eu estou interessado em ter um dobermann
eles adaptam-se a estar no quintal em vez de dentro de casa apesar de serem caes de casa?
obrigado pelo tempo perdido
dobermann
Moderador: mcerqueira
Apesar de o dobermann ser uma das minhas raças preferidas, nunca tive nenhum.
Pela minha experiência todos os cães preferem a casa ao quintal, independetemente da sua raça...Mas desde que sejam bem tratados, com tudo o que necessitam para uma vida digna e confortável, não existe problema!
Alguém com mais experiência lhe dará uma resposta mais concreta
Boa sorte!
Pela minha experiência todos os cães preferem a casa ao quintal, independetemente da sua raça...Mas desde que sejam bem tratados, com tudo o que necessitam para uma vida digna e confortável, não existe problema!
Alguém com mais experiência lhe dará uma resposta mais concreta
Boa sorte!
"O melhor cão do mundo é o cão de cada um"
Bom, mas eu já tive dois. Foram meus companheiros durante quase duas décadas e não foi por mais tempo porque o segundo teve um problema cardíaco e morreu com 10 anos.
Quando fala em adaptar-se ao quintal, significa o quê? Que fica proibido de entrar em casa?
Se assim for, a minha sugestão é que pense bem antes de o adoptar. A grande felicidade dos Dobermanns consiste em acompanhar o dono e partilhar todos os momentos da sua vida. Relegado para um quintal, será um cão infeliz, que pode vir a ter desvios comportamentais.
É óbvio que o mesmo se aplica a todos os outros cães sem distinção de raças. Qualquer cão é sempre feliz ao pé do dono. Mas esta condição é muito mais notória no Dobermann.
Quando fala em adaptar-se ao quintal, significa o quê? Que fica proibido de entrar em casa?
Se assim for, a minha sugestão é que pense bem antes de o adoptar. A grande felicidade dos Dobermanns consiste em acompanhar o dono e partilhar todos os momentos da sua vida. Relegado para um quintal, será um cão infeliz, que pode vir a ter desvios comportamentais.
É óbvio que o mesmo se aplica a todos os outros cães sem distinção de raças. Qualquer cão é sempre feliz ao pé do dono. Mas esta condição é muito mais notória no Dobermann.
<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
O cão pode perfeitamente estar no quintal e não ter desvios comportamentais...alias, tenho a certeza que um cão que tenha o acesso a casa vedado, mas que seja treinado, estimulado, que faça muito exercicio é bem mais feliz que um cão que passa o dia no sofá e faz o passeiozinho higienico.
O problema de manter o Dobermann no exterior, prende-se com o seu pelo muito curto, que faz com que sofra com o frio.
O problema de manter o Dobermann no exterior, prende-se com o seu pelo muito curto, que faz com que sofra com o frio.
Um cão de porte grande como este precisa mesmo de muito espaço.
Pessoalmente acho que passeiozinhos à trela de manhã e à noite não chegam para manter equilibrado física e psicologicamente um cão como o doberman.
Cães no quintal com bastante espaço passam bem melhor que animais que não tem como esticar as pernas e dar uma boa corrida.
Pessoalmente acho que passeiozinhos à trela de manhã e à noite não chegam para manter equilibrado física e psicologicamente um cão como o doberman.
Cães no quintal com bastante espaço passam bem melhor que animais que não tem como esticar as pernas e dar uma boa corrida.
Se há coisa que me arrepia ao ponto de por vezes me fazer saltar a tampa, é esse relegar para o quintal (há quem lhe chame jardim para ser mais elegante e não parecer tão mal) animais tão afectivos e dependentes de nós como os cães...
Para mim, a questão põe-se ao contrário: tem-se um cão em casa, com pleno acesso e usufruto do quintal (ou jardim). Se ele escolher viver mais fora de casa, tudo bem, é a sua escolha. Mas quando adquirimos um cão, seja de que maneira for, estamos a trazer para nossa casa um ser feito de carne e osso que sente e ama, não mais um utilitário como a máquina de lavar ou o automóvel.
Mas pronto, isto sou eu, que tenho mau feitio e se calhar hoje até estou mal disposta...
Para mim, a questão põe-se ao contrário: tem-se um cão em casa, com pleno acesso e usufruto do quintal (ou jardim). Se ele escolher viver mais fora de casa, tudo bem, é a sua escolha. Mas quando adquirimos um cão, seja de que maneira for, estamos a trazer para nossa casa um ser feito de carne e osso que sente e ama, não mais um utilitário como a máquina de lavar ou o automóvel.
Mas pronto, isto sou eu, que tenho mau feitio e se calhar hoje até estou mal disposta...
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun. 
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.</p>
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
</p>Mas olhe que já vi cães que de maneira nenhuma se quiseram acostumar a casa, ficavam nervosos e inquietos sempre a procurar a saída.
Tive uma cachorra que preferiu estar na rua com os PA que dentro de casa connosco, queria era correr á vontade.
E conheço pessoas com animais de grande porte, com imenso espaço na rua, que optaram por não ter os cães em casa e eles são super equilibrados e felizes, tomara muita gente viver como eles vivem! Tudo depende da raça e das condições que se lhes oferece.
Estar dentro de casa não é sinónimo absoluto de qualidade de vida, um animal grande todo o dia fechado sozinho é um egoísmo.
Tive uma cachorra que preferiu estar na rua com os PA que dentro de casa connosco, queria era correr á vontade.
E conheço pessoas com animais de grande porte, com imenso espaço na rua, que optaram por não ter os cães em casa e eles são super equilibrados e felizes, tomara muita gente viver como eles vivem! Tudo depende da raça e das condições que se lhes oferece.
Estar dentro de casa não é sinónimo absoluto de qualidade de vida, um animal grande todo o dia fechado sozinho é um egoísmo.
Exactamente! um dos meus velhitos passa a dia dentro de casa, mas à noite quer ir para o quintal, nem o ar condicionado o compra, aqui faz muito calor, e eu bem tento que ele durma no meu quarto, pois a raça dele sofre muito com o calor, mas nada! Nisso ele é que manda...
"O melhor cão do mundo é o cão de cada um"
LuluB Escreveu:Se há coisa que me arrepia ao ponto de por vezes me fazer saltar a tampa, é esse relegar para o quintal (há quem lhe chame jardim para ser mais elegante e não parecer tão mal) animais tão afectivos e dependentes de nós como os cães...
Para mim, a questão põe-se ao contrário: tem-se um cão em casa, com pleno acesso e usufruto do quintal (ou jardim). Se ele escolher viver mais fora de casa, tudo bem, é a sua escolha. Mas quando adquirimos um cão, seja de que maneira for, estamos a trazer para nossa casa um ser feito de carne e osso que sente e ama, não mais um utilitário como a máquina de lavar ou o automóvel.
Mas pronto, isto sou eu, que tenho mau feitio e se calhar hoje até estou mal disposta...
nao vejo isso dos cães estarem no quintal como algo negativo.
os meus preferem muito, mas muito mais estar no quintal a correr e a cavar e a entreter-se de todas as maneiras e feitios do que terem que ficar em casa, nem que seja por cinco minutos.
portanto não é por nunca por as patas dentro de casa que deixam de ser felizes.
Falou-se aqui de uma raça específica: o Dobermann.
Dei uma opinião baseada na minha experiência.
Mesmo vivendo em apartamento (nessa altura) nunca dei "passeiozinhos".
Eram sempre cerca de duas horas de exercício por dia, à semana. Aos fins de semana nunca contei as horas.
O que os outros fazem ou deixam de fazer é-me indiferente. Eu sei o que faço, e os meus cães não ficam em quintal nenhum, embora o tenha. Ficam dentro de casa com livre acesso. Entram e saem quando querem e lhes apetece, dia e noite. São nossos amigos e companheiros, não são uns que estão para ali num quintal, onde vamos (se vamos) uma vez por dia para lhes dar de comer. Não dão a pata, não se rebolam, não obedecem a comandos de "deita" e "senta". Deitam-se e sentam-se quando querem e quando lhes apetece. Nem por isso deixam de ser disciplinados no que é essencial Qualquer que fosse a raça (e já tenho cães há mais de 40 anos), dobermanns, boxer, labrador retriever, e muitos, muitos rafeiros, nunca necessitei de recorrer a "especialistas" para lhes incutir os princípios mínimos de comportamento, que no que me concerne, passam apenas por evitar que ladrem em demasia, principalmente a horas mortas, que chateiem estranhos, e que respondam à chamada sem recalcitrarem. Fora disto, o que quero é que sejam aquilo que são: cães.
E o resto é paisagem e por aqui me fico.
Dei uma opinião baseada na minha experiência.
Mesmo vivendo em apartamento (nessa altura) nunca dei "passeiozinhos".
Eram sempre cerca de duas horas de exercício por dia, à semana. Aos fins de semana nunca contei as horas.
O que os outros fazem ou deixam de fazer é-me indiferente. Eu sei o que faço, e os meus cães não ficam em quintal nenhum, embora o tenha. Ficam dentro de casa com livre acesso. Entram e saem quando querem e lhes apetece, dia e noite. São nossos amigos e companheiros, não são uns que estão para ali num quintal, onde vamos (se vamos) uma vez por dia para lhes dar de comer. Não dão a pata, não se rebolam, não obedecem a comandos de "deita" e "senta". Deitam-se e sentam-se quando querem e quando lhes apetece. Nem por isso deixam de ser disciplinados no que é essencial Qualquer que fosse a raça (e já tenho cães há mais de 40 anos), dobermanns, boxer, labrador retriever, e muitos, muitos rafeiros, nunca necessitei de recorrer a "especialistas" para lhes incutir os princípios mínimos de comportamento, que no que me concerne, passam apenas por evitar que ladrem em demasia, principalmente a horas mortas, que chateiem estranhos, e que respondam à chamada sem recalcitrarem. Fora disto, o que quero é que sejam aquilo que são: cães.
E o resto é paisagem e por aqui me fico.
Última edição por colette em domingo dez 13, 2009 7:03 pm, editado 1 vez no total.
<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
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ludovina
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Olá
Eu tenho uma dobermann, e vou falar da experiência que tenho com ela, a minha Anika foi habituada em casa mas sempre com liberdade de ir para a rua, ou seja, ela adora dormir em cima da cama do meu filho mas também gosta de durante o dia ir ver o que se passa, adora correr e necessita de fazer exercício, durante o dia ela não pára, e não se cansa nunca.
Julgo que com as condições, ou seja com boas condições o dobermann se habitua a viver na rua, como outro cão qualquer desde que tenha um local para se guardar da chuva e principalmente do frio. É uma raça que não tem sub pêlo e sofrem muito com o frio. Por isso antes de adquirir o cão, deve construir um abrigo, e atenção isto não é só para o dobermann mas para qualquer cão, eu penso que antes de termos um amigo de 4 patas devemos pensar onde vai dormir, onde vai estar durante o dia, se o quintal é vedado e não existe o perigo de fuga, e atenção o dobermann sendo um cão elegante também consegue saltar muito alto.
São cães que precisam não só de espaço mas acima de tudo precisam de estar com o dono, precisam de atenção e acima de tudo é importante brincar com eles, adoram agradar ao dono, e são muito meigos e obedientes, mas são cães que precisam de treino desde cachorros, e sentir entre as pessoas da casa quem manda, são cães de guarda e por isso é muito importante não esquecer isso. O dobermann é uma raça que não gosta de muito barulho e confusão, fica nervoso e com medo, e é na pessoa da casa que ele escolheu como " Alpha" que vai procurar também protecção, volto a mencionar que a minha experiência é somente com a minha Anika, tendo outros cães doutras raças, foi com ela que aprendi a lidar com a raça, não sei se todos os dobermanns têm o mesmo comportamento.
Eu tenho uma dobermann, e vou falar da experiência que tenho com ela, a minha Anika foi habituada em casa mas sempre com liberdade de ir para a rua, ou seja, ela adora dormir em cima da cama do meu filho mas também gosta de durante o dia ir ver o que se passa, adora correr e necessita de fazer exercício, durante o dia ela não pára, e não se cansa nunca.
Julgo que com as condições, ou seja com boas condições o dobermann se habitua a viver na rua, como outro cão qualquer desde que tenha um local para se guardar da chuva e principalmente do frio. É uma raça que não tem sub pêlo e sofrem muito com o frio. Por isso antes de adquirir o cão, deve construir um abrigo, e atenção isto não é só para o dobermann mas para qualquer cão, eu penso que antes de termos um amigo de 4 patas devemos pensar onde vai dormir, onde vai estar durante o dia, se o quintal é vedado e não existe o perigo de fuga, e atenção o dobermann sendo um cão elegante também consegue saltar muito alto.
São cães que precisam não só de espaço mas acima de tudo precisam de estar com o dono, precisam de atenção e acima de tudo é importante brincar com eles, adoram agradar ao dono, e são muito meigos e obedientes, mas são cães que precisam de treino desde cachorros, e sentir entre as pessoas da casa quem manda, são cães de guarda e por isso é muito importante não esquecer isso. O dobermann é uma raça que não gosta de muito barulho e confusão, fica nervoso e com medo, e é na pessoa da casa que ele escolheu como " Alpha" que vai procurar também protecção, volto a mencionar que a minha experiência é somente com a minha Anika, tendo outros cães doutras raças, foi com ela que aprendi a lidar com a raça, não sei se todos os dobermanns têm o mesmo comportamento.
Ludovina Oliveira http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewforu ... 6rfha5r9c5 Ajude a ajudar: www.osbonsamigos.com
Base Dados: Retrievers e Microchip: www.retrieversportugal.com
Base Dados: Retrievers e Microchip: www.retrieversportugal.com
A colette não deve ter tido nunca cães de trabalho, que são raças que precisam absolutamente de tarefas para fazer e de aprendizagem continua, caso contrário tornam-se destruitivos e deprimidos..
Para os cães não é violẽncia nenhuma aprender a responder a comandos, há imensas raças que se sentem felizes a aprender coisas novas e a relacionar-se com o dono.
Os cães são animais de matilha que precisam saber o que se espera deles e quem manda, para saberem com se comportar.
Quando se viaja muito com animais, e se os leva de um lado para o outro e convivem com muita gente, é impossível não ter animais bem treinados. Senta, deita, etc são comandos do mais básico que há, que convém qualquer cachorro por mais rafeiro que seja, saber fazer, quanto mais uma raça de guarda como o doberman.
Para os cães não é violẽncia nenhuma aprender a responder a comandos, há imensas raças que se sentem felizes a aprender coisas novas e a relacionar-se com o dono.
Os cães são animais de matilha que precisam saber o que se espera deles e quem manda, para saberem com se comportar.
Quando se viaja muito com animais, e se os leva de um lado para o outro e convivem com muita gente, é impossível não ter animais bem treinados. Senta, deita, etc são comandos do mais básico que há, que convém qualquer cachorro por mais rafeiro que seja, saber fazer, quanto mais uma raça de guarda como o doberman.
Claro.
Parece-me que não leu o que escrevi.
Tive dobermanns durante 20 anos. Não trabalhavam (de facto, quem trabalhava para eles era eu) e nunca foram destrutivos, nem mesmo em bebés (o que não aconteceu com o Labrador, por exemplo) nem deprimidos. Sem treino especial eram relativamente bem educados, porque são animais obedientes por natureza - o mesmo acontece com o Labrador que, apesar da infância tresvariada, é agora, já com 10 anos, um óptimo cão.
Não gosto nem alinho em generalizações. Cada cão é um cão. Mesmo que sejam da mesma raça, nenhum deles é igual ao outro. Isso aconteceu com os meus Dobermanns. O primeiro era um cão magnífico, tanto fisica como temperamentalmente, nada desses cães raquíticos, anoréticos, de costelas à mostra, que se vêem agora. O segundo, embora fosse, do ponto de vista físico, um belo animal, em temperamento estava aquém do pai. Nada de grave, na verdade, que uma mãozinha de ferro com luva de veludo não corrigisse.
Mas isto são coisas do passado. Alguém tinha uma dúvida, eu respondi e é, somente e apenas, a minha opinião.
Acrescento, apenas, que cães em quintais são candidatos de excelência ao envenenamento por algum vizinho menos cordato.
Parece-me que não leu o que escrevi.
Tive dobermanns durante 20 anos. Não trabalhavam (de facto, quem trabalhava para eles era eu) e nunca foram destrutivos, nem mesmo em bebés (o que não aconteceu com o Labrador, por exemplo) nem deprimidos. Sem treino especial eram relativamente bem educados, porque são animais obedientes por natureza - o mesmo acontece com o Labrador que, apesar da infância tresvariada, é agora, já com 10 anos, um óptimo cão.
Não gosto nem alinho em generalizações. Cada cão é um cão. Mesmo que sejam da mesma raça, nenhum deles é igual ao outro. Isso aconteceu com os meus Dobermanns. O primeiro era um cão magnífico, tanto fisica como temperamentalmente, nada desses cães raquíticos, anoréticos, de costelas à mostra, que se vêem agora. O segundo, embora fosse, do ponto de vista físico, um belo animal, em temperamento estava aquém do pai. Nada de grave, na verdade, que uma mãozinha de ferro com luva de veludo não corrigisse.
Mas isto são coisas do passado. Alguém tinha uma dúvida, eu respondi e é, somente e apenas, a minha opinião.
Acrescento, apenas, que cães em quintais são candidatos de excelência ao envenenamento por algum vizinho menos cordato.
Última edição por colette em quarta dez 16, 2009 11:00 am, editado 2 vezes no total.
<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>