sair! :)

Há lá coisa mais bela do que isto

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ou isto...

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:D
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LuMaria
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quinta jul 14, 2011 12:01 pm

:D Lindas fotos.
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quinta jul 14, 2011 12:31 pm

obrigada, mas o local e os modelitos é que as tornam lindas! :) ao centro e em primeiro plano, está um gatão preto deitado. É o Black, um dos gatos do "caso da D. Beatriz". A D. Beatriz tinha os seus gatinhos bem cuidados. Vacinados, com alimentação de qualidade e, como não tinha possibilidades de os esterilizar todos (eram 12), tinha-os separados pelas divisões da casa. O Black, no entanto, partilhava uma marquise e uma jaula com outro gato, porque os outros lhe batiam... e isto durante 5 anos. Toda a sua vida, pelo menos de adulto. Quando aqui chegou, tive de o ter num quarto, porque se "passou" com tanto espaço (e tantos gatos). Foi castrado 5 dias depois de cá chegar, em Janeiro e só no fim de Fevereiro começou a atrever-se a sair do quarto durante períodos mais longos e a explorar a casa. Compreendeu que ninguém lhe faria mal, que o pessoal é "da paz", mesmo a Safira, uma gata um pouquito histérica que viveu num barracão e depois numa coelheira... :x e não se dá por aí além com outros gatos, tem medo. Em finais de Abril, o Black começou a pedir para sair e eu... deixei. As primeiras vezes pouco tempo, depois já mais à vontade. Agora convive perfeitamente com os outros e adora estar deitado, ora ao sol, ora à sombra, no meio da salsa... :) Está um gatão fabuloso!

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E há tantos outros... O Gabriel, gatinho algarvio muito frágil e totó, completamente humanodependente, com alergias e intolerâncias alimentares, abandonado numa colónia, que chegou assim:

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e agora está assim:

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Caramba, faz tudo valer a pena!!! :D
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marianamar
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quinta jul 14, 2011 12:42 pm

Vamos fazer uma comparação.

A Chamarrita tem, neste momento, 33 gatos. Segundo afirma (e eu acredito) todos são alimentados, esterilizados, desparasitados, tratados se doentes. A Chamarrita o assumiu, é vista um pouco como uma catlady, uma "maluquinha dos gatos".

O meu pai e a esposa têm uma casa nova, bonita, com jardim. Nessa casa havia uma gata tigrada de seu nome Ticha. A Ticha morre aos três anos de idade, depois de duas ninhadas com "sobreviventes", mais umas quantas de "afogados" e por fim, alguns abortos e infecções.
As filhas e filhos da Ticha por lá continuam, a reproduzir-se sem regra, e serão agora uns 7 a 9 gatos ao todo. Dois destes gatos têm nome e são mansos, o resto é bravio. Nenhum destes gatos foi alguma vez ao veterinário, simplesmente vão sendo alimentados ali.

Quem é visto como o "marginal" da sociedade aqui? A Chama, ou o meu pai?
A Chama com certeza. Nas aldeias, casos como o dos gatos dos meus pais são aos molhos, comuns e aparentemente desprovidos de importância.

Mas quem é o animal hoarder?...
LuMaria
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quinta jul 14, 2011 12:48 pm

O pet-hoarder é o que trata mal ou descura o tratamento. Não há volta a dar.
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quinta jul 14, 2011 12:56 pm

marianamar Escreveu:
Mas quem é o animal hoarder?...
Eu! Os outros são cidadãos comuns, que sabem, como toda a gente, que os gatos nunca adoecem, quando adoecem tratam-se sozinhos, têm sete vidas (ou 9 ou lá o que é), têm ninhadas atrás de ninhadas "porque é a vida deles" e, quando morrem ou desaparecem, arranjam-se outros, para lhes dar a mesma vida de miséria maravilhosa e natural, a comerem do que encontram e/ou conseguem caçar, falsos como judas. E ele há gente maluca de todo que os mete em casa e até gasta dinheiro no veterinário com gatos da rua... e sabe o nome deles todos! :o

(e não mata aranhas, nem lagartos, nem aranhas e, se puder... salva lagartas do pinheiro... crazy catlady!!)

Gaita, será que nem na categoria de pet-hoarder consigo encaixar-me?? sou uma marginal! :(
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marianamar
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quinta jul 14, 2011 1:05 pm

Pois LuMaria (e Chama, que vi agora o post), mas nem o meu pai nem a esposa encaixam no perfil descrito como sendo o do pet hoarder. Não coleccionam animais porque querem tapar algum buraco afectivo, nem acham que são salvadores dos bichinhos... não encaixam em qualquer tipo de patologia clínica.

São simplesmente pessoas irresponsáveis, demasiado egoístas para gastar em vet metade do que gastam em férias no Algarve, que não mereciam ter animais de estimação. Daquelas pessoas para quem 3 é demais.

O último cão que tiveram morreu sozinho, doente, sem tratamento algum, num galinheiro atrás da casa, onde não incomodava "as vistas". Depois dessa, seria eu a primeira a apresentar queixa se agora maltratassem o cachorrito novo.

Mas vá lá, a atitude perante os cães já melhorou... depois de o cachorro ser atropelado e sobreviver por milagre, com um mero arranhão, lá venceram a preguiça de fechar os portões e até dizem que lhe vão pôr chip.

Estas pessoas são pet hoarders, mesmo sem patologia clínica?
Ou são simplesmente donos irresponsáveis?...
LuMaria
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quinta jul 14, 2011 1:14 pm

Para as fotos da chamarrita, temos o que se passa em N lados

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Do ponto de vista visual é suave. Do ponto de vista do que é um felino, é tremendo. Venham dar as desculpas que quiserem.
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quinta jul 14, 2011 1:17 pm

Ou são simplesmente donos irresponsáveis?
São simplesmente donos irresponsáveis.
<p>Ol&aacute;, eu sou o PauloC, a virar frangos na Arca desde 1999.</p>
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