Morte de um dono!

[Megaran]

Já muitas vezes aqui lamentámos a perda de um nosso amigo de 4 patas! Aqui estivémos todos a apoiar os nosso amigos foristas pela sua grande dor! Já aqui falámos na eutanásia e em como nos custa esse mal por vezes tão necessário!

Mas já aqui alguem se pôs na pele de um bichinho que perdeu o seu dono? Que pensará ele?

Sei de muitas histórias de animais que sentem a morte dos donos mesmo quando estes não estão em casa... mas como sente o animal essa perda?? Será que ele se sente abandonado??

Deve ser triste... e nós por vezes somos tão egoistas que só pensamos na nossa dor

[RalphShark]

A minha avó tinha um pequines que so se deixava tocar por ela, ele a adorava! Após a morte da minha avó era o animal mais triste que eu já vi, "chorou" durante semanas. A partir desse dia tornou-se mais sociavel procurando o conforto e carinho do resto dos membros da familia!

Esta foi a unica experiencia que eu tenho a esse respeito!

Depois já me chegou aos ouvidos (então n sei qual a veracidade da historia), que um senhor já idoso que possuia um rot teve um ataque cardiaco no seu jardim e que familiares, bombeiros, etc tiveram a tarefa de chegar ao corpo bem dificultada, pois o seu melhor amigo não deixava ninguem aproximar-se do seu dono!

[Dalilah]

A minha mãe faleceu há quase três anos. Nessa altura, tinhamos uma cadela pointer, a Samanta, que era da minha mãe (eu ofereci-lhe). A minha mãe esteve doente durante 7 meses até falecer, e andava sempre entre casa e o hospital. Morreu de madrugada, numa noite em que estava no hospital. A cadela estava em casa (a 25 km do dito hospital) e a essa hora uivava que fazia chorar as pedras da calçada - e nós sem sabermos porquê... às 7 ligaram-nos a dizer que a minha mãe tinha falecido. A cadela sentiu a morte da sua dona a 25 km de distância e ficou vários dias em comer, sem se mexer sequer, até julguei que fosse ficar gravemente doente... mas com muito carinho acabou por recuperar.

[Miau]

O Nico tem 17 anos. Sempre viveu com os meus avós e foi/é um companheirão. Este cão sempre ladrou muito. Mas muito mesmo, chegava a ser irritante. Já ninguem o podia ouvir!

O meu avô morreu em Março deste ano. Nessa noite e dia seguinte o Nico não ladrou, simplesmente olhava para nós com olhinhos tristes. Foi assim que ele se manisfestou pela perda do seu dono.

Os animais sentem muito, por isso devemos respeitá-los mais que tudo. São uns amigaços .

Miau

PS - beijinhos ao Nico que está muito velhinho...

[isabelpo]

Olá!

De facto é incrivel a estima que os nossos animais têm por nós! No caso da minha Meggy, eu tenho impressão que se me acontecesse alguma coisa (salvo seja!!!) ela não sobreviveria! Isto porque a "cegueira" que a minha pequenina tem por mim é impercionante! Ela tem sempre de estar onde eu estou, caminha à minha frente tendo sempre o cuidado de ver se é mesmo aquele caminho que eu vou levar, em casa é a minha sombra! Se me sento, senta-se em cima de mim, se me deito no sofá, deita-se o mais encaixado em mim possível, se vou para outra divisão, lá está ela! Nem a conduzir vou sossegada, a Meggy vai sempre a tentar subir para o meu colo, quando consegue enrola-se e adormece!!! No outro dia só fui à marquise ver a roupa e encostei a porta por causa da Luna. A Meggy colou-se à porta da marquise a chorar e só descansou quando abri uma frinchinha para ela passar! É mesmo impercionante. O meu vet costuma dizer que há quem pague treinos para os animais serem assim tão atenciosos e dedicados, mas eu tenho de graça!!!

Quanto a experiência de animais que perderam os donos, directamente não tenho nenhuma, mas no cemitério do Prado do Repouso, no Porto, havia uma campa que tinha sempre um gato. O dono tinha morrido e o gato fugiu de casa e ninguém o viu mais. Até um dia em que o dito gato apareceu deitado na campa do dono. Nunca mais saiu de lá e era alimentado pelos funcionários do cemitério.

[Desoca]

Olá a todos

Embora não conheça pessoalmente nenhum caso, tenho um livro que relata este e outros assuntos relativos a animais e também plantas. São dezenas de pequenas e interessantíssimas histórias de cães, gatos, macacos, pombos, esquilos, gaivotas, cavalos, peixes e até de um canguru. Umas com um final feliz, outras nem tanto, mas todas nos trazem mensagens de AMOR, CUMPLICIDADE e ALTRUÍSMO, não só entre Homens e animais, como entre animais e entre animais e plantas (até entre plantas e Homens).
Escusado será dizer que já o li dezenas de vezes e de todas me emociona. Quem gosta de animais como nós vai adorar lê-lo.
Para quem estiver interessado aqui vão as indicações:
"PODERES ESOTERICOS DOS ANIMAIS E PLANTAS"
AUTOR: RENZO BASCHERA
EDITORA: DIFUSÃO CULTURAL

Abraços

ANA

[Desoca]

Olá a todos

Embora não conheça pessoalmente nenhum caso, tenho um livro que relata este e outros assuntos relativos a animais e também plantas. São dezenas de pequenas e interessantíssimas histórias de cães, gatos, macacos, pombos, esquilos, gaivotas, cavalos, peixes e até de um canguru. Umas com um final feliz, outras nem tanto, mas todas nos trazem mensagens de AMOR, CUMPLICIDADE e ALTRUÍSMO, não só entre Homens e animais, como entre animais e entre animais e plantas (até entre plantas e Homens).
Escusado será dizer que já o li dezenas de vezes e de todas me emociona. Quem gosta de animais como nós vai adorar lê-lo.
Para quem estiver interessado aqui vão as indicações:
"PODERES ESOTERICOS DOS ANIMAIS E PLANTAS"
AUTOR: RENZO BASCHERA
EDITORA: DIFUSÃO CULTURAL

Abraços

ANA

[Petruska]

Os meus pais contam que eu tinha um cão que me adorava e protegia.

Foi adquirido em cachorro quando eu era recém nascida, não deixava ninguém chegar perto de mim, guardava-me a toda hora. houve uma altura que a minha família teve de fugir de casa, pois estavamos a 3 dias deitados no chão com rajadas de balas e rebetamentos de bombas, ao irmos para o carro e em andamento o cão saltou para a janela do carro e ficou no colo da minha mãe comigo.

Um dia fomos viajar e o meu pai ficou com ele em casa durante 2 meses... conta que ele era extremente fiel, nunca saía da porta de casa à minha espera na nossa ausência... quando voltamos já era tarde... estava enfraquecido e doente, mas não sem me ter feito uma grande festa antes de morrer.

Um tio meu que já faleceu, tinha um Golden extremamente dedicado. Ajudava a levar as compras para casa, até a carteira dos documentos com dinheiro ele guardava na boca, e ai de quem se atrevesse!

O tio António faleceu de uma doença ordinária chamada cancro... e um mês depois o seu amigo enfraqueceu de tristeza e partiu para lhe fazer companhia....

As saudades e o amor, fazem uma combinação... deveras explosiva para o coração.

[sportinguista]

penso que apenas tenho uma história de "morte"...

era a minha vizinha, que tomou conta de mim em bébé, e eu ofereci-lhe um peixinho. Como não sabia muito, dei-lhe num daqueles globos. O peixe viveu três ou mais anos, e quando ela morreu (uma grande dor para mim também) eu fiquei de tomar conta do peixito, que estava grande e bonito, mas o peixes morreu no mesmo dia que a dona, indo-lhe fazer a companhia que fazia...

a minha avó paterna teve de ir para um "lar" (é uma casa privada) e tinha um canário e um cacto. O canário tinha 5 anos, e teve comigo uns tempos, acabando por morrer na bebedouro... o Cacto, ques estava num vazinho minúsculo, foi para a rua, num vaso grande, e cresceu bem, mesmo depois de ter partido a "cabeça" com uma bola de basket, já cresceu muito mais...

não sei de mais nenhuma história desse tipo na minha família, o que é bom sinal, é sinal que estamos todos vivos!