O meu era (e às vezes continua ser

) um autêntico tubarão... Teve parvo juntamente com os irmãos quando eram mesmo pequenos, e desde então que também foi isolado da mãe, por isso imaginam um cão ainda por cima com falta de socialização com a sua ninhada...
Ele é dos dominantes, e se o ignorares ou tentares "ganir" de dor, ele acha mais piada e fica mais excitado! Ele é dos que nem com palmadas tem medo... E palmadas para ele são cócegas, uma espécie de "ah queres brincar mais??" *patadas e dentadas*.
O que fiz foi uma série de coisas, e agora ele está muito melhor. Só não está completamente bom porque o papá continua a querer brincar à bruta com ele... e depois queixa-se de como com a mamã é mais gentil.
- dar-lhe brinquedos e ossos de roer que lhe interessam - ele necessita de roer, e não vale a pena reprimir apenas a necessidade. Tem que ser descarregado é em sítios apropriados.
- evitar brincadeiras bruscas que o excitam demasiado ou brincar com mãos e pés - senão ele vai aprender que assim é giro e que com os humanos é aceitável.
- brincar sempre com brinquedos.
- ensinar controlo de impulso - muito importante, um cão é preciso saber esperar e parar quando pedimos. Não digo que o meu é perfeito, mas pelo menos dá muito jeito.
- incentivar interacções gentis e beijinhos - dar festinhas e massagens gentis sem se exaltar muito, e dar muitos miminhos quando recebemos beijinhos é algo que ajuda o cão perceber que nós gostamos de beijinhos.
- se ele não parar mesmo quando pedimos, e nem com brinquedos funciona para redireccionar, imobilizo-o e afasto os seus dentes pelo cachaço até ele desistir de me morder e acalmar. Ele rebola-se para tentar soltar, e olha eu até me sento em cima dele e ele depois desiste (ele tem 28kg). Mordidelas = no fun.
Já experimentei castigo por isolamento também, mas no nosso caso não foi muito prático e ele ladrava muito (sabia que era castigo e não calava rapidamente, e de noite com os vizinhos não é muito bom). Mas posso dizer que até estava a resultar.
