Nós e os cães!!!

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

MRJN
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quarta dez 29, 2010 1:07 pm

LuluB Escreveu:
nikoekico Escreveu:Sempre vivi com cães foi uma infancia horrível por causa dos cães.
Detestava o cheiro a cães os pelos pela casa, não me podia mexer porque senão lá vinham os felpudos a atacar me e encherem me de pelos.
Não podia estar sentado no sofá porque lá vinham os mal cheirosos a lamber me.
Que inferno foi a minha vida sempre com cães ou gatos por perto.
Tinham mais mimos que eu, eles andavam sempre ao colo se fossem, pequeninos e eu sem colo já era um matulão ….
Era a atenção toda para cães e gatos miminhos carinhos papinha pronta a comer mantinhas, caminhas.
Sempre senti que aqueles felpudos me roubavam a mãe que eu adorava que me roubavam os mimos .
Se eles não existissem eu teria muitos, muitos mimos.
Tantos que nem saberia viver, teriam sido mimos a mais.
Agora durmo numa cama com quatro cães cada um com a sua mantinha.
Ao meio da noite acordo para ver se estão destapados.
Durmo com quatro felpudos mal cheirosos que fartam se de largar pelo (neste momento nenhum larga)
Mas quando é época de mudança é um horror odeio os felpudos
Adoro os felpudos deixados por herança .
Sousa

http://www.youtube.com/watch?v=09fYLZDi ... re=related
Adoro este post. :D

Personalidade é isto.

A falta de mimos maternos serviu para alguma coisa :lol: :oops:
Gato escaldado bebe agua da sanita...Ou aprende a usar a torneira da agua fria!
nikoekico
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quarta dez 29, 2010 2:07 pm

Ainda bem que na minha infancia havia cães e gatos e os mimos eram repartidos por eles porque senão.
Teria levado tanto mimo. Que não me desenrascaria na minha vida de adulto teria sido um tontinho mimado
Isso vejo hoje, mas na altura tinha mesmo ciúmes dos bichanitos..

E chegava a morder nas patinhas dos bichanecos
<p>"O s&aacute;bio n&atilde;o &eacute; o homem que fornece as verdadeiras respostas; &eacute; o que formula as verdadeiras perguntas."
</p>
LuluB
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quarta dez 29, 2010 2:30 pm

Ora aí está. :D Ainda há mães que sabem o que fazem.
<p>Ol&aacute;, eu sou a Bronkas de outros f&oacute;runs e aqui j&aacute; fui a LucNun. :mrgreen:</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><strong>Cada vez me conven&ccedil;o mais que h&aacute; pessoas que t&ecirc;m o intestino ligado &agrave; testa.</strong> - "By" algu&eacute;m que tem ambas as coisas no seu devido lugar. :mrgreen:</p>
MRJN
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quarta dez 29, 2010 6:29 pm

nikoekico Escreveu:Ainda bem que na minha infancia havia cães e gatos e os mimos eram repartidos por eles porque senão.
Teria levado tanto mimo. Que não me desenrascaria na minha vida de adulto teria sido um tontinho mimado
Isso vejo hoje, mas na altura tinha mesmo ciúmes dos bichanitos..

E chegava a morder nas patinhas dos bichanecos

Fugia tudo com os bichos à sua frente para não desatar à dentada :lol: :lol: :lol: "Foge, corre, anda anda!" :oops:
Gato escaldado bebe agua da sanita...Ou aprende a usar a torneira da agua fria!
son1a
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quarta dez 29, 2010 6:56 pm

Desde pequena que adoro bichos, qd me perguntavam o queria ser qd fosse grande respondia: veterinária!
Infelizmente n passou de um sonho...
Tinha eu 6 anos e a minha irmã 10, quando a minha mãe trouxe uma cadela cruzada de pinscher para casa.
Eu e a minha irmã andávamos há anos a azucriná la!
Eu brincava com a cadela ás barbies, trinta por uma linha!
Era a Fanny, faleceu velhinha estava eu grávida da minha filha.

As minhas férias eram no Alentejo, em casa dos meus tios que tb sempre tiveram mais do que um cão.
Lembro me de um particularmente, o Tejo.
Um perdigueiro do mais meigo e companheiro que há!
Ainda tenho fotos agarrada a ele deitada no chão, com os meus 12/13 anos.
Vivia em pleno a relação com os cães, nunca me incomodaram os pêlos.
E há lá coisa que cheire melhor que o hálito de um cachorrinho?! :oops:

Nem depois de ter apanhado febre da carraça e ter estado ás portas da morte, eu me afastei destes seres.
Hj tenho a Luca, que foi adoptada com cerca de 1 ano e se pudesse trazia mais uns quantos para casa!

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MissVixxen
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Localização: Porky - Mastim Napolitano; Horácio - Boxer; Javier - Coelho; Caramelo - Canário;

sábado jan 01, 2011 11:11 pm

Até aos meus 10 anos não tive nenhum cão. A minha bisavó tinha um rafeirito que se chamava Saldanha, e eu adorava-o. Ela morava no meio do campo e eu com 10 anos e a minha irmã com 6 e o Saldanha, fazíamos caminhadas pelo campo, mas sempre perto de casa. Até que, numa tarde perdemo-nos. É incrível, mas eu disse: Saldanha vai para casa, ele cheirou, cheirou... E trouxe-nos de volta. :)
Quando tinha 10 anos, os meus pais compraram uma vivenda com 2 quintais enormes e claro que eu pedi um cão. O meu irmão chegou a casa com um Pastor Alemão oferecido por um amigo. Mas ele já veio com nome. Wolf, e foi o cão da minha vida. Lembro-me que eu nem sabia dizer o nome dele bem. O som mais parecido que eu conhecia era das Ruffles, então quando me perguntavam o nome eu dizia Ruffle. :lol: Era fantástico. Eu e a minha irmã fazíamoslhe tudo, era penteados, fazíamos ele de cavalinho, vestiamos-lhe t-shirts do meu irmão, enfim... E ele deixava. Só que era muito mau para as pessoas de fora (dizem muito que os cães morderem ou não depende da educação dos donos...) mas ou o Wolf era um cão mto diferente, ou não sei, porque ele era mesmo mau. Chegou a morder a pessoas :| . Depois dele ja tivemos cães, que demos a mesma educação e não mordem a ninguém... Enfim. O Wolf adorava bolachas de água e sal, e tinha pavooooor do fumo, foguetes e trovoada. Acabou por falecer com 12 anos, e nunca mais me vou esquecer do dia em que a minha irmã entrou pelo meu quarto dentro a chorar que o 'Wolfinho' estava a tremer, e que o meu padrasto o ia levar para o hospital. Acabou por falecer 2 dias depois. Durante a vida do Wolf, tivemos uma Rott, a Zuka, que um dia conseguiu escapar do quintal, com 6 meses, e contraiu a parvovirose e não conseguiu resistir. Depois tivemos o Mini, e a Pewie, ele era mistura de pastor belga com alemão (resgatado por uma amiga da minha mãe de uma situação degradante) e a Pewie que fomos buscar ao canil municipal, que parecia um pastor belga, mas era mais baixa. Por fim, recebemos o Porky, oferta de um amigo do meu padrasto. O Mini contraiu uma doença e teve que ser abatido :cry: E a Pewie, ninguém sabe como nem porquê, numa manhã que a minha mãe lhe foi dar comida, estava estendida, e já sem vida... :( O ano passado recebemos o Horácio para fazer companhia ao Porky. Ah, entretanto já tive 15 periquitos, que um dia, quando acordei estavam todos caidos na gaiola, excepto uma menina, que ainda durou uns meses, mas depois também morreu... E tenho o Javier, um coelhinho branco e anão, que ofereceram à minha irmã. Eu adoro todos os meus animais... Mas o Wolf, foi o cão da minha vida.. :wink:
Agora, estou a viver num apartamento que comprei com o meu namorado e sinto muita falta de um amigo de 4 patas :S Já decidimos, e vamos comprar um Westie :D E temos um canário lindo, o Caramelo. :)
"Animals and children tell the truth, they never lie."
AndBR
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domingo jan 02, 2011 1:39 am

Que eu saiba, meu 1º contato com cães, foi com meu 1º cachorro, o Bob. Eu mal andava (se não me engano, tinha menos de 2 anos), mas quando fomos busca-lo, eu disse que o levaria, peguei ele de ponta-cabeça e o levei até em casa (lógico que com os devidos cuidados os meus pais). O Bob durou uns 13-15 anos, foi o único cachorro que tive até hoje, e foi muito especial para mim. Ele era um vira-lata (rafeiro), passava mais tempo na rua que em casa, mesmo quando aumentamos o muro e lacramos o portão, ele ainda assim conseguia fugir. Adorava brigar com outros cães, principalmente com o de uma vizinha, mas no fundo acho que eles se amavam :lol: . Uma vez foi atropelado por um carro, quase teve o pescoço dessepado, e foram meus pais quem cuidaram dele, sobreviveu praticamente sem nenhuma cicatriz, e voltou a pular o muro assim que se recuperou. Lembro de uma vez que ele me salvou, eu estava na rua com a minha mãe, quando apareceram dois cachorros rosnando, mostrando os dentes, latindo, quase a nos atacar, e ficamos paralisados (eu tinha uns 4/5 anos na época), minha mãe ía se colocando a frente para me defender, até que olhei para trás e ví o Bob. Imediatamente gritei "Booob", ele quando me ouviu, pareceu entender que eu gritava por socorro, e até parece que eu saberia o que ele poderia fazer... Ele veio correndo (estava numa ponta da rua e eu na outra) e sem pensar saltou sobre os dois cães, segurou um em cada pata, latia e rosnava para eles, e antes que estes conseguissem escapar do Bob, minha mãe me disse "Vamos". Saímos ilesos, queria ter visto o que ocorreu depois, mas não ví. Só sei que meu Bob, quando cheguei em casa, me recebeu abanando o rabo, e eu o abracei, e passei a admira-lo muito mais depois desse dia. Não sei se isso parece história inventada ou sei lá o que, o fato é que eu não tenho pq inventar nada, nem aumentar o que aconteceu. Tenho na minha mente, a lembrança bem clara deste dia, e vou levar essas imagens comigo até meu último dia.

Tive outras experiências com cães também, como os dos meus avós, mas nenhuma relação muito grande com eles. Quando tinha + ou - 6/7 anos, tivemos em casa nossos "primeiros" gatos, daí não paramos mais de ter felinos em casa.

Bom, sei que não devo comparar, mas quando me imagino com outro cão é difícil não pensar "Será que ele vai ser como o Bob?" Mas sei também que se não fosse aquele vira-lata (rafeiro) bagunceiro, encrenqueiro, bringuento e que amava gatos, talvez hoje eu não gostasse de cães, pelo menos como eu gosto.
Aos colegas portugueses: Sou brasileiro, e apesar das semelhan&ccedil;as das nossas l&iacute;nguas, sempre existem pequenas diferen&ccedil;as. Portanto, se acaso n&atilde;o entenderem alguma coisa que eu disser &eacute; s&oacute; me avisarem :)
LuluB
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domingo jan 02, 2011 2:07 am

Uma história linda, AndBR! :D Mas talvez seja tempo de adoptar outro companheiro canino, não? Nunca será o Bob, nem como o Bob, mas será igualmente especial - eles são todos especiais, cada um com o seu feitio.
<p>Ol&aacute;, eu sou a Bronkas de outros f&oacute;runs e aqui j&aacute; fui a LucNun. :mrgreen:</p>
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<p><strong>Cada vez me conven&ccedil;o mais que h&aacute; pessoas que t&ecirc;m o intestino ligado &agrave; testa.</strong> - "By" algu&eacute;m que tem ambas as coisas no seu devido lugar. :mrgreen:</p>
AndBR
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domingo jan 02, 2011 2:22 am

LuluB Escreveu:Uma história linda, AndBR! :D Mas talvez seja tempo de adoptar outro companheiro canino, não? Nunca será o Bob, nem como o Bob, mas será igualmente especial - eles são todos especiais, cada um com o seu feitio.
LuluB, eu já estou me preparando para uma nova adoção. Já ví as finanças, e já convenci minha família de ter mais um quatro patas em casa (não é justo ter aqui 2 gatos e nenhum cão), só falta mesmo encontrar este novo cãopanheiro. Recentemente fui na prefeitura da cidade pra saber onde ficava o canil municipal, chegando lá a surpresa... Não tem canil municipal na minha cidade. Fui pronto pra voltar com um cãozinho, mas de cão trouxe só um de pelúcia pra minha irmã :P :( .Enfim, tudo o que vc disse é verdade, não vai ser o Bob, mas vai ser um outro cão muito especial também, com carecterísticas parecidas e diferentes daquele meu 1º cão, e que vai ser tratado como todo ser vivo deveria ser. Mas enfim, já estou procurando um novo cãopanheiro :D
Aos colegas portugueses: Sou brasileiro, e apesar das semelhan&ccedil;as das nossas l&iacute;nguas, sempre existem pequenas diferen&ccedil;as. Portanto, se acaso n&atilde;o entenderem alguma coisa que eu disser &eacute; s&oacute; me avisarem :)
LuluB
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domingo jan 02, 2011 10:09 am

Que bom, AndBR! :D Veja se na sua região ou cidade há alguma associação ou grupo de pessoas que protejam animais, em geral têm ou sabem de muitos canitos que precisam de dono!

Desejo-lhe as maiores felicidades na sua busca, de certeza que vai encontrar um bom cãopanheiro!
<p>Ol&aacute;, eu sou a Bronkas de outros f&oacute;runs e aqui j&aacute; fui a LucNun. :mrgreen:</p>
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AndBR
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domingo jan 02, 2011 3:10 pm

LuluB Escreveu:Que bom, AndBR! :D Veja se na sua região ou cidade há alguma associação ou grupo de pessoas que protejam animais, em geral têm ou sabem de muitos canitos que precisam de dono!

Desejo-lhe as maiores felicidades na sua busca, de certeza que vai encontrar um bom cãopanheiro!
LuluB, já pesquisei as tais associações aqui e não achei, ouvi dizerem que tem uma aqui, mas pra mim isso está com cara de "lenda" :lol: . De toda forma, mês que vem eu tiro férias, aí vou ter tempo pra pesquisar, nem que pra isso eu tenha de viajar e trazer o novo quatro patas pra cá. Aí começará um novo ciclo, uma nova história dos cães na minha vida
Aos colegas portugueses: Sou brasileiro, e apesar das semelhan&ccedil;as das nossas l&iacute;nguas, sempre existem pequenas diferen&ccedil;as. Portanto, se acaso n&atilde;o entenderem alguma coisa que eu disser &eacute; s&oacute; me avisarem :)
MaguiC
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domingo jan 02, 2011 10:19 pm

Eu e os bichos

Desde pequena que sou apaixonada pelos bichos, e desde sempre tive um sonho: ter um cão!
Sempre que via um cão, gato, coelho, galinha, ovelha, peixe, tartaruga… era muito difícil arrancarem-me do pé deles, por e simplesmente sempre os adorei.

Quando era pequena mais ou menos 4 anos a minha avó paterna tinha criação galinhas e coelhos sei que adorava ir para o pé dos coelhos mas já não me lembro muito bem, o que me lembro era a visita obrigatória à horta do tio Adelino ver os cordeiros, a partir de certa altura a minha avó de vez em quando tomava conta de uma cadelita caniche a Fifi e dessa nunca me esquecerei, quando ela não estava na casa da minha avó ia visitá-la ao quintal do dono e até ser bem velhinha e morrer reconheceu-me sempre era só chamá-la e lá vinha ela de rabo a abanar ter comigo e receber festinhas através do portão, fazia-lhe sempre mais do que uma visita diária.

Na minha rua havia um Pinscher o Piruças que eu adorava, morreu de velho (devia ter quase 18 anos) e sempre me disseram que se fosse um como ele me deixavam ter um cão, e que quando ele tivesse filhos um era para mim, todos os meus vizinhos conheciam a minha paixão e chegaram a guardar cães para mim, mas os meus pais nunca deixaram. Uma vez a minha mãe disse-me “eu dou-te um cão quando passarem de moda” e eu fiquei tristíssima porque sabia que um amigo de 4 patas nunca passa de moda!

Eu queria tanto ter um cão que um dia me saí com esta “Oh a minha mãe não me quer dar uma cão mas eu tenho uns primos que até adoptaram um preto!” faça-se notar que para mim um cão era (e hoje ainda mais) considerado como um irmão e eu nunca fui racista, simplesmente achei que devia ser muito mais difícil adoptar uma criança do que um cão!

Sempre me ensinaram a respeitar os animais, talvez por isso não me deixassem ter um cão, tive peixes, periquitos, uma tartaruga, tive um gato, o Negrito, que me deu uma importante lição, os animais precisam do seu espaço e da sua liberdade (acabou por ficar na casa da minha avó , era quase bravo e gostou mais das gatas e da liberdade do que de mim), quem sempre tratou deles foi a minha mãe.

O tempo foi passando mas o sonho mantinha-se de pé e eu nunca me esqueci, aos 13 anos já tinha a noção de que talvez não tivesse as condições ideais para ter um cão e durante um tempo percebi que devia esperar e dar provas de que era capaz de cuidar de um animal, tive peixes e um hamster e desta vez era eu que cuidava deles, acabou por surgir uma cadelinha linda que passou uma noite em nossa casa mas (in)felizmente o meu pai percebeu que ela ia ficar demasiado grande e no dia seguinte foi adoptada, durante muito tempo recebi fotos dela e de facto o meu pai tinha razão ficou mesmo grande e nós não teríamos condições.

Depois mudei de escola fiquei mais velha e percebi que já reunia condições suficientes para ter um cão, estava mais responsável, tinha mais tempo, sabia que tinha condições para ter um cão pequeno talvez médio mas o meu pai continuava a não deixar, pesquisei, investiguei, preparei argumentação…entretanto a minha mãe reformou-se e começava-mos a pensar seriamente no assunto… e quando ia lançar a cartada final…
A minha madrinha ofereceu-me uma viagem como prenda de anos (18 era este o argumento de peso, a maioridade), durante a qual eu tive a LATA de lhe dizer que preferia que ela me tivesse oferecido um cão, mal eu sabia o que me esperava, à meia noite do dia dos meus anos aterrei em Lisboa e à minha espera tinha um sonho! Quando cheguei ao pé dos meus pais tinha à minha espera um cão! Eu e a minha mãe gritámos em uníssono VITÓRIA! E imediatamente(quer dizer já tinha o nome decidido há muito tempo) decidi como se chamaria aquela amostra feminina de Pinscher, “Vicky”, foi assim que ela chegou a mim.
Quando fiz os 19 a Vicky decidiu dar-me um presente e engravidou antes do previsto e ofereceu-me o Simba!

Hoje sou completamente louca com os meus cães, continuo a apaixonar-me por todos os 4 patas, e posso dizer que sou feliz e isso agradeço aos meus cães pelo acordar e pelas lambidelas que me dão todos os dias, pelas risadas que nos dão, a mim e à nossa família, pelo tempo que nos devolveram, por tornarem os nossos dias melhores…

Agora sei que tinha condições para ter tido o cão mais cedo, mas também sei que actualmente podemos dar muito mais atenção aos nossos cães, que aprendi muito mais sobre cães e que tenho muito mais responsabilidade para tratar deles.

Quem espera sempre alcança... mas sempre quando menos se espera!

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SE PODIA VIVER SEM ELES? NÃO JÁ NÃO POSSO! ELES FAZEM PARTE DE MIM!
<p class="MsoNormal">"Quanto mais conhe&ccedil;o os homens mais gosto dos animais" </p>
<p class="MsoNormal">Se eu podia viver sem animais? n&atilde;o, n&atilde;o podia, n&atilde;o era a mesma coisa!</p>
<p class="MsoNormal">Quem espera sempre alcan&ccedil;a... mas sempre quando menos se espera!&nbsp;&nbsp; </p>
<p class="MsoNormal"> Adoro as minhas 2 mini &ldquo;pestes&rdquo; a Vicky e o Simba!</p>
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