Arca de Noé

Há cerca de um mês decidi tentar proporcionar uma vida melhor a uns cães que circundam a casa dos meus pais, na minha terra natal.

Apesar de só se deslocarem a essa casa aos fins-de-semana, os meus pais (ou melhor, a minha mãe!) alimentam e tratam, na medida das suas possibilidades, cães abandonados e negligenciados que frequentam aquelas bandas.

Mesmo na ausência dos meus pais, os bichos mantêm-se na zona durante a semana. Os meus pais deixam-lhes ração e água, que eles vão comendo quando não conseguem melhores especiarias noutras paragens.

Está nesta situação uma cadela que teve filhotes recentemente, para os quais procuro dono. Essa situação está descrita noutra secção deste fórum.

Mas o que me levou a abrir este tópico foi um outro cão, o Farrusco. Ele começou a aparecer com feridas nas patas e perda de pelo na face. A minha mão tentou tratar das feridas com as habituais tinturas e pensos, mas as feridas continuaram a aparecer.

A preocupação e os relatos acentuaram-se e eu decidi intervir. Levei o Farrusco a uma clínica veterinária na zona e recebi agora o resultado da análise, que confirmou a suspeita de que tinha Leishmaniose.

Feito o diagnóstico, temos que partir para o tratamento, e é aqui que começam os problemas . . . os meus pais só estão com o Farrusco ao fim-de-semana e ele vai ter que tomar medicamentos numa base bidiária!

Durante um mês, tomará diariamente um medicamento chamado milteforan, e duas vezes por dia outro chamado Zyloric. Após esse período a situação será reavaliada. Contudo, mesmo na melhor evolução, ele terá de continuar a tomar o Zyloric durante um ano.

Para o primeiro mês já consegui um voluntário para ministrar a medicação. Para o período seguinte só temos possibilidade de dar o medicamento ao fim-de-semana!

A ajuda que peço aqui no fórum é a seguinte:
1 - Conhecem algum método alternativo de medicação compatível com a disponibilidade descrita?
2 - Conhecem alguém/associação que possa ficar com o Farrusco enquanto estiver a ser medicado?

Eu assumo todos os custos da medicação e do acompanhamento veterinário.

Xbigfoot ... que grande m***

Coitado do Farrusco. Para além de não ter um lar, ainda tem esta maldita doença.

De que lados é que os seus Pais são? Só sabendo a zona é que se poderá ver se existe alguma associação para esses lados e, mesmo assim, duvido que aceitem ficar com o miúdo para fazer os tratamentos. Pode ser que me engane ... espero bem que sim.

Quanto ao tratamento, tenho dois canitos com essa doença e, segundo o meu vet, o tratamento para a leish é para o resto da vida. A Estrelita faz medicação todos os dias ... o Martim infelizmente teve de parar pois os rins dele estão a ficar mais fracos.

Desejo do fundo do coração MUITA SORTE para esse menino que bem precisa dela.

Arguidaa Escreveu:Xbigfoot ... que grande m***

Coitado do Farrusco. Para além de não ter um lar, ainda tem esta maldita doença.

De que lados é que os seus Pais são? Só sabendo a zona é que se poderá ver se existe alguma associação para esses lados e, mesmo assim, duvido que aceitem ficar com o miúdo para fazer os tratamentos. Pode ser que me engane ... espero bem que sim.

Quanto ao tratamento, tenho dois canitos com essa doença e, segundo o meu vet, o tratamento para a leish é para o resto da vida. A Estrelita faz medicação todos os dias ... o Martim infelizmente teve de parar pois os rins dele estão a ficar mais fracos.

Desejo do fundo do coração MUITA SORTE para esse menino que bem precisa dela.

Esqueci-me de dizer: São de Ferreira do Zêzere. A cidade mais perto é Tomar.
Acho que nas proximidades não há associações com canil.

Quanto à medicação, a vet disse-me que terá que tomar durante um ano, após o qual a situação será reavaliada. Não me disse que terá que ser para o resto da vida, nem o contrário. Eu é que assumi que se as coisas corressem bem, poderia estar livre de tomas diárias após um ano.

A medicação que dá à Estrelita é uma ou duas vezes por dia?

Vou ver se existe alguma coisa para esses lados mas, quer-me parecer que não.

Quanto à medicação da Estrelita é dada de manhã e à noite mas o Martim por exemplo, fazia SÓ 8 dias/mês.

Depende de caso para caso.

O Farrusco lá continua na sua via sacra.

Colocámos-lhe uma scalibor quando foi à vet, há cerca de 1 mês. No fim-de-semana seguinte, quando o visitámos, verificámos que tinha o pescoço todo vermelho, da reacção à coleira. Contactamos a vet, que disse para simplesmente retirarmos a coleira e não colocar mais produto nenhum para já, pois o importante é o tratamento que está a ser feito.

O tratamento vai a meio e, embora o 'enfermeiro' de serviço diga que ele está mais animado e até faz umas saídas com os outros cães, fisicamente parece-me na mesma! As patas já estiveram impecáveis, mas talvez por causa das saídas que recomeçou a fazer, apareceu um novo golpe numa delas. A cabeça continua com pouco pelo e com a pele seca e escamada. Continua muito parado, com uma cara muito infeliz, e farta-se de tremer.

Quando o vi no sábado, peguei nele e fomos de novo à vet. Ela disse para termos paciência e continuarmos o tratamento e os banhos com o shampô que receitou. Receitou ainda um antibiótico para tomar durante uma semana e uns comprimidos para reforçar, ou estimular, ou qq coisa semelhante, o sistema imunitário.


Continuo sem solução para o tratamento após o mês de Agosto . . . Estava com esperança que o aspecto do Farrusco melhorasse significativamente e isso motivasse alguém das redondezas para continuar o tratamento, mas nem isso está a acontecer.