Conselho para quem dá para adopção animais adultos
Enviado: domingo jan 08, 2006 4:30 pm
Olá a todos,
temos assistido nos últimos tempos a bastantes desaparecimentos e fugas de animais adultos das casas dos novos donos.
Um animal adulto quase sempre se sente inseguro e deslocado num novo território, e há uma grande probabilidade de tentar fugir, pelo menos nos primeiros tempos, enquanto não aprende a sentir-se seguro e integrado no novo ambiente.
Como já dei bastantes animais adultos e tive este problema várias vezes, aqui vão as minhas sugestões para minimizar os riscos de uma possível fuga e consequente desaparecimento definitivo:
1. Não deixar o animal solto no jardim nas primeiras noites. Mesmo que seja um animal para ficar fora de casa, pelo menos durante a noite é bom pô-lo a dormir num local fechado (cozinha, cave...), uma vez que a maioria das fugas acontece à noite, quando o animal se sente mais sozinho e assustado.
2. NUNCA dar um animal adulto sem estar devidamente identificado. O ideal será sempre a colocação de microchip, mas quando isso não seja possível (não é barato...), ou mesmo que o seja, complementarmente ponho sempre uma coleira de couro, daquelas simples, baratas, com o meu nr de telemóvel e do adoptante escrito a esferográfica preta. É uma solução fácil, prática e pouco dispendiosa, e tem a vantagem de, ao contrário do microchip, ser bem visível. Muitas pessoas quando vêm um animal perdido não fazem nada, mas se virem que tem identificação não se importam de fazer um telefonema para ajudar o animal.
Tem de se ir escrevendo por cima algumas vezes, sobretudo no Inverno, por causa do desgaste da tinta.
3.Esterilizar o animal. A experiência tem-me mostrado que a maioria dos animais que tem tendência a fugir não está esterilizada. Não é uma medida 100% certa ou eficaz, mas pode ajudar muito.
Já há algum tempo que não dou cães adultos sem identificação, e quando fogem tenho-os encontrado quase sempre graças aos contactos que lhes ponho nas coleiras.
É impossível eliminar completamente os riscos de fugas, mas penso que com estas medidas é possível reduzi-los bastante!
Abraços e beijos e boas adopções!
Maria Pinto Teixeira
temos assistido nos últimos tempos a bastantes desaparecimentos e fugas de animais adultos das casas dos novos donos.
Um animal adulto quase sempre se sente inseguro e deslocado num novo território, e há uma grande probabilidade de tentar fugir, pelo menos nos primeiros tempos, enquanto não aprende a sentir-se seguro e integrado no novo ambiente.
Como já dei bastantes animais adultos e tive este problema várias vezes, aqui vão as minhas sugestões para minimizar os riscos de uma possível fuga e consequente desaparecimento definitivo:
1. Não deixar o animal solto no jardim nas primeiras noites. Mesmo que seja um animal para ficar fora de casa, pelo menos durante a noite é bom pô-lo a dormir num local fechado (cozinha, cave...), uma vez que a maioria das fugas acontece à noite, quando o animal se sente mais sozinho e assustado.
2. NUNCA dar um animal adulto sem estar devidamente identificado. O ideal será sempre a colocação de microchip, mas quando isso não seja possível (não é barato...), ou mesmo que o seja, complementarmente ponho sempre uma coleira de couro, daquelas simples, baratas, com o meu nr de telemóvel e do adoptante escrito a esferográfica preta. É uma solução fácil, prática e pouco dispendiosa, e tem a vantagem de, ao contrário do microchip, ser bem visível. Muitas pessoas quando vêm um animal perdido não fazem nada, mas se virem que tem identificação não se importam de fazer um telefonema para ajudar o animal.
Tem de se ir escrevendo por cima algumas vezes, sobretudo no Inverno, por causa do desgaste da tinta.
3.Esterilizar o animal. A experiência tem-me mostrado que a maioria dos animais que tem tendência a fugir não está esterilizada. Não é uma medida 100% certa ou eficaz, mas pode ajudar muito.
Já há algum tempo que não dou cães adultos sem identificação, e quando fogem tenho-os encontrado quase sempre graças aos contactos que lhes ponho nas coleiras.
É impossível eliminar completamente os riscos de fugas, mas penso que com estas medidas é possível reduzi-los bastante!
Abraços e beijos e boas adopções!
Maria Pinto Teixeira