Faz hoje três anos que nasceu o que eu, carinhosamente, chamo de "erro" (e agora, não venham os defensores dos direitos dos animais dizerem que eu não gosto do meu cão ou que o trato mal porque lhe chamo de "erro", ok?): o Bill, o meu "cocker". Bem, "cocker" (com aspas) porque ele, na verdade, não é cocker spaniel nenhum. É um rafeiro, como tantos outros que há por aí, mas que tem os seus ares de cocker. Nada mais.
Na altura, eu queria um cocker à força toda. Queria um cocker, de preferência barato, porque não sou rica. O meu pai lá encontrou um "amigo" (que juntou um cão da vizinha com a sua cadela que até tem traços de cocker e cá vai disto!) e cobrou-lhe 35€ pelo Bill, um rafeirito. Com tantos no canil de graça...
Enfim, vim aqui à arca anunciar o meu feito! "Levei nas orelhas", como se diz aqui no Norte, óbvio que levei. E logo uma raça que foi tão estragada no passado por causa da moda, que más cruzas refletem-se em problemas comportamentais... Eu devia ter lido mais, devia ter pesquisado mais informação!
Mas foram uns users, maior parte deles veteranos na canicultura e conhecidos cá na arca como os "mauzões", que me fazem sentir arrependida por aquilo que fiz! E só lhes tenho a agradecer por isso, porque aprendi tanto com eles e, principalmente, porque agora estou admitir que foi uma ideia infeliz a minha colaboração com criadeiros. Experiência a não repetir, de certeza. Se não fossem eles, continuaria eu com a ideia de que cães compram-se aí em qualquer lado, basta porem um anúncio no café da esquina.
Mais uma vez, obrigado!
(Peço desculpa por não mencionar nomes de users em especifico, mas é que não me recordo mesmo de metade dos nomes deles


