Boa tarde! Sou novo aqui no fórum e este é o meu primeiro post, mas já o conhecia há algum tempo, pois foi aqui que já obtive respostas para alguns dos meus problemas.
Recentemente adquiri o meu 2º Cão de Castro Laboreiro e não posso deixar de dizer que estes cães são fantásticos. Guardas por natureza, brincalhões, amigos das crianças (o meu pai comprou o primeiro CL quando tinha 3 anos) e leais à família.
Ora bem, o que me espantou é que as várias pessoas que me perguntaram a raça ficaram espantadas quando disse Castro Laboreiro ("Que cães são esses?"; "Não conhecia essa raça"). Estas questões deixaram um pouco triste,pois as pessoas que as colocaram tinham alguns conhecimentos caninos, tinham Pastores Alemão, Rottweillers, Labradores, etc... E se assim é, por que será que esta raça de cães é tão pouco popular? Seria de prever que, dadas as suas características e sendo uma raça portuguesa, estes cães seriam a primeira escolha para guardas de casa e cães de trabalho.
Vêm-se tantos casos de raças estrangeiras (Dobermans, Rottweillers, Pitbulls, Pastores Alemão) com agressividade para as suas famílias, e eu não conheço nenhum CL que alguma vez tenha mordido uma criança, ou o dono.
Isto infelizmente parece-me que se trata daquelas situações que "o que é nosso não presta, o que é estrangeiro é que é bom".
Pronto, não me queria alongar muito mais, queria só alertar para a desvalorização desta antiga e nobre raça. Postem aqui os vossos comentários sobre o que pensam disto [/size]
Cão de Castro Laboreiro desvalorizado?
Moderador: mcerqueira
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A nobreza de uma raça não tira nobreza a outras.
E julgo que a falta de procura de determinadas raças seja prejudicial, como também sabemos que é prejudicial quando a procura é muito grande.
E julgo que a falta de procura de determinadas raças seja prejudicial, como também sabemos que é prejudicial quando a procura é muito grande.
Se calhar, é justamente por se manter uma certa selectividade e consequente pouca divulgação que a raça não tem historial de agressividade conhecido ou significativo. Primeiro porque, se não é uma raça muito conhecida, então os casos de agressividade têm menos interesse jornalístico; segundo, porque, se há poucos exemplares, o número de acidentes será necessariamente reduzido ou nulo (num ano recente, os labrador eram os cães que mais mordiam nos EUA, e isso era consequência do seu número, não do seu temperamento); em terceiro lugar (creio que seria a isto que a margoustink se referia), quando a criação é reduzida e pouco difundida, é mais difícil haver criação pobre e descontrolada, e os donos que têm castro laboreiros serão, tendencialmente, donos que sabem bem o que escolheram, ao contrário do que acontece com raças mais divulgadas, que muitas vezes são escolhas de donos mais inexperientes...afonsojoao96 Escreveu:Boa tarde! Sou novo aqui no fórum e este é o meu primeiro post, mas já o conhecia há algum tempo, pois foi aqui que já obtive respostas para alguns dos meus problemas.
Recentemente adquiri o meu 2º Cão de Castro Laboreiro e não posso deixar de dizer que estes cães são fantásticos. Guardas por natureza, brincalhões, amigos das crianças (o meu pai comprou o primeiro CL quando tinha 3 anos) e leais à família.
Ora bem, o que me espantou é que as várias pessoas que me perguntaram a raça ficaram espantadas quando disse Castro Laboreiro ("Que cães são esses?"; "Não conhecia essa raça"). Estas questões deixaram um pouco triste,pois as pessoas que as colocaram tinham alguns conhecimentos caninos, tinham Pastores Alemão, Rottweillers, Labradores, etc... E se assim é, por que será que esta raça de cães é tão pouco popular? Seria de prever que, dadas as suas características e sendo uma raça portuguesa, estes cães seriam a primeira escolha para guardas de casa e cães de trabalho.
Vêm-se tantos casos de raças estrangeiras (Dobermans, Rottweillers, Pitbulls, Pastores Alemão) com agressividade para as suas famílias, e eu não conheço nenhum CL que alguma vez tenha mordido uma criança, ou o dono.
Isto infelizmente parece-me que se trata daquelas situações que "o que é nosso não presta, o que é estrangeiro é que é bom".
Pronto, não me queria alongar muito mais, queria só alertar para a desvalorização desta antiga e nobre raça. Postem aqui os vossos comentários sobre o que pensam disto [/size]
Em relação à nacionalidade da raça, eu acho que isso tem um interesse nulo, pelo menos do ponto de vista do cão e daquilo que queremos num cão. A nacionalidade é da criação e do criador; o cão não a tem. Não acho que devamos escolher um cão só porque é criação portuguesa, turca ou mexicana; eu como muitos queijos portugueses, mas porque são realmente bons; é um bocado por aí...
Por outro lado, e correndo o risco de parecer contraditório, acho que existe uma certa obrigaçãozinha patrimonial em conhecermos minimamente as raças do nosso país. É um pouco como estudar a nossa história, ou a nossa geografia. Se não forem os portugueses a conhecerem o Castro Laboreiro ou o Fila de São Miguel, então quem os conhecerá? Mas isso não implica que haja qualquer uma obrigação equivalente em optar por ter estas raças.
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Sim, concordo com o que disse, no entanto, penso que é bem verdade que esta magnífica raça não tem o reconhecimento que merece. Acho também que a ignorância dos próprios portugueses face a esta raça prejudica o seu desenvolvimento. Para além disso, acho que devemos sempre tentar procurar "produtos nacionais" antes de entrarmos em mercado estrangeiro . Refiro-me em concreto àquelas pessoas que procuram um bom cão de guarda e raramente colocam em hipótese raças portuguesas, como o Cão de Gado Transmontano, o Fila de S. Miguel, o Serra da Estrela, o Castro Laboreiro. As pessoas olham apenas para os mais populares (Rottweillers, Pastores Alemão, Dobermans), que nem sempre são aquilo que procuram.lds6 Escreveu:Se calhar, é justamente por se manter uma certa selectividade e consequente pouca divulgação que a raça não tem historial de agressividade conhecido ou significativo. Primeiro porque, se não é uma raça muito conhecida, então os casos de agressividade têm menos interesse jornalístico; segundo, porque, se há poucos exemplares, o número de acidentes será necessariamente reduzido ou nulo (num ano recente, os labrador eram os cães que mais mordiam nos EUA, e isso era consequência do seu número, não do seu temperamento); em terceiro lugar (creio que seria a isto que a margoustink se referia), quando a criação é reduzida e pouco difundida, é mais difícil haver criação pobre e descontrolada, e os donos que têm castro laboreiros serão, tendencialmente, donos que sabem bem o que escolheram, ao contrário do que acontece com raças mais divulgadas, que muitas vezes são escolhas de donos mais inexperientes...afonsojoao96 Escreveu:Boa tarde! Sou novo aqui no fórum e este é o meu primeiro post, mas já o conhecia há algum tempo, pois foi aqui que já obtive respostas para alguns dos meus problemas.
Recentemente adquiri o meu 2º Cão de Castro Laboreiro e não posso deixar de dizer que estes cães são fantásticos. Guardas por natureza, brincalhões, amigos das crianças (o meu pai comprou o primeiro CL quando tinha 3 anos) e leais à família.
Ora bem, o que me espantou é que as várias pessoas que me perguntaram a raça ficaram espantadas quando disse Castro Laboreiro ("Que cães são esses?"; "Não conhecia essa raça"). Estas questões deixaram um pouco triste,pois as pessoas que as colocaram tinham alguns conhecimentos caninos, tinham Pastores Alemão, Rottweillers, Labradores, etc... E se assim é, por que será que esta raça de cães é tão pouco popular? Seria de prever que, dadas as suas características e sendo uma raça portuguesa, estes cães seriam a primeira escolha para guardas de casa e cães de trabalho.
Vêm-se tantos casos de raças estrangeiras (Dobermans, Rottweillers, Pitbulls, Pastores Alemão) com agressividade para as suas famílias, e eu não conheço nenhum CL que alguma vez tenha mordido uma criança, ou o dono.
Isto infelizmente parece-me que se trata daquelas situações que "o que é nosso não presta, o que é estrangeiro é que é bom".
Pronto, não me queria alongar muito mais, queria só alertar para a desvalorização desta antiga e nobre raça. Postem aqui os vossos comentários sobre o que pensam disto [/size]
Em relação à nacionalidade da raça, eu acho que isso tem um interesse nulo, pelo menos do ponto de vista do cão e daquilo que queremos num cão. A nacionalidade é da criação e do criador; o cão não a tem. Não acho que devamos escolher um cão só porque é criação portuguesa, turca ou mexicana; eu como muitos queijos portugueses, mas porque são realmente bons; é um bocado por aí...
Por outro lado, e correndo o risco de parecer contraditório, acho que existe uma certa obrigaçãozinha patrimonial em conhecermos minimamente as raças do nosso país. É um pouco como estudar a nossa história, ou a nossa geografia. Se não forem os portugueses a conhecerem o Castro Laboreiro ou o Fila de São Miguel, então quem os conhecerá? Mas isso não implica que haja qualquer uma obrigação equivalente em optar por ter estas raças.
Para além disso, sou de opinião que temos boas raças de cães aqui em Portugal, e que se nós não cuidarmos delas, mais ninguém o fará. Mas também acho que "não nos devemos sentir obrigados adquirir o que é portugues", principalmente se formos fãs de outras raças.
No fundo o que eu pretendo salientar é o pouco reconhecimento que as pessoas dão àquilo que é delas, só isso
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Sim, concordo com o que disse, no entanto, penso que é bem verdade que esta magnífica raça não tem o reconhecimento que merece. Acho também que a ignorância dos próprios portugueses face a esta raça prejudica o seu desenvolvimento. Para além disso, acho que devemos sempre tentar procurar "produtos nacionais" antes de entrarmos em mercado estrangeiro . Refiro-me em concreto àquelas pessoas que procuram um bom cão de guarda e raramente colocam em hipótese raças portuguesas, como o Cão de Gado Transmontano, o Fila de S. Miguel, o Serra da Estrela, o Castro Laboreiro. As pessoas olham apenas para os mais populares (Rottweillers, Pastores Alemão, Dobermans), que nem sempre são aquilo que procuram.lds6 Escreveu:Se calhar, é justamente por se manter uma certa selectividade e consequente pouca divulgação que a raça não tem historial de agressividade conhecido ou significativo. Primeiro porque, se não é uma raça muito conhecida, então os casos de agressividade têm menos interesse jornalístico; segundo, porque, se há poucos exemplares, o número de acidentes será necessariamente reduzido ou nulo (num ano recente, os labrador eram os cães que mais mordiam nos EUA, e isso era consequência do seu número, não do seu temperamento); em terceiro lugar (creio que seria a isto que a margoustink se referia), quando a criação é reduzida e pouco difundida, é mais difícil haver criação pobre e descontrolada, e os donos que têm castro laboreiros serão, tendencialmente, donos que sabem bem o que escolheram, ao contrário do que acontece com raças mais divulgadas, que muitas vezes são escolhas de donos mais inexperientes...afonsojoao96 Escreveu:Boa tarde! Sou novo aqui no fórum e este é o meu primeiro post, mas já o conhecia há algum tempo, pois foi aqui que já obtive respostas para alguns dos meus problemas.
Recentemente adquiri o meu 2º Cão de Castro Laboreiro e não posso deixar de dizer que estes cães são fantásticos. Guardas por natureza, brincalhões, amigos das crianças (o meu pai comprou o primeiro CL quando tinha 3 anos) e leais à família.
Ora bem, o que me espantou é que as várias pessoas que me perguntaram a raça ficaram espantadas quando disse Castro Laboreiro ("Que cães são esses?"; "Não conhecia essa raça"). Estas questões deixaram um pouco triste,pois as pessoas que as colocaram tinham alguns conhecimentos caninos, tinham Pastores Alemão, Rottweillers, Labradores, etc... E se assim é, por que será que esta raça de cães é tão pouco popular? Seria de prever que, dadas as suas características e sendo uma raça portuguesa, estes cães seriam a primeira escolha para guardas de casa e cães de trabalho.
Vêm-se tantos casos de raças estrangeiras (Dobermans, Rottweillers, Pitbulls, Pastores Alemão) com agressividade para as suas famílias, e eu não conheço nenhum CL que alguma vez tenha mordido uma criança, ou o dono.
Isto infelizmente parece-me que se trata daquelas situações que "o que é nosso não presta, o que é estrangeiro é que é bom".
Pronto, não me queria alongar muito mais, queria só alertar para a desvalorização desta antiga e nobre raça. Postem aqui os vossos comentários sobre o que pensam disto [/size]
Em relação à nacionalidade da raça, eu acho que isso tem um interesse nulo, pelo menos do ponto de vista do cão e daquilo que queremos num cão. A nacionalidade é da criação e do criador; o cão não a tem. Não acho que devamos escolher um cão só porque é criação portuguesa, turca ou mexicana; eu como muitos queijos portugueses, mas porque são realmente bons; é um bocado por aí...
Por outro lado, e correndo o risco de parecer contraditório, acho que existe uma certa obrigaçãozinha patrimonial em conhecermos minimamente as raças do nosso país. É um pouco como estudar a nossa história, ou a nossa geografia. Se não forem os portugueses a conhecerem o Castro Laboreiro ou o Fila de São Miguel, então quem os conhecerá? Mas isso não implica que haja qualquer uma obrigação equivalente em optar por ter estas raças.
Para além disso, sou de opinião que temos boas raças de cães aqui em Portugal, e que se nós não cuidarmos delas, mais ninguém o fará. Mas também acho que "não nos devemos sentir obrigados adquirir o que é portugues", principalmente se formos fãs de outras raças.
No fundo o que eu pretendo salientar é o pouco reconhecimento que as pessoas dão àquilo que é delas, só isso
Concordo a 100% consigo. São maravilhosos !!! Mas é preciso ter espaço para eles, não são de forma alguma cães de apartamento. São, também, uma das raças portuguesas mais antigas de que hà registo.afonsojoao96 Escreveu: ...Isto infelizmente parece-me que se trata daquelas situações que "o que é nosso não presta, o que é estrangeiro é que é bom".
Pronto, não me queria alongar muito mais, queria só alertar para a desvalorização desta antiga e nobre raça. Postem aqui os vossos comentários sobre o que pensam disto [/size]
Mas muitas pessoas compram cães, não por se adaptarem ao seu ritmo/estilo de vida, mas o que está na moda.
No Pet Festival em Lisboa, foi flagrante ver as tendências da moda. Incidia essencialmente em algumas raças, e os cães que as pessoas levavam eram dessas raças (!). Por acaso, não vi lá nenhuma raça portuguesa (mas pode ter sido eu que vi mal)
Última edição por LLing em domingo fev 17, 2013 9:42 pm, editado 1 vez no total.
Viu mal ...
Quem cala nem sempre consente. Pode ser só preguiça de discutir idiotices.
Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.
http://animalartportugal.blogspot.com/
www.apterrariofilia.org
Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam...
Não é bonito, mas é profundo.
Madalena Marques
Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.
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Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam...
Não é bonito, mas é profundo.
Madalena Marques
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Muitooooo mal. 
Quando uma raça se torna popular, existem claro, animais muito longe do esperado.
No entanto, algo que pretendi referir é que a falta de procura e o pouco interesse que suscita uma raça, pode ter consequências nefastas levando por vezes à sua extinção, o que também não é bom.

É verdade que havendo criação cuidada e controlada, não aparecem desvios tão grandes nem as raças ficam condenas a mãos menos cuidadosas.lds6 Escreveu: (...) em terceiro lugar (creio que seria a isto que a margoustink se referia), quando a criação é reduzida e pouco difundida, é mais difícil haver criação pobre e descontrolada, e os donos que têm castro laboreiros serão, tendencialmente, donos que sabem bem o que escolheram, ao contrário do que acontece com raças mais divulgadas, que muitas vezes são escolhas de donos mais inexperientes... (...)
Quando uma raça se torna popular, existem claro, animais muito longe do esperado.
No entanto, algo que pretendi referir é que a falta de procura e o pouco interesse que suscita uma raça, pode ter consequências nefastas levando por vezes à sua extinção, o que também não é bom.
Última edição por margoustink em sábado fev 16, 2013 6:32 pm, editado 2 vezes no total.
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Eu até percebo um pouco a posição do afonsojoao96, porque quando amamos uma raça parece-nos estranho que os outros não vejam o mesmo que nós.
Mas não acontece. Cada um tem os seus gostos.
Mas não acontece. Cada um tem os seus gostos.
Concordo... Nunca devemos optar por uma raça apenas por ser portuguesa. Ha que ter em conta aquilo que queremos de um cão, mas sobretudo aquilo que lhe podemos dar. Cães como dobermans, pits não são comparaveis com o castro laboreiro. Nenhum deles tem sub pêlo e é lhes impossivel pernoitar no exterior por exemplo. Ao contrario, um castro laboreiro é um cão que foi apurado para dormir com o gajo ao relento e seria impossivel te-lo num apartamento por exemplo. Ha que pensar que por vezes não são questões de moda apenas.Em relação à nacionalidade da raça, eu acho que isso tem um interesse nulo, pelo menos do ponto de vista do cão e daquilo que queremos num cão. A nacionalidade é da criação e do criador; o cão não a tem. Não acho que devamos escolher um cão só porque é criação portuguesa, turca ou mexicana; eu como muitos queijos portugueses, mas porque são realmente bons; é um bocado por aí...
Outro aspecto importante.. Todas as raças portuguesas são ainda raças de trabalho, e como tal são especializadas em determinados aspectos. Tanto o rafeiro do alentejo, como o serra da estrela, o castro laboreiro, o fila de s.miguel, cao de gado transmontado, o serra de aires ou as diferentes variedades de podengos, são cães muito apegados a vida do campo e ao exterior, e não se adaptam muito bem à vida atribulada da cidade. Ao contrario, pits, dobs, rotts e etc há séculos que vivem nas nossas cidades..
Mas é verdade que o castro laboreiro é um animal fantastico. Uma vizinha da minha avó tinha dois e eu adorava os bichos. Agora não e um cão que toda a gente possa ter... No entanto concordo que as raças portuguesas infelizmente carecem de algum carinho da nossa parte..
Bem como proprietário de um casal de Fila de São Miguel tinha de vir aqui dar um toque.
Apesar de os meus serem de trabalho/guarda estarem 365 dias ano na rua o mais importante é o tempo que se tem para os companheiros. Eu com o meu estilo de vida podia muito bem ter um fila num apartamento, pois os passeios a campo são uma constante.
Apesar de os meus serem de trabalho/guarda estarem 365 dias ano na rua o mais importante é o tempo que se tem para os companheiros. Eu com o meu estilo de vida podia muito bem ter um fila num apartamento, pois os passeios a campo são uma constante.