Cara Tchinho, este caso é realmente muito difícil de resolver porque:

a impunidade dos prevaricadores parece ser moda;

o descrédito a que a polícia está votada em nada ajuda os molestados mas «protege» os criminosos;

a falta de meios legais imediatos e decisivos por falta das autoridades dificulta o controle deste tipo de situações;

a morosidade dos tribunais e a leveza das penas criam «vazios», em que as pessoas lesadas podem sofrer pressões de todo o tipo.
Vamo-nos lembrar que, esta é uma situação real, e não um filme americano em que o polícia foge com a vítima e protege-a com a sua própria vida, acabando por liquidar os criminosos, por piores que sejam...
Sendo uma situação real, que envolve uma pessoa desprotegida e um grupo de pessoas sem qualquer valor moral e extremamente agressivos, há que ponderar e proceder, na minha opinião, e em primeiro lugar, à protecção da vítima (neste caso a I).
A minha sugestão é esta (e não sei se é possível):

mesmo faltando 2 anos para a I acabar de pagar a casa é sempre possível vendê-la ou alugá-la (embora seja uma solução pior porque há sempre um contacto entre inquilino/senhorio);

se a I puder viver, durante algum tempo, na casa de um familiar, de forma a colmatar o espaço de tempo que necessita até àvenda, melhor;

em último caso deve alugar uma casa até estar concluída a venda e depois sim, comprar uma outra casa numa zona diferente;

por último então, mover a acção de forma séria na polícia e procurar um bom advogado.
Isto são apenas sugestões, nada mais. Acho que, desafiar este bando de uma forma tão desprotegida pode tornar-se mais perigoso do que está... só se deverá avançar para algo se se estiver bem seguro dos bons resultados.
Sei que é revoltante, que não é justo mas lembre-se: é preciso estar vivo para poder resolver a situação. Todos temos medo, esse grupo também!!! Mas a I está só e eles não...
