Como em tudo, depende dos contactos que tiver, etc.
O melhor que pode fazer, é ver para que tipo de trabalho quer o cão, e depois entrar em contacto com os criadores que criem cães para essa função, esclareça as suas dúvidas com eles e certifique-se que é a raça que se enquadra no que pretende. Qualquer criador em condições, vai preferir ser directo e perder uma venda, mas informá-lo devidamente, do que entregá-lo sabendo que não vai ser o ideal para o que pretende.
Como em tudo, os preços vão variar, e mais caro não significa necessariamente qualidade superior, tal como mais barato não significa péssima qualidade. É uma questão de entrar em contacto com os criadores, e avaliar os preços deles.
PS- Neste tipo de cães (de trabalho), a beleza/cor do animal/etc. não deve ser um factor importante na decisão.
Alano Espanhol
Moderador: mcerqueira
Olá pessoal
Sou um apaixonado pelo alano espanhol e tenho cães desta raça. Muito poderia dizer sobre esta raça e sobre as polémicas que a envolvem (as várias associações, os vários tipos, etc). Mas há um forum excelente sobre o assunto.
Só adianto que é um cão de presa com características únicas e é um cão que se tenta manter 100% funcional e qualquer criador que não seleccione a sua funcionalidade é mal visto "no meio" - o que só por si já é uma preciosidade neste mundo de pets "inúteis".
http://alanoespanol.forogratis.es/board/index.html
Cumprimentos
Francisco Bica
Sou um apaixonado pelo alano espanhol e tenho cães desta raça. Muito poderia dizer sobre esta raça e sobre as polémicas que a envolvem (as várias associações, os vários tipos, etc). Mas há um forum excelente sobre o assunto.
Só adianto que é um cão de presa com características únicas e é um cão que se tenta manter 100% funcional e qualquer criador que não seleccione a sua funcionalidade é mal visto "no meio" - o que só por si já é uma preciosidade neste mundo de pets "inúteis".
http://alanoespanol.forogratis.es/board/index.html
Cumprimentos
Francisco Bica
Desculpem o off-topic, mas FBC, é fantástico haver cães que trabalhem e que desempenhem as aptidões para que foram selecionados in the first place, mas daí a dizer que um cão de companhia, um simples pet, é inútil... é um pouco extremo, na minha opinião.
"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo
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Olá,dinodane Escreveu:Desculpem o off-topic, mas FBC, é fantástico haver cães que trabalhem e que desempenhem as aptidões para que foram selecionados in the first place, mas daí a dizer que um cão de companhia, um simples pet, é inútil... é um pouco extremo, na minha opinião.
Companhia, é uma função idêntica à de guarda.
Um cão de companhia, pode ser terapêutico, etc.
Um abraço
Precisamente por causa destas reacções. A companhia é uma função que é inerente ao facto de o cão ser um animal doméstico - logo companheiro do dono. O cão de caça é o companheiro do caçador, o cão de patrulha é o companheiro do “patrulhador”, o cão pastor é o companheiro do pastor, etc.Carpeju Escreveu:FBC, por que inúteis está entre aspas?
Mas, para além de um carácter que permita um cão ser um companheiro agradável para o dono (como animal doméstico que é), quase todas as raças foram criadas para uma, ou várias, outras tarefas, daí terem determinado temperamento e determinada morfologia. As raças que não têm mais utilidade do que a dita companhia são as do grupo 9 (classificação da FCI), todas as outras são raças de trabalho e os criadores devem seleccionar a sua funcionalidade, o que raramente acontece. Por este motivo a grande maioria das raças estão totalmente desvirtuadas. Neste aspecto o Alano espanhol é um “oásis” e esta é a principal razão pela qual me dedico à raça. O ambiente à volta desta raça é totalmente diferente do ambiente de outras raças, dêem uma olhadela no fórum.
Cumprimentos
Francisco Bica
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Olá,FBC Escreveu:Precisamente por causa destas reacções. A companhia é uma função que é inerente ao facto de o cão ser um animal doméstico - logo companheiro do dono. O cão de caça é o companheiro do caçador, o cão de patrulha é o companheiro do “patrulhador”, o cão pastor é o companheiro do pastor, etc.Carpeju Escreveu:FBC, por que inúteis está entre aspas?
Mas, para além de um carácter que permita um cão ser um companheiro agradável para o dono (como animal doméstico que é), quase todas as raças foram criadas para uma, ou várias, outras tarefas, daí terem determinado temperamento e determinada morfologia. As raças que não têm mais utilidade do que a dita companhia são as do grupo 9 (classificação da FCI), todas as outras são raças de trabalho e os criadores devem seleccionar a sua funcionalidade, o que raramente acontece. Por este motivo a grande maioria das raças estão totalmente desvirtuadas. Neste aspecto o Alano espanhol é um “oásis” e esta é a principal razão pela qual me dedico à raça. O ambiente à volta desta raça é totalmente diferente do ambiente de outras raças, dêem uma olhadela no fórum.
Cumprimentos
Francisco Bica
Para escreveres isto:
É porque o Alano Espanhol é igual a qualquer cão de raça e as suas Associações têm o mesmo problema das demais, portanto é um " oásis" igual a tantos outros.qualquer criador que não seleccione a sua funcionalidade é mal visto "no meio"
Um abraço
Criadores de Alanos a criar "top-models", que são muito bons nas exposições mas a nivel de utilidade valem zero, são muuuuuuito poucos (quase que me atrevo a dizer nenhuns)...jofelix Escreveu:Olá,FBC Escreveu:Precisamente por causa destas reacções. A companhia é uma função que é inerente ao facto de o cão ser um animal doméstico - logo companheiro do dono. O cão de caça é o companheiro do caçador, o cão de patrulha é o companheiro do “patrulhador”, o cão pastor é o companheiro do pastor, etc.Carpeju Escreveu:FBC, por que inúteis está entre aspas?
Mas, para além de um carácter que permita um cão ser um companheiro agradável para o dono (como animal doméstico que é), quase todas as raças foram criadas para uma, ou várias, outras tarefas, daí terem determinado temperamento e determinada morfologia. As raças que não têm mais utilidade do que a dita companhia são as do grupo 9 (classificação da FCI), todas as outras são raças de trabalho e os criadores devem seleccionar a sua funcionalidade, o que raramente acontece. Por este motivo a grande maioria das raças estão totalmente desvirtuadas. Neste aspecto o Alano espanhol é um “oásis” e esta é a principal razão pela qual me dedico à raça. O ambiente à volta desta raça é totalmente diferente do ambiente de outras raças, dêem uma olhadela no fórum.
Cumprimentos
Francisco Bica
Para escreveres isto:É porque o Alano Espanhol é igual a qualquer cão de raça e as suas Associações têm o mesmo problema das demais, portanto é um " oásis" igual a tantos outros.qualquer criador que não seleccione a sua funcionalidade é mal visto "no meio"
Um abraço
Agora se formos ver a grande maioria das outras raças...ui ui...é só "fofuxos-pisa-alcatifa"...
O que não falta por ai são raças desvirtuadas porque os criadores se esquecem da utilidade e se focam só e apenas na "função" de companhia...Are baba

LENDA DO CÃO DA MORTE
Nas Terras Altas da Galícia, havia um conde que mantinha seus patrícios temerosos, com um cão treinado para matar. Era um cão daqueles que são chamados de Cães de Guerra ou Cães da Morte, usados em guerras para combates. Este cão era chamado de Demo (demônio em galego). Era um grande animal, mas não tanto como os que guardavam e protegiam os rebanhos dos povoados contra os lobos. Mas este cão foi treinado para matar pessoas na guerra. Dizia-se que ele matou muitos inimigos nas batalhas, mas agora o Conde utilizava-o para amedrontar e submeter seus vassalos.
Um dia, apareceu o Conde em um dos povoados das Terras Altas, e convocou seus habitantes no ponto de reunião do Concelho. Ameaçou-os, exigindo que pagassem mais impostos, mas como os moradores negaram-se, mandou preparar o cão. As pessoas fugiram em pânico e esconderam-se em suas casas. O Conde escolheu uma casa e ordenou a seus soldados que arrombassem a porta, soltando o cão para que entrasse. O feroz animal matou a todos que encontrou dentro da casa, inclusive as crianças. Aterrorizados com tamanha brutalidade, todos os demais apressaram-se em cumprir os desejos do infame Conde.
Entre os mortos estava uma bela jovem, prometida em casamento a um primo que vivia no mesmo lugarejo. Este rapaz estava tão desolado que recolheu todos os cães que guardavam os rebanhos, por serem os maiores. Mas o que fez foi por impulso, não pensou muito no que iria fazer e nem nas conseqüências. Treinou os cães como bem entendeu para que se defendessem uns aos outros e matassem a Demo. Foi em vão, Demo matou a todos. Os moradores locais voltaram-se contra o jovem porque deixou todos os rebanhos sem cães que os defendessem dos lobos.
O Conde ao saber do ocorrido mandou prendê-lo, mas o jovem conseguiu fugir a tempo por Verin até terras de Portugal, onde inclusive esteve lutando contra os mouros. Durante este tempo, aprendeu com um judeu as artes para adestrar os cães usados na guerra, e com este saber regressou às Terras Altas com sede de vingança. Não avisou a ninguém de sua chegada, exceto sua mãe. Graças a sua mãe encontrou uma cadela grande no cio, e com ela foi até a fortaleza do Conde.
Em uma noite escura, o rapaz preparou uma emboscada, amarrando a cadela no cio de forma a que o vento levasse o odor até onde estava Demo. Quando Demo sentiu o odor da cadela no cio, ficou enlouquecido. O criado do Conde que cuidava do cão, tirou-o de seu canil, e saiu com ele para ver o que lhe causava tanta perturbação. Quando chegou próximo à cadela percebeu o que estava acontecendo e soltou-o. Demo foi de encontro à cadela e, neste momento, o rapaz aproveitou-se e matou o criado que conduzira Demo até ali. Demo estava entretido, atendendo ao chamado da Natureza, e o rapaz preparou-se. Já tinha previamente lavado-se minuciosamente, e untou o corpo com um óleo que dera-lhe o judeu para disfarçar seu próprio odor. Vestiu-se com as surradas roupas do criado assassinado, assim o cão não o reconheceria nem pela vista e principalmente pelo olfato. Antes que Demo terminasse com a cadela, atou-o novamente.
Voltou o rapaz com Demo para o canil. Colocou-lhe a armadura de couro com placas de ferro, que se coloca aos cães de guerra antes de entrarem em combate, que também servia de proteção contra as flechas e espadas inimigas. Esperou até que todos na fortaleza adormecessem e, depois de passar pelos guardas sem problemas, foi até a torre onde o Conde e sua família dormiam. Quando encontrou-se na torre atiçou e soltou a Demo. Imediatamente ouviu-se os gritos de pavor do Conde pedindo ajuda a seus guardas. Mas o rapaz havia trancado a sólida porta por dentro, para que ninguém pudesse entrar. Todos os membros da família do Conde morreram, inclusive um dos filhos que se jogou de uma janela para não ser devorado pela fera. Enquanto o cão completava sua incrível e cruel chacina, o rapaz ateava fogo à torre. Quando enfim os soldados do Conde conseguiram arrombar a sólida porta e entrar nos aposentos, o cão de novo atiçado pelo rapaz atacou-os também, e o rapaz aproveitou a confusão para escapulir em meio ao banho de sangue gerado pela fera, até que conseguiram matar a Demo.
Sob a luz do incêndio da torre conseguiu o rapaz escapar, e a partir de uma montanha próxima pos-se a dar brados de vitória aos quatro ventos.
(fonte: http://imaginacaoativa.wordpress.com/20 ... -da-morte/)









Nas Terras Altas da Galícia, havia um conde que mantinha seus patrícios temerosos, com um cão treinado para matar. Era um cão daqueles que são chamados de Cães de Guerra ou Cães da Morte, usados em guerras para combates. Este cão era chamado de Demo (demônio em galego). Era um grande animal, mas não tanto como os que guardavam e protegiam os rebanhos dos povoados contra os lobos. Mas este cão foi treinado para matar pessoas na guerra. Dizia-se que ele matou muitos inimigos nas batalhas, mas agora o Conde utilizava-o para amedrontar e submeter seus vassalos.
Um dia, apareceu o Conde em um dos povoados das Terras Altas, e convocou seus habitantes no ponto de reunião do Concelho. Ameaçou-os, exigindo que pagassem mais impostos, mas como os moradores negaram-se, mandou preparar o cão. As pessoas fugiram em pânico e esconderam-se em suas casas. O Conde escolheu uma casa e ordenou a seus soldados que arrombassem a porta, soltando o cão para que entrasse. O feroz animal matou a todos que encontrou dentro da casa, inclusive as crianças. Aterrorizados com tamanha brutalidade, todos os demais apressaram-se em cumprir os desejos do infame Conde.
Entre os mortos estava uma bela jovem, prometida em casamento a um primo que vivia no mesmo lugarejo. Este rapaz estava tão desolado que recolheu todos os cães que guardavam os rebanhos, por serem os maiores. Mas o que fez foi por impulso, não pensou muito no que iria fazer e nem nas conseqüências. Treinou os cães como bem entendeu para que se defendessem uns aos outros e matassem a Demo. Foi em vão, Demo matou a todos. Os moradores locais voltaram-se contra o jovem porque deixou todos os rebanhos sem cães que os defendessem dos lobos.
O Conde ao saber do ocorrido mandou prendê-lo, mas o jovem conseguiu fugir a tempo por Verin até terras de Portugal, onde inclusive esteve lutando contra os mouros. Durante este tempo, aprendeu com um judeu as artes para adestrar os cães usados na guerra, e com este saber regressou às Terras Altas com sede de vingança. Não avisou a ninguém de sua chegada, exceto sua mãe. Graças a sua mãe encontrou uma cadela grande no cio, e com ela foi até a fortaleza do Conde.
Em uma noite escura, o rapaz preparou uma emboscada, amarrando a cadela no cio de forma a que o vento levasse o odor até onde estava Demo. Quando Demo sentiu o odor da cadela no cio, ficou enlouquecido. O criado do Conde que cuidava do cão, tirou-o de seu canil, e saiu com ele para ver o que lhe causava tanta perturbação. Quando chegou próximo à cadela percebeu o que estava acontecendo e soltou-o. Demo foi de encontro à cadela e, neste momento, o rapaz aproveitou-se e matou o criado que conduzira Demo até ali. Demo estava entretido, atendendo ao chamado da Natureza, e o rapaz preparou-se. Já tinha previamente lavado-se minuciosamente, e untou o corpo com um óleo que dera-lhe o judeu para disfarçar seu próprio odor. Vestiu-se com as surradas roupas do criado assassinado, assim o cão não o reconheceria nem pela vista e principalmente pelo olfato. Antes que Demo terminasse com a cadela, atou-o novamente.
Voltou o rapaz com Demo para o canil. Colocou-lhe a armadura de couro com placas de ferro, que se coloca aos cães de guerra antes de entrarem em combate, que também servia de proteção contra as flechas e espadas inimigas. Esperou até que todos na fortaleza adormecessem e, depois de passar pelos guardas sem problemas, foi até a torre onde o Conde e sua família dormiam. Quando encontrou-se na torre atiçou e soltou a Demo. Imediatamente ouviu-se os gritos de pavor do Conde pedindo ajuda a seus guardas. Mas o rapaz havia trancado a sólida porta por dentro, para que ninguém pudesse entrar. Todos os membros da família do Conde morreram, inclusive um dos filhos que se jogou de uma janela para não ser devorado pela fera. Enquanto o cão completava sua incrível e cruel chacina, o rapaz ateava fogo à torre. Quando enfim os soldados do Conde conseguiram arrombar a sólida porta e entrar nos aposentos, o cão de novo atiçado pelo rapaz atacou-os também, e o rapaz aproveitou a confusão para escapulir em meio ao banho de sangue gerado pela fera, até que conseguiram matar a Demo.
Sob a luz do incêndio da torre conseguiu o rapaz escapar, e a partir de uma montanha próxima pos-se a dar brados de vitória aos quatro ventos.
(fonte: http://imaginacaoativa.wordpress.com/20 ... -da-morte/)







