Margarida80 Escreveu:Não é difícil perceber que a minha ideia por aqui não colheu!
Deverei ter sido mal compreendida e, vamos passar à frente...
Quanto ao meu género sexual e o facto de algumas vezes me enganar ao escrever isso tem uma explicação. É normal em mim trocar letras em palavras, trocar nomes de pessoas e por vezes o próprio género quando escrevo. É esta a verdade!
Como disse a minha proposta neste tópico não fo bem entendida, de qualquer modo gostaria de deixar um pequeno comentário a este post da LuluB, pessoa por quem nutro alguma admiração fruto das sus interessantes intervenções. Logo, e mais que não seja por isso, sou insuspeita...
Muito obrigada pela alguma admiração que a torna insuspeita não sei bem de quê, mas na realidade a Margarida não devia nutri-la, pois eu não só não estou em concordância com as correntes de pensamento preponderantes, como, e por isso mesmo, também não a torna a si mais compreensível. É que entretanto, com tanta conversa lateral que já aqui se desenolveu, confesso que já perdi de vista o que realmente se pretendia discutir neste tópico...
Seria a admissão ou não de animais (cães e gatos) em restaurantes? Deve ter sido. Seria a tal sua ideia a de que não devem, porque os animais são porcos, sujos, desinquietos, incomodativos, incivilizados? É provável.
Mas ao relatar o caso da cadela que nos acompanhava, eu estava já a responder a outra questão, esta:
moslie Escreveu:
Tal e qual! Acho piada fazerem tanta questão de levar os animais para um sitio onde eles tem de ficar quietos e parados até os donos entenderem!
Que é o que os cães mais gostam, está-se mesmo a ver!
Isto porque à inicial já tinha respondido: estou de acordo com o cumprimento das leis e não vejo vantagem nenhuma em nos fazermos acompanhar pelos nossos animais quando vamos às compras. Isto porque prefiro sempre incomodar-me para não ser incomodada.
Margarida80 Escreveu:LuluB Escreveu:Pois. Embora concorde com a generalidade (...)
(...)
Duas amigas minhas que moram aqui muito perto tinham por hábito ir jantar aos fins-de-semana a um restaurantezeco que há lá adiante. (...)
Ora, aqui no largo havia uma cadela vadia que se tinha fixado pouco tempo antes e que nos seguia a todas para onde quer que fôssemos,
(...) É claro que também nos seguia até ao restaurante... E é claro que entrava por ali dentro com a maior das calmas.
(...)
O dono do restaurante só nos dizia. "Faz de conta que não vejo." E a cadela lá se deitava entre os nossos pés, sossegadamente, e assim se mantinha até sairmos. Depois seguia-nos na saída tão calma e caladamente quanto havia entrado e permanecido. Também nunca ninguém refilou por haver um cão na sala de jantar, valha a verdade.
Trata-se de uma cadela vadia, da qual não se explica o seu estado de higiene nem de saúde. Partiremos de um principio que deveria estar "suja", provavelmente sem qualquer tipo de desparasitação, etc.. etc...
Isto é normal? Num restaurante?
People, pelo amor da santa!!!
Ó LuluB, percebo e aceito a sua postura quanto à entrada de animais em espaços "humanos", mas... este caso...
Se calhar, se o dono do restaurante lhe desse para consumo um iogurte fora do prazo por um dia ou, quiçá, um pelinho minúsculo do sebrolho da melhor cozinheira lá do bairro no prato da sopa, chamaria a ASAE para fechar o dito estabelecimento.
Amiga, eu até poso não ser o melhor exemplo de sensatez, mas há que sermos equilibradas.
Bom FDS
Não explicitei (e não "expliquei", que é outra coisa diferente) as condições em que estava a cadela porque achei que estava a escrever para ser lida por gente adulta com senso suficiente para acreditar no nosso próprio bom senso, o meu e o das minhas amigas. Talvez devesse ter apresentado o currículo das pessoas - uma delas era uma enfermeira que era voluntária numa associação de protecção aos animais, outra trabalhava nessa associação, etc. -, mas confesso que não me lembrei, nem julguei ser necessário.
Descanse, a cadela andava devidamente limpa, desparasitada, vacinada e estava esterilizada desde que apareceu. Este pequeno grupo não brincava em serviço.
E não, não chamaria a ASAE por algum pequeno precalço capilar com a sopa. Não sou denunciante nem ando neste mundo à marrada a tudo e a todos - apenas a alguns. Limitar-me-ia a devolver o prato com a devida chamada de atenção. E se por acaso alguma coisa me levantasse suspeitas quanto à higiene do tal restaurante, pura e simplesmente não iria lá. Também não consumo iogurtes em restaurantes, só em casa.
E pronto, como estou de acordo com a Colette, vou levar o meu desequilíbrio para outras forjas, que o ferro nesta já está demasiado frio para justificar o esforço de malhar nele.