Arca de Noé

«Cão Comunitário – Cartaz para divulgação do conceito (ponto 8 da Resolução da AR 69/11)

Maio 5, 2011 por campanhaesterilizacaoanimais


O Bóris, em reconhecimento do apoio que recebeu dos amigos quando se viu só, convidou o bi-campeão europeu de judo, João Pina, para o ajudar a salvar outros cães nas mesmas circunstâncias.

Com um grupo de pessoas que aceitaram dar o seu tempo, a sua imagem e as suas competências, fizeram este cartaz (http://www.campanha-esterilizacao.com/f ... tário.jpeg)para divulgar o conceito de cão comunitário, e exigir às autoridades competentes , DGV e Câmaras Municipais, que os cães possam subsistir no seu habitat natural (por exemplo, os cães de oficinas e fábricas que a crise está a atirar para a falência) e os canis deixem de perseguir e capturar os animais, cuja subsistência e vigilância veterinária é garantida por uma parte de uma comunidade local de moradores.

Contamos consigo para imprimir este cartaz e colocá-lo na sua escola, no mercado, na fábrica, na rua, na junta de freguesia, no veterinário, no café, enfim, onde achar que o mesmo pode ter impacto e mudar assim o destino de muitos animais que hoje têm a vida ameaçada.

Link para a Resolução da AR 69/11: http://www.campanha-esterilizacao.com/d ... AR.pdf.pdf
»

in http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/

Que muitos outros «Dumbas» tenham a mesma sorte

Concordo com o conceito, se o cão não representar nenhum transtorno ou ameaça para as demais pessoas que frequentem a zona onde estiverem. E sobretudo se as pessoas da "comunidade" que se responsabilizarem por ele estiverem devidamente identificadas e dispostas a assumir essa responsabilidade em todas e quaisquer circunstâncias, tal como teria de fazer um dono se o cão o tivesse.

E isso pode-se fazer. Aqui, 4 vizinhos foram dar os dados à policia municipal e ficaram responsáveis por 2 cães comunitários. Isto porque um imbecil qualquer, pediu para recolher os pobres.
Hoje já têm casa, mas viveram 3 anos na rua sem causar o minimo problema.

Interessante, não conhecia o conceito...

De quem é a responsabilidade se o animal provocar danos? Quem paga?

Sendo um animal que está à solta na via públcia está a infringir a lei e o que pode acontecer é os animais com dono serem soltos porque afinal se aquele pode estar, os outros que até tem dono também podem ser soltos.

O que acontece quando as pessoas mudam de local de residência (como já vi acontecer e depois os comunitários tramaram-se..)?

As pessoas vão andar pela rua a limpar o que o cão fez?

Não me parece uma ideia muito praticável nem sequer aconselhável.

Já vi de perto uma história dessas, os animais eram agressivos e territoriais, criaram problemas com os animais com dono, um dia o grupo de pessoas que os alimentava mudou-se e a situação ficou pior. Os cães iam aos contentores, faziam porcaria, morderam pessoas e por fim começaram a andar na estrada, sujeitos a atropelamento.Um dia desapareceram.

Tinham coleira e tudo mas nunca vi ninguém ir limpar a porcaria que faziam.

A minha experiência com animais comunitários é muito boa. 2a feira posto a foto de um que ficou aqui ao meu lado.

Quanto à porcaria que um cão ou dois fazem, não se equipara sequer à porcaria que o restante da população faz e que os nossos impostos pagam para limpar.

moslie Escreveu:De quem é a responsabilidade se o animal provocar danos? Quem paga?

Sendo um animal que está à solta na via públcia está a infringir a lei e o que pode acontecer é os animais com dono serem soltos porque afinal se aquele pode estar, os outros que até tem dono também podem ser soltos.

O que acontece quando as pessoas mudam de local de residência (como já vi acontecer e depois os comunitários tramaram-se..)?

As pessoas vão andar pela rua a limpar o que o cão fez?

Não me parece uma ideia muito praticável nem sequer aconselhável.

Já vi de perto uma história dessas, os animais eram agressivos e territoriais, criaram problemas com os animais com dono, um dia o grupo de pessoas que os alimentava mudou-se e a situação ficou pior. Os cães iam aos contentores, faziam porcaria, morderam pessoas e por fim começaram a andar na estrada, sujeitos a atropelamento.Um dia desapareceram.

Tinham coleira e tudo mas nunca vi ninguém ir limpar a porcaria que faziam.

Isto é o ponto 8 da Resolução da AR:

«8 — Promova a realização de programas RED (recolha, esterilização e devolução) em colónias de animais de rua estabilizadas e institua o conceito de «cão ou gato comunitário» que garanta a protecção legal dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção, alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunidade local de moradores.»

O que é que tem a ver com o que a Moslie refere no seu post?

Bem, um ou dois cães todo o dia numa rua, semanas a fio, garanto que fazem bastante porcaria!

O que acontece nas outras ruas da cidade, com o resto da população não sei, mas a mim que sempre limpei o que os meus faziam, não me agrada nada ter a minha rua suja porque o cãozinho é muito giro mas é de todos e ninguém vai andar a ver onde ele fez!

É tudo muito bonito até haver um problema. Ness altura é que se vê como é o espirito comunitário.

Um animal na via pública tal como aqui foi muitas vezes dito em relação a animais com dono sem trela, é um risco. Não percebo como é que é controlável pelo facto e ser um animal comunitário. As pessoas vão andar sempre a vigiá-los?

Os da minha antiga rua até casotas lhes fizeram, até porque dava jeito já que faziam de guarda a um estabelecimento que os alimentava.
Ora ter cães de guarda na via pública é no mínimo achar que a rua é particular!

Gostava de poder observar a reacçao das pessoas perante um custo inesperado.

Fala-se de alhos, responde com bugalhos. Faça uma pesquisa no google e veja o que é o conceito de cão comunitário.

Onde dorme o cão comunitário? Onde passa o dia?
Como se mantém restrito a uma rua, à comunidade que o acolheu?
Como é que é controlado? Do que li, depreendo que o animal passa o dia na rua.

E volto a dizer: funciona tudo muito bem, até à 1ª vez que efectivamente se tiver de pedir contas á comunidade. Ou que haja um problema.

E se alguns dos responsáveis se quiserem demarcar?

Do que conheço de cá, não acho nada viável.

Também tenho vários cães comunitários nos meus registos destes casos, e devo dizer que este tipo de acções nem é recente, nem é rara. Claro que passa sempre - tem mesmo de passar - pela responsabilização de alguém pelo animal ou animais, mas aparece sempre quem o assuma e figure nas cadernetas de vacinas e nas licenças. E quando há problemas com o animal, a comunidade responsabiliza-se e todos pagam os estragos e as multas. Mas isto é raro acontecer, mesmo que haja vizinhos que impliquem com a presença dos cães ou quem proteste com a despesa. Protesta, mas contribui.

De resto, os problemas com eles, tal como com as colónias de gatos, surgem sempre das pessoas, não dos próprios animais. O que é importante, nisto, é que as pessoas se consciencializem da necessidade de protegerem os animais - em resumo, que se macem para não terem maçadas.

Aqui na minha zona também há um cão comunitário. Conheço-o há mais de um ano, altura em que comecei a andar mais atenta aos cães. É extremamente sossegado, muda de passeio ou desvia-se quando vê vir outro cão, atrelado ou não. De alguns, com quem já sabe que não vai haver problema, não mantém tanta distância. Está bem tratado, tem a vacinação em dia, é levado ao veterinário quando há algum problema. É alimentado por várias pessoas e dorme num sítio certo (ou melhor, em dois, consoante lhe apetece). Nunca causou qualquer problema. Este até nem está confinado, aprendeu perfeitamente a conviver com o ambiente que o rodeia, mas pode dar-se o caso de serem animais que vivem em espaços mais fechados.

Pergunto qual será o problema de se manter um animal assim, se não houver ninguém disposto a levá-lo para casa ou se ele próprio não se habituar.

O que faltava (e falta) é regulamentar o conceito, pois, pelos vistos, já houve aqui vários testemunhos de que a coisa funciona.

Claro que funciona.

E as questões de higiene levantadas pela Moslie respeitam é às pessoas: também há quem não se coíba de fazer um chiqueiro a um canto da rua à conta da protecção ao cãozinho ou aos gatinhos, mas aí deve entrar a comunidade em acção e corrigir o comportamento.

São sempre as pessoas quem cria os problemas, não os animais.

Também tenho aqui um cão à mais de 1 ano, nunca criou problemas com as pessoas nem com os cães com "dono". Garanto que a canalha que frequenta aqui o bar da rua faz mil vezes mais chiqueiro e porcaria que ele.

Então mas a lei já foi aprovada?