Encontrei cadela preta grande (X PA/PB?) Estefânia Lx
Enviado: sexta abr 02, 2010 4:24 am
Encontrei hoje um cão na rua, na zona da Estefânia, em Lisboa, por volta da meia-noite. Andava desorientado, no meio dos carros que abrandavam para não o atropelar. Ora se deixava ficar no meio da rua, ora recuava para o passeio.
Estava completamente desorientado.
Pareceu-me que seria um cão que tivesse acabado de se perder do dono e parei o carro. Chamei-o e veio logo.
Era um cão preto, grande. Não percebo nada de cães, mas achei que era parecido com um pastor alemão. Percebi que não tinha acabado de se perder, pois estava magro e com o pêlo em muito mau estado. Tinha coleira com fundo vermelho e coleia antiparasitas preta. Ora vinha quando o chamava, ora voltava a correr para o meio da rua, com os carros a travar.
Entretanto fiz alguns telefonemas a pedir ajuda. Incomodei pessoas àquela hora, a quem volto a pedir desculpa e a agradecer (Pequebrado e Reex; com esta última nem nunca tinha falado antes). Mas, por muito boa vontade que se tenha, as soluções para estes casos não são realmente muitas, para não dizer nenhumas...
Não podia trazer o cão para casa; o canil estava fora de questão.
Uma coisa era certa, não podia deixá-lo ali.
Tinha no carro um osso do Juca: pu-lo no banco de trás, para ver se ele entrava. Ele entrou, mas abocanhou o osso e voltou a sair. Depois de saciar um pouco a fome, lá consegui que entrasse no carro. Acho que começou a confiar um bocadinho em mim.
Fui ao H.V. da Estefânia. Expliquei a situação à veterinária de serviço, pedindo que deixasse o cão ser "internado" uma noite para eu ver se conseguia resolver o problema do alojamento amanhã (hoje). A veterinária ficou consternada: não tinha uma única boxe livre e fez questão de mo mostrar, para eu não ficar com a impressão de que seria má vontade. Ela própria ligou para o H. V. de S. Bento: cheio. E para o H. V. do Restelo, onde havia vaga. Escreveu uma carta para os colegas a reiterar a situação, foi comigo ao carro para me ajudar a pôr uma trela que tinha na mala do carro (obrigada, Tiabela: «Fique com ela, nunca se sabe se não poderá dar-lhe jeito») e o cinto de segurança.
A caminho do Restelo, o cão adormeceu no banco de trás.
Chegados lá, a funcionária da recepção verificou que não tinha chip e é uma cadela. Disse que se parece com uma pastora belga. Magra, com o pêlo em péssimo estado, cheira que tresanda, mas apesar de tudo muito bonita. E mansíssima. Nunca manifestou a mínima agressividade comigo, e estavam outros cães na sala de espera, e nem ladrou. Apenas demonstrou sempre medo, insegurança, desnorte.
Lá ficou "internada". Paguei duas diárias, pelo sim pelo não, pois não sei se vou conseguir resolver o problema do alojamento hoje.
Agora vou ver no Encontra-me.
O que fazer quando se encontra um cão na rua, ainda por cima em risco iminente de ser atropelado?
Poupem-me às respostas «chame o canil». Ou não, como queiram.
Estava completamente desorientado.
Pareceu-me que seria um cão que tivesse acabado de se perder do dono e parei o carro. Chamei-o e veio logo.
Era um cão preto, grande. Não percebo nada de cães, mas achei que era parecido com um pastor alemão. Percebi que não tinha acabado de se perder, pois estava magro e com o pêlo em muito mau estado. Tinha coleira com fundo vermelho e coleia antiparasitas preta. Ora vinha quando o chamava, ora voltava a correr para o meio da rua, com os carros a travar.
Entretanto fiz alguns telefonemas a pedir ajuda. Incomodei pessoas àquela hora, a quem volto a pedir desculpa e a agradecer (Pequebrado e Reex; com esta última nem nunca tinha falado antes). Mas, por muito boa vontade que se tenha, as soluções para estes casos não são realmente muitas, para não dizer nenhumas...
Não podia trazer o cão para casa; o canil estava fora de questão.
Uma coisa era certa, não podia deixá-lo ali.
Tinha no carro um osso do Juca: pu-lo no banco de trás, para ver se ele entrava. Ele entrou, mas abocanhou o osso e voltou a sair. Depois de saciar um pouco a fome, lá consegui que entrasse no carro. Acho que começou a confiar um bocadinho em mim.
Fui ao H.V. da Estefânia. Expliquei a situação à veterinária de serviço, pedindo que deixasse o cão ser "internado" uma noite para eu ver se conseguia resolver o problema do alojamento amanhã (hoje). A veterinária ficou consternada: não tinha uma única boxe livre e fez questão de mo mostrar, para eu não ficar com a impressão de que seria má vontade. Ela própria ligou para o H. V. de S. Bento: cheio. E para o H. V. do Restelo, onde havia vaga. Escreveu uma carta para os colegas a reiterar a situação, foi comigo ao carro para me ajudar a pôr uma trela que tinha na mala do carro (obrigada, Tiabela: «Fique com ela, nunca se sabe se não poderá dar-lhe jeito») e o cinto de segurança.
A caminho do Restelo, o cão adormeceu no banco de trás.
Chegados lá, a funcionária da recepção verificou que não tinha chip e é uma cadela. Disse que se parece com uma pastora belga. Magra, com o pêlo em péssimo estado, cheira que tresanda, mas apesar de tudo muito bonita. E mansíssima. Nunca manifestou a mínima agressividade comigo, e estavam outros cães na sala de espera, e nem ladrou. Apenas demonstrou sempre medo, insegurança, desnorte.
Lá ficou "internada". Paguei duas diárias, pelo sim pelo não, pois não sei se vou conseguir resolver o problema do alojamento hoje.
Agora vou ver no Encontra-me.
O que fazer quando se encontra um cão na rua, ainda por cima em risco iminente de ser atropelado?
Poupem-me às respostas «chame o canil». Ou não, como queiram.