Encontrei cadela preta grande (X PA/PB?) Estefânia Lx
Moderador: mcerqueira
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Encontrei hoje um cão na rua, na zona da Estefânia, em Lisboa, por volta da meia-noite. Andava desorientado, no meio dos carros que abrandavam para não o atropelar. Ora se deixava ficar no meio da rua, ora recuava para o passeio.
Estava completamente desorientado.
Pareceu-me que seria um cão que tivesse acabado de se perder do dono e parei o carro. Chamei-o e veio logo.
Era um cão preto, grande. Não percebo nada de cães, mas achei que era parecido com um pastor alemão. Percebi que não tinha acabado de se perder, pois estava magro e com o pêlo em muito mau estado. Tinha coleira com fundo vermelho e coleia antiparasitas preta. Ora vinha quando o chamava, ora voltava a correr para o meio da rua, com os carros a travar.
Entretanto fiz alguns telefonemas a pedir ajuda. Incomodei pessoas àquela hora, a quem volto a pedir desculpa e a agradecer (Pequebrado e Reex; com esta última nem nunca tinha falado antes). Mas, por muito boa vontade que se tenha, as soluções para estes casos não são realmente muitas, para não dizer nenhumas...
Não podia trazer o cão para casa; o canil estava fora de questão.
Uma coisa era certa, não podia deixá-lo ali.
Tinha no carro um osso do Juca: pu-lo no banco de trás, para ver se ele entrava. Ele entrou, mas abocanhou o osso e voltou a sair. Depois de saciar um pouco a fome, lá consegui que entrasse no carro. Acho que começou a confiar um bocadinho em mim.
Fui ao H.V. da Estefânia. Expliquei a situação à veterinária de serviço, pedindo que deixasse o cão ser "internado" uma noite para eu ver se conseguia resolver o problema do alojamento amanhã (hoje). A veterinária ficou consternada: não tinha uma única boxe livre e fez questão de mo mostrar, para eu não ficar com a impressão de que seria má vontade. Ela própria ligou para o H. V. de S. Bento: cheio. E para o H. V. do Restelo, onde havia vaga. Escreveu uma carta para os colegas a reiterar a situação, foi comigo ao carro para me ajudar a pôr uma trela que tinha na mala do carro (obrigada, Tiabela: «Fique com ela, nunca se sabe se não poderá dar-lhe jeito») e o cinto de segurança.
A caminho do Restelo, o cão adormeceu no banco de trás.
Chegados lá, a funcionária da recepção verificou que não tinha chip e é uma cadela. Disse que se parece com uma pastora belga. Magra, com o pêlo em péssimo estado, cheira que tresanda, mas apesar de tudo muito bonita. E mansíssima. Nunca manifestou a mínima agressividade comigo, e estavam outros cães na sala de espera, e nem ladrou. Apenas demonstrou sempre medo, insegurança, desnorte.
Lá ficou "internada". Paguei duas diárias, pelo sim pelo não, pois não sei se vou conseguir resolver o problema do alojamento hoje.
Agora vou ver no Encontra-me.
O que fazer quando se encontra um cão na rua, ainda por cima em risco iminente de ser atropelado?
Poupem-me às respostas «chame o canil». Ou não, como queiram.
Estava completamente desorientado.
Pareceu-me que seria um cão que tivesse acabado de se perder do dono e parei o carro. Chamei-o e veio logo.
Era um cão preto, grande. Não percebo nada de cães, mas achei que era parecido com um pastor alemão. Percebi que não tinha acabado de se perder, pois estava magro e com o pêlo em muito mau estado. Tinha coleira com fundo vermelho e coleia antiparasitas preta. Ora vinha quando o chamava, ora voltava a correr para o meio da rua, com os carros a travar.
Entretanto fiz alguns telefonemas a pedir ajuda. Incomodei pessoas àquela hora, a quem volto a pedir desculpa e a agradecer (Pequebrado e Reex; com esta última nem nunca tinha falado antes). Mas, por muito boa vontade que se tenha, as soluções para estes casos não são realmente muitas, para não dizer nenhumas...
Não podia trazer o cão para casa; o canil estava fora de questão.
Uma coisa era certa, não podia deixá-lo ali.
Tinha no carro um osso do Juca: pu-lo no banco de trás, para ver se ele entrava. Ele entrou, mas abocanhou o osso e voltou a sair. Depois de saciar um pouco a fome, lá consegui que entrasse no carro. Acho que começou a confiar um bocadinho em mim.
Fui ao H.V. da Estefânia. Expliquei a situação à veterinária de serviço, pedindo que deixasse o cão ser "internado" uma noite para eu ver se conseguia resolver o problema do alojamento amanhã (hoje). A veterinária ficou consternada: não tinha uma única boxe livre e fez questão de mo mostrar, para eu não ficar com a impressão de que seria má vontade. Ela própria ligou para o H. V. de S. Bento: cheio. E para o H. V. do Restelo, onde havia vaga. Escreveu uma carta para os colegas a reiterar a situação, foi comigo ao carro para me ajudar a pôr uma trela que tinha na mala do carro (obrigada, Tiabela: «Fique com ela, nunca se sabe se não poderá dar-lhe jeito») e o cinto de segurança.
A caminho do Restelo, o cão adormeceu no banco de trás.
Chegados lá, a funcionária da recepção verificou que não tinha chip e é uma cadela. Disse que se parece com uma pastora belga. Magra, com o pêlo em péssimo estado, cheira que tresanda, mas apesar de tudo muito bonita. E mansíssima. Nunca manifestou a mínima agressividade comigo, e estavam outros cães na sala de espera, e nem ladrou. Apenas demonstrou sempre medo, insegurança, desnorte.
Lá ficou "internada". Paguei duas diárias, pelo sim pelo não, pois não sei se vou conseguir resolver o problema do alojamento hoje.
Agora vou ver no Encontra-me.
O que fazer quando se encontra um cão na rua, ainda por cima em risco iminente de ser atropelado?
Poupem-me às respostas «chame o canil». Ou não, como queiram.
Última edição por Tassebem em sábado abr 03, 2010 1:16 pm, editado 2 vezes no total.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Tassebem, vou procurar no jcleTassebem Escreveu:Encontrei hoje um cão na rua, na zona da Estefânia, em Lisboa, por volta da meia-noite.
Sua malandra...
na rua à meia-noite
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Andava desorientado, no meio dos carros que abrandavam para não o atropelar. Ora se deixava ficar no meio da rua, ora recuava para o passeio.
Estava completamente desorientado.
Pareceu-me que seria um cão que tivesse acabado de se perder do dono e parei o carro. Chamei-o e veio logo.
Era um cão preto, grande. Não percebo nada de cães, mas achei que era parecido com um pastor alemão. Percebi que não tinha acabado de se perder, pois estava magro e com o pêlo em muito mau estado. Tinha coleira com fundo vermelho e coleia antiparasitas preta. Ora vinha quando o chamava, ora voltava a correr para o meio da rua, com os carros a travar.
Entretanto fiz alguns telefonemas a pedir ajuda. Incomodei pessoas àquela hora, a quem volto a pedir desculpa e a agradecer (Pequebrado e Reex; com esta última nem nunca tinha falado antes). Mas, por muito boa vontade que se tenha, as soluções para estes casos não são realmente muitas, para não dizer nenhumas...
Não podia trazer o cão para casa; o canil estava fora de questão.
Uma coisa era certa, não podia deixá-lo ali.
Tinha no carro um osso do Juca: pu-lo no banco de trás, para ver se ele entrava. Ele entrou, mas abocanhou o osso e voltou a sair. Depois de saciar um pouco a fome, lá consegui que entrasse no carro. Acho que começou a confiar um bocadinho em mim.
Ainda bem que conseguiu, incentivá-lo a confiar em si...![]()
Fui ao H.V. da Estefânia. Expliquei a situação à veterinária de serviço, pedindo que deixasse o cão ser "internado" uma noite para eu ver se conseguia resolver o problema do alojamento amanhã (hoje). A veterinária ficou consternada: não tinha uma única boxe livre e fez questão de mo mostrar, para eu não ficar com a impressão de que seria má vontade. Ela própria ligou para o H. V. de S. Bento: cheio. E para o H. V. do Restelo, onde havia vaga. Escreveu uma carta para os colegas a reiterar a situação, foi comigo ao carro para me ajudar a pôr uma trela que tinha na mala do carro (obrigada, Tiabela: «Fique com ela, nunca se sabe se não poderá dar-lhe jeito») e o cinto de segurança.
A caminho do Restelo, o cão adormeceu no banco de trás.
Chegados lá, a funcionária da recepção verificou que não tinha chip e é uma cadela. Disse que se parece com uma pastora belga. Magra, com o pêlo em péssimo estado, cheira que tresanda, mas apesar de tudo muito bonita. E mansíssima. Nunca manifestou a mínima agressividade comigo, e estavam outros cães na sala de espera, e nem ladrou. Apenas demonstrou sempre medo, insegurança, desnorte.
Lá ficou "internada". Paguei duas diárias, pelo sim pelo não, pois não sei se vou conseguir resolver o problema do alojamento hoje.
Agora vou ver no Encontra-me.
O que fazer quando se encontra um cão na rua, ainda por cima em risco iminente de ser atropelado?
Poupem-me às respostas «chame o canil». Ou não, como queiram.

Cumprimentos, Barcellos
<p>"O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre. A honra não consiste em não cair nunca, mas em levantar cada vez que se cai" Provérbio Japonês</p>
<p>"A vós que vilipendiais as criaturas de bem, informo que as vossas palavras resvalam na couraça da minha indiferença"</p>
<p>Autor Desconhecido</p>
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<p>"A vós que vilipendiais as criaturas de bem, informo que as vossas palavras resvalam na couraça da minha indiferença"</p>
<p>Autor Desconhecido</p>
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Obrigada, Barcellos. É uma cadela. Diria que é nova, mas mais logo é que vai ser observada por um veterinário.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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<p>"O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre. A honra não consiste em não cair nunca, mas em levantar cada vez que se cai" Provérbio Japonês</p>
<p>"A vós que vilipendiais as criaturas de bem, informo que as vossas palavras resvalam na couraça da minha indiferença"</p>
<p>Autor Desconhecido</p>
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<p>"A vós que vilipendiais as criaturas de bem, informo que as vossas palavras resvalam na couraça da minha indiferença"</p>
<p>Autor Desconhecido</p>
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Infelizmente, não. Esta é toda preta.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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<p>"O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre. A honra não consiste em não cair nunca, mas em levantar cada vez que se cai" Provérbio Japonês</p>
<p>"A vós que vilipendiais as criaturas de bem, informo que as vossas palavras resvalam na couraça da minha indiferença"</p>
<p>Autor Desconhecido</p>
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<p>"A vós que vilipendiais as criaturas de bem, informo que as vossas palavras resvalam na couraça da minha indiferença"</p>
<p>Autor Desconhecido</p>
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Pela descrição, parece mesmo!!!barcellos Escreveu:![]()
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http://www.encontra-me.org/anuncio/8755
ACHO QUE É ESTA!!
Cumprimentos, Barcellos
Era bom!!
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So pela descricao da coleira... porque a da foto tem malhas castanhas, nao e toda preta
Que afliccao deve ter sentido, Tassebem
E terrivel estar-se numa posicao dessas...e coitada da cadela. So desejo e que nao seja mais uma das vitimas de abandono
Leo

Que afliccao deve ter sentido, Tassebem


Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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Também não me parece.
Embora não tenha esperança de obter uma resposta positiva, tenho de fazer esta pergunta:
Alguém tem onde recolher esta cadela até se encontrar os donos (no caso de estar perdida) ou adoptante?
Embora não tenha esperança de obter uma resposta positiva, tenho de fazer esta pergunta:
Alguém tem onde recolher esta cadela até se encontrar os donos (no caso de estar perdida) ou adoptante?
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
parabens pela corajem que teve de a tirar da rua e não ter sitio para a põr são decisões nada facieis de tomar , gostava imenso de puder ter uma resposta positiva ao seu pedido de fat mas já são 5 caes e 3 gatos cá em casa , Deseijo-lhe a maior sorte do mundo e que encontre brevemente os donos , ou então que a adoptem o mais breve possivel
bjs e lambidelas

bjs e lambidelas
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Obrigada pelo apoio.
Fui hoje pôr a cadela num hotel. O veterinário achou-a bem, apesar de subnutrida.
Amanhã conto mais pormenores. Desculpem, mas hoje estou exausta.
Para já, está a salvo e bem entregue.
Fui hoje pôr a cadela num hotel. O veterinário achou-a bem, apesar de subnutrida.
Amanhã conto mais pormenores. Desculpem, mas hoje estou exausta.
Para já, está a salvo e bem entregue.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Pode contar comigoTassebem Escreveu:Obrigada pelo apoio.
Fui hoje pôr a cadela num hotel. O veterinário achou-a bem, apesar de subnutrida.
Amanhã conto mais pormenores. Desculpem, mas hoje estou exausta.
Para já, está a salvo e bem entregue.

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Eu sei, Sutra, obrigada.
Com tudo isto, amanhã não vou poder ir onde contava, mas espero ir na segunda-feira. Quem sabe poderemos encontrar-nos então?

Com tudo isto, amanhã não vou poder ir onde contava, mas espero ir na segunda-feira. Quem sabe poderemos encontrar-nos então?
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Não se preocupe com isso!!Tassebem Escreveu:Eu sei, Sutra, obrigada.![]()
Com tudo isto, amanhã não vou poder ir onde contava, mas espero ir na segunda-feira. Quem sabe poderemos encontrar-nos então?

Eu amanhã vou a Penalva do Castelo ver uma quintinha e de regresso ou antes, passo por lá


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Obrigada. Dê um miminho à "minha" Evita, por favor.
Ah, uma coisa importante: por sugestão da recepcionista do H. V. do Restelo que ontem me atendeu, a cadelinha, para já, chama-se Found.
Ah, uma coisa importante: por sugestão da recepcionista do H. V. do Restelo que ontem me atendeu, a cadelinha, para já, chama-se Found.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke