Atitude em relação a pedidos de donativos, etc.
Moderador: mcerqueira
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Abro este tópico para aqui podermos continuar a discutir questões que surgiram relativas a pedidos de donativos em geral e diferentes formas de encarar a ajuda aos animais, nomeadamente, "ajudadores independentes" versus integração em associações.
Para quem quiser consultar os contributos já dados, o tópico de que deriva o presente é o seguinte:
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=72581
Para quem quiser consultar os contributos já dados, o tópico de que deriva o presente é o seguinte:
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=72581
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Se me permite, e aproveitando a sua ideia vou citar a sua ultima intervenção, e tentar-lhe dar resposta:
Eu explico, pela minha parte.
Não excluo o vir a pertencer a uma associação, mas penso que isso requer disponibilidade para trabalho voluntário, pagamento de quotas, etc. Por esta ordem de ideias, até já pertenço à UZ, embora tenha as quotas em atraso, mas já enviei mail à UZ há uns tempos muito largos para as pôr em dia e ainda não recebi resposta.
Por outro lado, as associações têm limitações de toda a ordem, nomeadamente não estão espalhadas por todo o terreno como estamos nós, ajudadores independentes, para adoptar a sua expressão. Se cada rua ou quarteirão tivesse um ajudador independente, as associações talvez não estivessem tão sobrecarregadas e não tivessem de recusar ajuda em muitos casos.
Depois, posso agir de imediato, sem ficar dependente de terceiros. Se conseguir resolver o problema sozinha, óptimo; se não conseguir, dirijo-me a uma associação ou a sites como a Arca de Noé, Felinus, Adopta-me, etc. Se, por exemplo, encontrar um gatinho debaixo de um carro, perdido ou abandonado, na minha rua não será bom ficar à espera da minha associação ou de qualquer outra, pois quando eles puderem fazer alguma coisa já o gato foi atropelado, morreu de fome ou desapareceu. Outro exemplo: se pedir ajuda na esterilização de uma colónia e não tiver dinheiro para a custear, tenho de ficar em lista de espera (o que entendo perfeitamente, as solicitações são muitas e os recursos escassos) e, entretanto, nascem mais uma série de ninhadas para engrossar o número de animais errantes, doentes e mal alimentados que abundam por aí e que, dentro de pouco tempo, estarão a reproduzir-se também.
Depois, e só porque bate novamente na tecla dos animais menos saudáveis (que neste “off-topic” é uma questão secundária), é verdade: sou eu que decido se quero e posso ajudar, e não fico dependente do critério da associação a que pertenço. (E convenhamos, PauloC1, já não bastava o cão do seu exemplo ser perneta e ceguinho, ainda por cima não tem duas pernas?)
A ideia de uma identificação válida e segura perante a Arca parece-me boa, mas não sei se ainda assim se resolveria o problema dos embustes e das fraudes e tudo dependeria de os administradores estarem nessa disposição.
1. Pagamento de quotas
O NIB da UZ é público. Segundo creio para pagar quotas não é preciso enviar mails e esperar por resposta, é fazer o depósito e guardar o confirmativo. Estou certo que lhe será passado recibo logo que oportuno.
2. Em cada rua um ajudador
Não se sei se apercebeu que se os ajudadores pertencessem a associações, estas é que teriam sócios prontos a ajudar em muitas ruas. As pessoas seriam as mesmas. não mais, não menos, apenas deixariam de ajudar de forma independente.
3.Ajudar de imediato
É verdade, pode agir de imediato, esterilzar quem quer, e sabe porquê? Porque as listas de espera existem e os animais não podem ser todos ajudados de imediato, porque os recursos são escassos e há que estabelecer prioridade. Estou certo que a se a colonia que você escolher ficar por esterilar, não é porque a associação quer gastar o dinheiro num plasma para a sala de espera. É decerto porque necessita de ajudar animais igualmente meritórios aos da sua colónia.
Lamento, percebo que seja uma escolha pessoal, mas estes argumentos não colhem o meu entendimento.
O NIB da UZ é público. Segundo creio para pagar quotas não é preciso enviar mails e esperar por resposta, é fazer o depósito e guardar o confirmativo. Estou certo que lhe será passado recibo logo que oportuno.
2. Em cada rua um ajudador
Não se sei se apercebeu que se os ajudadores pertencessem a associações, estas é que teriam sócios prontos a ajudar em muitas ruas. As pessoas seriam as mesmas. não mais, não menos, apenas deixariam de ajudar de forma independente.
3.Ajudar de imediato
É verdade, pode agir de imediato, esterilzar quem quer, e sabe porquê? Porque as listas de espera existem e os animais não podem ser todos ajudados de imediato, porque os recursos são escassos e há que estabelecer prioridade. Estou certo que a se a colonia que você escolher ficar por esterilar, não é porque a associação quer gastar o dinheiro num plasma para a sala de espera. É decerto porque necessita de ajudar animais igualmente meritórios aos da sua colónia.
Lamento, percebo que seja uma escolha pessoal, mas estes argumentos não colhem o meu entendimento.
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PauloC1, obrigada pela sua resposta e por ter acedido a “mudar-se" para aqui, mas peço-lhe que mantenha um diálogo intelectualmente honesto e leia atentamente o que eu escrevi antes de responder; caso contrário é desgastante e estamos aqui a perder tempo. Talvez tenha sido por falta de atenção que os meus argumentos, para si, não colheram.
1. Pagamento de quotas
O PauloC1 referiu-se apenas ao meu aparte sobre o meu atraso no pagamento de quotas à UZ, não ao motivo substancial que eu apontava como uma das razões para eu (e certamente outras pessoas) não pertencerem a associações. A quota é um compromisso e pode haver gente que não esteja disposto a assumi-lo ou não o possa fazer.
(O que eu mencionei foi que a UZ, aqui há uns meses, pôs em marcha um processo de os sócios “ausentes” regularizarem as suas quotas, não tendo de deslocar-se à UZ. Preenchia-se um formulário pela Internet e ficava-se à espera de saber o montante das quotas devidas para depois se proceder ao pagamento à distância. Comigo não funcionou; preenchi o formulário e enviei, mas não foi dado mais seguimento. Também não estou a queixar-me, pode ter acontecido um erro ou um esquecimento no meu caso, não sei, mas também não é importante; logo que possa passo lá a pagar as quotas atrasadas, porque também não sei quanto é e o NIB não é tudo.)
2. Em cada rua um ajudador
Pois, mas as pessoas podem não querer integrar-se nas associações por motivos vários, incluindo os que apontei. Assim, não estão integradas em associações mas não deixam de fazer o que podem para ajudar animais. Pode até ser “simplesmente” acolhendo-os em sua casa.
3. Agir de imediato
Repetiu quase “ipsis verbis” o que eu disse sobre as associações, acrescentando compras de plasmas, animais igualmente meritórios aos da minha colónia, etc., como se eu tivesse sequer sugerido alguma coisa dessas. Eu não disse que entendia perfeitamente, que as solicitações das associações são muitas e os recursos são escassos? Ora leia lá outra vez, se fizer favor.
A resposta que transcreveu acima foi à sua pergunta de por que é que os ajudadores independentes não se integravam em associações, para que o pedido de donativos pudesse ser feito em nome dessas associações, assim se evitando possíveis tentativas de burla.
Agora imagine que uma pessoa que não está integrada numa associação por qualquer dos motivos que apontei ou até outros (porque não está de acordo com os métodos de trabalho ou critérios da associação que lhe está mais próxima, por exemplo) se defronta com um grande problema e não tem meios para lhe fazer face? Imagine que eu vejo numa estrada um cão atropelado, com várias fracturas e rupturas de órgãos, que o levo ao veterinário, que este me diz que o cão é recuperável mas que a conta vai atingir valores muito elevados, e eu não tenho dinheiro suficiente para pagar os tratamentos do animal. Devo abster-me de pedir ajuda?
1. Pagamento de quotas
O PauloC1 referiu-se apenas ao meu aparte sobre o meu atraso no pagamento de quotas à UZ, não ao motivo substancial que eu apontava como uma das razões para eu (e certamente outras pessoas) não pertencerem a associações. A quota é um compromisso e pode haver gente que não esteja disposto a assumi-lo ou não o possa fazer.
(O que eu mencionei foi que a UZ, aqui há uns meses, pôs em marcha um processo de os sócios “ausentes” regularizarem as suas quotas, não tendo de deslocar-se à UZ. Preenchia-se um formulário pela Internet e ficava-se à espera de saber o montante das quotas devidas para depois se proceder ao pagamento à distância. Comigo não funcionou; preenchi o formulário e enviei, mas não foi dado mais seguimento. Também não estou a queixar-me, pode ter acontecido um erro ou um esquecimento no meu caso, não sei, mas também não é importante; logo que possa passo lá a pagar as quotas atrasadas, porque também não sei quanto é e o NIB não é tudo.)
2. Em cada rua um ajudador
Pois, mas as pessoas podem não querer integrar-se nas associações por motivos vários, incluindo os que apontei. Assim, não estão integradas em associações mas não deixam de fazer o que podem para ajudar animais. Pode até ser “simplesmente” acolhendo-os em sua casa.
3. Agir de imediato
Repetiu quase “ipsis verbis” o que eu disse sobre as associações, acrescentando compras de plasmas, animais igualmente meritórios aos da minha colónia, etc., como se eu tivesse sequer sugerido alguma coisa dessas. Eu não disse que entendia perfeitamente, que as solicitações das associações são muitas e os recursos são escassos? Ora leia lá outra vez, se fizer favor.
A resposta que transcreveu acima foi à sua pergunta de por que é que os ajudadores independentes não se integravam em associações, para que o pedido de donativos pudesse ser feito em nome dessas associações, assim se evitando possíveis tentativas de burla.
Agora imagine que uma pessoa que não está integrada numa associação por qualquer dos motivos que apontei ou até outros (porque não está de acordo com os métodos de trabalho ou critérios da associação que lhe está mais próxima, por exemplo) se defronta com um grande problema e não tem meios para lhe fazer face? Imagine que eu vejo numa estrada um cão atropelado, com várias fracturas e rupturas de órgãos, que o levo ao veterinário, que este me diz que o cão é recuperável mas que a conta vai atingir valores muito elevados, e eu não tenho dinheiro suficiente para pagar os tratamentos do animal. Devo abster-me de pedir ajuda?
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Boas.
No meu penúltimo post do outro tópico que espoletou a ideia deste, escrevi que,
anote bem, PauloC1
"As Associações estão a abarrotar pelas costuras", certo? Agora diga lá de sua Justiça se os seus apelidados de "ajudantes individualistas" ou lá o que lhes queira chamar e que eu diria que, a seguir o seu conselho, não seriam ajudantes mas sim "apanhadores" de animais, faziam com os animais que "apanhassem"? Iam entregá-los à Associação a que pertencessem? Esta é para rir, não é? Ou então, pagariam as quotas na mesma e teriam os animais que "apanharam pelas esquinas" a seu cargo, como sempre o fizeram como "individualistas", acartando com as mesmas despesas como se não pertencessem a Associação nenhuma apesar de pagarem quotas? Esta última, então, é para rir ainda mais.
Diga lá então em que beneficiariam os "MILHARES" de animais "encontrados pelos individualistas" se esses mesmos individualistas pertencessem a uma Associação?
das duas, uma:
Ou só eu sou burra que nem um calhau, ou alguém mais o será!
Leo
No meu penúltimo post do outro tópico que espoletou a ideia deste, escrevi que,


Diga lá então em que beneficiariam os "MILHARES" de animais "encontrados pelos individualistas" se esses mesmos individualistas pertencessem a uma Associação?
das duas, uma:
Ou só eu sou burra que nem um calhau, ou alguém mais o será!
Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
<p> </p>
<p>-------------------------------------------------------------</p>
<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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- Registado: quinta mai 08, 2008 4:20 pm
- Localização: Max,Pipo,Nina,Pituxa,Shiva,Tita,
Mia,Magguie,Nucha,Nala,Simba, Ruby,Tico,Tom,Mimi.
Só posso falar por mim, mas eu não pertenco a nenhuma associação, pq não concordo com algumas coisas ou com o ambiente de extremismo excessivo que se vive em algumas delas...há associações e associações, há as coerentes e que fazem um bom trabalho, há as que deixam cães abandonados no canil de Monsanto na ala fechada durante 1 ano e meio chipada em nome da Associação, existe também aquelas que que são contra qualquer tipo de eutanásia, deixando o animal viver sem qualquer tipo de qualidade de vida e em sofrimento...PauloC1 Escreveu:Longo vai o meu off-topic, mas não posso deixar de dizer mais umas coisinhas.
Expliquem-me lá por favor os 'ajudadores independentes' (isto nao é depreciativo, é mesmo porque foi o nome que me ocorreu), porque é que nao podem ajudar integrados numa associação? Porque é que aquilo que fazem não pode ser feito no âmbito das associações? As associações são constituídas por pessoas, concretamente pelos associados. Em ultima instância são os associados que decidem o rumo do que querem fazer. Não haverá no meio de tantos 'ajudadores independentes' essa possibilidade de decidir os rumos pretendido no âmbito de uma das muitas associações que existem?
Eu posso estar enganado, mas o que muita gente quer é o 'poder' de decidir que animais ajudar, e para onde direccionar recursos. Não se ajustam ao facto desse tipo de decisao ter de ser tomada em grupo ou por quem foi eleito dirigente de determinada associação. Não poderem decidir sem dar contas a ninguém, para ajudar o perneta ceguinho e sem duas pernas e não outro cão mais viável. Enfim...todos querem ser Presidentes da sua própria 'associação' de um membro só (ou dois ou três). Se estivermos a falar apenas dos recursos proprios de cada um, tudo bem! Agora quando envolve recursos dos outros e que poderiam ser direccionados para outras coisas, já me faz pensar.
De qualquer das formas e na base de tudo o que disse, está o facto de que estes pedidoa aqui são para todos os efeitos ANÓNIMOS! Uma associação é tudo menos anónima, pelo menos enquanto entidade.
Se tiverem uma sugestão para poderem identificar-se e confirmar, pelo menos perante a arca, a vossa entidade...avancem com a sugestao.
Diga-me uma coisa, apenas os cães com zero defeitos merecem uma 2º oportunidade? Qualquer cão que seja cego, surdo ou perneta e sem duas pernas, não merece ser feliz? DEveremos abater logo estes cães para desocuparem espaço e podermos concentrar esforços nos saudáveis e de facil adopção? Se assim for começamos já pelos meus 2 cegos e as duas surdas...
Eu sempre que peço ajuda tenho o cuidado de colocar as entradas de dinheiro quer seja de foristas quer sejam ajudas externas e de digitalizar as facturas...Quanto á identificação das pessoas que pedem ajuda , alguns foristas daqui conhecem-nos pessoalmente, já vieram a nossa casa e já viram o trabalho que desenvolvemos...
Acho que aqui as pessoas tem o direito de escolher quem devem ajudar...esta situação já aqui aconteceu neste forum, mais do que uma vez e provavelmente irá acontecer novamente...mas é uma percentagem infima, comparada com o numero de situações verdadeiras e a cargo de pessoas sérias, honestas e transparentes....não se pode generalizar e aqui ninguem quer ser o presidente da sua própria associação....cada qual ajuda como pode, como quer e quem quer...agora estas burlas apenas prejudicam os animais e aqueles que fazem um trabalho honesto.
PEDRO
ajudador independente
<p><strong>"...A grandiosidade de uma Nação e o seu progresso moral podem ser julgados pela forma como os seus Animais são tratados..."</strong></p>
<p><strong>Mahatma Gandhi</strong></p>
<p><a href="http://www.youtube.com/watch?v=4Oj2s9cK ... o"></a></p>
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na minha opinião, cada indivíduo é livre de fazer o que quer, se vem pedir dinheiro e dão então nada podemos fazer. No entanto eu acho errado. Se uma pessoa recolhe um animal, só o deveria fazer se tiver condições físicas e financeiras para ajudar esse animal, tirar um animal da rua para depois vir pedir ajuda financeira parece-me totalmente errado e um risco enorme, visto que nem sempre as pessoas podem ou querem ajudar.
E sim, devem deixar o cão onde está se não podem ajudar, em último caso podem dar comida, ou se não querem fazer só isso, devem contactar as associações da região caso elas possam vir recolher o animal ou em último caso entregá-lo no canil municipal mais perto (sim sei que corremos o risco de o animal ser morto no espaço temporal de 8 dias, mas essa decisão fá-la a pessoa que encontra o animal).
O que nunca deveriam fazer e que me parece recorrente é recolher um animal da rua, especialmente um que esteja com complicações gravíssimas (leia-se atropelados, muito doentes, com problemas de saúde quase impossíveis) e virem pedir montantes que juntos poderiam ajudar à adopção, esterilização e vacinação de algumas dezenas de animais que estão ao cuidado de uma associação organizada para esse fim.
Eu vejo nestes fóruns pessoas que parece que só encontram animais doentes. Por este país fora existem milhares para não dizer milhões de cães a precisar de casa, desses milhões a maioria são saudáveis, mas por este e outros fóruns foram gastam-se literalmente rios de dinheiro em cães com problemas de saúde graves e muitas vezes que requerem gastos vitalícios avultados.
Esses cães também têm direito á vida, e se algum indivíduo decide passar o resto da vida a pagar para que esse animal tenha uma boa vida, é de tirar o chapéu, agora, uma pessoa retirar um animal da rua desse estado para depois pedir dinheiro a n indivíduos não me parece que esteja a pensar no bem-estar dos cães em geral, em suma, coloca a vida de uma à frente da vida de outras dezenas.
Esta é a minha opinião, vale o que vale, mas vim de países que na rua não se vêm cães estropiados, cachorros abandonados, cadelas grávidas e por aí adiante. Eutanasiam muitos animais diariamente, mas salvam muitos mais, aqui em Portugal milhares de cães morrem diariamente e duma forma completamente revoltante. Atropelados, maltratados, à fome, sucumbindo às doenças, ao frio, á solidão, a ataques de outros animais, e completamente sós. A eutanásia é cruel, mas mais cruel é renegá-la para dar lugar a estas mortes silenciosas que todos sabemos que ocorrem diariamente, mas como ninguém vê não faz mal, porque não pesará na consciência da pessoa que teve que transportar o cão ou tomar a decisão de o levar ao vet para eutanasiar. Por este motivo é que eutanásia é tabú.
Num país onde ainda existem pessoas que acham que é cruel esterilizar animais, se não existirem organizações que reeduquem a população e façam do seu fim não só aumentar o nº de adopções mas sim realmente pensarem num forma sustetável de solucionar este problema nunca avançaremos. E estes indivíduos que constantemente pedem dinheiro para o Bobby que lhes apareceu na porta sem pernas, cego e com problemas de coração continuarem a serem glorificados, nunca mais avançaremos.
Isto é o que falta cá, organização. O caos impera.
Obrigada
E sim, devem deixar o cão onde está se não podem ajudar, em último caso podem dar comida, ou se não querem fazer só isso, devem contactar as associações da região caso elas possam vir recolher o animal ou em último caso entregá-lo no canil municipal mais perto (sim sei que corremos o risco de o animal ser morto no espaço temporal de 8 dias, mas essa decisão fá-la a pessoa que encontra o animal).
O que nunca deveriam fazer e que me parece recorrente é recolher um animal da rua, especialmente um que esteja com complicações gravíssimas (leia-se atropelados, muito doentes, com problemas de saúde quase impossíveis) e virem pedir montantes que juntos poderiam ajudar à adopção, esterilização e vacinação de algumas dezenas de animais que estão ao cuidado de uma associação organizada para esse fim.
Eu vejo nestes fóruns pessoas que parece que só encontram animais doentes. Por este país fora existem milhares para não dizer milhões de cães a precisar de casa, desses milhões a maioria são saudáveis, mas por este e outros fóruns foram gastam-se literalmente rios de dinheiro em cães com problemas de saúde graves e muitas vezes que requerem gastos vitalícios avultados.
Esses cães também têm direito á vida, e se algum indivíduo decide passar o resto da vida a pagar para que esse animal tenha uma boa vida, é de tirar o chapéu, agora, uma pessoa retirar um animal da rua desse estado para depois pedir dinheiro a n indivíduos não me parece que esteja a pensar no bem-estar dos cães em geral, em suma, coloca a vida de uma à frente da vida de outras dezenas.
Esta é a minha opinião, vale o que vale, mas vim de países que na rua não se vêm cães estropiados, cachorros abandonados, cadelas grávidas e por aí adiante. Eutanasiam muitos animais diariamente, mas salvam muitos mais, aqui em Portugal milhares de cães morrem diariamente e duma forma completamente revoltante. Atropelados, maltratados, à fome, sucumbindo às doenças, ao frio, á solidão, a ataques de outros animais, e completamente sós. A eutanásia é cruel, mas mais cruel é renegá-la para dar lugar a estas mortes silenciosas que todos sabemos que ocorrem diariamente, mas como ninguém vê não faz mal, porque não pesará na consciência da pessoa que teve que transportar o cão ou tomar a decisão de o levar ao vet para eutanasiar. Por este motivo é que eutanásia é tabú.
Num país onde ainda existem pessoas que acham que é cruel esterilizar animais, se não existirem organizações que reeduquem a população e façam do seu fim não só aumentar o nº de adopções mas sim realmente pensarem num forma sustetável de solucionar este problema nunca avançaremos. E estes indivíduos que constantemente pedem dinheiro para o Bobby que lhes apareceu na porta sem pernas, cego e com problemas de coração continuarem a serem glorificados, nunca mais avançaremos.
Isto é o que falta cá, organização. O caos impera.
Obrigada
<p>"mostra-me o teu cão, dir-te-ei quem és" </p>
<p>Claudia Estanislau </p>
<p><a href="http://chamaram-mesafira.blogspot.com">http://chamaram-mesafira.blogspot.com</a></p>
<p><a href="http://caosciencia.blogspot.com">http://caosciencia.blogspot.com</a> </p>
<p><a href="http://caoacorrentado.blogspot.com/">ht ... om/</a></p>
<p><a href="http://www.itsallaboutdogsforum.net"></a></p>
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- Registado: sexta mai 02, 2008 11:13 pm
- Localização: os meus e os que são meus temporariamente :)
Estes são os dois posts que escrevi no outro tópico:
«PauloC1, só lhe quero dizer que sou associada de 2 associações, nenhuma na minha zona de residência (fi-lo no intuito de ser mais uns € a entrarem por ano) e sou voluntária numa delas.
Resgato, esterilizo, procuro adoptantes para os animais que me aparecem sem estar ao abrigo de qualquer uma das duas associações.
Abro tópicos a divulgar esses meninos de 4 patas e já tenho pedido apoio monetário, quando não tenho dinheiro para fazer face às despesas com eles.
Para quem me conhece sabe que ponho o preto no branco e vice-versa - as coisas comigo têm de funcionar às claras ou então não funcionam sequer.
Se nos foruns de animais, como a Arca de Noé, os pedidos de apoio monetário forem limitados às associações eu, e foristas em idênticas situações, ficaremos de mãos atadas em muitas situações que aparecem e para as quais não conseguimos virar a cara - pelo menos falo por mim - sem podermos contar com o apoio de outros foristas.
Percebo o que escreveu mas quero frisar que nem todas as pessoas que pedem ajuda são abusadores financeiros dos animais e que sem esse apoio essas mesmas pessoas deixarão de poder estender a mão aos animais que nada têm...»
e
«Reafirmo que apesar de perceber a vossa intenção tenho de manter que sem o apoio doutras pessoas neste mundo dos animais será muito difícil apoiá-los.
E adianto que nenhuma das duas associações de quem sou associada tem gatil.
Se as associações que os têm dizem que estão a abarrotar então como será se o cenário mudar: quem faz as coisas individualmente deixa de tentar resolver as situações cá fora e começa a levar os animais que resgata para as instalações sobrelotadas?
Será que são recebidos?
Não acredito e não será por falta de vontade, mas sim de meios - físico, humano e monetário.
Enquanto não me sair o euromilhões vou ter de continuar a fazer como de costume: dou o que tenho e quando ele faltar peço (não para mim, não para os meus animais) para eles e por eles.
É o único peditório onde nunca me senti envergonhada.
Por isso criei o lema: Ajude A Ajudar!
Quem não quiser, não acreditar, desconfiar por alguma razão dos meus propósitos não ajuda...»
Como escrevi faço o que posso em prol dos animais.
Só posso contar comigo e com os amigos que podem e/ou entendem em ajudar quando eu solicito apoio para com alguns dos animais que resgato, nomeadamente nas esterilizações.
Alimento alguns animais de rua aqui no bairro.
Dos meus gatos residentes 2 fui-os buscar ao gatil da UZ os restantes resgatei-os da rua, tenho um cão que tinha sido abandonado, e sou FAT de 4 gatuxos que estão à espera de donos.
Lamento que haja quem ponha os apelos todos no mesmo barco.
Pela minha parte vou continuar a dar o meu melhor em prol dos nossos amigos de 4 patas.
«PauloC1, só lhe quero dizer que sou associada de 2 associações, nenhuma na minha zona de residência (fi-lo no intuito de ser mais uns € a entrarem por ano) e sou voluntária numa delas.
Resgato, esterilizo, procuro adoptantes para os animais que me aparecem sem estar ao abrigo de qualquer uma das duas associações.
Abro tópicos a divulgar esses meninos de 4 patas e já tenho pedido apoio monetário, quando não tenho dinheiro para fazer face às despesas com eles.
Para quem me conhece sabe que ponho o preto no branco e vice-versa - as coisas comigo têm de funcionar às claras ou então não funcionam sequer.
Se nos foruns de animais, como a Arca de Noé, os pedidos de apoio monetário forem limitados às associações eu, e foristas em idênticas situações, ficaremos de mãos atadas em muitas situações que aparecem e para as quais não conseguimos virar a cara - pelo menos falo por mim - sem podermos contar com o apoio de outros foristas.
Percebo o que escreveu mas quero frisar que nem todas as pessoas que pedem ajuda são abusadores financeiros dos animais e que sem esse apoio essas mesmas pessoas deixarão de poder estender a mão aos animais que nada têm...»
e
«Reafirmo que apesar de perceber a vossa intenção tenho de manter que sem o apoio doutras pessoas neste mundo dos animais será muito difícil apoiá-los.
E adianto que nenhuma das duas associações de quem sou associada tem gatil.
Se as associações que os têm dizem que estão a abarrotar então como será se o cenário mudar: quem faz as coisas individualmente deixa de tentar resolver as situações cá fora e começa a levar os animais que resgata para as instalações sobrelotadas?
Será que são recebidos?
Não acredito e não será por falta de vontade, mas sim de meios - físico, humano e monetário.
Enquanto não me sair o euromilhões vou ter de continuar a fazer como de costume: dou o que tenho e quando ele faltar peço (não para mim, não para os meus animais) para eles e por eles.
É o único peditório onde nunca me senti envergonhada.
Por isso criei o lema: Ajude A Ajudar!
Quem não quiser, não acreditar, desconfiar por alguma razão dos meus propósitos não ajuda...»
Como escrevi faço o que posso em prol dos animais.
Só posso contar comigo e com os amigos que podem e/ou entendem em ajudar quando eu solicito apoio para com alguns dos animais que resgato, nomeadamente nas esterilizações.
Alimento alguns animais de rua aqui no bairro.
Dos meus gatos residentes 2 fui-os buscar ao gatil da UZ os restantes resgatei-os da rua, tenho um cão que tinha sido abandonado, e sou FAT de 4 gatuxos que estão à espera de donos.
Lamento que haja quem ponha os apelos todos no mesmo barco.
Pela minha parte vou continuar a dar o meu melhor em prol dos nossos amigos de 4 patas.
<p><strong>Ajude A Ajudar </strong><a href="http://ospeludosdamelinha.blogspot.com/ ... ot.com/</a> </p>
<p><strong>só sei que nada sei </strong><a href="http://coisasparadizer.blogspot.com/">h ... om/</a></p>
<p><strong>só sei que nada sei </strong><a href="http://coisasparadizer.blogspot.com/">h ... om/</a></p>
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- Registado: terça jul 01, 2008 4:01 pm
- Localização: Tassebem, Mantorras, Flea, Mimas, Naná, Sprite, Andrea, Butterfly, Cristas, Tugui, Juca
Claudiaest, quantos animais não são recolhidos da rua por pessoas que não têm condições financeiras para os ajudar e depois encontram bons donos. Por vezes, quem recolhe o animal serve de ligação entre ele e outras pessoas que estão em condições de os acolher mas que não estavam naquele lugar e àquela hora. Já aconteceu comigo muitas vezes e também vejo acontecer com outras pessoas.
Se conhece alguma associação ou entidade que viesse recolher o cão do exemplo que mencionei, fosse para o tratar fosse para o eutanasiar, agradecia imenso que me desse o contacto.
Também não partilho da sua percepção de que parece haver aqui no fórum pessoas que só encontram animais doentes. Poderão é estar predispostas a ajudar também os animais doentes ou aleijados e a dar-lhes uma oportunidade, ao passo que alguns não estão. De igual modo, ninguém está a glorificar ninguém, e certamente quem ajuda estes animais não pede que o façam, pede simplesmente ajuda a quem lha quiser dar.
Quando encontro um animal abandonado, com fome ou em sofrimento e o ajudo, não estou a colocar a vida dele à frente de dezenas de outras; estou a acorrer à situação que se me apresenta. É evidente que, se eu pedir ajuda financeira para o cão do exemplo e ninguém ma der, não poderei custear os tratamentos e terei de ponderar outra solução. Mas isso será uma decisão individual, tal como a de quem estiver disposto a ajudar-me. Não pode haver um pensamento único ou dominante nesta matéria, tal como na da pertença a associações.
Noutros países também não há a mentalidade que infelizmente existe no nosso e que é a de tratar os animais como coisas e de os abandonar à mínima contrariedade ou incómodo. Não disponho de dados concretos, mas arriscaria dizer que é por isso que não se vêem lá animais abandonados, não porque eutanasiam muitos diariamente. Até porque, por essa ordem de ideias, a solução aqui em Portugal também seria fácil: era só eutanasiar em massa e a questão ficava resolvida. Será essa a única solução?
A questão da pedagogia sim, é essencial, e da luta por todos os meios ao nosso alcance para que as instituições assumam as suas responsabilidades nesta matéria. Quanto à primeira, podemos fazê-la um pouco por nós próprios e encontrar formas imaginativas de dar um empurrãozinho (até já me lembrei de sugerir às televisões fazerem uma novela em que abordassem esta temática, uma vez que as novelas, gostemos delas ou não, são poderosos veículos de transformação de mentalidades no nosso país). Quanto à segunda, é mexermo-nos. Está em curso um movimento estendido a várias zonas do país para "forçar" as autarquias a assumir as suas responsabilidades em matéria de esterilização de animais de rua. Se alguém não conhecer e estiver interessado, poderei dar mais dados.
Por último, para mim eutanásia não é tabu e a esterilização é absolutamente necessária em muitos casos. E pela ordem de ideias que a Claudiaest apresentou não são só os animais doentes que devem ser eutanasiados, por não serem viáveis; os que são saudáveis mas não encontram dono ao fim de “n” tempo também não são.
Se conhece alguma associação ou entidade que viesse recolher o cão do exemplo que mencionei, fosse para o tratar fosse para o eutanasiar, agradecia imenso que me desse o contacto.
Também não partilho da sua percepção de que parece haver aqui no fórum pessoas que só encontram animais doentes. Poderão é estar predispostas a ajudar também os animais doentes ou aleijados e a dar-lhes uma oportunidade, ao passo que alguns não estão. De igual modo, ninguém está a glorificar ninguém, e certamente quem ajuda estes animais não pede que o façam, pede simplesmente ajuda a quem lha quiser dar.
Quando encontro um animal abandonado, com fome ou em sofrimento e o ajudo, não estou a colocar a vida dele à frente de dezenas de outras; estou a acorrer à situação que se me apresenta. É evidente que, se eu pedir ajuda financeira para o cão do exemplo e ninguém ma der, não poderei custear os tratamentos e terei de ponderar outra solução. Mas isso será uma decisão individual, tal como a de quem estiver disposto a ajudar-me. Não pode haver um pensamento único ou dominante nesta matéria, tal como na da pertença a associações.
Noutros países também não há a mentalidade que infelizmente existe no nosso e que é a de tratar os animais como coisas e de os abandonar à mínima contrariedade ou incómodo. Não disponho de dados concretos, mas arriscaria dizer que é por isso que não se vêem lá animais abandonados, não porque eutanasiam muitos diariamente. Até porque, por essa ordem de ideias, a solução aqui em Portugal também seria fácil: era só eutanasiar em massa e a questão ficava resolvida. Será essa a única solução?
A questão da pedagogia sim, é essencial, e da luta por todos os meios ao nosso alcance para que as instituições assumam as suas responsabilidades nesta matéria. Quanto à primeira, podemos fazê-la um pouco por nós próprios e encontrar formas imaginativas de dar um empurrãozinho (até já me lembrei de sugerir às televisões fazerem uma novela em que abordassem esta temática, uma vez que as novelas, gostemos delas ou não, são poderosos veículos de transformação de mentalidades no nosso país). Quanto à segunda, é mexermo-nos. Está em curso um movimento estendido a várias zonas do país para "forçar" as autarquias a assumir as suas responsabilidades em matéria de esterilização de animais de rua. Se alguém não conhecer e estiver interessado, poderei dar mais dados.
Por último, para mim eutanásia não é tabu e a esterilização é absolutamente necessária em muitos casos. E pela ordem de ideias que a Claudiaest apresentou não são só os animais doentes que devem ser eutanasiados, por não serem viáveis; os que são saudáveis mas não encontram dono ao fim de “n” tempo também não são.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Percebo o que a Claudiaest diz e concordo com quase tudo o que escreveu. Sei que ela se está a referir a Inglaterra onde existe a RSPCA que tem uma organização a nível animal muito bem elaborada, que faz inclusivé ligação a várias outras associações.
No nosso país, uma das coisas essenciais é a esterilização e também começarmos a pensar na eutanásia quando realmente necessária.
Quanto a mim, enquanto aqueles que verdadeiramente gostam de animais não derem força a associações e esquecerem algumas divergências em prole da defesa dos animais, não se vai conseguir uma organização deste tipo. E é pena. Sou sócia da UZ, pago sempre as minhas quotas, ajudo umas vezes com transferência e outras com ração. Ajudo também sempre que posso outras associações, e muitas das vezes até em hipermercados onde sei que vai haver recolha de ração. Ajudar projectos pessoais só de pessoas que me mereçam confiança, tanto nas suas pessoas como nos projectos de vida que têm para esse animal.
O que me parece é que ultimamente na arca se têm sucedido muitos casos com o que deu origem a este tópico. É triste que isto aconteça, e tenho pena que não haja mais pessoas a lerem um tópico de alerta colocado nos inamoviveis pela Leo:
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=63296
No nosso país, uma das coisas essenciais é a esterilização e também começarmos a pensar na eutanásia quando realmente necessária.
Quanto a mim, enquanto aqueles que verdadeiramente gostam de animais não derem força a associações e esquecerem algumas divergências em prole da defesa dos animais, não se vai conseguir uma organização deste tipo. E é pena. Sou sócia da UZ, pago sempre as minhas quotas, ajudo umas vezes com transferência e outras com ração. Ajudo também sempre que posso outras associações, e muitas das vezes até em hipermercados onde sei que vai haver recolha de ração. Ajudar projectos pessoais só de pessoas que me mereçam confiança, tanto nas suas pessoas como nos projectos de vida que têm para esse animal.
O que me parece é que ultimamente na arca se têm sucedido muitos casos com o que deu origem a este tópico. É triste que isto aconteça, e tenho pena que não haja mais pessoas a lerem um tópico de alerta colocado nos inamoviveis pela Leo:
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<p>"Quanto mais conheço os homens, mais estimo os animais" - Herculano</p>
<p><a href="http://www.youtube.com/watch?v=vCCa8GzQ ... VQg</a></p>
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Desculpe mas não é de todo verdade o que escreveu aí, aliás se me puder dizer onde eu digo que se devem eutanasiar animais ao fim de n tempo agradeço.E pela ordem de ideias que a Claudiaest apresentou não são só os animais doentes que devem ser eutanasiados, por não serem viáveis; os que são saudáveis mas não encontram dono ao fim de “n” tempo também não são.
Dentro de uma associação e para que esta funcione bem o cenário deveria ser:
- Eutanasiar animais que apresentem problemas de saúde graves, ou que requerem tratamentos que vão para além de um valor aceitável que coloque o bem-estar e tratamento e adõpção de outros animais em causa.
- Eutanasiar animais que DEPOIS DE UMA AVALIAÇÂO COMPORTAMENTAL se venha a determinar incompatíveis para adopção
- Eutanasiar animais que após x tempo não sejam adoptados E começem a demonstrar sinais claros de deterioriação comportamental e de saúde e por vezes ambas (como por exemplo cães que deixam de comer, ou que entram em depressão ou que se tornam agressivos dada a falta de exercício físico e mental, ou contacto social, etc...). Este X tempo não existe na realidade existem cães que conseguem viver num ambiente de canil muito tempo, outros não. Isto também depende do canil em si e das condições que ofereçe aos cães (passeios, contacto social, condições físicas, etc..).
Portanto não sou nem nunca fui a favor de se eutanasiarem animais perfeitamente saudáveis, adoptáveis de um ponto de vista comportamental só por falta de espaço. Embora lhe possa dizer por experiência própria que não existe nenhum cão que sobreviva muito tempo com qualidade de vida em nenhum canil, nem nos da RSPCA que eram todos individuais, onde os cães são passeados diariamente, têm vet presente no local e até aquecedores têm perto das suas camas.
Quanto ao conhecer associações que recolham animais, não sei, eu sugeri que contactasse as da zona e tentasse a sua sorte, se estas não podem ajudar, é porque estão mal organizadas e se estão a abarrotar é porque o funcionamento não é viável.
E a sua experiência pessoal parece ser salutar, mas não é a regra, será talvez a excepção. Eu não falo de pessoas em particular, mas em geral. Eu sei que esta situação caótica só mudará quando as pessoas deixarem de investir tanto dinheiro nos locais e pessoas erradas.
Por cada indivíduo que pede a um veterinário que lhe faça um jeitinho na conta por causa daquele 1 cão que encontrou na rua, é menos um jeitinho que esse veterinário poderia fazer a uma associação e é nas associações que reside a resposta e não nos indivíduos e é esse o ponto que queria fazer.
E não o que faz que em Inglaterra ou no Canadá não existam cães na rua, não são apenas o facto de que não são tratados como coisas, apesar de que isso é bem verdade, mas também o facto de que a maioria das associações se organizam de forma a serem sustentáveis a longo prazo, não veêm o seu sucesso no nº de adopções, mas sim no número de adopções bem sucedidas. Avaliam os cães, poderam, tomam decisões difíceis e fazem um trabalho infindável organizacional. Não fazem adopções em portas de supermercados, onde o Joaquim vai comprar um pacote de arroz e sai com um cão debaixo do braço, não se adoptam animais sem estarem esterilizados, fazem-se aulas de socialização de cachorros gratuitas em conjunto com os municípios etc,... etc...
Tudo isto é possível em Portugal também (dentro da nossa escala) sinceramente este constante esconder atrás do facto de que somos pobres, somos poucos, a lei está mal, isto e aquilo é típico péssimismo. Somos tão ou mais capazes, mas temos que começar a ver o todo pelo todo que é, a resposta reside nas pessoas que estão à frente dessas associações que quando decidem estar numa devem estar preparadas para enfrentar o horror pela frente. Temos sim que eutanasiar alguns animais em detrimento de outros, não é solução, e eu por mim luto diariamente para que seja algo que nunca mais tenha que ser feito.
<p>"mostra-me o teu cão, dir-te-ei quem és" </p>
<p>Claudia Estanislau </p>
<p><a href="http://chamaram-mesafira.blogspot.com">http://chamaram-mesafira.blogspot.com</a></p>
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- Localização: Chamarrita, Kyikoo & outros nobres felinos, cadelas e o ouriço Eugénio.
Cláudia, és mesmo tu? Nem parecem tuas, as afirmações que fizeste... tu tens contigo a Safira e conheces a sua história. Consegues imaginar a vida dela sem que alguém lhe tivesse estendido a mão? Não sabes que esteve aqui em ponderação a sua eutanásia? E eu até fui das que defendi que a Safira fosse adormecida, se não pudesse ser ajudada. Não compreendo como podes dizer que os animais doentes passam à frente de dezenas de vidas... saudáveis. São estes os mais indefesos e desvalidos, que nem a saúde possuem para se poderem "desenrascar". Já são vítimas de maus tratos, negligência e indiferença de tantos, deverão também ser ignorados por quem se compadece com os que sofrem? Desde quando é que não se ajuda um ser que precisa de auxílio imediato por não se ter dinheiro? Para mim, virara a cara a um animal agonizante, moribundo ou que simplesmente pede ajuda é "sacudir a água do capote", é recusar a responsabilidade que temos para com os seres sensíveis que vivem no nosso meio, que dependem de nós para sobreviver.
AGORA.... é verdade que se chegou a um ponto em que muita gente com fraca auto-estima e demasiado comodismo percebeu que o choradinho funciona, e mais uma vez se desresponsabiliza, atirando as decisões para os outros; são os casos de "adopção ou morte", ou o "fado do desgraçadinho"; pessoas que nem a si mesmas conseguem livrar de apuros, quanto mais ajudar outros, mas necessitam de ser vistas como boas samaritanas, culpando os outros nos casos de fracasso. Para ajudar os outros, sejam cães, gatos, gente, passarinhos, temos de ter noção que SÓ PODEMOS CONTAR COM A NOSSA PESSOA e o que vier, é lucro. Sempre ouvi dizer que "quem quer, vai, quem não quer manda". Um animal precisa de injecções, não tenho dinheiro ou transporte para o levar? para quê pedir dinheiro ou boleia quando posso aprender a dar injecções? Haja "engenho", aprendamos a arte do "desenrascanço". Todos temos talentos e capacidade de os "pôr a render"; todos somos capazes de agir acima dos limites que nos impomos.
DEPOIS... quem ajuda também tem de ter discernimento. Tem de prestar atenção, fazer perguntas. Fazer escolhas nunca foi fácil... mas o "certo" também não o é. Afinal, quando se trata de compaixão, a razão fica um pouco toldada. Há animais que nos tocam, há mensagens que nos comovem. Ninguém está livre de errar, mas se se "treinar" a razão, o coração saberá fazer escolhas acertadas. Cada órgão tem a sua função, mas importa o funcionamento equilibrado e harmonioso do conjunto... como já disse, não é fácil. Costumamos ter reacções condicionadas, responder do mesmo modo aos mesmos "tipos" de apelos. Alguns, só pelo título, nem abrimos, basta ver a quantidade de tópicos que ficam sem resposta.
Quem pede ajuda, nem sempre sabe do que realmente precisa. E cada vez mais se pensa que só com dinheiro se podem resolver os problemas, por isso cada vez mais os problemas tendem a ser resolvidos apenas com dinheiro... é um ciclo vicioso e acho isto francamente pior do que acreditar no Pai Natal. Mas não devemos depender de uma só crença.
Nem sempre é bom dar o benefício da dúvida, por muito que gostássemos de o fazer. Muitas vezes "cheira a esturro", e temos mesmo de questionar.
Eu defini duas regras:
1 - ajudo se puder (se tiver capacidade de agir sem prejudicar prioridades básicas, podendo sacrificar o que é superficial e sem me sentir coagida pelo apelo);
2 - estou sempre pronta a abrir excepções.
Uma coisa que compreendo é: se pedem dinheiro, é porque precisam dele. Não importa o motivo. Tento perceber se precisam de dinheiro ou de ajuda para o obter; às vezes basta um empurrãozinho. Por isso, quando não pretendo dar dinheiro como resposta a um pedido, procuro dar outras respostas. Há imensas coisas de que nos podemos privar. Os sacrifícios são oferendas, privamo-nos alegremente e sem transtorno. Ajuda-se, e não nos custa. É por vontade própria, porque tem de ser, porque não pode ser de outro modo. Desenrascamo-nos, adaptamo-nos, alteramos as nossas prioridades e descartamos certezas antigas em prol de algo maior: o meu bem-estar depende do bem-estar do outro. Compaixão, e com muito prazer! Eu sei que aqui há quem entenda o que estou a escrever.
AGORA.... é verdade que se chegou a um ponto em que muita gente com fraca auto-estima e demasiado comodismo percebeu que o choradinho funciona, e mais uma vez se desresponsabiliza, atirando as decisões para os outros; são os casos de "adopção ou morte", ou o "fado do desgraçadinho"; pessoas que nem a si mesmas conseguem livrar de apuros, quanto mais ajudar outros, mas necessitam de ser vistas como boas samaritanas, culpando os outros nos casos de fracasso. Para ajudar os outros, sejam cães, gatos, gente, passarinhos, temos de ter noção que SÓ PODEMOS CONTAR COM A NOSSA PESSOA e o que vier, é lucro. Sempre ouvi dizer que "quem quer, vai, quem não quer manda". Um animal precisa de injecções, não tenho dinheiro ou transporte para o levar? para quê pedir dinheiro ou boleia quando posso aprender a dar injecções? Haja "engenho", aprendamos a arte do "desenrascanço". Todos temos talentos e capacidade de os "pôr a render"; todos somos capazes de agir acima dos limites que nos impomos.
DEPOIS... quem ajuda também tem de ter discernimento. Tem de prestar atenção, fazer perguntas. Fazer escolhas nunca foi fácil... mas o "certo" também não o é. Afinal, quando se trata de compaixão, a razão fica um pouco toldada. Há animais que nos tocam, há mensagens que nos comovem. Ninguém está livre de errar, mas se se "treinar" a razão, o coração saberá fazer escolhas acertadas. Cada órgão tem a sua função, mas importa o funcionamento equilibrado e harmonioso do conjunto... como já disse, não é fácil. Costumamos ter reacções condicionadas, responder do mesmo modo aos mesmos "tipos" de apelos. Alguns, só pelo título, nem abrimos, basta ver a quantidade de tópicos que ficam sem resposta.
Quem pede ajuda, nem sempre sabe do que realmente precisa. E cada vez mais se pensa que só com dinheiro se podem resolver os problemas, por isso cada vez mais os problemas tendem a ser resolvidos apenas com dinheiro... é um ciclo vicioso e acho isto francamente pior do que acreditar no Pai Natal. Mas não devemos depender de uma só crença.

Nem sempre é bom dar o benefício da dúvida, por muito que gostássemos de o fazer. Muitas vezes "cheira a esturro", e temos mesmo de questionar.
Eu defini duas regras:
1 - ajudo se puder (se tiver capacidade de agir sem prejudicar prioridades básicas, podendo sacrificar o que é superficial e sem me sentir coagida pelo apelo);
2 - estou sempre pronta a abrir excepções.

Uma coisa que compreendo é: se pedem dinheiro, é porque precisam dele. Não importa o motivo. Tento perceber se precisam de dinheiro ou de ajuda para o obter; às vezes basta um empurrãozinho. Por isso, quando não pretendo dar dinheiro como resposta a um pedido, procuro dar outras respostas. Há imensas coisas de que nos podemos privar. Os sacrifícios são oferendas, privamo-nos alegremente e sem transtorno. Ajuda-se, e não nos custa. É por vontade própria, porque tem de ser, porque não pode ser de outro modo. Desenrascamo-nos, adaptamo-nos, alteramos as nossas prioridades e descartamos certezas antigas em prol de algo maior: o meu bem-estar depende do bem-estar do outro. Compaixão, e com muito prazer! Eu sei que aqui há quem entenda o que estou a escrever.

Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
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Claudiaest, eu não disse que a Claudiaest tinha dito que se devem eutanasiar animais ao fim de “n” tempo, disse que o seu raciocínio em última instância conduziria para aí. E a própria Claudiaest me dá razão quando afirma neste seu último “post” que, numa associação com um bom funcionamento, o cenário deveria ser: “Eutanasiar animais que após x tempo não sejam adoptados”, etc. Mas ainda por cima o cenário real no nosso país real não são maioritariamente canis que ofereçam as condições de que falou, pois não? O que equivale a dizer que a grande maioria dos animais que lá estão, por forçosamente desenvolverem problemas, deveriam ser eutanasiados. E depois diz ainda a Claudiaest que nem nos melhores canis os animais sobrevivem com qualidade de vida... Então, pelo que diz, deveriam ser eutanasiados! Foi isso que eu quis dizer com a “sua ordem de ideias” e parece-me que, apesar de dizer o contrário, a Claudiaest acaba por me dar razão.
Depois lá voltamos ao problema da quantificação: qual o montante que, na sua opinião, excede o valor aceitável de que falou (a partir do qual se coloca o bem-estar e o tratamento e a adopção de outros animais em causa)? A meu ver, há coisas que não são quantificáveis, e esta é uma delas.
Não sei se as associações não podem ajudar porque estão mal organizadas ou porque o seu funcionamento não é viável. Na minha opinião, não ajudarão mais porque não podem, essencialmente. Se calhar podiam estar mais bem organizadas ou algumas não são viáveis, não sei, sobre isso não me pronuncio.
Eu atenho-me à realidade que temos e, na medida do que posso e sei, a tentar melhorá-la. O que temos, em matéria de ajuda imediata aos animais, são associações que não podem chegar a tudo e ajudadores independentes que fazem o que podem. Acho que uns e outros têm razão de existir e merecem ser ajudados quando as causas são verídicas e independentemente de o animal ser saudável ou não (repito, para não ser mal entendida, que não estou a falar de casos em que a qualidade de vida esteja definitivamente posta em causa). E o certo é que, com a realidade que temos, os ajudadores independentes desempenham um papel muito importante, têm salvo muitas vidas de animais e têm-lhes proporcionado uma vida melhor.
(Eu também estou a tentar falar em geral, embora cada um de nós parta, naturalmente, das suas experiências pessoais e do que conhece.)
Depois lá voltamos ao problema da quantificação: qual o montante que, na sua opinião, excede o valor aceitável de que falou (a partir do qual se coloca o bem-estar e o tratamento e a adopção de outros animais em causa)? A meu ver, há coisas que não são quantificáveis, e esta é uma delas.
Não sei se as associações não podem ajudar porque estão mal organizadas ou porque o seu funcionamento não é viável. Na minha opinião, não ajudarão mais porque não podem, essencialmente. Se calhar podiam estar mais bem organizadas ou algumas não são viáveis, não sei, sobre isso não me pronuncio.
Eu atenho-me à realidade que temos e, na medida do que posso e sei, a tentar melhorá-la. O que temos, em matéria de ajuda imediata aos animais, são associações que não podem chegar a tudo e ajudadores independentes que fazem o que podem. Acho que uns e outros têm razão de existir e merecem ser ajudados quando as causas são verídicas e independentemente de o animal ser saudável ou não (repito, para não ser mal entendida, que não estou a falar de casos em que a qualidade de vida esteja definitivamente posta em causa). E o certo é que, com a realidade que temos, os ajudadores independentes desempenham um papel muito importante, têm salvo muitas vidas de animais e têm-lhes proporcionado uma vida melhor.
(Eu também estou a tentar falar em geral, embora cada um de nós parta, naturalmente, das suas experiências pessoais e do que conhece.)
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Só agora me apercebi que a Cláudia é a dona da Safira e agora sim custa me a acreditar algumas afirmações suas....Eu fui dos foristas que na altura era da opinião de que a Safira deveria ser eutanasiada, mas a Nadea mostrou me que estava errado pois nunca desistiu dela e lutou contra tudo e todos para a recuperar e dar-lhe um lar, uma 2ºoportunidade, gastou-se rios de dinheiro é verdade, mas é para mim é muito gratificante ver como ela estava e como ela esta agora na sua casa....A Safira teve sorte em vos ter como Familia....e é essa a nossa esperança de cada vez que retiramos um cão da rua ou de um canil ,que consigamos arranjar uns donos como voçês...
O que é que pretende? que eu ou outra pessoa encontre um cão atropelado, ou doente como a Safira estava e em vez de lhe estender a mão e de lutar por ele, pense..." Espera ai... o tempo e dinheiro que vou despender e as ajudas que vou pedir para tentar recuperar este cão e dar-lhe uma 2ºoportunidade, será muito melhor empregue a ajudar 20 cães saudaveis e de facil adopção...pois olha amiguito, boa sorte e vai á tua vida e desenrasca-te..." Não posso falar pelos outros, mas eu nunca vou tomar essa decisão....dá-me um grande gozo saber aquilo que eles passaram e de onde vieram e que agora estão bem...mas isto sou apenas eu...
As associações tem descontos especiais nos veterinários pois aos veterinários interessa-lhes não perder as associações como clts, pois são os melhores clts...acha que se eu ou outra pessoa chegar ao veterinário e pedirmos desconto, pq o cão tá para adopção, o veterinário vai depois penalizar a associação por causa disso e tirar-lhe parte desse desconto??? Só pode tar a brincar Cláudia, certo?
Eu sou a favor da eutanásia em casos em que realmente o animal, mesmo que não morra, não tenha qualidade de vida. Pois nenhum animal deve viver em sofrimento...agora desistir de um cão, ou pq dá muito trabalho, ou é demasiado dispendioso, ou pq é cego ou surdo ou velho...ou pq as associações é que devem decidir ou tem competencia para ajudar...isso não....
Também acho um exagero a quantidade de apelos monetários que existe...mas só ajuda quem quer....
A realidade é que Portugal ainda é um pais de Bárbaros que trata os animais com objectos e quer seja as pessoas independentes ou as associações, todos lutam pelo mesmo...tentar inverter esta mentalidade, tentar diminuir o numero de animais abandonados...e cada qual tenta fazer a sua parte nesta luta como pode...
PEDRO
O que é que pretende? que eu ou outra pessoa encontre um cão atropelado, ou doente como a Safira estava e em vez de lhe estender a mão e de lutar por ele, pense..." Espera ai... o tempo e dinheiro que vou despender e as ajudas que vou pedir para tentar recuperar este cão e dar-lhe uma 2ºoportunidade, será muito melhor empregue a ajudar 20 cães saudaveis e de facil adopção...pois olha amiguito, boa sorte e vai á tua vida e desenrasca-te..." Não posso falar pelos outros, mas eu nunca vou tomar essa decisão....dá-me um grande gozo saber aquilo que eles passaram e de onde vieram e que agora estão bem...mas isto sou apenas eu...
As associações tem descontos especiais nos veterinários pois aos veterinários interessa-lhes não perder as associações como clts, pois são os melhores clts...acha que se eu ou outra pessoa chegar ao veterinário e pedirmos desconto, pq o cão tá para adopção, o veterinário vai depois penalizar a associação por causa disso e tirar-lhe parte desse desconto??? Só pode tar a brincar Cláudia, certo?
Eu sou a favor da eutanásia em casos em que realmente o animal, mesmo que não morra, não tenha qualidade de vida. Pois nenhum animal deve viver em sofrimento...agora desistir de um cão, ou pq dá muito trabalho, ou é demasiado dispendioso, ou pq é cego ou surdo ou velho...ou pq as associações é que devem decidir ou tem competencia para ajudar...isso não....
Também acho um exagero a quantidade de apelos monetários que existe...mas só ajuda quem quer....
A realidade é que Portugal ainda é um pais de Bárbaros que trata os animais com objectos e quer seja as pessoas independentes ou as associações, todos lutam pelo mesmo...tentar inverter esta mentalidade, tentar diminuir o numero de animais abandonados...e cada qual tenta fazer a sua parte nesta luta como pode...
PEDRO
<p><strong>"...A grandiosidade de uma Nação e o seu progresso moral podem ser julgados pela forma como os seus Animais são tratados..."</strong></p>
<p><strong>Mahatma Gandhi</strong></p>
<p><a href="http://www.youtube.com/watch?v=4Oj2s9cK ... o"></a></p>
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