Vou fazer um resumo muito resumido do que se tem passado nos últimos anos.
No Campo de Golfe do Lumiar e nas colinas à volta há uma matilha de cães quase em estado selvagem. Sempre foram perseguidos, eles e as suas protectoras. Um cão em especial, o Chocolate, foi muito falado, quer pelo seu ar triste e doente, quer pela sua beleza.
Chocas em Maio de 2006

Chocas em Maio de 2007

A situação foi-se arrastando sem maneira de os apanhar, até que outra amiga desencantou um veterinário que utiliza espingarda de dardos, mas que não vive em Lisboa (nem em Portugal, neste momento). Graças a ele e à persistência das protectoras destes cães, as cadelas foram quase todas esterilizadas. Um cão meiguinho, o Meiguinho

Meiguinho

Ao longo dos anos, vários cachorros foram apanhados e encaminhados para adopção, alguns deles muito bravinhos e assustados. A Amora foi a mais falada, por ser tão assustada, e por ter continuado assim. Continua até hoje na APCA.
Amora

Muitos gatitos passaram também por esta história, esses felizmente todos adoptados e/ou esterilizados:

Os terrenos por onde os cães deambulam, antes relativamente vazios, estão agora cheios de prédios novos, com novos habitantes, a quem desagrada especialmente a presença dos cães. As ameaças de veneno continuam, e como tivemos oportunidade de comprovar, não se ficam pela ameaça. Há abaixos assinados, queixas constantes ao canil e à polícia municipal, e claro que já houve multas

Matilha

Se o canil antes aparecia por lá e tentava apanhá-los sem sucesso, neste momento estudaram bem os hábitos da matilha, têm um esquema montado e não vão desistir até apanharem os cães.
Obviamente estes cães serão encaminhados para abate, estejam esterilizados ou não, porque não são sociáveis.


Todos fogem das pessoas, e atacam outros cães que apareçam - o que não é de espantar, porque têm comportamento de matilha. Alguns deles são animais muito grandes, de 40 ou 50kg.
Alfa

O esforço feito para controlar esta matilha foi imenso e muito desgastante para as suas protectoras, ao longo dos últimos anos. O abate como destino final destes animais é uma injustiça para todos. E à vista dessa hipótese não é possível baixar os braços, sem fazer uma última tentativa.
O pedido que fazemos é de quintas, grandes espaços vedados, onde estes animais possam viver o resto das suas vidas, sem contacto com seres humanos ou outros cães. Eles não precisam de muito, só pedem que os deixem em paz.
Obrigada

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