A minha cadela aos 4 meses com demorou 2 semanas a aprender que não podia fazer chichi ou cócó em casa e nunca usei jornal. Aos 5 meses, aguentava a noite toda, e sempre que tinha vontade subita, ia à porta e punha-se a raspar com a pata.
O que eu fiz foi (sem excepções NENHUMAS, isto é muito importante. basta alterarmos o nosso comportamento uma vez, que dificulta mais as coisas. Temos que adoptar um comportamento coerente com os nossos cães, eles não conhecem essa coisa de "excepções à regra"):
EM CASA:
Se fazia chichi ou cocó em casa, chamava-a ao pé dos dejectos e com tom severo (sem ser aos berros) dizia "chichi e cocó na rua, Durga!!" ela olhava para mim com ar amuado e enroscava-se no sofá. Não é preciso bater, nem com a mão nem com o jornal. Basta usar tom severo e expressão facial tb severa(eles lêm-na muito bem)!
NA RUA:
antes de sair dizer "vamos à rua", para ela perceber o "conceito" de ir à rua, e para que é que serve. Na rua, repetir algumas vezes "vamos lá, chichi e cocó, Durga", com tom alegre, e sempre que ela fazia, dizia "muito bem" e fazia-lhe festas.
Hoje em dia, com 7 meses, já chegou ao cúmulo de fazer chichi ou cócó quando digo as palavras na rua, e nem me esforcei para isso.

Ela simplesmente deve-se ter habituado a associar as palavras ao acto e assim até fica fácil, quando são as saídas rápidas à chuva por exemplo, assim que acordamos e antes de eu tomar o pequeno almoço, que a pobre coitada está sempre aflitinha e a dona ainda não tá preparada para longos passeios sem o pequeno almoço.
Devo dizer que trabalhar em casa, proporcionou-me mais flexibilidade para tratar esta questão. Quando são cachorros, é certo e direito que depois da sesta/brincadeira/refeição vai sair uma mija ou um cocó, e eu tive a possibilidade de estar presente após esses momentos todos, e assim foi mais rápido para ela aprender. Acredito que para quem trabalhei e esteja ausente uma parte do dia, talvez demore mais. O importante a meu ver é manter o comportamente conciso, sem excepções. Basta uma excepção (sobretudo em tenra idade e de aprendizagem) que o cão fica baralhado e acha que afinal pode fazer o que quer que seja que o dono não repreendeu naquela altura.