Pelo que disse nos posts acima dá para ver que o problema não é de agora, o cachorro só veio "reforçar" o problema.
Se você diz que ele por várias vezes já a mordeu a si, ao seu irmão, à sua mãe, as visitas, etc... então quem manda lá em casa é o cão.
Por exemplo, quando brinco com a minha cadela ela também costuma "morder", meto dentro de aspas porque ela já aprendeu a quantidade de força a exercer para não magoar a mim ou aos meus familiares. O seu cão das outras vezes mordia mesmo ou era assim na brincadeira ?
não sei o que fazer..
Moderador: mcerqueira
bem, li este tópico muito a correr, mas essa questão da mordida no dono parece-me um caso clássico de redirecionamento da mordida. Acontece que o seu cão estava tenso por ver o pequenote la em casa e quando o virou de barriga para cima isso pode ter provocado o contrario do que esperava. Não quero estar para aqui a tentar adicvinhar o que o cão pensou (ate porque eles nao pensam...) mas estando ele ja desconfortavel com a presença do outro cão e exercendo uma acção contra a sua vontade e colocando o cão mais velho numa posição que o deixa vulneravel ao cão mais novo e estranho na casa, pode ter criado nele uma associação negativa do género: "eu ja não gostava dele, e se quando ele passa o meu dono me deixa a mercê dele, menos vou gostar ainda!". E depois o que se passou provavelmente foi que o facto de o cachorro voltar a passar pos o cão um estado mais elevado ainda de desconforto e não podendo morder nele porque o dono estava a frente, mordeu na primeira coisa que apanhou, o dono. Chama-se a isso redirecionamento de mordida. Foi em si, mas podia ter sido numa almofada, noutra pessoa que estivesse perto, etc.. a inteção era morder o cachorro..
Agora como se trata... tente mante-los separados mas de maneira a que se vejam... um vidro, uma grade, etc.. vá encurtando as distancias. respeite a hierarquia, etc... Pode até ser um caso de ter um cocker mal socializado. Talvez ele precise de umas aulas de etiqueta... mas mais vale procurar já um comportamentalista; é sempre mais seguro.
Agora como se trata... tente mante-los separados mas de maneira a que se vejam... um vidro, uma grade, etc.. vá encurtando as distancias. respeite a hierarquia, etc... Pode até ser um caso de ter um cocker mal socializado. Talvez ele precise de umas aulas de etiqueta... mas mais vale procurar já um comportamentalista; é sempre mais seguro.
pois esta parte passou me ao lado. sendo assim não me parece um caso de redirecionamento.. parece-me que o seu cão tem graves disturbios comportamentais! Não vá em cantigas à la Cesar Milan e procure um bom comportamentalista positivo. se quiser referencias, posso lhe enviar por mp...cvts Escreveu:Então se não foi por causa do cachorro porque terá sido? Não percebo. Eu não o magoei sequer, limitei-me a virá-lo de barriga para cima, não lhe bati, nada! Ele já por várias vezes me mordeu, a mim, á minha mãe, ao meu irmão.. E já tentou morder pelos motivos mais banais como por exemplo alguém tentar tirá-lo de um sitio de onde ele não quer sair, como por exemplo o sofá. Já aconteceu também ele tentar montar as visitas, e quando o afastaram mordeu.. mas nunca nada assim, nunca o vi morder como hoje!
WaterMonitor Pois, estou muito inclinada para fazer isso mesmo, não o juntar ao bebé.. está visto que não tenho conhecimento suficiente para saber como agir para prevenir um ataque, não sei ler os olhares, quando é olhar de "vou atacar" quando é um olhar normal , e tenho receio de ao fazer alguma coisa (como foi este ultimo caso) acabe por piorar as coisas.
Geight pois, mas o cocker é 30 vezes o tamanho do cachorro que é um spitz cruzado de pinscher de dois meses, se o cocker o tentar corrigir mordendo pode correr MUITO mal para o cachorro, e isso não é um risco que eu queira correr...
Eu gostaria de poder não os separar e conseguir fazer isso de controlar o olhar do cão e repreendê-lo sem lhe tocar, mas como se eu não vou saber interpretar os olhares? E se a repreensão sem toque não for suficiente, se ele tenta atacar o cachorro?
Estou mesmo preocupada, eu gostaria muito de os ter juntos e que não houvesse problemas nenhuns entre eles, mas estou muito inclinada para não os juntar mais.
Palmeida 92 não, quando o meu cão mordia das outras vezes não era brincadeira, era a sério. era do género ele está no sofá, e dizemos-lhe para sair ele não sai, e se alguém tentar dar-lhe um puxãozinho pela coleira para ele descer, ele começa a rosnar de dentes arreganhados, e se continuar a insistir morde.
Diogosvp pois, começo a chegar á conclusão que sim, que todo este problema se resume a problemas comportamentais trazidos á superficie.... eu acho que ele foi mal socializado de facto, quando os meus pais o compraram eu e o meu irmão tínhamos por volta de onze/dez anos, e eles não sabem muito sobre cães, pelo que podem ter neligenciado a solialização dele .. se pudesse enviar as referências agradecia imenso!
Toguerreiro, pois .. mas e saber como reprimir isso?
Geight pois, mas o cocker é 30 vezes o tamanho do cachorro que é um spitz cruzado de pinscher de dois meses, se o cocker o tentar corrigir mordendo pode correr MUITO mal para o cachorro, e isso não é um risco que eu queira correr...
Eu gostaria de poder não os separar e conseguir fazer isso de controlar o olhar do cão e repreendê-lo sem lhe tocar, mas como se eu não vou saber interpretar os olhares? E se a repreensão sem toque não for suficiente, se ele tenta atacar o cachorro?
Estou mesmo preocupada, eu gostaria muito de os ter juntos e que não houvesse problemas nenhuns entre eles, mas estou muito inclinada para não os juntar mais.
Palmeida 92 não, quando o meu cão mordia das outras vezes não era brincadeira, era a sério. era do género ele está no sofá, e dizemos-lhe para sair ele não sai, e se alguém tentar dar-lhe um puxãozinho pela coleira para ele descer, ele começa a rosnar de dentes arreganhados, e se continuar a insistir morde.
Diogosvp pois, começo a chegar á conclusão que sim, que todo este problema se resume a problemas comportamentais trazidos á superficie.... eu acho que ele foi mal socializado de facto, quando os meus pais o compraram eu e o meu irmão tínhamos por volta de onze/dez anos, e eles não sabem muito sobre cães, pelo que podem ter neligenciado a solialização dele .. se pudesse enviar as referências agradecia imenso!
Toguerreiro, pois .. mas e saber como reprimir isso?
mais um adepto dos "submissos" a Cesar Milan.. Discordo. Proponho antes que procure um treinador especializado e comportamento canino. Os cães não devem ser reprimidos, mas deve ser lhes ensinado o que fazer. Vou lhe enviar os devidos contactos por MP.toguerreiro Escreveu:A titulo de exemplo, o meu rafeiro alentejano que atualmente está com 11 meses e 65 kgs entre os 3 e os 4 meses demostrava bastante agressividade, o que o levou a morder em 3 familiares meus. Mordeu a sério, não se tratou de mera brincadeira ou de ainda não ter noção da força da mordedura.
Cada vez que alguém o reprimiam voltava-se para tentar morder. Mas, como eu sou mais teimoso do que ele, a ultima vez que, me demonstrou um comportamento agressivo (aos 4 meses) ficou durante uma hora e meia na posição de submissão. Enquanto não deixou de rosnar e ficou totalmente descontraído não o deixei sequer levantar a cabeça. Bastou efetuar isto duas vezes, para ele apresentar uma submissão total.
Hoje em dia, apesar de ser muito grande, apresenta-se submisso, e basta-lhe eu dizer NÂO, que ele sabe muito bem o que significa.
Qualquer animal que eu lhe apresente, ele aceita sem qualquer problema. Apenas quando está a comer é que não gosta de outros animais à sua beira, rosna só. Mas eu mexo-lhe na comida sem qualquer problema, e apenas se dirige para o comedouro quando lhe dou autorização.
Quanto ao comportamento é fundamental o dono ser um bom observador, para perceber e antecipar qualquer comportamento instintivo do seu animal.
Última edição por diogosvp em sexta set 13, 2013 2:59 pm, editado 1 vez no total.
Não sei, não conheço o cão.toguerreiro Escreveu:
Eu pergunto, será que este cão precisa de treinador?
Os cães são o reflexo do dono!
De qualquer forma, e apesar de tambem ter ja utilizado aversivos, agora converti-me ao reforço positivo e ao treino com clicker. Submissões, castigos e etc, não fazem com que o cão aprenda, apenas faz com que ele reprima comportamentos na presença do dono, com medo de ser castigado.
Alem disso, não me parece indicado recomendar a uma miuda de 17 anos que tem um cão agressivo, que procure tratar a agressividade do seu cão com recurso à táctica que refere.
E é claro que os cães são reflexo dos donos, mas por vezes eles têm disturbios que precisam de tratamento profissional... tal como os proprios donos.
mas não tinha problemas de agressividade nem mordiam no dono pois não? ha coisas que devem ser deixadas para profissionais e não apenas para pessoas com jeito... Se eu esfolar um joelho também sei fazer um curativo, mas caso tenha uma fractura exposta se calhar ja recorro a um hospital...
só n entendo como deixaram chegar a situação a este ponto.
foi por o cão ser de porte pequeno que n faz tantos estragos??
se eu deixasse a minha ser assim no dia em que ela mordesse ficava sem mão.
procure um treinador para ontem porque isso de o cão morder só por n lhe fazerem as vontadinhas não tem jeito nenhum.
foi por o cão ser de porte pequeno que n faz tantos estragos??
se eu deixasse a minha ser assim no dia em que ela mordesse ficava sem mão.
procure um treinador para ontem porque isso de o cão morder só por n lhe fazerem as vontadinhas não tem jeito nenhum.
toguerreiro Escreveu:Mas, como eu sou mais teimoso do que ele, a ultima vez que, me demonstrou um comportamento agressivo (aos 4 meses) ficou durante uma hora e meia na posição de submissão. Enquanto não deixou de rosnar e ficou totalmente descontraído não o deixei sequer levantar a cabeça. Bastou efetuar isto duas vezes, para ele apresentar uma submissão total.
Hoje em dia, apesar de ser muito grande, apresenta-se submisso, e basta-lhe eu dizer NÂO, que ele sabe muito bem o que significa.
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http://en.wikipedia.org/wiki/Learned_helplessness
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cvts, procure ajuda especializada. Arranje um treinador e veja o que ele consegue.
Não junte os cães sem a ajuda do treinador.
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