Pronto, quando a Rita partir (o que já não deve tardar muito), vou adoptar um cachorro, e quando eu própria partir (o que também pode muito bem não tardar) deixo-lhe o cão a si, pode ser?Gallaecia Escreveu:quem toma conta do meu cão se...???
ou...
quem toma conta de mim se o meu cão...???
pois é....![]()
a simbiose entre dono e cão ( gato ou outro ) é muito mais complexa do que aparenta.
senão vejamos:
Mozart morre jovem e o seu cão deita-se em cima da campa até sucumbir.
Pequeno exemplo caricato de como a idade per se não assegura absolutamente nada.
quem tem condições, vontade e afecto para dar a um animal , deve faze-lo sem projectar o futuro.
o que tiver que ser será e a morte não escolhe idades.
ok... existe a probabilidade mais elevada de ....
mas ainda assim, por essa perspectiva a partir dos xpto anos já não valia a pena investir em nada, ficavamos sentados no alpendre há espera do homem da foice!
nem pensar...

A decisão cabe sempre à pessoa, claro está, e é sabido que os animais são a melhor companhia para um idoso - e não só. Mais ainda: muitos médicos recomendam-nos em muitos casos de idosos demasiado isolados, física e afectivamente. Em geral, cães, para os obrigar a sair e conviver.
Mas também temos de pensar "neles" e no seu futuro, não é só adoptar e seja o que o Grande Peru Luminoso quiser quando batermos a bota ou ficarmos confinados à cama. De maneira nenhuma prego que um idoso não deve ter cão, gato ou o animal que for, pelo contrário. Mas que se deve sempre pensar no que lhes poderá acontecer se se ficar impossibilitado de tomar conta deles, isso sim. E tomar medidas, consoante as possibilidades que se tiver, para lhes assegurar pelo menos o lar que deixarmos de lhes poder dar.