por cá a trovoada também causa imensa ansiedade na minha rapariga.
gane baixinho e olha pela janela mas não se esconde nem demonstra grande medo.... apenas fica inquieta.
também lhe falo para acalmar e vou fazendo umas festas , ela aceita mas a ansiedade permanece.
é uma coisa primitiva acho....
Muito medo quando falha a luz...
Moderador: mcerqueira
Eu acho que é preferível ignorar e distrair o cão com naturalidade, tudo menos dar importância. E quando os donos não estão presentes para acalmar? Quando são cachorros e choram à noite também não vamos lá acalmá-los.
Normalmente essas fobias são tratadas com a exposição do cão ao que lhe causa pânico, com terapias de dessensibilização. Mas claro, cada caso é um caso.
Normalmente essas fobias são tratadas com a exposição do cão ao que lhe causa pânico, com terapias de dessensibilização. Mas claro, cada caso é um caso.
Claro que cada caso é um caso, tal como todos reagimos de maneira diferente perante os problemas sem que isso torne cada um melhor ou pior do que o outro. Somos apenas diferentes, e os cães também.
Por mim, não sou capaz de ignorar o medo e o pânico de um animal - nem o de uma pessoa, também. É da minha natureza tentar acalmar para demonstrar que razão poderá haver para não haver medo nem pânico. Ao encostar o cão à minhas pernas, falando-lhe calmamente e passando-lhe a mão pelo focinho ou pelo lombo, sempre voltado para a janela, estou também a fazer terapia de dessensibilização, mas não só: estou igualmente a criar ou reforçar os laços de confiança que ele deve ter comigo. Aos poucos, ele vai acalmando e percebendo/sentindo que a dona não o abandona numa situação que vive como perigosa e atemorizadora e que se ela mantém a calma então ele próprio a pode manter, pois aquilo não deve ser tão mau assim.
E, Acena, consegue ignorar quando o terror do cão é tão grande que ele até se urina e defeca no lugar de refúgio, ou onde está?
Por mim, não sou capaz de ignorar o medo e o pânico de um animal - nem o de uma pessoa, também. É da minha natureza tentar acalmar para demonstrar que razão poderá haver para não haver medo nem pânico. Ao encostar o cão à minhas pernas, falando-lhe calmamente e passando-lhe a mão pelo focinho ou pelo lombo, sempre voltado para a janela, estou também a fazer terapia de dessensibilização, mas não só: estou igualmente a criar ou reforçar os laços de confiança que ele deve ter comigo. Aos poucos, ele vai acalmando e percebendo/sentindo que a dona não o abandona numa situação que vive como perigosa e atemorizadora e que se ela mantém a calma então ele próprio a pode manter, pois aquilo não deve ser tão mau assim.
E, Acena, consegue ignorar quando o terror do cão é tão grande que ele até se urina e defeca no lugar de refúgio, ou onde está?
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

LuluB como disse cada caso é um caso, se o cão estivesse aterrorizado, no momento, sendo surpreendida por isso, poderia até acalmá-lo se achasse necessário. Da mesma forma que se visse que um cachorro ainda em adaptação tivesse comportamentos perigosos para ele, teria que intervir. Mas no futuro e era disto que eu estava a falar, tentaria resolver esse problema. Aí sim, poderia expor o cão ao que lhe provocou medo, gradualmente, em ambiente controlado.
Que é exactamente o que eu faço. Não o furto ao que o assusta, nem permito (muito) que ele se furte, mas controlo a situação, levando-o a encará-la e a vivê-la com a tranquilidade de que for capaz e da qual lhe dou o exemplo. Portanto, não diferimos tanto assim.Acena Escreveu:LuluB como disse cada caso é um caso, se o cão estivesse aterrorizado, no momento, sendo surpreendida por isso, poderia até acalmá-lo se achasse necessário. Da mesma forma que se visse que um cachorro ainda em adaptação tivesse comportamentos perigosos para ele, teria que intervir. Mas no futuro e era disto que eu estava a falar, tentaria resolver esse problema. Aí sim, poderia expor o cão ao que lhe provocou medo, gradualmente, em ambiente controlado.

Mas gostaria de saber com mais pormenor o que faria na situação extrema que referi, pois a sua frase "se achasse necessário", numa tal situação de medo extremo, me parece demasiado vaga e pouco efectiva.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

LuluB é vaga porque dependeria muito da situação em concreto, poderia sim alarmar-me ao ponto de o tentar acalmar com festas e palavras calmas ou simplesmente limpar as necessidades sem grandes dramas e tentar desviar-lhe a atenção para outra coisa. Ou poderia fazer as duas coisas se visse que nenhuma resultava. Ao estar-me a colocar numa situação sem "ver" e conhecer o cão apenas posso fazer suposições, mais uma vez, cada caso é um caso.LuluB Escreveu:Que é exactamente o que eu faço. Não o furto ao que o assusta, nem permito (muito) que ele se furte, mas controlo a situação, levando-o a encará-la e a vivê-la com a tranquilidade de que for capaz e da qual lhe dou o exemplo. Portanto, não diferimos tanto assim.Acena Escreveu:LuluB como disse cada caso é um caso, se o cão estivesse aterrorizado, no momento, sendo surpreendida por isso, poderia até acalmá-lo se achasse necessário. Da mesma forma que se visse que um cachorro ainda em adaptação tivesse comportamentos perigosos para ele, teria que intervir. Mas no futuro e era disto que eu estava a falar, tentaria resolver esse problema. Aí sim, poderia expor o cão ao que lhe provocou medo, gradualmente, em ambiente controlado.
Mas gostaria de saber com mais pormenor o que faria na situação extrema que referi, pois a sua frase "se achasse necessário", numa tal situação de medo extremo, me parece demasiado vaga e pouco efectiva.
Sim, claro que apago. E ela nos princípios também não gostava e cada vez que me via a chegar perto do interruptor,lá ia ela para o seu refúgio...e depois,lá vinha devagar novamente para o sofá (onde dorme).Mas entretanto,lá se habituou.Só que a reacção era diferente,simplesmente ia para o esconderijo.LuMaria Escreveu:Mas há uma questão, não apaga as luzes à noite quando vão dormir?
Quando falhou a luz,não sei se foi por ser repentino ou pelo barulho de alguns aparelhos desligarem...ela simplesmente começou logo a tremer e depois a arfar e arfar,com o rabinho no eio das pernas...ela queria ir para o refúgio dela,mas mudava de idéias..vinha para a minha beira e mudava de ideias...Nunca a tinha visto assim...
<p>Feliz, não é aquele que mais tem... Mas sim aquele que menos precisa...</p>