ADOPTAR OU COMPRAR

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

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Musky
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quinta ago 06, 2009 12:44 am

Eu sou a favor da criação de cães por criadores competentes e amantes da raça que criam, independentemente de ganharem ou não dinheiro com isso.

O apuramento das raças de cães pelo homem começou há milénios. Não tem nada de recente. Só que inicialmente se apuraram raças com vista a determinados e variados trabalhos.

O que é recente é o apuramento das raças com vista às exposições de beleza.

E como todos sabem, o conceito de "beleza" tem variado ao longo dos anos em todos os sectores da humanidade.

Os exemplares apresentados nestas exposições são na sua grande maioria destinados a uma finalidade perfeitamente futil, e foi isso que começou a gerar os problemas genéticos.

E isso é que me irrita. Alterarem-se as caracteristicas morfológicas de um ser vivo apenas porque A ou B ou C acha que assim é que são mais bonitos.
jofelix Escreveu:[Só para dar um exemplo: O Pastor Alemão Clube de Portugal (PACP) não permite cruzamentos com grau de Displasia elevado, afim de erradicar ou pelo menos diminuir este problema da raça.
Aproveitando o exemplo acima: O PACP, bem como o seu patrono alemão, estão pura e simplesmente a tentar limpar a "borrada" que fizeram nos ultimos anos. Já que o problema que eles estão a tentar resolver foi criado por eles mesmos!
jofelix
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quinta ago 06, 2009 1:37 am

Olá,
Concordo com o que dizes, por isso os meus PA são de trabalho.
Os Clubes do Pastor Alemão de todo o mundo reconhecem esse erro e outros e por isso estão a tentar resolver os problemas.
Mas, isso só será conseguido se todos os criadores seguirem as regras.
Um abraço
Miboki
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quinta ago 06, 2009 4:16 pm

É verdade que nos tópicos de pessoas que demonstram o desejo de comprar um cão de raça , aparecem sempre alguns foristas a aconselhar adoptar, e eu acho mal esta atitude, pois devemos respeitar os desejos das outras pessoas, se querem comprar um cão de raça qual é o problema!
Não se deve impingir nenhum animal, nem tentar mudar as ideias e desejos das outras pessoas, e se dizem que as pessoas devem adoptar com consciência (no qual eu concordo) também deviam aconselhar as pessoas a comprar com consciência e ponderar antes de o fazer.

Acho que as pessoas não vão deixar de comprar o cão de raça que sempre quiseram por causa desses conselhos do "não compre , adopte".

Quanto ás esterilizações/castrações, sou a favor para controlo da população canina e felina e para evitar mais abandonos, mas a expressão "esterilizações em massa" quanto a mim é algo radical, pois se fosse feito a grande escala mesmo, daqui a 15 anos não haveriam rafeiros.
LuMaria
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quinta ago 06, 2009 5:32 pm

Musky Escreveu:O apuramento das raças de cães pelo homem começou há milénios. Não tem nada de recente. Só que inicialmente se apuraram raças com vista a determinados e variados trabalhos.

O que é recente é o apuramento das raças com vista às exposições de beleza.
Li um artigo que dizia que este "apuramento" era tão grande em determinadas raças que já não se podía sequer falar da raça original, dado que olhando para o cão há 50 ou 60 anos atrás não se íria identificar quase com a raça actual. Falava tanto nas raças de trabalho como nos cães de companhia, dado que aqui, a maioria começou por ser de trabalho e acabou por ser aproveitada para companhia. As diferenças não são apenas fisicas, mas temperamentais. Estragando o cão e não lhe trazendo nada de positivo nestas alterações, pelo contrário.
O que está a estragar os cães é o conceito "companhia". Qualquer dia, não há espaço na nossa sociedade para os cães de trabalho, nem para os cães com mais de 10 Kg.

Já agora e pelo motivo de ter dito que a maioria das raças sería uma coisa relativamente recente, encontrei ontem um artigo muito bom, mas infelizmente não guardei e hoje ainda não dei com ele, mas este resume em parte o artigo que vou continuar a procurar http://www.dogtimes.com.br/origem_mod.htm
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
n3ka
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sexta ago 07, 2009 9:41 am

jofelix Escreveu:
n3ka Escreveu:
LuMaria Escreveu:A maioria das raças que existem, creio não estar errada, são relativamente recentes, ou seja, parece que as adopções não influênciaram a criação de cães. A maioria não serve rigorosamente para nada e traz um pacote de defeitos e problemas mais ou menos graves.
Problemas

Na tentativa de exacerbar características consideradas belas nas raças, o homem pode ter ido longe de mais.

O Bulldogue Inglês, por exemplo, tem partos muito complicados que requerem frequentemente cesarianas. Sem a intervenção do homem a maioria dos partos resultaria na morte da mãe e da ninhada. Mas foi devido à intervenção do homem que esta raça foi desenvolvida até ganhar as formas actuais.

Os focinhos extremamente achatados, como os do Pequinês acarretam problemas respiratórios para o cão. Como as vias aéreas são curtas, o ar tem pouco espaço para passar.

Os cães gigantes, como os Dogues Alemães e os S. Bernardo têm frequentemente problemas ao nível das articulações, nomeadamente displasias, que os podem deixar sem andar.

Os cães demasiado pequenos também têm problemas ortopédicos e os cães com muitas rugas, como o Shar Pei, têm tendência a problemas de pele, tais como alergias.

Os cães maioritariamente brancos, como o Dálmata, têm uma maior probabilidade de se tornarem cegos.

Não se pode esperar que os animais não tenham algum problema de saúde, ou seriam imortais, mas foi muito devido às transformações que o Homem impôs às raças que os cães desenvolveram estes problemas.
Fonte:

http://arcadenoe.sapo.pt/article.php?id=408

O vídeo que falei não o encontro... :?
Olá,
Realçar somente os defeitos não é a melhor forma de informar, embora indiques a fonte, assim, acrescento os Benefícios para completar, retirados da mesma fonte.
Benefícios

Na evolução do cão, deve-se ao Homem a manutenção da variedade. Caso não fossem estabelecidos padrões, não se poderia salvaguardar as raças. As aparências dos cães seriam apenas mantidas pelas barreiras naturais e com a globalização e comércio de animais seria difícil garanti-las. Sem a intervenção do Homem, não haveria assim Labradores, não haveria Pastores Alemães nem Yorkshire Terriers, uma vez que os cães poderiam acasalar com qualquer fêmea e produzir o desconhecido. O principal benefício das raças é fixar um determinado temperamento e aparência do cão que acaba de nascer, o que permite a alguém que quer ter um cão escolher aquele que mais adapta ao seu estilo de vida.

Muitas das raças criadas pelo Homem não sobreviriam sem a sua protecção, ou depressa se alterariam para algo mais adaptado às exigência do estado selvagem. Mas o cão já não um animal selvagem, por isso até que ponto se pode reclamar uma selecção “mais natural”? E quais são os limites de um criador, quando os estalões permitem exacerbar características que podem prejudicar a reprodução, e esperança de vida dos animais?

Em suma, o Homem tem um papel muito importante no desenvolvimento das raças caninas. A sua acção fixou problemas, mas trouxe também alguma previsibilidade, beleza e especialização dos cães em determinadas funções.
Só para dar um exemplo: O Pastor Alemão Clube de Portugal (PACP) não permite cruzamentos com grau de Displasia elevado, afim de erradicar ou pelo menos diminuir este problema da raça.

Um abraço
P.S.- Finalmente começa-se a discutir o problema com a razão.
Eu não realcei os defeitos, só dei a citação como resposta ao porquê dos tais defeitos apontados pela LuMaria!!!! Não me ia por aqui a divagar, por isso meti a fonte onde se pode ler o artigo completo! :wink:
<p>Cumprimentos</p>
jofelix
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sexta ago 07, 2009 9:49 am

Olá,
Esclarecido. :wink:
Um abraço
sweetdog
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sexta ago 07, 2009 10:29 am

Olá

Em relação a evolução das raças até ao mundo actual, eu vi numa revista sobre o rottweiler a diferença que há é muito grande na questão fisica!

Já agora qual a finalidade de mecherem nos genes ou ADN dos animais, eles por acaso são tipo os carros que se nós quizermos modificamos tudo e a unica coisa que é mesmo do carro é só a carcaça!? :?

Cumps
n3ka
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sexta ago 07, 2009 10:34 am

The Evolution of Breeds
By Cindy Vogels

There are times when it makes sense for a breeder to stamp more than just a "thumbprint" of influence on a breed.

Dogs are generally thought to have descended from wolves. Kim Campbell Thornton's recent article "Looking Back to the Beginning" (AKC GAZETTE, September 1999) describes research that has determined, through DNA sequences, that the dog breeds of today descended from only a few familiar ancestors. Although Thornton notes the difficulty in accurately dating the exact emergence of specific breeds, it is apparent that over thousands of years, man has created hundreds of breeds from a small gene pool of original dogs. While some breeds - examples include Greyhounds, Basenjis, Mastiffs and Norwegian Elkhounds - can be traced back to ancient times, most breeds have evolved over the last few hundred years, and many are still undergoing significant changes.

My last column proposed that to preserve the essence of their breeds, breeders should strive to stamp only a thumbprint of influence. Nevertheless, there are many instances when breeders have intentionally left more than a thumbprint. Such intervention, which can be the result of either crossbreeding or selective breeding within the breed's own gene pool, can bring about changes in breed type, causing breeds to evolve or even creating entirely new breeds.

New Breeds
In many cases, new breeds have been based solely on physical characteristics. For instance, there was once a variety of medium-size terriers in Ireland whose color ranged from blonde to red to blue, and whose coats varied from wiry to silky, wavy, straight or curly. Gradually, three breeds evolved: the Irish, Kerry Blue and Soft Coated Wheaten terriers. Although structural differences now exist among the three breeds, they are mainly differentiated by variations in coat and color.

Other breeds have been created based on working characteristics. The Bulldog's unique structure offered stability, as well as tenacity, making it an attractive breed to cross to others. The Bullmastiff and the Bull Terrier are just two examples in which Bulldogs were used in the creation of new, "better-working" breeds.

Health issues have also prompted crossbreeding. Historically, many breeds have been infused with others to promote heartiness. Fairly recently, though, there was a controversial breeding of Pointers into Dalmatians. Pointers had figured into the original makeup of Dalmatians, and it was thought that a new infusion of Pointer blood could help alleviate health problems without wreaking havoc on Dalmatian breed type. After a complex series of events, the membership of the Dalmatian Club of America voted to reject the experiment. However, if carefully thought out, similar projects might help to ensure the continuation of breeds suffering from health problems.

Selective breeding within a gene pool can result in more subtle types of breed evolution, which, over time, can bring about significant changes in breed type. In fact, there are few breeds that have not undergone this type of evolution. Through selective breeding, innovative breeders are constantly striving to make their dogs more attractive, and it would appear that the younger the breed, the more it changes. Although evidence suggests some older breeds like Greyhounds have remained virtually unchanged, a breed like the Doberman Pinscher, while remaining true to its original purpose, has been transformed into an elegant, glamorous breed of outstanding character in a relatively short time. The evolution of the English Cocker Spaniel to the American Cocker Spaniel is a prime example of such changes actually creating a new breed.

Some breed types change due to breeders' concentration on working abilities within a given gene pool. This is particularly evident in the sporting breeds, where field breeders and bench breeders have created distinctly different animals. Brittanys are the most notable exception; because their conformation standard stresses the importance of working characteristics, it is not surprising that Brittanys account for the greatest number of champions among sporting breeds. We can only hope that in the future, through selective breeding, the dichotomy between working and bench types can be diminished.

Of course, conscientious breeders have always incorporated robust individuals into their breeding programs. Today, however, we have many technological tools to help screen the health of breeding stock. Genetic screening has led to the exclusion of certain individuals from breeding programs, which can cause gene pools to narrow. Breeders will need to be careful to ensure that their efforts to create healthier dogs do not produce significant changes in type.

An in-depth discussion of the impact of imports on a breed can be found in my August 1997 AKC GAZETTE feature, "Introducing Imports." Basenjis are a dramatic example of what can occur when the genes of imported dogs are used for health reasons. A new color of Basenjis appeared when African bush dogs were incorporated into the gene pool to help eradicate health problems. This is probably just the first of many such evolutionary changes for the breeds affected by health problems.

In most breeds we have reached a point where type is firmly established and only a thumbprint of influence should be left by any one breeder. However, in instances where working characteristics have divided a breed, or where health problems threaten the very existence of a breed, breeders have rightly exerted more influence for the good of their dogs.

Cindy Vogels is a breeder-judge from Littleton, Colo. She has bred Soft Coated Wheaten Terriers, Kerry Blue Terriers, Welsh Terriers and other breeds for almost 30 years, and judges 18 terrier breeds.

AKC GAZETTE articles are selected for their general interest and entertainment values. Authors' views do not necessarily represent the policies of the American Kennel Club, nor does their publication constitute an endorsement by the AKC.
Fonte: http://www.akc.org/breeders/resp_breedi ... breeds.cfm
<p>Cumprimentos</p>
doglover80
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sexta ago 07, 2009 11:27 am

PauloC1 Escreveu:O direito a decidir é meu, uma vez o cao se torne propriedade minha.
É isto que está errado em Portugal, o cão não é uma coisa... os animais não são coisas, logo não podem ser propriedade de ninguém, têm direitos que devem ser cumpridos seja quem for a sua familia humana.

É isto que em breve vai mudar na nossa legislação, fruto da discussão do programa aqui e agora da sic, onde o publico em geral percebeu que legalmente só existem coisas e pessoas, não há espaço para os animais, logo não é possivel fazer cumprir os seus direitos.

Por exemplo um pai não coloca o filho na cadeira no carro, é multado, mesmo afirmando que ele é que sabe os melhores interesses da criança ... nós todos sabemos que o melhor interesse da criança é estar na cadeira, e sabemos que ela própria não o sabe e não o faz sozinha ... por isso não podemos deixar ao critério do pai colocar ou não, é obrigatório.

No seu caso se quer ter os cães sem estar esterilizados ... também pode ... regista-se como criador e ficará na base de dados, e assim controla-se o que faz e é responsabilizado... as pessoas poderão sempre criar, mas terão que optar em consciência e é uma decisão importante, só isso ... o cão não devia ser sua propriedade, você apenas é o seu guardião.
<p><strong><a href="http://www.bomcaopanheiro.blogspot.com">www.bomcaopanheiro.blogspot.com</a></strong>&nbsp;</p>
sweetdog
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sexta ago 07, 2009 11:38 am

doglover80 Escreveu:
PauloC1 Escreveu:O direito a decidir é meu, uma vez o cao se torne propriedade minha.
É isto que está errado em Portugal, o cão não é uma coisa... os animais não são coisas, logo não podem ser propriedade de ninguém, têm direitos que devem ser cumpridos seja quem for a sua familia humana.

É isto que em breve vai mudar na nossa legislação, fruto da discussão do programa aqui e agora da sic, onde o publico em geral percebeu que legalmente só existem coisas e pessoas, não há espaço para os animais, logo não é possivel fazer cumprir os seus direitos.

Por exemplo um pai não coloca o filho na cadeira no carro, é multado, mesmo afirmando que ele é que sabe os melhores interesses da criança ... nós todos sabemos que o melhor interesse da criança é estar na cadeira, e sabemos que ela própria não o sabe e não o faz sozinha ... por isso não podemos deixar ao critério do pai colocar ou não, é obrigatório.

No seu caso se quer ter os cães sem estar esterilizados ... também pode ... regista-se como criador e ficará na base de dados, e assim controla-se o que faz e é responsabilizado... as pessoas poderão sempre criar, mas terão que optar em consciência e é uma decisão importante, só isso ... o cão não devia ser sua propriedade, você apenas é o seu guardião.
Sem duvida nenhuma assim há um control melhor sobre a criação que se faz em Portugal e a sua origem!
LuMaria
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sexta ago 07, 2009 12:07 pm

doglover80 Escreveu:
PauloC1 Escreveu:O direito a decidir é meu, uma vez o cao se torne propriedade minha.
o cão não devia ser sua propriedade, você apenas é o seu guardião.
Mas acaba por ser propriedade de alguém. Já que alguém exige que seja esterilizado por mim. Qual a diferença?
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
doglover80
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sexta ago 07, 2009 12:16 pm

LuMaria Escreveu:
doglover80 Escreveu:
PauloC1 Escreveu:O direito a decidir é meu, uma vez o cao se torne propriedade minha.
o cão não devia ser sua propriedade, você apenas é o seu guardião.
Mas acaba por ser propriedade de alguém. Já que alguém exige que seja esterilizado por mim. Qual a diferença?
Você cumpre leis não porque o estado é o seu dono... mas porque vivemos em sociedade e por isso é preciso regras... principalmente quando se exige ao estado apoios quando as coisas correm mal... no caso inumeros canis unicipais e associações cheios de animais errantes a mendigar por apoios do estado.

Não se obrigaria ninguém a esterilizar ... apenas a tomar uma opção que não teria volta a dar.

Não é uma coisa importante para quem já se preocupa em não deixar as cadelas emprenhar... mas para os outros... que são muitos é muito importante... e não prejudica ninguém... entra em conflito com alguns que se acham donos e senhores dos seus cães... temos pena.
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nicasxi
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sexta ago 07, 2009 12:17 pm

LuMaria Escreveu:
doglover80 Escreveu:
PauloC1 Escreveu:O direito a decidir é meu, uma vez o cao se torne propriedade minha.
o cão não devia ser sua propriedade, você apenas é o seu guardião.
Mas acaba por ser propriedade de alguém. Já que alguém exige que seja esterilizado por mim. Qual a diferença?
Sim, é isso que parece, uma vez que sou apenas " guardiã" do cão.... " Guardiã" perante quem? Perante o quê????? :roll:
Dedico esta assinatura a quem lhe "acentar" a carapuça :
"Quem nasce lagartixa, nunca chega a jacaré, por muito que se inche .... " By , um amigo muito querido ...



"Dogs are better than human beings because they know but do not tell."
— Emily Dickinson

À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
... e já agora tambem das courgettes da LuMaria!;)
LuMaria
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sexta ago 07, 2009 12:19 pm

doglover80 Escreveu:Não se obrigaria ninguém a esterilizar ... apenas a tomar uma opção que não teria volta a dar.
Peço desculpa. Não percebi...
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
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doglover80
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sexta ago 07, 2009 12:19 pm

Se a lei evoluir o cão passará a ter os seus direitos independentemente de quem é o seu guardião, a sua familia, ele passará a estar protegido pelo estado...
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